Estrada de Areia escrita por Wheyshila Hyagha
Notas iniciais do capítulo
E
S
P
E
R
O
Que
G
O
S
T
E
M
!
!
!
O esposo levou um grande susto, quando sua esposa caiu desacordada no chão. A areia além de fria estava macia. Então, Miriã não se machucou. Ele a sentou e ajeitou seu manta, e a envolveu com o lençol, deixando ela sentada, enquanto levava as coisas para casa. Ao voltar, trouxe consigo uma planta muito cheirosa, isso concerteza ajudaria ela a acorda. Sentou do seu lado, e a abraçou, aquecendo o seu corpo no dela. E colocou a planta para ela cheirar. E viu ela abrindo os olhos e torssindo com o cheiro forte da planta.
— Ai! - Reclamou ela. - Está doendo.
— O quê está doendo? - Perguntou ele estremamente preocupado.
— Está cólica. - Falou ela para o espanto dele.
— Miriã, vamos até sua mãe. - Pediu ele - Você está muito mal, e ainda desmaiou.
— Eu desmaiei? - Perguntou ela assustada.
— Sim. - Ele pronuncia baixo e com um ar de preocupação.
— Eu não sei, se consigo ficar de pé. - Murmurou ela. - Me ajuda.
— É claro, que eu vou te ajudar. - Ele disse baixo, apenas para ela escutar. Sua voz estava chorosa. Ela notou.
— Vai ficar tudo bem. Não se preocupe.
— A última vez que falou isso desmaiou. Se lembra? - Ele deixando uma lágrima caí.
— Não, não chore. - Ela limpando a lágrima dele. - Eu creio em um Deus que cura.
— Não quero te perder! - Chorou mais ainda. - Nunca eu quero te perder.
— E não vai. - Ela o abraçando e passando coragem. - Não vai me perder.
— Vamos até sua mãe. Ela vai falar o que é isso. - Hur a carregando para ficar de pé. - Consegui andar sozinha?
— Acho que sim. - Se soltando, porém tombou para o lado. E ele a aparou.
— Não consegui não. Vou te levar para casa.
— Mas, e a mamãe? - Perguntou confusa.
— Eu irei chamar ela.
— Se quer assim. - Ela sorriu amarelo. Se chateava quando ficava sozinha em casa.
— Eu acho que isso não é doença. - Ele lembrando da semelhança de sintomas que a mãe de Uri também teve.
— Então é o quer?
— Nada, nada. - Ele sorriu pôs queria ter a confirmação. - Vamos esperar o resultado.
— Vai me deixar na curiosidade?
— Vou, hoje é preciso.
Chegando em casa, ele deixou Miriã na cama e avisou que logo chegaria com Joquebede. Chegando na casa da sogra. Apenas bateu na porta.
— Quem é? - Perguntou uma voz conhecida por ele.
— Hur, minha sogra. - Respondeu vendo a porta se abrir.
— Miriã está emburrada de novo? - Ela desconfiou.
— Não, não. - Ele respondeu rindo. - Ela está doente, muito mal.
— E como posso ajudar? - Joquebede perguntou sorrindo.
— Queria que a examinasse, eu não sei bem se é uma doença.
— Sim. Posso fazer isso. Mas, antes me diga, o que ela tem?
— Palidez, enjôos, desmaio, falta de equilíbrio, além de vômitos. - Respondeu recordando-se e vendo o susto de Joquebede.
— Acho que não é doença. - Ela imaginando um possível novo neto. - Irei chamar Zípora para ir comigo.
— Sim.
Joquebede entrando avistou Zípora na cozinha.
— Zípora. Me acompanha até a casa de Miriã? - Joquebede pediu.
— Claro, o que ela tem?
— Está doente, sendo que não é bem uma doença.
— É o quer então?
— Segundo Hur, ela está muito pálida, enjoada, desmaiou, não consegui ficar em pé e ainda está vomitando. - Joquebede falou e Zípora sorriu maliciosamente.
— Será?
— Acho que terei o 7° neto. - Riu. - Vamos, ainda temos que confirmar.
— Vamos.
(...)_(...)
— Minha filha, como está? - Joquebede falou abraçando-a.
— Pela branquesa dela. Acho que não muito bem. - Zípora disse atrás de Joquebede.
— Venha me dá um abraço. - Pediu Miriã sorrido. E Zípora a abraçou.
— Miriã me dê seu braço. - Joquebede pediu.
— Se eu der meu braço, foi ficar sem. - Fazendo todos rirem. Ao longo dos anos Miriã e Arão eram os mais cômicos da família. Sobretudo Miriã que era a humorista da família.
— Mesmo doente, consegui ser engraçada. - Joquebede rindo. - Agora vamos para o teste. Meu Deus que dê certo. - Tome esse chá. - Miriã tomou o chá.
— Miriã apenas feche o punho com força. - Zípora pediu. E Miriã franziu o cenho.
— Assim. - Hur fez o gesto com seu braço.
— Até Hur, que é homem sabe o teste. E eu tô aqui toda lerda. - Miriã falou fazendo todos rirem.
— Se aparecer uma bolinha no seu cotovelo. Você estará grávida. - Joquebede explicou o teste sorrindo.
Miriã olhou para cada um e depois fechou o punho com toda a sua força. E viram todos a bolinha no cotovelo dela.
— Como eu imaginava. Terei um neto! - Joquebede exclamou lacrimejando.
— Terei um sobrinho. - Zípora abraçou Joquebede.
Miriã apenas ria sem parar. E Hur foi o primeiro a começar a chorar.
— Ei, vêm aqui. - Miriã chamou ele. - Me dá no mínimo um abraço né!? - E Hur abraçou.
— Feliz? - Miriã completou perguntando.
— Claro. Qual pai não ficaria feliz com uma notícia dessas!?
— Olha tem alguns qu... - Foi interrompida por Joquebede.
— Não fale isso. Todos os pais ficam felizes. E os avós também.
— As tias também. - Zípora completou rindo. E se abraçaram em conjunto.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse teste eu inventei.
Não é real.
Saiu da minha mente loucamente mirabolante!