The Revenge of Love escrita por escritoradesconhecida


Capítulo 3
Razão ou Coração


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii meus amores, tudo bem?
Tem capitulo novo, espero que gostem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/740449/chapter/3

— Este será seus aposentos Princesa Susana! – disse Caspian mostrando o quarto onde a Princesa ficaria. – Pedro, peça para sua irmã, vir ajudar a princesa a se trocar e se banhar.

Pedro apenas concordou e fez uma reverencia saindo do quarto, Susana estava de costa para eles, segurando as lágrimas tentando esconder o medo que corroía seu coração.

— Espero que tenha tudo que precise neste quarto princesa, se precisar de algo peça para as criadas elas irão providenciar. – Caspian esperou que ela respondesse, porém ela nem se virou para olha-lo, então ele resolveu sair, porém quando estava próximo da porta ouviu ela o chamando. – O que deseja?

— Onde está Edmundo? – perguntou ela, virando para ele, seus olhos estavam marejados, algumas lágrimas finas já começavam a sair, Caspian sentiu um aperto no coração, algo estava errado pensou ele.

— Ele está nos calabouços. – respondeu ele desviando o olhar do dela.

Susana correu desesperadamente até Caspian, pegando suas mãos e o olhando de maneira suplicante. – Rei Caspian, por favor, o tire de lá, ele não merece ficar num calabouço, frio e escuro. – ele estava sem reação, o olhar de dor de Susana e o toque das mãos suaves dela estavam acelerando seu coração. –Se não pode tirar ele de lá me coloque lá também, nos torture juntos se esse for o caso. Mas não o deixe sofrer sozinho ele não tem culpa de ser meu amigo.

— Torturar? Não vou torturar ninguém Princesa Susana. Não somos monstro aqui em Nárnia! – respondeu Caspian puxando sua mão da dela. Ela se afastou e limpou algumas lágrimas que ainda escorriam de seus olhos. – Pode ficar tranquila, darei um quarto para seu amigo! Amanha vocês já poderão conversar. – ele não esperou mais nenhuma resposta e saiu do quarto, sentindo seu coração doer quando fechou a porta atrás de si.

Susana caiu no chão, chorando desesperadamente, seus pensamentos só giravam em torno de seu pai, do seu povo, de Dash e o que seria dela daqui pra frente com este povo que queria sua cabeça em uma bandeja de prata. – Aslam, por favor, me proteja! – suplicou Susana deitando no chão frio e chorando igual no dia da morte de sua mãe.

Em Thartus...

— Majestade! – disse Dash entrando no quarto do Rei João Carlos. – Me diga que é mentira o que me contaram meu Senhor! – Dash esteva se sentindo culpado, já que estava no vilarejo comemorando, enquanto sua amada era sequestrada.

O rei pediu ajuda de seus servos para levantar e entregou o papel que segurava nas mãos para o jovem príncipe de olhos verdes. – Não meu filho, aquele ser nojento a levou. – O rei mal conseguia falar, a doença estava consumindo todo o seu corpo e o desespero de estar longe de sua filha só iam fraquejando mais ainda seu coração. – Minhas tropas deviam ter matado esse moleque quando invadiram Nárnia.

Dash estava com seu coração acelerado, dentro de um mês ele e Susana iriam se casar e agora esse Rei narniano a levou e ele nem sabe o que ele poderia fazer com sua amada. Ele desenrolou o papel e começou a ler.

Querido Rei João Carlos,

Por meio desta carta venho comunicar que o senhor irá pagar por tudo que fez a minha família. Claro que um rato como você não entende o que significa pagar, já que tudo para você se resolve em matar. Mas diferente de você eu sou um homem, não irei matar, mas levarei aquilo que mais ama, sua Susana.

Espero que ela não seja tão asquerosa quanto o senhor, afinal de contas ela viverá para sempre em domínios Narnianos, ou melhor, até quando a saúde dela aguentar. Espero que seus últimos dias sejam tortuosos e infernais e que quando a morte vier te buscar ela o acorrente no fogo do inferno, o fazendo pagar pela morte de toda a minha família.

                                                                                                    Com muito desprezo,

                                                                                                    Caspian X.

—Dash meu filho! – chamou o rei com a voz fraca. – Venha até aqui!

Dash amassou o papel com raiva e se ajoelhou ao lado da cama do rei depositando um beijo em sua mão. – Salve Susana, treine meus homens, ou vá sozinho, mas salve Susana, tire ela daquelas terras e cuide dela para o resto da vida.

— Eu juro meu Rei, irei resgatar Susana, vamos nos casar e seremos muito felizes, ela será a mulher mais feliz de todo o mundo. – em cada palavra de Dash o ódio ia aumentando ele queria matar Caspian faze-lo pagar por ter levado a sua mulher.

— Susana é um diamante, um dia será uma grande Rainha, mesmo ela sendo tão diferente de mim, acreditando em Aslam ao invés de nossos Santos, ela irá cuidar bem de nosso povo. Faça aquilo que eu não posso fazer. – o rei parou por um momento tentando recuperar o folego. – Vá e salve a nossa pedra preciosa.

— Sim Majestade, Caspian irá morrer e Susana voltará para o seu povo e paro os calormanos também. – ele não olhava mais nos olhos do Rei, ele apenas olhava para o fundo do quarto, sentindo seu coração pegar fogo e uma força dominar seu corpo, Caspian iria sofrer, ele iria morrer lentamente e em seguida ele se casaria com Susana, eles teriam uma enorme festa comemorando a morte de Caspian e o casamento dos dois.

Em Nárnia...

Caspian estava em seu quarto, confuso com tudo que aconteceu, quando pensou em sequestrar Susana, nunca pensou que ao chegar a seu quarto encontraria uma jovem tão bela e que em pouco tempo se mostraria tão corajosa e amável, Susana era algo precioso o seu olhar demonstrava pureza e sua delicadeza acalmava até os soldados mais duros.

— Droga, ela deve ter defeitos, deve ser um monstro por dentro. Igual ao pai! – pensou Caspian tentando afastar a admiração que sentia por Susana.

Por mais que ele tenta-se, algo dentro dele queimava ao pensar em Susana, ele tentou dormir, porém seus pensamentos iam de encontro ao momento que seus olhos se encontraram, a sensação de se perder naquele imenso mar que ela carregava em seu olhar. Nunca em sua vida Caspian havia sentido esse queimar em seu peito, era uma sensação nova e torturante.

No quarto de hospede, Susana ainda estava no chão encolhida chorando devagar, Lucia entrou com um cesto de essências e óleos, se assustando ao ver a princesa chorando, ela correu até a moça e se ajoelhou no chão, colocando a mão no ombro da menina, onde depositou um leve carinho. Susana levantou o olhar vermelho e olhou Lucia assustada.

— Calma Princesa. Não vou machucara-la! – disse a jovem com presa. – Estou apenas aqui para cuidar de você, por que chora tanto? A senhora é tão bela!

— Obrigada, você também é muito bonita. – Susana se levantou calmamente, limpando o rosto e ajeitando os cabelos. – Eu estou com medo, vocês me odeiam me prenderam aqui e eu não sei o que será de mim. Meu pai está doente, eu estou preste a me casar. Eu quero minha vida, não este lugar! – continuou ela desesperadamente fazendo o coração de Lucia se encher de dó.

— Eu imagino como dói Princesa, mas acredite o Grande Rei Caspian não vai fazer nenhum mal a senhora, meu irmão me assegurou isso. – a pobre menina pegou as mãos da princesa, lhe entregando um sorriso. – E como o Rei me mandou ser sua dama de companhia e criada, pode ter certeza que a senhora nunca estará sozinha.

— Caspian mandou você cuidar de mim? – perguntou a princesa com espanto na voz, Lucia apenas confirmou com a cabeça sorrindo. – Me perdoe à indelicadeza, mas depois de ser sequestrada por um Rei tapado e seu exército, não sei se confio em narnianos.

— Eu imagino, mas como vamos passar muito tempo juntas à senhora perceberá que nem todo narniano é ruim e que o Rei é uma ótima pessoa.

Susana soltou uma gargalhada triste e uma raiva começou a dominar seu coração.

— Uma ótima pessoa? Não sabia que ótimas pessoas sequestravam outras, matavam e até torturavam inválidos. – Susana soltou suas mãos da jovem e levantou do chão indo em direção da janela.

— Ele tem seus motivos senhora. Não sei por que a trouxe aqui. Mas acredite, ele é muito bom, se não fosse ele eu estaria na rua. – a princesa se virou para observar a menina deixando que ela continuasse. – Quando meus pais e do Pedro morreram, Pedro já estava na guarda, eu era apenas uma menina de 15 anos, não poderia trabalhar no castelo e Pedro não poderia me sustentar. Então o Rei decretou que eu seria uma criada especial, cuidaria só de convidados muito especiais.

— Isso é ajudar? – indagou Susana se perguntando mentalmente qual seria a idade de Lucia.

— Sim Rainha raramente tem convidados especiais e mesmo quando temos se for homem nem chego perto e se for mulher eu apenas faço companhia. Esse meu cargo é apenas uma farsa para que eu continue aqui no castelo e o conselho não surte. – Lucia ria da expressão de espanto que se formou no rosto de Susana. – E o Rei ainda me deixe estudar em particular, como não tenho mais idade de estar na escola, mas quero aprofundar meus conhecimentos ele deixou que o Professor me desse aulas.

Algo dentro de Susana estava confuso, ela não conseguia imaginar que aquele tirano que matou pessoas enquanto carregava ela para fora do castelo, tinha um coração bom com seu povo. – E vem muitas mulheres aqui? – perguntou Susana, sem entender o porquê de querer saber aquilo.

— Não Senhora, você é a primeira convidada especial do rei.

Ela ficou sem graça, não sabia o que dizer, então apenas sorriu e pediu para que Lucia a ajuda-se a tomar banho, elas conversavam animadamente, o assunto nem era mais o Rei. Elas trocavam histórias de quando eram crianças, e seus sonhos e gostos, quem visse a cena, falaria que elas eram velhas amigas de infância e seriam amigas até morrer.

Lucia ajudou Susana a se trocar e quando a princesa estava preste a se deitar chamou a jovem. – Lucia, por favor, eu suplico por um favor!

— Não senhora, não me suplique nada, você é uma princesa, futura Rainha. – respondeu Lucia assustada.

— Eu preciso de sua ajuda. – teimou Susana. – Por favor, descubra onde meu amigo Edmundo está e como ele está. Por favor, me ajude, ele não merece sofrer!

— Alteza, por favor, pare de me pedir, por favor, se o Rei escuta isso vai brigar comigo, realezas nunca pedem, apenas ordenam. – Susana revirou os olhos e bufou. – E eu não posso entrar em quartos de homens, mas posso pedir para Pedro tentar descobrir algo e pelo anoitecer, após acordar, vir avisar à senhora. – a princesa não se conteve e foi abraçando a menina, Lucia ficou sem reação, mas logo correspondeu ao abraço, sentindo novamente a sensação de abraçar alguém. Depois que seus pais morreram apenas Pedro lhe dava carinho, mas ele sempre vivia ocupado ou cansado de alguma batalha.

— Muito obrigada Lucia, que Aslam lhe abençoe.

A menina saiu do quarto sorrindo, Susana era um doce de pessoa, seria fácil ficar ao lado dela e se elas pudessem ser amigas, talvez o buraco em seu coração pudesse ser coberto. Ela saiu correndo em direção ao seu quarto, porém antes de entrar ia bater no quarto de Pedro, mas ele a surpreendeu.

— O que a senhorita deseja em meu quarto? – disse brincalhão.

— Vim ver se o irmão mais lindo de Nárnia está bem. – ela se jogou em seus braços o abraçando fortemente.

— E por que esse sorriso no rosto? – perguntou ele, enquanto fazia cafune nos cabelos dela.

— A princesa. A conheci, e ela é um doce. Acho que podemos ser ótimas amiga. – Pedro ficou feliz em ver que sua irmã, havia feito alguma amizade e ainda mais amizade com a doce Susana. – Pedro ela está bem triste sem saber noticias do amigo, por favor, tente descobrir algo e lhe conte assim que descansar.

— Pode deixar, sei que o amigo da princesa está em um quarto de hospede, muito bem acomodado, mas assim que acordar irei ver ele e depois contar tudo para ela. – ele desfez o abraço, colocando uma mecha do cabelo dela para trás. – Agora você trate de ir para aula.

— Pode deixar papai, boa noite que Aslam o proteja. Até o jantar.

O resto do dia foi tranquilo para quase todos, Susana conseguiu dormiu tranquilamente, estava tão exausta que não estranhou dormir à tarde. Lucia estava animada em sua aula, Edmundo estava apagado em seu quarto, o mesmo aconteceu com Pedro, os soldados depois de comemorarem suas voltas com seus entes queridos, estavam dormindo como pedras, tendo o descanso justo, para amanha poder voltar para suas obrigações. Entretanto o Rei Caspian estava tendo uma tarde difícil de sono. Todas as vezes que seu sono começava a se aprofundar, o olhar de Susana vinha em sua mente, maioria das vezes eles estavam marejados e a voz dela ecoava por todo o ambiente, gritando a todos que o odiava.

— Droga! Deixe-me dormir Susana. – exclamou Caspian, tacando um de seu travesseiro na parede.

As horas passaram e assim que o sol se escondeu o Rei levantou. Ficou um bom tempo em seu gabinete, resolvendo coisas de seu reino, até que uma das empregas, o chamou para o jantar, ele pediu para que chamassem o amigo de Susana, enquanto ele mesmo iria chama-la, ele queria vê-la, algo dentro dele estava falando para ele fazer isso.

Mas assim que chegou ao corredor do quarto da princesa ficou surpreso, Pedro estava parado em frente à porta do quarto dela, conversando com alguém dentro do quarto, Caspian respirou fundo e fechou a mão tentando conter a raiva que dominava seu corpo. Conforme ele ia se aproximando podia ouvir a voz suave de Susana que ria com as coisas que Pedro estava falando.

— Senhor Pedro! – disse Caspian de maneira ríspida, enquanto parava ao lado da porta.

— Majestade! – Pedro vez uma reverencia, e voltou a olhar para Caspian assustado.

— O que você está fazendo aqui? Pelo que eu saiba este horário você deveria estar jantando. Ainda não está em horário de folga. – Caspian se aproximou de Pedro e quando olhou para o quarto viu Susana enrolada num roupão de seda branco e seus cabelos estavam amarrados num coque mal feito. Ela mal havia acabado de acordar e já estava falando com ele, pensou Caspian.

— Eu apenas vim fazer um favor a princesa Meu Rei. – disse Pedro com tom de medo.

Antes que Caspian pudesse falar algo, Susana se intrometeu no meio na conversa, entrando bem no meio dos dois cavaleiros. – Não precisa se irritar Grande Rei Caspian. Ele apenas está aqui por um pedido meu. – disse ela com ironia na voz. – Muito obrigada General Pedro, que Aslam o abençoe.

Pedro sorriu, mas antes que pudesse responder Caspian o mandou voltar para sua rotina, ele fez uma reverencia ao Rei e a princesa e saiu de lá apressadamente, os dois ficaram sozinhos no corredor, segundos se passaram e eles não falaram nada, Susana então resolveu ir para seu quarto, entretanto quando estava para cruzar a porta ele a puxou.

— Princesa! Ordeno que não fique pedindo favores a meu general. – disse Caspian com a voz controlada.

— Eu apenas queria noticias do Edmundo, você não me disse nada, nem me deixou vê-lo, estava preocupada e supliquei por noticias. – ela se soltou dele com violência, segurando para não chorar. – Me perdoe vossa majestade, se quebrei uma regra sua, mas meu coração não possuiu regras e ele estava preocupado com Edmundo.

— Se queria informações sobre seu amigo, poderia vir tratar comigo! – respondeu ele se aproximando dela.

— Acorde, eu não conheço nada por aqui. Como poderia lhe perguntar algo? E sem contar que você é um poço de ignorância. – eles estavam próximos, Susana fazia questão de enfrenta-lo enquanto ele estava sem reação.

— Não sou ignorante, apenas não fico de conversinhas e sorrisos, igual à senhorita e meu general. – Caspian deu mais um passo deixando que apenas uma fina fresta de ar os separassem. – Agora a pergunta que não quer calar. A senhorita ama quem? Seu noivo frouxo ou este amiguinho revoltado?

Susana sentiu o sangue subir em seu rosto e suas mãos fecharem de raiva, como ele poderia ofendê-la daquela maneira, pensou ela. – Eu amo Dash, serei esposa dele. Edmundo é como um irmão para mim. – respondeu ela com ódio. – Nunca mais ouse me ofender dessa maneira, se você tem esses costumes de ter várias mulheres, não pense que todos são assim.

— Você deveria se calar se não sabe o que se passa princesa. – ele se afastou bruscamente dela, sentindo raiva de si próprio, dela e de Dash. – Não tenho tempo para mulheres, possuo um grande reino.

— Tenho até dó dos seus súditos, saber que o Grande Rei deles é um tirano sem coração e caráter, deve ser bem difícil. – gritou Susana com os olhos cheios de lágrimas novamente.

— Este que acabou de descrever é seu pai. Ele é um Rei asqueroso, nojento, um homem covarde sem coração que merece morrer.

— Cala-se, você já vez estrago demais a meu pai, como ouça falar que a morte deve o levar? – Susana havia avançado nele, porém ele segurou seus pulsos com força a controlando. – Eu odeio você e espero que a morte te leve e o faça pagar pela dor que está causando a meu pai, a Dash e a mim!

— Já que me odeia tanto, não irá ligar de jantar no seu quarto né querida princesa? – Caspian a puxou para o quarto, soltando a na cama. – Aproveite seu quarto, pois é onde ficará o resto do dia.  – ele saiu de lá pisando firme, a raiva dominada todo seu ser, quando bateu a porta atrás de si, pode ouvir um grito e um choro compulsivo ecoar do ambiente. Ele não sabia o que estava sentindo, Susana falando que o odiava e que amava Dash o deixou sem reação, ele não queria que ela ficasse presa, mas também não conseguia conter sua raiva.

— Agora já foi Caspian, amanhã você tenta corrigir. – disse ele a si mesmo, enquanto mesmo com culpa caminhava para sala de jantar.

Chegou à sala de jantar e Edmundo já estava lá, sentado a mesa, olhando com admiração todo o salão, Caspian sorriu pela inocência do rapaz.

— Espero que tenha gostado de nosso salão. – antes que ele pudesse responder um raio cortou o céu, e gotas de chuva começaram a cair, ótimo uma tempestade, pensou ele enquanto se sentava na ponta da mesa.

— Para um Rei que rapta pessoas, seu castelo é muito bonito! – respondeu ele ignorando a chuva que caia cada vez mais forte, Caspian bufou com raiva, mas não respondeu nada. – Onde está Susana?

— Ela decidiu comer no quarto, parece que não esta se sentindo bem. – mentiu lembrando da briga que teve com ela a minutos atrás.

— Você fez alguma coisa a ela? – disse Ed o acusando, as servas que estavam servido trocaram olhares assustados.

— Não fiz nada a princesa Susana. – respondeu Caspian se segurando para não manda-lo a forca. – Agora trate de comer em silencio.

E assim foi o jantar, eles não trocaram mais nenhuma palavra, Edmundo comeu tudo aquilo que podia, enquanto Caspian mal havia tocado no prato, estava se sentindo culpado, algo dentro dele estava o perfurando, ele queria ir até ela, arrumar as coisas, depois da morte de sua família, ele não ligava de ser ignorante com alguém, mas nessas poucas horas Susana mostrou que era diferente, que algo nela não o deixava ser grosso ou rude.

— Com licença Senhor Edmundo, mas perdi o apetite. – disse Caspian se levantando e indo para o corredor, no meio do mesmo ele não sabia o que fazer se ia para ala norte onde ficava seu quarto, ou se passava na sul para ver Susana e até chama-la para jantar. Nunca em sua vida se sentiu tão divido e sem decisão, seu coração gritava por uma coisa, mas sua razão o ordenava a fazer o contrario, afinal de contas, ela era filha de um monstro e não merecia piedade, entretanto era apenas uma jovem, uma jovem muito amorosa e brava.

O rei respirou fundou, passando a mão em seus cabelos, num impulso ele começou a correr e só parou quando chegou em frente a uma porta, ele contou até três e resolveu bater na porta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, por favor, quem puder comente, seus comentários me deixam muito feliz!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Revenge of Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.