5 Vidas escrita por Queen Stars


Capítulo 9
Entre céu e a terra. Capítulo 2




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Entre céu e a terra. – Capítulo 2

Sua adaptação com o novo grupo estava sendo tranquila. Seu novo quarto era um pouco maior que outro que dividia com sua amiga Tatsuki. Estava dando o seu melhor para fazer um bom trabalho e ter uma boa convivência em grupo.

Para seu azar ou sorte, chegou bem na época dos simuladores. Que era um tipo de treinamento para grupo antes da missão. Geralmente, os grupos poderiam ficar até 3 meses isolados fazendo esse treinamento. Agora, a Orihime poderia comprovar se os boatos eram verdade: o capitão da equipe 15 era um ogro em pessoa. Se bem, ela estava achando as caras fechada dele engraçado. Tipo um fofo com raiva.

Mas ela não poderia desconcentrar ali, deu todo a sua dedicação ao treino. Não poderia manchar a sua reputação e nem a memória do seu irmão, como uma incompetente. Era um dos maiores medos que poderia ter, não ser aceita em nenhuma equipe.

Não podemos falar que estes dias foram tranquilos, é trabalhar sobre pressão e com muito precisão. É engolir choros, aguentar gritos, preocupar com si mesmo e a equipe, e sem cometer erros. Foram dias, após dias até ouvir uma frase salvadora: “SIMULAÇÂO CANCELADA”. Emite pelo computador.

Ichigo deu uma suspirada, quando ouviu o sinal. Estava um pouco frustrado pelo último resultado, que foi um devido um erro. Apertou os olhos com os dedos.

— Tudo bem. – finalmente pronunciou – Até que foi bom, isso foi que estamos já exaustos. – virou para sua equipe – Amanhã analisamos os dados, estão dispensados.

O alvoroço na sala começa, cada um levantando das cadeiras e juntando os seus pertences. Orihime já tinha despedido da equipe e saindo, quando a pequena morena de olhos violetas a chama:

— Ei Orihime! – a ruiva vira para morena – Está tranquila?

— Estou. – achou estranha a pergunta – Por quê a pergunta?

— Hmm... geralmente os novatos saiam correndo daqui. Isso é apenas duas semanas.

—Sério!? – piscou os olhos prateados – Eu pensei que eram apenas boatos.

— Oh! A estória está cada vez mais forte. – ficou analisar o fato. – Me conta mais. – falou animada

— Sempre ouvir que o Ichigo era um ogro em pessoa. Por isso ninguém queria ficar na equipe 15, apesar de ser consideradas uma das melhores.

— Ichigo é ogro em pessoa. – sorriu – Principalmente quando está com mau humor, você viu as expressões dele.

— Ele exigente devido ao seu posto. – a ruiva posou o dedo no queixo.- Eu achei engraçado e talvez fofo.

— QUÊ!? – Rukia ficou de boca aberta

— Falei algo errado? – Orihime ficara sem entender

— Nada não. – deu o braço para ruiva – Vamos lá.

Saíram caminhando para seus devidos dormitórios.

Ichigo tinha ficado para trás, estava analisando os dados para passar para equipe no dia seguinte.

— Tenso. – ouviu uma voz masculina.

— Eu me lembro que tenho dispensado toda a equipe, Renji. – resmungou o ruivo

— Posso dizer que este teste foi tenso. – comentou o Renji. – Principalmente para novata.

— Que você quis dizer com isso? – recostou na cadeira e fuzilou o rapaz de cabelos vermelhos.

— Eu sei dos teste que você aplica nos novatos, tanto que vários saíram chorando em menos de duas semanas. – cruzou os braços e recostou na parede. – Talvez, você foi mais duro em colocar no simulador durante 2 meses e meio.

— Se ela não voltar, é porque ela não tem profissionalismo como outros. – fechou o seu assemblaste e voltou para o trabalho.

— Bom, se você fez isso pensando afastar dela aqui. – sorriu diabólico – Sinto muito à dizer, que ela vai ficar. E essa carinha de ogro não a assustou, a ruivinha achou você fofo.

— QUÊ!? – fez o rapaz largar de uma vez tudo que estava fazendo – COMO VOCÊ SABE DISSO?

— Oras, oras. Qual seu interesse nisso?

— NENHUMA. – não sabia como reagir – Apenas, curiosidade. Desembucha logo, babuíno.

— Não parece apenas curiosidade, cabeça de cenoura. – falou tirando uma da cara de Ichigo – Acabei de ouvir das meninas. Posso concluir que de uma forma a Orihime, mexe com você. Deste quando você a conhece.

— Deste que ela vinha visitar o Sora, irmão dela. – confessou – Eu sempre via no saguão.

— Tenente Inoue. – ficou pensativo – Então é uma paixonite de adolescência.

— Não me enche o saco. Vaza daqui.

— A vida é curta, não perca tempo. Aproveita. – caminhou fora da sala. – Isso aqui não é tudo. Tchau – acenou

O ruivo viu o amigo sair da sala.

— Vou me enlouquecer. – apoiou a cabeça na mesa – Droga. – levantou da cadeira, empurrando para trás. – Por hoje, chega de trabalho. Culpa desse maldito babuíno, tsc. Por que ele foi me lembrar. EI RENJI! – gritou saindo da sala.

****

No dia seguinte, Orihime levantou cedo. Ficara pensando nos possíveis erros que pudera ter cometido no simulador. Depois de se arrumar, fora até na central da equipe e ficou olhando todo seu serviço cedo.

— Mais adiantada que o capitão. – sentiu um arrepio na espinha ao escutar a voz que estava perto – Acredito que está mais de uma hora adiantada.

— Oh desculpa capitão.- virou para o ruivo que estava parado ao seu lado –  Não foi minha intenção descumprir ordem sua.

— Tudo bem. Não precisa se desculpar. – puxou uma cadeira para sentar ao lado dela – Que faz?

— Estou verificando as minhas análises, talvez eu tenho cometido o erro ontem no simulador...

— Orihime. – ele o interrompeu – Não precisa preocupar com isso. Todos cometem erro, apenas era um simulador.

— Mas se acontecer na missão. – ela tentou explicar – Um erro pode ser fatal...

— Orihime. – ele interrompe mais uma vez, segurando o rosto dela com as duas mãos – Se acalma. – olhou perdidamente para os ambares prateados – Não preocupa com isso, melhor cometer erros aqui. Serve como base para as missões.

O calor das mãos do capitão no seu rosto, fizera o seu coração disparar. Olhava perdidamente para os olhos castanhos do seu capitão. Ele estava bem próximo dela, estava sentindo a loção pós barba dele. Tão perto, tão perigosamente perto.

— Certo. – respondeu de um longo tempo, sentiu as suas bochechas esquentarem.

— Certo. – ele soltou o seu rosto e virou para tela do computador – Bom, vou aproveitar a sua ajuda. Vamos ver, os possíveis erros.

— Sim, senhor. – ela engole seco e tenta concentrar no trabalho.

Que seriam esses sentimentos que tanto desconcentra. Por que com ele? Parecia que havia borboletas no estomago. Mas por fim, conseguiu concentrar.

— Por fim, um pequeno erro de calculo. Até vamos bem. – olhou para ruiva – Obrigado, pela ajuda. – sorriu.

O primeiro sorriso dele que ela vê, tão belo.

— Não tem que agradecer – a pequena falha na sua respiração - Faz parte do trabalho.- seu coração acelera.

Um barulho na sala quebra o silencio na sala, o restante da equipe chegando. A Rukia abraça a Orihime feliz por ela está ali. Sado cumprimenta a todos e Renji chega junto com um bolo nas mãos.

— Para que isso? – questiona Ichigo

— Ideia de Rukia. – respondeu Renji.

— Para comemorar o tempo que Orihime está com nós. É raro alguém queria ficar conosco, devido ogrisse de alguém. – referiu a ultima parte olhando para Ichigo. – Como não sabia qual sabor que ela gostava trouxe de chocolate.

— Eu gosto de chocolate. – falou sorrindo – Muito obrigada.

— Então podemos comer. Estou cansado de carregar isso. – reclamou Renji.

— Podemos. – respondeu Rukia.

Assim fizeram uma pequena comemoração no inicio da manhã. Isso era bem atípico, eles precisavam disso. Orihime estava gostando, não lembrava qual foi a ultima vez que comemorou alguma coisa.

— Está sujo aqui. – virou para seu capitão, que fez sinal com o dedo próximo canto da boca.

— Onde? Aqui? – apontou para local.

— Pode deixar que eu limpo. – passou o polegar suavemente no local.

Orihime sentiu o seu rosto esquentar, torceu com todas as forças que ninguém percebesse a sua expressão.

— Então Orihime, que vai fazer na sua folga? – começou a Rukia – Vai encontrar com o namorado?

— Eu- eu não tem namorado. – engasgou – Devo ir ver uma amiga e praticar natação final da tarde.

Renji deu uma cotovela nas costela de Ichigo, que fez uma expressão de poucos amigos. Em resposta deu uma pequena piscadela e riu.

— Oh! Podemos almoçar juntas, que tal?

— Eu aceito. – respondeu a ruiva.

— Bom, a folga é amanhã. Vamos voltar o trabalho. – respondeu com seu mau humor. – A festinha acaba aqui.

— Oh pessoa mais sem graça! – Rukia provocou um pouco.

— Quando vocês arruma essa bagunça, vou sair um pouco.

O ruivo sai da sala em direção do pátio da Soul Society. Para debaixo de uma árvore, encosta o corpo. Passa a mão na cabeleira laranja e respira um pouco. Olha para umas das mãos, relembrando os momentos mais cedo que esteve com ruiva. Deu um sorriso.

— Vou acabar me enlouquecendo por você, Orihime.

Continua...


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