A alvorada depois do fim escrita por Bayons


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ^_^



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Há algum tempo, quando a terra ainda era dividida em reinos e as florestas se estendiam de forma exuberante até onde os olhos podiam ver, a mãe natureza, dia após dia, mostrava toda sua soberania diante da populosa porém pequena civilização humana. O sol iluminando calorosamente pela manhã, e a lua gentilmente à noite. Porém, num certo dia, sua gentil luz não podia ser mais vista em sua totalidade.

Ela estava envolta por um véu de nuvens, mas ainda assim não fora ofuscada completamente. Mesmo que pouco, conseguia iluminar o caminho de um jovem camponês que corria em meio a floresta. Ele corria a passos largos, com uma respiração acelerada. Alguém observando ao longe poderia se perguntar aonde esse garoto ia com tamanha velocidade. De fato, ele corria com todas as suas forças, e o vento que balançava as árvores ao seu redor era o mesmo que zunia em seus ouvidos enquanto corria velozmente. Mesmo assim, o jovem não ouvia nada. Se ele se concentrasse, mesmo que pouco, poderia escutar algo vindo de suas costas: Os gritos angustiantes de seus entes queridos enquanto o exército do reino inimigo massacrava com selvageria sua amada vila.

Mas ele não ouvia nada. Nenhum som penetrava em seus ouvidos. Tudo que ele conseguia escutar eram as batidas de seu coração, o sangue pulsando fortemente em suas veias para suprir o oxigênio gasto pelo corpo devido a corrida desesperada. O garoto não sabia dizer se era por conta das pulsações constantes, mas ele sentia um grande calor vindo de seu coração, um calor tão intenso que o fez colocar sua mão direita contra o peito, como se estivesse tentando arrancar o orgão.

Era uma tentativa em vão de aliviar a dor que sentia, uma terrível sensação que vinha do fundo de sua alma e que gradativamente se transformava em ódio. Há pouco tempo ele estava em paz junto de sua pequena vila, um lugar tão pequeno e no meio do nada que poderia não ser a melhor opção de lugar para se viver, mas que para o pobre jovem, era como um paraíso, uma pequena amostra do céu. Céu este que, Infelizmente, de um momento para outro se tornou numa amostra do inferno. Sua família foi pega desprevenida, e a pedidos esperançosos de sua mãe, sem opção, se pôs a correr para a escuridão da floresta.

“Se eu fosse forte...”, “Se eu ao menos tivesse forças para lutar”. Ele pensava com um profundo ressentimento. Seu rosto tinha uma expressão que misturava sofrimento e ódio. Devido ao sangue, as lágrimas que caiam sobre sua face eram avermelhadas. Lágrimas de sangue, lágrimas de ódio.


          — Se eu ao menos soubesse usar magia…!

 


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!



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