Mulher Maravilha - O fim da divindade escrita por Yelena


Capítulo 1
Capítulo 1 - Mais uma divindade


Notas iniciais do capítulo

Depois da morte de Steve, Diana volta para Themyscira e é punida por seu crime de desobediência. Durante sua punição, Diana vê Steve, que lhe pede ajuda.



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Desde que havia retornado pra Themyscira depois da morte de Steve, Vara, o braço direito de sua mãe era a única que a apoiava. Essa havia zelado pelo bem estar da menina Diana desde o seu nascimento. Era extremamente honrosa essa incumbência que era dada para a melhor amazona entre elas.

Ao saber que a rainha estava grávida, um grande evento havia sido marcado para que todas lutassem entre si, e a qual ganhasse seria guardiã da vida da jovem princesa até que tivesse condições de cuidar de si mesma. Diana já havia alcançado essa idade desde que havia derrotado sua tia, Antíope. Vara não era nem de perto a melhor, pois essa era Antíope, porém como treinadora principal do exército não poderia se ausentar, e por isso não competiu.

No dia seguinte a morte de Steve, Diana retornou à sua terra, afinal queria estar ao lado de sua mãe e lhe contar tudo que havia passado, porém foi recebida de forma cruel por suas companheiras amazonas que exigiram de sua mãe que a prendessem nas correntes de Zeus por 20 dias depois que ela fosse ferida pelas lâminas de Corsário, esculpidas pelo ferreiro Lazarus, a única capaz de ferir um deus sem que suas feridas cicatrizassem por dias. Castigo normalmente imputado às amazonas que cometessem crimes graves, como o de desobediência. Mesmo com Diana implorando para que sua mãe não fizesse isso, Hipólita foi obrigada e por isso sofreu durante dias perdendo muito sangue. A única pessoa que passava horas ao lado dela era Vara, pois a via como uma filha. E nos primeiros dias, apesar da dor, do frio e da fome, a jovem contou para sua protetora diversas histórias entre elas sobre sua noite com Steve quando perdeu sua virgindade com aquele rapaz que ela estava amando tanto. E também sobre como havia perdido uma parte de seu coração tamanha dor quando ele simplesmente desapareceu na sua frente, tirando sua própria vida para salvar a de várias pessoas.  Passaram - se dias, Vara tentava fechar os ferimentos de Diana, mas de nada adiantava. Enrolava-os com pedaços de panos que só serviam pra que se encharcassem de sangue. Além de profundas, suas feridas haviam sido causadas por lâminas especiais e por isso não cicatrizariam tão fácil. E pra causar ainda mais sofrimento à jovem, as Amazonas haviam prendido seus pulsos em duas correntes longas e pesadas que estavam cravadas em duas estátuas gigantescas esculpidas de pedra, que mantinham seus braços esticados, e forçava a princesa a ficar de joelhos, diante a uma terceira estátua maior que as outras com a imagem de Zeus.

No 10o dia, a chuva caiu tão forte que Diana amaldiçoou Zeus de todas as formas possíveis. Como deixava uma filha sofrer daquela forma? Questionou-o severamente, mas não obteve resposta. Com o passar dos dias, Diana só adormecia quando não suportava mais e quando sua cabeça caía para frente. Vara então apoiava sua protegida em seu ombro pra que essa pudesse descansar com algum conforto. Durante os dias presa, Diana chorava magoada com sua mãe. “Como ela pode me fazer algo tão ruim, Vara? Como?”, mas Vara não tinha essas respostas.

No 12o dia o chão debaixo de Diana estava encharcado com seu próprio sangue. Se ela fosse uma pessoa normal, já teria morrido. Sem aguentar mais, Diana implorou a Vara: “Misericórdia! Peça a minha mãe que me mate, Vara. Eu não aguento mais! “. Vara balançou a cabeça freneticamente negando o pedido de Diana. Emocionada, abraçou sua jovem protegida convencendo-a de que tudo melhoraria. Mas no 13o dia Diana sucumbiu, berrava de dor. Clamava por sua mãe igual uma criança: “Mãe! Mãe! “. Hipólita ouvia tudo, desesperada em seus aposentos, mas se segurava convencendo-se de que as Amazonas estavam certas. Se Diana fosse algum dia tomar seu lugar como a rainha teria que aprender a respeitar a ordem, caso contrário nunca viria a ser uma rainha digna de seu posto. Vara que havia se postado em sua frente esperando que ela ajudasse a filha, deixou os aposentos, sem esperança, quando Hipólita balançou a cabeça friamente numa negativa. Mas assim que Vara virou as costas, ela começou a chorar.

No dia seguinte, Diana havia desmaiado. Quando abriu os olhos, Steve surgiu em sua frente. Ele segurou seu rosto molhado de suor e sacudiu delicadamente fazendo-a despertar. E com a mais doce das vozes e os olhos cheio d’água, Diana pronunciou seu nome: “Steve!”. Seus lábios tremeram e ela abaixou a cabeça se deixando tomar por um desespero. “Meu Deus! Já estou alucinando. Você morreu, meu amor! Está morto!”, balançava a cabeça desesperada, falando entre soluços. Steve colocou suas duas mãos sobre seu rosto, tirou os cabelos grudados sobre os olhos da então frágil Diana e tomou-lhe os lábios num acalentador beijo que mudou até a cor da princesa. Ela agora sorriu:  “Steve!”. Diana ergueu os olhos e a esperança de que ele fosse real a despertou. “Mas como?”, tocou-lhe o rosto delicadamente, indagando. Steve ajudou-a se sentar. Segurou nas correntes em seus pulsos e viu que essas estavam lhe machucando. Tentou puxá-las para libertá-la, mas Diana gemeu de dor e ele reparou que a estava ferindo ainda mais e não conseguiria ajudá-la assim. Balançou a cabeça nervoso: “Não consegue fazer sua coisa?”. Fez um gesto com as mãos demonstrando “a força” que ela tinha e que poderia simplesmente se soltar. Diana balançou a cabeça num “não” e falou cansada: “Não, Steve! Eu estou muito fraca!”. Triste com o estado de sua amada, Steve voltou a acariciá-la no rosto, Diana estava muito abatida e realmente mal conseguia se manter de pé: “Não tenho como explicar agora, meu amor. Mas preciso de sua ajuda. Meu batalhão foi pego no Vietnã. Somos reféns de uma tribo diferente de nativos”.  

Diana ainda estava muito confusa: “Diferente? Diferente como? E onde é o Vietnã, Steve? Eu não estou entendendo nada!”, levou a mão na testa demonstrando-se completamente perdida. Steve olhou pra trás e voltou a olhar pra Diana: “Não vou ter tempo de te explicar, Di. Você precisa vir atrás de mim! Me encontre, por favor!”. Steve de repente foi puxado para dentro de um portal igual ao quando ele apareceu para ela pela primeira vez. Porém naquela ocasião, Diana não conseguiu ver o que havia acontecido. Ela ficou olhando intrigada para a força que passava igual uma onda perto dela, e por onde Steve havia desaparecido. Fez alguma força tentando se esticar e passou sua mão para o outro lado. Ficou intrigada, pois sentia algo completamente diferente do outro lado. Puxou sua mão, assustada, e em seguida voltou a colocar a mão tentando alcançar Steve. Gritou por ele: “Steve! Steve!”. Berrava, mas o portal havia desaparecido. Diana começou a chorar desesperada. “Steve! Não! Steve!”. Vara veio correndo. “O que foi, Diana? O que houve? Estava tendo um pesadelo?”. A jovem princesa sorriu para sua protetora, e falava sem parar: “Ele veio até mim, Vara. Veio até mim. Ele quer que eu vá atrás dele.”, ria feito louca. Vara a observava com tristeza. Sua pequena havia enlouquecido. Vendo a expressão no rosto dela, Diana voltou a explicar, agora parecendo ainda mais que havia perdido a razão: “Não, Vara, eu não estou louca. Ele era real.”. De repente sua expressão mudou  subitamente de alegria para tristeza: “Só que estava em perigo... Eu preciso ajudá-lo!”, Diana tentou se erguer, mas logo foi derrubada pela fraqueza e pelas pesadas correntes, caindo novamente de joelhos. Olhou para os seus braços e pernas que ainda sangravam. “Me solta, Vara! Eu preciso ir atrás dele!”. Vara fez uma expressão de tristeza e de fraqueza: “Não, posso, menina, sua mãe me mataria!”. Diana se ajeitou, nervosa, usando a força que ainda lhe restava para tentar puxar as correntes: “Eu preciso salvá-lo, Vara! Me ajuda, por favor!”, implorava. Vara foi dura: “Diana, menina, você está perdendo o juízo!”, segurou-na pelo rosto. “Acorda, Diana! Steve está morto!”. Diana balançou a cabeça desesperada. Estava realmente perdendo o juízo, mas era por sua incapacidade de fazer alguma coisa: “Não! Ele está vivo! Mas se ele morrer, Vara, eu juro que eu nunca vou te perdoar”. Vara ergueu-se com raiva. “Você está ficando louca, menina. Completamente louca!”. Diana fez força tentando se soltar, mas essa havia esvaído com seu sangue. “Vara! Volte aqui, eu te ordeno! Me solta!”, ao ver que Vara se distanciava, Diana chorou em desespero: “Me solta, por favor? Eu preciso salvá-lo. Steve! Steve!”.

Os seis dias seguintes foram os mais duros e cruéis, Vara fora proibida de ver Diana depois que contou para Hipólita o que ela havia “sonhado”. Diana gritou o nome de Steve todos os dias, todas as noites. Ainda quando não estava gritando, falava baixinho entre suas lágrimas o nome dele.

Quando vieram lhe soltar, Diana estava tão fraca que sua mãe espantou com seu estado. Aproximou-se bem devagar para ajudá-la, essa pessoalmente desfez as correntes nos pulsos da filha, em seguida gritou com ódio para que lhe deixassem a sós com a jovem princesa: “Todos para fora! Me deixem a sós com a minha filha!”. No degrau mesmo onde o sangue de sua pequena havia sido derramado, Hipólita tirou seu elmo, sua espada, e começou a limpar o corpo de sua filha. As lágrimas escorriam enquanto ela via o que havia feito sua menina sofrer. Diana gemia, inconsciente. “Mamãe!”, sorriu. Hipólita acariciou o rosto dela: “Estou aqui, minha menina, e vou cuidar de você!”. Diana perguntou inocentemente: “Eu morri?”. “Não!”, Hipólita sorriu entre lágrimas. “Eu nunca deixaria que isso acontecesse”.

Dias depois, Diana acordou em sua cama. Olhou para os lençóis que estavam manchados de sangue. Olhou para seus braços e pernas e dessa vez já estavam cicatrizados. Sua força havia sido restaurada, sentiu isso socando uma caneca de pedra que voou pelo aposento estilhaçando diante dos pés de sua mãe que entrava nos aposentos naquele exato momento:

—___ Vejo que está melhor. Isso é bom! - sorriu.

—___ Não graças a você! - Diana foi arrogante de propósito. Levantou-se rapidamente e começou a vestir sua armadura.

—___ Sei que ainda está magoada pelo que eu fiz, mas você sabe que foi preciso.

Diana encarou sua mãe durante um breve tempo, e em seguida foi ríspida:

—___ Eu nunca te perdoarei.

Diana olhou para os lados procurando por sua espada, mas não encontrou. ___ Onde está, mãe?

—__ A armadura de Antíope é sua por direito, mas a espada e o escudo de Zeus retornaram ao local que nunca deveriam ter saído.

—__ Sabe que posso pegar quando eu quiser, não sabe? - desafiou.

—__ Sabe que antes de ser sua mãe, sou sua rainha e que me deve obediência.

Diana pensa em desacatar sua mãe, mas respira fundo, se controlando:

—___ Ele veio até mim, mãe. Ele precisa da minha ajuda. E eu preciso que acredite em mim.

—___ Steve?

—___ Sim! - Ela tem esperanças de que sua mãe esteja a ouvindo.

—___ Primeiro ele vem até aqui, traz homens que causam a morte da minha irmã, sua tia, faz com que você quebre regras importantes da nossa ordem e agora quer que você o salve?

—__ A vida dele corre perigo, mãe! A vida dele e de outros homens! - tentava convencê-la.

—__ Naquela época você foi porque se tratava de um assunto de salvar várias, derrotar Ares. Mas agora… o que você ganha com isso, Diana? - tentava entender.

—__ Eu o amo, mamãe!

—__ Uma vez amei alguém. Isso me trouxe minha maior alegria: você! - Tentou tocar sua filha no rosto, mas Diana se desvencilhou: ___ Mas nunca é como pensamos. - agora falou como uma rainha. __ Nós nos sacrificamos por eles, e no final, não somos retribuídas. Se está esperando...

—__  Eu não estou esperando nada, mãe. Eu só quero vê-lo. Olhar naqueles grandes olhos azuis, quero que ele dê aquele sorriso bobo para mim, e mais do que nunca quero sentir seus lábios… - dessa vez engoliu seco: ___ mais... uma... vez! - arrastou a voz em sofrimento.

Sua mãe quase chorou:

—__ Diana, minha filha, você está condenada!

—__ Já sei como é difícil para você amar, mamãe! Você demonstrou isso me prendendo durante vinte dias naquele altar, como uma oferenda para seu “deus”. - Olhou-a com desdém e mágoa.

—___ Não fale do que não sabe, eu sofri muito isso com isso, mas uma rainha…

Diana a interrompeu:

—___ Espero ser uma melhor rainha do que você!

Hipólita levantou a mão para a filha que a segurou pelo punho e em seguida empurrou seu braço, mostrando que não iria permitir que fizesse aquilo.

Diana apareceu em frente ao templo que guardava sua espada e o seu escudo. Várias amazonas haviam sido colocadas na frente para proteger os itens. Diana olhou para elas com certa altivez, foi quase impossível não fazê-lo.

—___ Eu já estou por aqui com vocês! Por favor, não me dê mais motivos para bater em vocês.

—___ Você é muito insolente. Acha que que pode com todas nós? - uma amazona de cabelos curtos e bem maior que Diana falou enquanto tirou sua espada.

—___ Álvina, guarde isso! Antes que possa usá-la eu terei te derrubado. - Diana nem precisou virar para saber de quem se tratava.

—___ Ouvi falar que dormiu com um homem. Uma amazona! Como se já não bastasse ter desautorizado sua mãe, ainda nos traz uma vergonha dessas! - Álvina claramente estava com ciúmes.

Diana se virou, aproximou-se da amazona lentamente, sem demonstrar qualquer hostilidade. Álvina se colocou em posição de ataque. Seu primeiro golpe com a mão foi amparado pelo antebraço de Diana com extrema facilidade. Em seguida Diana derrubou a espada de Álvina com sua outra mão. Álvina fez um gesto para alcançá-la, mas antes que pudesse fazê-lo, foi segurada pelo rosto por Diana que se aproximou bastante e cochichou em seu ouvido:

—___ Por tudo que vivemos, Álvina, junte-se a mim, ajude-me a salvar pessoas. - Sua voz suave fez Álvina estremecer, mas essa nunca cederia.

—___ Nunca! - A amazona empurrou-a com ódio.

—___ Então será guerra? - Olhou para os lados, encarando as outras amazonas.

As amazonas empunharam suas espadas. Diana então aguardou que viessem pra cima dela. O primeiro golpe foi em sua perna, mas sua armadura impediu que a ferisse. Em um golpe vindo por baixo das amazonas, a princesa desarmou as duas amazonas em sua frente. Com um salto mortal por trás de mais duas, ela tirou a espada das duas em sua frente. Desmaiou mais duas que vieram sobre ela, jogando seu cotovelo em uma e acertando um soco com a outra mão em outra. E então parou ao escutar um grito:

—____ Parem agora com isso! - Era Hipólita.

Todas as amazonas pararam na hora. Várias estavam feridas, nocauteadas, mas Diana permanecia de pé, intacta, nem suava. Olhou para sua mãe com raiva esperando pelo que ela diria a seguir:

—____ Leve o que precisar, mas não conte com nossa ajuda.

Diana se ajeitou e rumou até a templo. Chegando lá retirou sua espada e escudo.

Hipólita no altar gritava explicando para as suas amazonas:

—____ Zeus mandou uma mensagem. Ele quer que voltemos aos reinos dos céus.

Várias amazonas começaram a falar entre si e a rainha aumentou sua voz:

—___ Não temos mais utilidade aqui.... e uma grande ameaça está a caminho. Mas… - Hipólita parou ao ver que Diana surgia atrás de todas, prestando atenção no que sua mãe dizia. Agora já carregava sua espada e escudo. Ela continuou: ____ Ele deu uma escolha para todas que quiserem ficar…

    Uma delas perguntou:

    —___Que escolha?

    Hipólita pensou um pouco, e respondeu:

    —___ Quem ficar, não terá mais poderes.

    —___ Nenhum? - A voz de Diana calou todas elas. Tinham medo da jovem princesa. Diana reparou no clima e ficou atenta.

    —___ Nenhum! - Hipólita respondeu sem hesitar.

    —___ Está mentindo! - Diana falou sem pensar. A forma impetulante que falou com sua mãe causou alguma comoção entre as amazonas, mas Hipólita interrompeu gritando antes que algo pior acontecesse:

    —___ Pensa que eu mentiria para mantè-la aqui só porque é minha filha? Não, Diana! Você é como qualquer outra nesse lugar. Pode fazer o que quiser com seu destino, mas desde que saiba que para tudo tem uma consequência. Essa foi a mensagem de Zeus. E ela foi clara: qualquer amazona que escolher fica para trás irá perder todos os seus poderes. Isso quer dizer, sem força, sem inteligência acima do normal, nada de privilégios que temos só por sermos amazonas.

    —___ Quanto tempo temos? - Diana perguntou.

    —___ Uma semana, não mais.

    Diana correu, teria que encontrar o Vietnã antes que perdesse seus poderes, ou então não iria conseguir salvar Steve.

    Diana pulava de um lado para o outro no mesmo lugar onde Steve havia aparecido para ela, mas nada lhe acontecia. Já estava se sentindo boba. Depois de algumas horas fazendo isso, já havia desistido de que aquela fosse a maneira certa de chegar até ele. Sentou-se batendo sua espada em suas botas, quando um clarão lhe deu um susto grande, fazendo com que ela ficasse em posição de guarda. Era um homem que mais parecia um gigante, e carregava um cajado tão grande quanto ele. Seus olhos eram diferentes. A pupila ocupava todo o globo ocular que ao invés de ser ovulado era bem redondo e grande. Seu nariz e suas mãos assemelhavam-se a de um pássaro. Sua boca era a única coisa que parecia normal naquele conjunto grotesco, já que para completar sua pele tinha um tom azulado que lembrava mais uma pele de cadáver. Ele então lhe deu um sorriso exibindo seus dentes pontudos e afiados, e disse com sua voz forte, rouca e bem calma: “Diana!”. Confusa, a jovem baixou a espada e perguntou impaciente: “E quem é você?”  


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: A chegada de um mensageiro cria confusão entre mãe e filha. E Hermes faz algumas revelações para a jovem princesa.



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