Revival escrita por BeehCooki


Capítulo 3
Hipnose


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, desculpem a demora para postar o capitulo, quero agradecer aqui de coração as pessoas que estão acompanhando Revival espero que gostem do capitulo beijos.



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Os pingos de chuva caiam revoltosos lá fora, o dia estava cinza e Niklaus estava impaciente era o décimo quarto pincel que se partia ao meio e ele não chegou nem a pincelar metade da tela. Passaram-se algumas horas e nada de Marjorie acordar. Algumas telas rasgadas se encontravam no canto da sala. Ouviu a porta da frente se abrir em um estrondo um furação havia entrado chamado Rebekah.

— Klaus venha aqui e me diga o que você fez com o seu irmão, seu narcisista, traiçoeiro, idiota! – a loira gritava furiosa enquanto fazia questão de bater em todas as portas de cada cômodo por onde passava. A loba apenas a seguia.

— Chega de gritaria. Eu deveria saber que foi você a responsável por matar aqueles seis vampiros. – disse o loiro desviando o olhar da tela para encará-las. – Posso ser velho mais ainda não sou surdo irmãzinha.

— Poupe-me de seu sarcasmo Nik. Onde está o Elijah? Ele sempre cumpre as suas promessas e a loba aqui disse que ele simplesmente desapareceu! Algo a dizer sobre isso?

— Ele não desapareceu. Talvez esteja de férias... Ou quem sabe esteja dormindo lá em cima... – disse enquanto secava suas mãos em um pano sujo de tinta. – Ou talvez eu o entreguei para Marcel como uma oferta de paz.

Klaus sorri sem descolar os lábios enquanto observa a feição incrédula das duas mulheres a sua frente.

— Seu bastardo imundo! – gritou chutando uma das telas recém-pintadas. – Traga-o de volta agora!

Um forte baque foi ouvido no quarto ao lado seguido por um grito agudo Niklaus correu o mais rápido que sua velocidade vampírica permitia. Escancarou a porta do quarto e encarou a estranha figura a sua frente com os olhos assustados, suas mãos estavam sujas de sangue assim como o seu vestido antigo.

— Isso... Isso é impossível. – Klaus ouviu a voz de Rebekah ecoar atrás de si, tentou se aproximar mais Marjorie cada vez mais se afastava.

— Mantenha-se longe – sua voz saiu fraca – minha cabeça dói. – murmurou pondo as duas mãos sobe a cabeça.

— Quem é ela? – perguntou Hayley sorrateiramente a Rebekah.

— Família. – murmurou à loira – Nik...

— Saiam do quarto Rebekah, depois conversamos. Saiam agora! – disse elevando um pouco seu tom de voz.

— Hey love não precisas ter medo... não me reconheces? – perguntou com cautela ainda com medo de sua resposta.

A ruiva forçou um pouco mais a mente enquanto fazia expressões dolorosas, sua cabeça doía na verdade ela sentia os tecidos rasgarem-se e os nervos ferverem. Seu estomago revirava enquanto a cabeça dava um nó, Marjorie estava claramente tão perturbada que nem percebeu o quão perto a figura estranha estava de si.

— Hey, não precisas ter medo love... – Klaus murmurou atrás de si sua respiração quente fez cocegas em seu pescoço descoberto causando uma estranha sensação de conforto.  – minha pequena joia...

— Marjorie. – O loiro que agora estava a sua frente franziu o cenho com a lembrança. – Meu nome é Marjorie, é tudo um clarão. Dói muito.  Ah!– a ruiva gritou levando uma das mãos a cabeça e por fim logo desmaiou em seus braços.

Klaus colocou-a novamente em cima de sua cama, não era possível ou seria? A bruxa Samanta a qual Klaus contatou para fazer o feitiço desapareceu há séculos atrás e possivelmente já estaria morta a esta altura do tempo. Klaus pediu um feitiço de sono não um que lhe arrancasse todas as suas memórias. Ele foi enganado mais uma vez.

 - Rebekah! – gritou chamando pela irmã que em fração de segundos apareceu aflita. - Marjorie não se lembra de nada. Deve ser parte do feitiço de Samanta, ela deve lhe ter tirado todas as suas memórias, nem de mim ela lembrou...

— E você provavelmente vai usar isto ao seu favor não é mesmo? Francamente Niklaus você pode ser um puto de um bastado hipócrita mais você não pode ser taxado como burro. Acha mesmo que forçar lembranças que nunca existiram na cabeça de Jorie vai faze-la amá-lo de novo? Mesmo depois de tudo que a fez passar?

— Eu não estou pedindo a sua opinião.

— Mais eu quero dar mesmo assim.  – respondeu a Original do meio cruzando os braços. – Você sabe que vai perdê-la mais ainda se fizer isso não sabe?

— Eu já a perdi há muito tempo Rebekah. Eu estou disposto a fazer as coisas darem certo desta vez.

— Manipulando-a? Seu maior defeito é sempre escolher o caminho mais fácil para não ter que arcar com as consequências. Todos sabem que os Mikaelsons estão fadados reduzir às cinzas todos aqueles que amam. Somos monstros Niklaus. Sei que você não irá levar em conta a minha opinião afinal você nunca escuta ninguém mesmo.  – Reclamou Rebekah. - Eu só quero a minha amiga irmã de volta, quero que ela cuide de mim... Cuide da nossa família eu não quero vela sofrer novamente. Oitocentos anos já foi o bastante para ela e para nós também. Esqueça a porcaria dessa guerra maldita com Marcellus e foque-se em nossa família.

— Eu vou fazer melhor querida irmã, tomarei a minha cidade de volta e erguerei um império, todos nos temeram e nós Mikaelsons nos banharemos com os sangues dos nossos inimigos enquanto seguramos seus corações. – falou Niklaus sorrindo de lado. – Marcellus precisa de uma lição. Eu não o criei assim.

— Na verdade você o criou exatamente assim. Igualzinho a você. – acusou ela fazendo o irmão mais velho revirar os olhos. – Se você usar sua hipnose com Jorie e Marcel saber que a mãe dele está viva ele vai ficar extremamente puto com você. E ainda tem esse rumor do bebê apocalítico, francamente seu bebê nem nasceu e já está causando discórdia.

— Não chame meu herdeiro assim Bekah. Deixe que eu me vire com Marcellus, e pelo contrário do que pensas ele vai estar em minhas mãos. Como diria o nosso querido irmãozinho Elijah família é poder. E eu terei as duas coisas.

— Estarei na cozinha à loba grávida tem que comer algo além de maçãs. Vai que isso afete o meu sobrinho e ele nasça igual a uma. – Rebekah ironizou saindo pela porta. – Seria azar demais.

— Tomara que ela não morra com os seus dotes culinários.

Niklaus suspirou após escutar um Idiota! olhou novamente a figura deitada em sua cama, e acariciou a sua face agora um pouco mais corada Marjorie abriu os olhos e sentou-se assustada.

— Quem é você? – perguntou Jorie com os olhos arregalados.

— Olhe par mim. – pediu ele – Você é uma tríplice poderosa que foi enfeitiçada por uma bruxa há oitocentos anos quando fugíamos de meu pai Mikael, ela roubou parte de suas memórias deixando apenas algumas delas intactas, já passamos por muitas coisas você é Marjorie Ann Maragon Mikaelson minha esposa, e nós estamos começando uma nova vida em New Orleans ao lado da nossa família. Você é a minha rainha.

Klaus terminou de dizer as palavras com convicção enquanto mostrava os bons momentos que passaram juntos, memorias de quando ainda eram humanos, memorias das vezes que precisavam fugir, memorias do primeiro beijo e memórias de quando eles trocaram os votos à primeira vez.

Arrependimentos e erros, são feitos de memórias

Quem poderia ter adivinhado o gosto amargo 

Que isso teria?

 


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? desculpem qualquer erro.