Estrada de Areia escrita por Wheyshila Hyagha


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

E
S
P
E
R
O

Que

G
O
S
T
E
M

!
!
!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/739186/chapter/2

O esposo levou um grande susto, quando sua esposa caiu desacordada no chão. A areia além de fria estava macia. Então, Miriã não se machucou. Ele a sentou e ajeitou seu manta, e a envolveu com o lençol, deixando ela sentada, enquanto levava as coisas para casa. Ao voltar, trouxe consigo uma planta muito cheirosa, isso concerteza ajudaria ela a acorda. Sentou do seu lado, e a abraçou, aquecendo o seu corpo no dela. E colocou a planta para ela cheirar. E viu ela abrindo os olhos e torssindo com o cheiro forte da planta. 

— Ai! - Reclamou ela. - Está doendo. 

— O quê está doendo? - Perguntou ele estremamente preocupado.

— Está cólica. - Falou ela para o espanto dele.

— Miriã, vamos até sua mãe. - Pediu ele - Você está muito mal, e ainda desmaiou. 

— Eu desmaiei? - Perguntou ela assustada. 

— Sim. - Ele pronuncia baixo e com um ar de preocupação. 

— Eu não sei, se consigo ficar de pé. - Murmurou ela. - Me ajuda.

— É claro, que eu vou te ajudar. - Ele disse baixo, apenas para ela escutar. Sua voz estava chorosa. Ela notou. 

— Vai ficar tudo bem. Não se preocupe.  

— A última vez que falou isso desmaiou. Se lembra? - Ele deixando uma lágrima caí.

— Não, não chore. - Ela limpando a lágrima dele. - Eu creio em um Deus que cura.

— Não quero te perder! - Chorou mais ainda. - Nunca eu quero te perder.

— E não vai. - Ela o abraçando e  passando coragem.  - Não vai me perder.

— Vamos até sua mãe. Ela vai falar o que é isso. - Hur  a carregando para ficar de pé. - Consegui andar sozinha?

— Acho que sim. - Se soltando, porém tombou para o lado. E ele a aparou. 

— Não consegui não. Vou te levar para casa.

— Mas, e a mamãe? - Perguntou confusa. 

— Eu irei chamar ela. 

— Se quer assim. - Ela sorriu amarelo. Se chateava quando ficava sozinha em casa. 

— Eu acho que isso não é doença.  - Ele lembrando da semelhança de sintomas que a mãe de Uri também teve.

— Então é o quer? 

— Nada, nada. - Ele sorriu pôs queria ter a confirmação. - Vamos esperar o resultado. 

— Vai me deixar na curiosidade? 

— Vou, hoje é preciso. 

Chegando em casa, ele deixou Miriã na cama e avisou que logo chegaria com Joquebede. Chegando na casa da sogra. Apenas bateu na porta.

— Quem é? - Perguntou uma voz conhecida por ele. 

— Hur, minha sogra. - Respondeu vendo a porta se abrir.

— Miriã está emburrada de novo? - Ela desconfiou. 

— Não, não. - Ele respondeu rindo. - Ela está doente, muito mal.

— E como posso ajudar? - Joquebede perguntou sorrindo. 

— Queria que a examinasse, eu não sei bem se é uma doença. 

— Sim. Posso fazer isso. Mas, antes me diga, o que ela tem? 

— Palidez, enjôos, desmaio,  falta de equilíbrio, além de vômitos. - Respondeu recordando-se e vendo o susto de Joquebede.

— Acho que não é doença. - Ela imaginando um possível novo neto. - Irei chamar Zípora para ir comigo. 

— Sim.

Joquebede entrando avistou Zípora na cozinha.

— Zípora. Me acompanha até a casa de Miriã? - Joquebede pediu.

 

— Claro, o que ela tem? 

— Está doente, sendo que não é bem uma doença. 

— É o quer então?

— Segundo Hur, ela está muito pálida, enjoada, desmaiou, não consegui ficar em pé e ainda está vomitando. - Joquebede falou e Zípora sorriu maliciosamente.

 

— Será? 

— Acho que terei o 7° neto. - Riu. - Vamos, ainda temos que confirmar. 

— Vamos. 

(...)_(...)

— Minha filha, como está?  - Joquebede falou abraçando-a.

— Pela branquesa dela. Acho que não muito bem. - Zípora disse atrás de Joquebede. 

— Venha me dá um abraço. - Pediu Miriã sorrido. E Zípora a abraçou. 

— Miriã me dê seu braço. - Joquebede pediu.

— Se eu der meu braço, foi ficar sem. - Fazendo todos rirem. Ao longo dos anos Miriã e Arão eram os mais cômicos da família. Sobretudo Miriã que era a humorista da família. 

— Mesmo doente, consegui ser engraçada. - Joquebede rindo. - Agora vamos para o teste. Meu Deus que dê certo. - Tome esse chá. - Miriã tomou o chá.

— Miriã apenas feche o punho com força. - Zípora pediu. E Miriã franziu o cenho. 

— Assim. - Hur fez o gesto com seu braço. 

— Até Hur, que é homem sabe o teste. E eu tô aqui toda lerda. - Miriã falou fazendo todos rirem.

— Se aparecer uma bolinha no seu cotovelo. Você estará grávida. - Joquebede explicou o teste sorrindo.

Miriã olhou para cada um e depois fechou o punho com toda a sua força. E viram todos a bolinha no cotovelo dela.

— Como eu imaginava. Terei um neto! - Joquebede exclamou lacrimejando. 

— Terei um sobrinho. - Zípora abraçou Joquebede. 

Miriã apenas ria sem parar. E Hur foi o primeiro a começar a chorar. 

— Ei, vêm aqui. - Miriã chamou ele. - Me dá no mínimo um abraço né!? - E Hur abraçou. 

— Feliz? - Miriã completou perguntando. 

— Claro. Qual pai não ficaria feliz com uma notícia dessas!?

— Olha tem alguns qu... - Foi interrompida por Joquebede. 

— Não fale isso. Todos os pais ficam felizes. E os avós também. 

— As tias também. - Zípora completou rindo. E se abraçaram em conjunto. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse teste eu inventei.
Não é real.
Saiu da minha mente loucamente mirabolante!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Estrada de Areia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.