Não vou desistir de Nós escrita por Gabizinha


Capítulo 4
Capítulo 4 - Atualmente...


Notas iniciais do capítulo

HELLO leitores lindos! Aproveitem e amanhã tem o próximo ♥



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Pov Mel

Ele dirigia com força, bem enfurecido na verdade.
— Para onde você está me levando?
Ele não respondeu.
— Olha só com certeza você não se lembra, mas da última vez que você não me respondeu no carro, eu pulei dele em movimento. E fui parar no hospital. Acho bom me responder a menos que queira que eu pule. 
Ele respirou fundo.
— Vamos para o meu apartamento. Vou falar com meus pais, marcar um almoço para amanhã.
— Seus pais? Nem saímos ainda já vai me apresentar aos seus pais?
Ele riu pelo nariz. E eu mordi o lábio, adorava quando ele fazia isso.
— Chegamos.
— Você mora num dos hotéis do meu pai. 
— Nem sabia quem era o dono quando reservei o quarto hoje.
— Opa, me perdi. Achei que íamos para o seu apartamento.
— Íamos, mas percebi que minha ex-noiva arranjada está lá me esperando para "conversar".
— Sabia. 
— Sabia sobre o que? - entramos no elevador. 
— Você nunca pediria uma mulher em casamento em público. Tem vergonha das entrevistas que teria que dar e quer que a coisa pareça íntima não uma propaganda. 
— Como sabe...
— Eu sei tudo sobre você. Namoramos por 9 anos. Não é pouco tempo. Te conheço melhor que você mesmo. 
Continuamos a caminhar pelo imenso corredor até que ele colocou o cartão e a porta abriu. 
— Bonito quarto. 216, seu número favorito desde os 10.
— Como sabe disso?
— Eu disse conheço muito bem. 
Ele fechou a porta.
— Meu aniversário? 
— 21 de Junho por isso seu número favorito é 216 combina o dia com o mês.
— Calça ou bermuda?
— Calça, você não gosta que nada prenda o seu joelho. 
— Segredo íntimo?
— Espirra quando goza.
— Como sabe disso? Nem minha mãe sabe.
— Transamos muito depois da primeira vez. E você espirrava em todas elas. Acabei juntando as peças e você não mentiu para mim.
— Quanto eu calço?
— 46.
— Qual minha idade?
— 19.
— Qual a sua idade?
— 19. 
Ele ficou espantado. 
— Acho que namoramos mesmo. Como não me lembro de você?
— Seus pais não me deixaram chegar perto de você, gostavam muito de mim para me ver sofrer por você. Não se lembrava nem quem eu era. 
Ele tirou um moletom da cômoda e me deu. Vista isso para dormir deve ser grande o suficiente. 
Eu joguei de volta para ele e comecei a procurar o moletom que eu tinha certeza que tinha o tamanho exato.
— Achei.
— Ei, é o meu favorito. Tem um perfume doce.
— Eu sei. Eu dei esse moletom pra você e esse perfume é meu. 
Ele olhou para mim com esperança de se lembrar de mim, frustado por não ter nada ele passou por mim e parou na porta do banheiro.
— Vou tomar banho. Se troque.
— Por que está me mandando fazer as coisas? 
— Desculpe, não percebi que estava fazendo isso. 
— Qual é a do nervosismo? 
— Eu não sei o porquê, mas você me parece familiar. Talvez tenha visto você em algum sonho meu.
— Essa cantada é velha.
— Não. Depois do meu acidente eu sonhava com você. Você e eu na grama olhando nuvens. Meus pais diziam que era falta de uma menina na minha vida. E estavam certos, era saudade de você.
Eu respirei fundo, estava querendo chorar, por ele não lembrar de mim, por não poder beijá-lo ou abraça-lo, por não ter insistido em falar com ele para a lembrar de mim. Sem perceber peguei a correntinha de ouro que ele havia me dado no nosso aniversário de 7 meses. 
— Por que sempre segura isso?
— Você me deu. Quando fizemos 7 meses de namoro. Fomos jantar num restaurante e você me deu isso e eu te dei o moletom.
— Não me lembro.
— É claro que não se lembra.
Eu comecei a liberar as lágrimas, ele pelo visto ficou desconfortável e entrou no banheiro, quando eu ouvi o barulho do chuveiro eu decidi tentar ir dormir. Fiquei chorando e ele saiu do banheiro só de calção.
— Boa noite.
Eu funguei.
— Boa noite.
Ele se deitou do meu lado, o quarto tinha uma cama de casal e logicamente ele não dormiria no sofá. Eu chorava em silêncio e ele sabia pois ele não estava dormindo. Foi ai que eu senti um braço quente passando por mim e me virando. Ele me beijou. Eu o empurrei de leve. 
— O que está fazendo?
— Me lembrando.
Ele me beijou novamente e eu me virei para o outro lado, com o braço dele ainda por cima da minha cintura me apertando contra ele. Foi a noite mais reconfortante que eu tive desde o acidente dele.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor! ♥ Espero que tenham gostado.



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