The Revenge of Love escrita por escritoradesconhecida


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiii meus amores, tudo bem?
Tem história nova no ar, espero que gostem! ♥



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Dez anos atrás.

Estava em meu quarto, treinando com a minha espada, amanhã eu teria meu primeiro duelo e mostraria ao meu pai como sou um excelente espadachim.

— Caspian, meu filho, você ainda está com essa espada? – disse minha mãe entrando no quarto, me pegando de surpresa.

— Sim mamãe! Preciso treinar o duelo é amanha. – respondi sem olha-la nos olhos.

— Nesse momento você precisa dormi meu príncipe. – ela se aproximou de mim tirando a espada de minha mão. – E me deixe guardar isso bem longe, se não logo você está como seu pai dormindo com a espada na cama. – ela ria, porém em suas palavras podia sentir a raiva que ela sentia do amor do meu pai pela espada.

— Papai também te ama mãe. – já estava me deitando na cama, observando ela vindo à minha direção.

— Sei que ama filho, mas assim que você assumir o trono, eu juro que sumo com aquela espada. – minha mãe era a mulher mais doce que já conheci, graças a Aslam, minha irmã Isabelle tinha herdado a doçura dela. – Agora trate de dormir, amanhã será um grande dia! – ela depositou um beijo na minha testa, apagando a vela que estava ao lado da cama. – Nunca se esqueça de que mamãe ama muito você!

— Eu também amo você!

Logo que ela saiu acabei adormecendo estava tão empolgado com o duelo que nem percebi o quanto meu corpo estava exausto. Acordei apenas pela manhã com os gritos de Drinian na porta de meu quarto, estava preste a abrir a porta e brigar com Drinian por me acordar, quando ouvi uma coisa estranha.

— Como vocês deixaram isso acontecer? – gritou general Drinian.

— Não sabemos Senhor, eles entraram na calada da noite e só descobrimos o que eles fizeram pela manhã. – respondeu um dos soldados com voz de desespero.

— Eles destruíram tudo e ninguém percebeu? – gritou ele mais alto. – Isso é impossível de acontecer.

— Também não estamos entendendo Senhor, foi um ataque muito bem treinado e silencioso.

— Onde está o príncipe? – porque Drinian perguntaria de mim? Nesse momento meu coração disparou e um medo percorreu todo meu corpo.

— Dormindo em seus aposentos Senhor!

— Por Aslam, pelo menos os thartuanios o deixaram livre desse ataque. – na hora senti meu coração parar, thartuanios em Nárnia, ainda mais fazendo um ataque? Isso era impossível, nossas tropas com toda a certeza acabariam com eles, pensei, enquanto caminhava para a janela do meu quarto. Entretanto quando abri a mesma eu vi a pior cena da minha vida, famílias chorando, casas queimavas, barracas destruídas, animais mortos por todo o lado, Nárnia tinha caído em destruição e sofrimento. 

Abri a porta com raiva, precisava estar ao lado do meu pai nesse momento, precisávamos atacar aqueles desgraçados e reconstruir Nárnia, porém assim que sai Drinian tentou me segurar.

— Príncipe, por favor, calma, precisamos conversar.

— Me solte Drinian, vou falar com meu pai, já vi o que aconteceu ao nosso povo e isso não pode ficar assim. – sem mais delongas me soltei das mãos deles, andando rapidamente para o quarto de meus pais, estava com medo, meu coração estava disparado e minhas mãos estavam suando. Bati na porta três vezes e ninguém disse nada, resolvi que deveria entrar e nessa hora meu coração parou. Eles estavam deitados na cama, cobertos por sangue meu pai estava com a garganta cortada e uma expressão de dor, minha mãe estava sorrindo, como se tivesse feito o melhor que podia, deixando que seu assassino golpeasse seu coração.

— Por Aslam, isso só pode ser uma brincadeira! – gritei indo em direção aos corpos de meus pais. – Pai, mãe, acordem, vamos parar com brincadeiras, tem um povo lá fora que precisa de nós. – conforme eu os balançava implorando para que eles acordassem, as lágrimas começavam a sair dos meus olhos, o medo de estar sozinho e o desespero tomavam conta de mim.

— Caspian, meu príncipe, por favor, se acalme. – disse Drinian colocando as mãos em meu ombro, numa tentativa falha de me tirar de cima deles.

— Me solte, não está vendo? Eles vão acordar, eu juro por Aslam eles vão acordar! – gritei me soltando de suas mãos. – Mãe é serio, por favor, acorda, fala para o papai parar de brincar. Eu juro que deixo as espadas de lado, sempre que você pedir. – porém apenas o silencio era a minha resposta, chorei desesperadamente como nunca havia chorado a vida toda.

— Por que Aslam? Por que deixou isso acontecer. – gritei olhando para o teto, sentindo a raiva dominar todo o meu corpo.

— Caspian, não culpe Aslam.

— Onde está minha irmã? – perguntei ignorando o conselho de Drinian.

— Não a encontramos, apenas achamos suas roupas ensanguentadas, em seu quarto. – continuei calado esperando as palavras de Drinian fluírem. – Acho que eles levaram o corpo dela como um troféu do massacre.

Aquilo havia sido a gota da água pra mim, as lágrimas saíram mais e mais uma dor pontuda dominou meu coração, eles me tiraram tudo, mataram meus pais covardemente e mataram minha irmã, uma menina de apenas 10 anos, levando seu corpo de troféu. – Drinian, saia! Quero ficar sozinho com meus pais. – disse de cabeça baixa, encarrando as mãos dos meus pais entrelaçadas, ele tentou insistir, porém gritei. – Saia!

Assim que ouvi a porta se fechando, me deitei entre os corpos, me sentindo uma criança de colo que tinha se perdido na floresta, eu estava sozinho no mundo, eu fiquei dormindo, enquanto eles tiraram toda a minha família, eu jamais me perdoaria por isso.

— Papai, me responda, por favor, o que vou fazer agora? – perguntei em meio a lágrimas escorriam pelo meu rosto de maneira desesperada. – Me da uma resposta, eu estou sozinho! – continuei a gritar, porém a única resposta era o silencio do quarto. – Eu não quero continuar!

Antes que eu pudesse continuar a gritar, uma voz grossa e fria, diferente da do meu pai, começou a sussurrar. – Vingança. – a voz repetia essa palavra de maneira inconstante e quanto mais eu perguntava o que aquilo significava, mais baixa a voz ficava. – Se vingue Caspian, o mate, o torture, tire tudo que ele mais ama, assim como ele tirou de você.

Um choque percorreu todo meu corpo, limpei as lágrimas que molharam meu rosto, me levantei da cama lentamente pegando um lençol branco no guarda roupa, cobri o corpo dos meus pais, depositando o ultimo beijo em suas testa, respirei fundo e caminhei em direção à porta, eu já sabia o que fazer e não iria descansar até conseguir meu objetivo.

—Eu juro, pelo sangue que está em minhas veias e na minha mão, o homem que fez tudo isso irá sofrer o dobro, ele irá implorar a morte, por não aguentar todo o sofrimento que eu o causarei. – disse alto encarrando minhas mãos sujas do sangue dos meus pais. - Ele vai morrer!


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Notas finais do capítulo

Bom amores, é isso, espero que tenham gostado!
Por favor, comentem, criticas, elogios, duvidas, sugestões, até um bom dia é sempre bem vindo!
Beijoooooooooos, até o próximo capitulo! ♥ ♥



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