5 Vidas escrita por Queen Stars


Capítulo 8
Entre céu e a terra. Capítulo 1




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Entre céu e a terra. – Capítulo 1

Ano de 2050, a Terra foi invadida por seres extraterrestre que trouxe a destruição e calamidade à humanidade. As pessoas ficaram assustadas, os mais radicais acreditaram que o fim do mundo. Alguns falavam que eles eram os anjos punido a humanidade dos seus pecados. Esses seres foram denominados como Hollows, por possuírem buracos em seus corpos.

Para acalmar a população todos os chefes de governos mundiais se reuniram para solucionar o problema. Os poderes de fogo dos exércitos não foram capazes de 10% de abater os invasores. Foram uma confusão ninguém sabia que poderia estar fazendo. Além de uma briga de egos com os inimigos políticos. Isso alastrou por cinco anos, até que acharam a solução.

O Governo para proteger a população, criou um programa para combater a invasão. Recrutando jovens, através de testes de genética e QI. O programa chamava Soul Society e os jovens de Shinigami, pois o Governo acreditava que eles purificavam os Hollows. Logo após a aprovação, o jovem era submetido ao um treinamento árduo de acordo com suas habilidades. Apenas um membro de cada família poderia entrar no programa, que era obrigatório. Se este parente falecer, outro membro seria selecionado. Não havia como reclamar. Famílias chorava pela separação dos entes. Eles tinham o direito de visitar durante duas vezes ao ano. Os especialistas do governo acreditavam que isso poderia tirar a concentração do jovem e também proibia relação afetiva entre os escolhidos. Apesar de alguns não cumpriam bem essa regra.

Foi assim que aconteceu com a família Inoue. Sora, o primogênito da família, serviu ao programa durante a sua adolescência. Aos vintes estava era tenente e pouco tempo iria ser capitão de pequenos grupos, os esquadrões. A tristeza de Sora, era não ter visto a sua irmãzinha crescer, a sua pequena Orihime. Mas estava aliviado por ela não ter sido escolhida e poderia ter uma vida “normal”, era que desejava.

Orihime cresceu fora daqueles muros altos de Soul Society. Frequentava escola, estava fazendo cursinho de preparação para faculdade. Não sabia que profissão iria escolher: professora ou médica. A vida era normal, exceto aos toques de recolher. Isso quando os invasores resolvem atacar. A garota ficava a admirar os aviões projetados para derrotar os inimigos. Ficava a imaginar se algum deles, o Sora estava lá. Geralmente, a sua mãe puxava pelo braço para entrar nos abrigos subterrâneos.

Era seu aniversário de 15 anos, Sora havia mandado um presente na semana anterior. Tinha colocado um bilhete na caixa, a garota só poderia abrir no dia do seu aniversário. Mesmo sendo um dia feliz, com seus pais ao seu lado e alguns amigos, Orihime sentia a falta de Sora. Sentia uma pontada de tristeza no seu coração. Sentia um pressentimento ruim, balança a cabeça para espantar o pensamento ruim. Abriu a caixa, uma gargantilha com um pingente de uma flor hibisco azul. Era lindo, estava preste a colocar quando a companhia da casa soou. Seu pai fora abrir a porta, Orihime espiou na porta da cozinha para ver quem era. Seus olhos logo lagrimejaram, o seu pressentimento foi confirmado com a presença do oficial na porta. Sora estava morto.

Orihime foi levada para Soul Society no mesmo dia que recebera a notícia. Eles tinham o pré exame da garota, sabiam que ela era qualificada. Para os pais, a família tinha acabado ali: perdendo os seus dois filhos para aquele destino cruel. A lembrança que levou da sua mãe chorando aos prantos e implorando para não levar a filha e do seu pai aparando a esposa nervosa. Nada poderia ser feito. Esse era o destino.

Logo a Orihime foi posta no treinamento. Era dedicada e foi destaque na turma. Mas não estava acostumada a ficar sozinha, a sua sorte fez uma amizade lá dentro. A sua companheira de quarto Tatsuki. A menina era oposta de Orihime na aparência e na personalidade. Nada que pudesse impedir as duas terem amizades. E seu passatempo ali, era ficar horas e horas na piscina. Ali era lugar que esvaziava a sua mente, esquecendo de tudo ao seu redor.

— ORIHIME! – Tatsuki gritou para ruiva.

Orihime para seu treinamento diário de natação.

— Oh! Tatsuki! – retira os óculos de proteção – Aconteceu alguma coisa?

— Claro!- bradou com a garota – Seu nome pareceu no painel. – os olhos da ruiva piscou – Você foi selecionada, cabeça de vento.

— O QUÊ!? – foi dando braçada até na beirada – Sério? Tem que me apresentar que horas?

— Daqui 45 minutos. – olhava para amiga.

— Por que não me chamou antes? – saindo apressada para o vestiário

— Na verdade, eu estava esguelhando há 10 minutos  - acompanhava a amiga no trajeto.- Quando você entra nessa maldita piscina esquece da vida.

— Oh, desculpa Tatsuki. – andando com cuidado para não cair no piso escorregadio – Ai, ai. Você sabe qual grupo estou?

— Quinze. – respondeu calma.

— Que!? – a ruiva gritou, antes de bater o a perna no banco do vestiário.

— Qual é problema?

— Dizem que nenhum recruta não aguenta nem duas semanas no grupo. – explicava nervosa – O capitão é um ogro em pessoa.

— Qual é Orihime? – rolou os olhos – Isso são boatos.

— Mas Tatsuki...

— Não tem de mas. – segurou a amiga nos ombros e olhou firme – Você consegue, Orihime. Fight?

— Fight. – sorriu.

— Trinta minutos.

A equipe 15, era umas promissoras na SS. A fama do capitão ser uma pessoa ranzinza, não aceitava uma falha já havia espalhado para toda Soul Society. Atualmente, a entrada de um novo membro era devido a saída de um, que subiu de posição e designando para outra equipe.

— Droga. – reclamou enquanto corria nos corredores da SS. – Desculpa! – tinha esbarrados em pessoa no caminho.

Ao aproximar da sala de reunião desacelerou os passos, ajeitou seu uniforme: saia e paletó azuis, a blusa de baixo na cor branca e sapatos altos pretos. Olhou para o reflexo da porta para porta para ver se o cabelo estava no lugar. Respirou fundo e deu três toques. Silencio. Deu mais três toques, silencio novamente. Tomou coragem e girou a maçaneta. Sala estava vazia.

— Será que eu cheguei atrasada?

— Na verdade está adiantada cinco minutos. – uma voz masculina falou atrás dela, assustando. – Isso é muito bom.

— Oh sim. – virou para trás, olhando para dono da voz.

Era um rapaz alto, dono de uma cabeleira laranja e olhos castanhos. Ela deu passagem para ele entrar na sala. Ele tinha expressão séria, a ruiva deu uma olhada para sigma do rapaz. Ele era o capitão do grupo. Ela olhou com uma expressão de duvida. Na sua imaginação, era totalmente contraria e não um jovem rapaz.

— Você deve ser a novata. – falou sentando em umas das cadeiras na sala. – Sou Ichigo Kurosaki, capitão do grupo 15.

— Orihime Inoue. – apresentou para o rapaz

— Inoue? – olhou para garota surpreso – Você é parente de Sora Inoue?

— Sou a irmã dele. – falou suavemente para ruivo. Tinha que manter firme e não deixar as lembranças do irmão viesse à tona.

A expressão do rapaz suavizou. Olhou para a jovem na sua frente, tinha um olhar que a moça não conseguiu decifrar.

— Eu sinto muito. – falou antes de remexer na cadeira. – Não queria trazer a sua dor novamente. Não foi a intenção.

— Obrigada. – sua voz saiu triste – Não precisa desculpar.

— Por favor senta-se. Logo a equipe se reunirá. – mudou de assunto. – Espero que o velho Yamamoto não atrasa.

Logo mais pessoas juntaram ao grupo. Uma moça de cabelos curtos, olhos violeta e de baixa estatura. Um rapaz de cabelos vermelhos exóticos e um moreno alto. Que foram acomodando nos seus lugares. Atrás veio um senhor de barbas brancas.

— Vamos começar a nossa reunião. Apresentação do novo membro e sobre a nova missão.

Isso todos ficaram em silencio na sala, enquanto o velho General Yamamoto falava.Apresentou os membros da equipe: Rukia, Renji, Sado e o capitão Ichigo. E foi falando da nova missão. Uma vez outra Ichigo se posicionava, falando que não concordava com general. Isso deixava o general irritado. Orihime prestava atenção em tudo, e tomava nota das coisas mais importantes.

— Por isso é só. – pronunciou o general dando o fim da reunião – Kurosaki. – seu olhar era firme – Não seja imprudente.

O jovem resmungou, o mais velho semicerrou os olhos em reprovação da atitude do ruivo. Saiu da sala deixando a equipe na sala.

— Que ótimo! Uma garota no grupo. – falou Rukia animada – Não ficarei sozinha no meio desses cuecas.

— Até parece que você é uma garota anã. – retrucou Ichigo

— Ora seu. – Rukia respondeu

A Orihime apenas observava, a confusão na sala. Como eles tinham uma sintonia, não era tão formal como outras equipes. Era um grupo de amigos. A ruiva sentia meio deslocada.

— Daqui a pouco você acostuma. – falou moreno alto – Sado. – estendeu a mão para ruiva. – Qualquer coisa, pode contar comigo.

— Orihime – estendeu a mão também – Obrigada.

— Bom, estão todos dispensados. – falou Ichigo - Amanhã todos às 7 da manhã, não irei tolerar atraso – falou firme – Seja bem vinda, Orihime. Agora todos podem ir. – juntou os papeis na mesa.

— Venha. – Rukia puxou a Orihime pelo braço, levantando ela da cadeira – Vou lhe mostrar o seu novo quarto.

— Ah claro! – piscou os seus ambares cinzentos.

— Vem Sado! – gritou a menor – Você ajuda com a mudança dela? Com mais gente é melhor.

Saíram os três da sala, conversando animados. Permaneceram Renji e Ichigo na sala. A princípio os dois ficaram em silencio.

— Você não acha que eu não percebi. – Renji iniciou a conversa

— Não sei que você está falando. – Ichigo esquivava da conversa, levantou da cadeira.

— O seu olhar para a ruivinha. – foi direto – Foi olhar de alguém que conhecia de muito tempos.

— Só a conheço de vista. – falou ríspido – Ela era irmã do meu mentor.

— Só isso? – questionou

— Que você está sinuando? - semicerrou os olhos – Me fala – sua voz saiu irritado

— Não estou sinuando nada. – riu - Eu não me importo das regras daqui, você sabe muito bem disso.

— Eu sei muito bem, sou até um cumplice. – riu debochado.

— Olha só toma cuidado, cara. – olha confiante para ruivo – Lembra da sua posição, mas se precisar terá o meu apoio.

— Obrigado. Tomarei cuidado.

Continua...


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