IN Blackout Way escrita por Brenda Luth
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem :3
Acordei pela manhã e olhei para o lado, Camila já não estava ali. Olhei o relógio na parede e eram 9:35am. Levantei de um pulo. E me assustei com ela me observando enquanto entrava pela sala.
— Pra quê a pressa? – Ela perguntou?
— É que...bom, tenho que levar o café da manhã de Lucahs e... – Só agora comecei a notar uma música tocando, olhei pro lado e o rádio estava ligado em um volume baixo numa música da Demi Lovato. – A luz voltou! Não tinha percebido... – eu disse rindo.
— Sim, quando acordei, já tinha voltado, devem ter conseguido resolver o problema assim que amanheceu.
Assenti com a cabeça.
— Então eu tenho que ir pra casa...
— Mas ainda não comeu nada, e acho que Lucahs já está bem grandinho, ele pode se cuidar Lolo.
— Sim, mas...não quero abusar da hospitalidade sabe...
— Não é abuso nenhum! Vem. – Ela me puxou pelo braço e me levou pra cozinha.
Camila tinha preparado ovos com bacon, e sim, estavam uma delícia.
— Camz você é definitivamente uma ótima cozinheira. – Ela ficou me olhando por um instante. – O que foi? – Perguntei.
— Não é nada. – Ela sorriu. – É que...estou acostumada a me chamarem de Mila o tempo todo... – Olhei pra ela, não sabia exatamente o que responder, porque ela iria dar importância pra isso? É algo simples e...normal. – Achei fofo. – Ela disse por fim.
— Também gosto de Lolo... – Respondi.
Terminei o café da manhã e fui caçar meu celular no sofá, pois estava segurando ele quando adormeci e não o estava encontrando.
— Aqui está seu celular Lolo. Coloquei ele pra carregar quando acordei. Meu carregador serviu.
— Ah, obrigada! – Respondi surpresa.
— Ainda não chegou ao 100%, mas dá pra chegar em casa, qualquer coisa me liga. Falando nisso, aqui está meu número. – E me entregou uma folha com seu nome e número. Camila Cabello. Nome bonito. Fiquei olhando a caligrafia dela por alguns segundos. – Me passa o seu também?
— Claro! – Respondi.
Ela tirou uma caneta do bolso, me deu e estendeu sua mão.
— Pode escrever na minha mão mesmo, depois eu passo para o celular, ele está no meu quarto carregando.
Me senti um pouco nervosa ao me aproximar dela de novo. Segurei sua mão e um calor atravessou meu corpo. Meu coração acelerou. Abaixei a cabeça e escrevi meu nome e número como ela tinha feito. Quando levantei a cabeça novamente, ela estava tão perto e com um sorrisinho torto.
— Tem olhos lindos Jauregui.
— Er...obrigada. – Eu disse meio sem jeito. – An...e também, obrigada de novo por toda a ajuda. Por não ter deixado eu ser esfaqueada lá fora... – Ela riu. O sorriso dela me rir também.
— Não foi nada Lolo, espero que nos encontremos de novo logo.
— Sim, eu também.
Peguei minha bolsa e caminhamos em direção a porta. Ela se despediu me abraçando e ficou observando eu me afastar de sua casa.
Ok...confesso que não queria realmente ir. Mas eu tinha. Chamei um táxi e disse para o motorista o endereço. E enquanto ele dirigia, fiquei olhando pela janela tentando entender porque 1. Eu estava me sentindo tão próxima de uma garota que acabei de conhecer? E 2. Porque eu estava me sentindo de uma forma que nunca senti antes?
Era como se enquanto eu estivesse com ela, havia dado uma pausa na angústia que me perseguia a algum tempo.
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Escritoras: @brendaluth e @qqissoalencar