UM Príncipe em Minha Vida escrita por Vivi Alves


Capítulo 31
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Antes de postar esse último capítulo quero agradecer a todos que tiraram um tempo para acompanhar essa história até o fim. Vocês nem imaginam como cada comentário foi importantefoi importante para mim. Obrigada mesmo!Bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/740234/chapter/31

As perspectivas do rei Alfredo de que o governo democrático seria um fracasso foram frustradas, pois desde se tornara um reino democrata, o povo de Monsália apenas ganhara com aquilo. Pieter era candidato para o seu segundo mandato junto com Jácomo, que era seu vice - presidente. O seu primeiro mandato como presidente de Monsália fora excelente e por isso, sua vitória nessas novas eleições estavam garantidas com certeza; Rúbia agora mãe também do pequeno Pietro de três anos representava muito bem a família real de Monsália ainda cuidando da saúde das crianças e auxiliando Pieter no governo do reino. O rei Alfredo, não deixara de se intrometer na nova democracia, porém Jácomo e Pieter sabiam como mantê-lo sob controle sem ofender o orgulho do velho e antigo monarca, que depois que conhecera Antony e Henry, se apaixonou pelos gêmeos e finalmente aceitou o casamento de Antonio e Elisa.
Passados longos cinco anos de idas e vindas, Alfonso de Aguirre finalmente decidiu romper com o passado e a vida boêmia e pediu Felícia em casamento, indo morar em Londres, já que a moça se tornara uma famosa modelo, (fato que Alfonso não aprovava), e sua carreira não permitia que ela se reclusasse em um lugar distante como a propriedade Aguirre.
Nancy voltou a morar em Monsália a pedido do rei Alfredo que entendera que ela não tinha culpa dos erros da filha. Já Kate, desde que o tio a deserdara, sua mãe não tivera mais notícias dela, pois conhecera um rico empresário de caráter duvidoso e decidira ir embora com ele em deixar paradeiro, anos depois os dois foram presos por estelionato.
Clóvis foi curado do vício e era um dos maiores colaboradores de Antonio na sede da empresa de seu genro, que se tornara um dos maiores e bem sucedidos empresários da Inglaterra, ao lado de sua Elisa, que se tornara fundadora de uma Casa de Apoio para crianças e jovens que foram abandonados por seus pais na infância ou na adolescência assim como ela fora por sua mãe.

#######
Casa de praia em Jersey... Cinco anos depois...

—Não entendo por que tanto mistério, Antonio. _reclamou Elisa, com os olhos tampados por uma venda, enquanto, Antonio dirigia sem dizer para onde a estava levando.
—Eu já disse, meu anjo, é uma surpresa. _respondeu Antonio. _Não é todos os dias que minha esposa ganha o título de Cidadã Honorária Por Serviços Humanos. Temos que comemorar.
Eles estavam vindo de uma cerimônia de Honra ao Mérito, onde Elisa fora uma dos homenageadas pelo belo trabalho que estava fazendo há dois anos junto aos jovens e crianças de classe baixa de Londres.
—Já tivemos uma comemoração, Antonio, caso se esqueceu, estamos saindo dela agora. _gracejou Elisa.
—Aquilo não foi uma comemoração, Elisa... Não do estilo que eu aprecio. _disse Antonio beijando o pescoço de Elisa.
—Pare, Antonio, você está dirigindo! _reclamou Elisa sentindo seu coração descompassado, enquanto Antonio ria despreocupado.
Existiam coisas que nunca mudavam... _pensou Elisa se referindo ao fato de que mesmo com o passar dos anos o amor, a paixão e o efeito que Antonio tinha sobre suas emoções nunca diminuíram.
—Para seu alívio e falta de confiança em minhas capacidades como motorista, chegamos! _exclamou Antonio estacionando o carro.
—Onde? _perguntou Elisa, fazendo menção de tirar a venda dos olhos dos olhos.
—Ainda não. _disse Antonio a impedindo e pegando-a em seus braços para desce-la do carro. _Você terá que descobrir.
A primeira coisa que Elisa sentiu foi uma gostosa e fria brisa em seu rosto, e uma sensação que já vivera aquilo tempo atrás.
—Já descobriu onde estamos? _perguntou Antonio em seu ouvido ao coloca-la sobre os pés novamente. _Sinta a brisa, o ar marítimo...
—Tenho um leve palpite. _disse Elisa rindo. _Posso tirar a sandália para comprovar minha teoria?
—Claro!
Elisa tirou as sandálias e sentiu a areia fina sob seus pés, fazendo-a a voltar há quase seis anos atrás, em pensamento, no lugar onde vivera um dos dias mais mágicos de sua vida.
—Já descobriu onde estamos? _tornou a perguntar Antonio.
—Sim... No nosso paraíso particular. _respondeu Elisa, repetindo quase as mesmas palavras que Antonio lhe dissera há quase seis anos atrás quando estiveram ali .
—Sim, meu anjo, depois de tantos anos voltamos ao nosso paraíso. _disse Antonio tirando a venda dos olhos de Elisa antes de beijá-la apaixonadamente.
Desde que estiveram ali há mais de cinco anos atrás quando viveram sua lua-de-mel ali, Antonio e Elisa nunca mais voltaram a casa de praia, deixando-a fechada durante todos aqueles anos, já que a maioria do tempo de ambos era dedicada ao crescimento dos gêmeos Antony e Henry e as idas e vindas entre Monsália e Londres, já que Antonio implantara várias empresas em seu país também. Elisa dividia seu tempo entre seu amor a Antonio, aos gêmeos, aos cuidados de sua casa e do projeto de sua vida que era o Lar de Apoio aos Jovens e crianças, e nessa correria da vida, nunca mais haviam voltada à casa de praia em Jersey.
—Foi exatamente nesta data, há exatos seis anos atrás que estivemos aqui. _disse Antonio ao parar de beijá-la.
—Como você se lembra da data exata? _perguntou Elisa surpresa e espantada.
—Como eu poderia me esquecer? Se aquela foi a data mais especial e linda que eu vivi em toda minha vida, o dia que eu descobri o amor em seus braços, que eu descobri que te amava.
—Por que você não me disse, então, que me amava, naquela noite? Teria evitado muitas dúvidas em meu coração.
—Eu imaginei que você já tivesse percebido. Há coisas que são tão óbvias que não precisam ser ditas, meu anjo.
—Como o meu amor por você? _perguntou Elisa aproximando seus lábios do dele.
—Ou como o meu por você! _respondeu Antonio beijando-a novamente. _Mas, venha, a surpresa está apenas começando. _disse Antonio pegando-a pela mão e levando-a a o interior da casa, da qual Elisa se lembrava tão bem.
Como na noite em que entrou ali pela primeira vez, a casa estava impecável e decorada para um momento mágico: havia almofadas espalhadas por quase todo o piso, fazendo-a lembrar uma tenda monsálica, para qual Antonio a levara para comemorarem o primeiro ano de casamento entre eles. Pensando naquela ocasião, Elisa disse consigo mesma, que Antonio realmente tinha uma maneira bem peculiar de comemorar as datas especiais que se referiam a eles, ao se lembrar da noite em que fizeram amor naquela tenda me meio ao deserto de Monsália.
—E então, gostou? _perguntou Antonio tirando-a de seus pensamentos.
—Eu amei, Antonio... Não acredito que você fez isso! _exclamou Elisa emocionada notando pela primeira vez, a parede repleta de quadros com várias fotografias, entre elas: a foto do dia do casamento de ambos na igreja, onde Elisa crescera, uma fotografia dela no último mês de gestação abraçada a Antonio, diante da grande fonte no meio da capital de Monsália, uma foto dos gêmeos minutos depois que eles nasceram que foi tirada por Rúbia, e a foto que Elisa mais amava_ a que tiraram no último verão em Monsália com Antony em seus braços e Henry no pescoço de Antonio, os dois meninos estavam com um sorriso radiante.
—Obrigada! _disse ela sem palavras.
—Não tem por que agradecer.
—É claro que eu tenho: obrigada por me amar, por ser o homem da minha vida, por me fazer feliz todos esses anos, por ser esse pai maravilhoso para Antony e Henry.
—Neste caso, sou eu quem tenho que agradecer Elisa, pois em todas essas coisas que você disse, o mais aventurado sou eu, por ter você, e os meninos ao meu lado.
—Antonio, você nunca se arrependeu por ter renunciado ao trono? _perguntou Elisa se lembrando das cruéis palavras que Renan lhe disse antes do acidente.
—Nunca, Elisa. E sabe por quê? Desde quando eu descobri que te amava, eu já sabia que eu não poderia ao mesmo tempo ter você e ser rei de Monsália.
—Então você renunciou ao sonho de sua vida por mim e os meninos? _perguntou Elisa fazendo a pergunta, cuja resposta ela sempre temera.
—Não. O que aconteceu foi que quando eu decidi que não poderia ter as duas coisas, eu escolhi aquela sem qual eu não conseguiria viver: Você minha vida. _terminou Antonio, beijando-a apaixonadamente, como que para provar o que dissera, enquanto Elisa sentia que seu coração iria explodir de felicidade ao constatar que Antonio nunca se arrependera da decisão que tomara.
—Você se incomodaria se deixássemos o jantar para mais tarde? _perguntou Antonio abrindo os primeiros botões do vestido de Elisa sem parar de beijá-la.
—Nada me deixaria mais feliz, meu amor. _respondeu Elisa retribuindo ao beijo que Antonio lhe dava, antes dele deitá-la sobre as almofadas e várias mantas e cobertores.
Enquanto Antonio beijava cada parte de seu corpo, de acordo que a despia, Elisa revivia cada momento que os dois viveram desde que se conheceram: o momento em que os olhos dos dois se cruzaram pela primeira vez naquela boate, o momento em que ele a salvara do rapaz que tentara violenta-la, o momento em que o vira diante da empresa Fox quando fora almoçar com Felicia , o primeiro beijo que trocaram em seu apartamento, enfim cada momento, foi passando pela mente de Elisa como em um flashback.
—Eu te amo, Elisa. _murmurou Antonio em seu ouvido sem parar de acaricia-la.
—Eu te amo mais! _respondeu ela.
—Duvido! _respondeu Antonio. _E mais uma vez, obrigado por fazer parte da minha vida.
—Eu também quero te agradecer.
—Pelo quê? Por tornar as suas noites um paraíso desde que nos conhecemos? _gracejou ele posicionando-se sobre ela.
—Por isso também. _riu Elisa e abraçando mais a ele.
—Também? _perguntou Antonio rindo. _Então deve ter outro motivo. E qual é?
—O maior de todos: Obrigada por sempre ter sido um príncipe em minha vida. O meu príncipe.
—E continuarei sendo, meu amor, enquanto vida tivermos. _respondeu Antonio, beijando-a mais uma vez antes de se entregarem às asas do amor e da paixão e voarem a um mundo íntimo e pessoal onde só as asas do verdadeiro amor consegue levar.

Fim


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Chorando aqui por postar o último capítulo. ..Bjs amores! Comentem o que acharam da história como um todo! E que tal uma história relatando a vida adulta dos gêmeos herdeiros de Antonio e Elisa? Talvez não seja má qualidade ideia.bjs. Comentem suas opiniões.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "UM Príncipe em Minha Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.