Star - Rainha das Trevas escrita por TopsyKreets


Capítulo 1
Resgate Improvisado




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Star – Rainha das Trevas

 

Quando a Estrela cair

Abrace o Eclipse

Viaje com o Universo

Aposte nos Pinheiros

E confie nos Malditos....

 

Profecia sem nome - Extraída do livro “Evangelho segundo Winchester”.

 

....

 

Dimensão Cristal

 

No topo do desfiladeiro, Marco e princesa Cabeça de Pônei aguardavam.

Para o rapaz, o pior de tudo não era que Star tenha sucumbido ao mal.

Nem ter invocado um exército de monstros feitos de açúcar, mel e chocolate, havidos por sangue humano e ossos.

 

Ou mesmo escravizar reinos inteiros e mundos.

 

....

 

O pior de tudo isso era não sabe o porquê dela estar fazendo tudo isso.

 

— Hekapoo? – Sugeriu a princesa.

— Não vai ajudar.

— Tom?

— Não tenho notícia dele há meses....

— Power Rangers?

 

Marco deu de ombros.

— Zordon disse que estão ocupados até o natal. Mas acho que ele simplesmente não quis tomar partido.

— Quem você chamou, afinal?!?!

 

Com o passar do tempo, a nova rainha das trevas desempenhou bem o seu papel, derrotando cada exército, milícia e grupo que tentou confronta-la.

Sem mais opções, a dupla teve que improvisar e terceirizar seu apoio.

Teria sido muito mais fácil se os Power Rangers tivessem topado.

 

Ele sabia disso.

 

No entanto, diante da negativa, ele apelou talvez para a força mais desprezível, maléfica e sacana de todo multiverso.

 

....

 

Um estalo assombroso pairou sob a cabeça da Pônei.

— Você não fez isso....

— Pior que fiz.

— Não ousaria chama-los aqui....

 

O rapaz riu, realmente nervoso com a situação.

— Pior que chamei....

— Que conste aos altos – Afirmou a princesa – Eu te odeio muito, agora.

 

No instante seguinte, um portal se abriu diante dos dois, revelando um rei confiante, um exército bravo e....

Uma quantidade absurda de focinhos amassados.

 

....

 

Ninguém, em sã consciência, convocaria os Pugs malditos para uma batalha.

Os cães, conhecidos por sua serem tão sádicos quanto viciados em açúcar, representavam não apenas um mal milenar, como eram bastardos irritantes que atiravam lasers dos olhos.

 

Era, de longe, uma ideia de merda.

 

Seu líder – que se destacava pela imensa coroa de ouro que lhe cobria a cabeça – tomou a frente do exército de Pugs.

O rei Corn Flakes não era conhecido por ser simpático.

Contudo, tinha interesses egoístas e pessoais em ajudar Marco Diaz a vencer Star Buterfly.

 

— Vai cumprir a sua parte no nosso acordo, Diaz? – Indagou o rei, cercado de seus arautos.

— Sabe que eu vou.

— Ótimo. Então, qual é o plano?

 

Marco deu um passo para o lado, abrindo espaço entre ele a princesa Cabeça de Pônei.

Corn Flakes se aproximou e ficou entre eles, fitando o território da dimensão congelada.

Antes disso, no entanto, ele piscou maliciosamente para a princesa, que só conseguiu responder ao galanteio suando frio.

 

— No fim do desfiladeiro – Respondeu Marco –  existe um prisioneiro congelado em um cristal pela própria rainha.

Se você nos der cobertura, vamos liberta-lo. Fazendo isso, temos uma chance de vencer a Star.

— E o que os meus homens e eu vamos enfrentar?

 

Tanto o rapaz quanto a Pônei deram uma olhada para trás, fitando os Pugs.

Ambos estranharam o termo “homens”, vindo do rei.

— Um exército de mortos-vivos, sedentos de sangue e entranhas – Afirmou a princesa.

— Mortos-vivos? – Estranhou Corn Flakes – Não parece com o estilo da rainha....

— Mortos-vivos feitos de chocolate – Complementou Marco.

80% cacau.

 

....

 

— Vamos a guerra, homens! – Bradou o rei!

 

Um urro de guerra veio dos focinhos dos soldados, que gritavam e se exaltavam, prontos para ao massacre.

Disparavam raios dos olhos como se não fosse haver amanhã.

— Vamos destruí-los, meu senhor! – Gritou um dos soldados, ganhando destaque entre os demais – Eles nem vão saber o que os atingiram!

— Quem falou em destruir, cadete?!

São 80% cacau! Vamos devora-los!!!

 

Os urros se tornaram ainda mais ensurdecedores do que nunca, com disparos de lasers que cortaram os céus e....

.... Chamaram a atenção dos exército morto-vivo feito de chocolate.

 

— Acho que devemos começar, de uma vez – Disse Corn Flakes.

À proposito, quem vamos libertar?

 

Marco e Cabeça-Pônei se entreolharam.

— Eclipsa – Ele respondeu.

A primeira rainha das trevas.

 

 

São muitos planos de merda numa só história. E esse é apenas o primeiro capítulo.

 

....

 

 A batalha tomou uma proporção épica, rapidamente.

Sádicos que são, os Pugs partiram para cima, de uma forma brutal.

O pequeno exército que Star deixara para vigiar os cristais não deram conta dos raios lasers, mordidas e da insanidade que era enfrentar Corn Flakes.

 

Paralelo a guerra (e tentando desviar avidamente dos lasers e dos respingos de chocolate), Marco dirigia uma moto, com um cestinha na parte frontal, onde ia a Cabeça-Pônei.

— Cara, eles são monstros! – Ela afirmou, e com razão.

— Pior. São Pugs.

 

Acelerando tanto quanto podia, ele tomou a frente do exército, na esperança de chegar primeiro ao cristal onde repousava Eclipsa.

— Você deve ter dado uma coisa muito importante para que o Corn Flakes topasse ajudar....

 

Marco deu de ombros.

— Depende do que você julga ser importante.

— O que você deu a ele?

— Eu meio que te vendi....

 

....

 

— Engraçado, acho que ouvi errado. Por um minuto, pensei ter ouvido que você me vendeu....

— Pois é. Vendi.

 

Num surto de raiva (com certa razão, provavelmente), a princesa avançou em Marco, o mordendo no pescoço.

—  Que droga, Pônei! Eu estou dirigindo aqui!

— SEU CRETINO IMBECIL!!!!!

VOCÊ ME VENDEU?!?!?!?

— Calma, eu posso explicar!

 

Babando de raiva, ela largou o pescoço do jovem e voltou para sua cestinha, não antes de desviar de mais um raio laser.

— Melhor mesmo, Diaz!

 

Marco respirou fundo. Seria uma longa conversa.

— Ele estava carente. E só sai com a realeza, então....

 

Talvez não tão longa.

 

— Eu te odeio. Muito.

— Chegamos.

 

....

 

No fim do desfiladeiro, onde nenhuma mágica funcionava e nenhum portal poderia ser aberto, estava o tão esperado cristal, com a primeira rainha das trevas em seu interior.

 

....

 

Um deles, seria o certo, com certeza.

 

— Mas o que é isso?! – Gritou Pônei – Tem centenas de cristais, aqui!

E todos são negros! Não dá para ver quem está dentro!

— Star deve ter aumentado as defesas dos cristais.... Ferrou.

— O que faremos?!

 

Em frenesi, Marco só pôde pensar em uma opção.

A de sempre, na verdade.

 

Improvisar pelo caminho e confiar nos cães-demônio que eram seu atual exército.

Retirando seu comunicador do bolso, ele fez uma chamada ao rei.

 

Flakes, na escuta?

 

O rei dos Pugs mordeu mais uma jugular de um dos mortos-vivos, deixando que seu sangue composto de mel e açúcar se espalhasse pelo chão frio e sem vida da dimensão cristal.

 

Só então ele atendeu.

— Pode dizer, Diaz.

— Existem mais prisioneiros, aqui. Traga quantos soldados conseguir.

Mudança de planos.

Vamos levar todos o que pudermos carregar.

— Entendido.

 

....

 

 

E agora, sem mais delongas, um pequeno Crossover.

 

 


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