5 Vidas escrita por Queen Stars


Capítulo 11
Entre céu e a terra. Capítulo 4




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Entre céu e a terra. – Capítulo 4

Discrição era o lema dos dois. Por mais, que eles tivessem felizes com a relação deles, era necessário manter em segredo. Para ela, a descoberta do amor e estava vivendo o seu primeiro amor. Para ele, a concretização de sua paixão de adolescência.

Os encontros deles eram noturnos, Ichigo costumava ir ao quarto de Orihime. Ficavam os dois a conversar por algumas horas. Nos dias de folgas encontravam no centro da cidade e iam até a cidade vizinha. Mas é claro, que durante dia a troca de olhares eram inevitáveis. Sorrisos... há sorrisos igual a uma criança a brincar.

Nos últimos tempos os ataques dos hollows parecia ter intensificados, a Soul Society estava em caos. Era uma missão atrás do outro, não tinha um momento para respirar. Quando tinha um breve momento, que poderia aproximar, se comunicava no estilo de código morse com as pontas dos dedos na palma da mão. Era um “tá bem” /”sim” / “eu te amo”. Não poderiam dar ao luxo, se aproveitar o momento.

Claro que a Soul Society não estava ficando para trás. Estava em busca de novas tecnologias para colocar um fim de fez. O retorno de um antigo cientista à organização, trazia um pouco de esperança, mesmo que o atual chefe da área cientifica não gostara muito da ideia.

Era tempos difíceis, que poderiam fazer o melhor nas batalhas e ter fé em acreditar que isso um dia terá fim. Que todos, um dia, poderiam admirar o céu azul com tranquilidade e poderiam viver seus sonhos.

Depois de longos meses, finalmente teve um tempo de calmaria. A equipe do capitão Ichigo tinha acabado de pousar a sua nave, estavam todos exaustos. Para ter o finalmente descanso era preciso de fazer os exames médicos e os relatórios para os superiores. Antes de descerem na escada de pouso, Ichigo segura a mão de Orihime de leve. Os outros da equipe estavam à frente, ele aproximou e falou baixo, somente audível:

— Está bem?

— Sim. – limitou a dizer, preferindo acarinhar o dorso da mão do seu amado.

— Vou a noite. – falou antes de pisar na escadaria da nave e soltou a mão da moça.

Olhou para o ambiente, tinha montes de encarregados tarefados. Várias naves também estavam pousando. Terminou o seu trajeto deparou a figura masculina séria, de longos cabelos negros.

— Ichigo Kurosaki – falou com o tom de voz firme – Por favor, comparece na sala do General. – passou os seus olhos azuis frios para Orihime, sinto frio na espinha – Imediatamente.

— Ok, coronel Kuchiki. – resmungou o jovem de cabeleira ruiva.

O homem olhou mais uma vez para ruiva, a mesma prendeu a respiração. Ichigo não gostou dessa atitude de seu superior, fixou o seu olhar para Kuchiki em resposta. O coronel Kuchiki olhou para restante da equipe, antes de continuar o seu trajeto. Orihime soltou o ar preso nos pulmões.

— Não gostei dessa atitude dele. – resmungou o ruivo.

— Senti um frio na espinha. – comentou a ruiva – Sei lá, é como fosse me perfurar.

— Deve ser que ele não a conhecia. – ponderou a Rukia. – Ele que tem esse jeito.

— Não precisa defender a princesa Frozen, Rukia. Você fala assim porque ele é seu irmão. – rebateu Ichigo. – Vamos finalizar as coisas por aqui e eu estou indo pra vê que o velhote quer!- acenou aos seus companheiros antes de ir.

Orihime ficou a olhar Ichigo indo com várias duvidas na sua cabeça: “ Será que o coronel desconfiou alguma coisa?” “ Tivermos algum deslize? ”

— Está a admirar a “traseira” do amado? – a declaração fez a ruiva dá um sobressalto. Orihime sentiu um pequeno alivio ao ver que a pequena estava no seu lado – Até que o ogrinho tem uma bundinha redondinha!

— Hã?

— Não precisa ficar acanhada! – riu - - Eu faço isso com Renji.

— Ah! – a ruiva ficara de boca aberta – Não era ...

— Não se preocupa, o Byakuya não desconfiou de nada. – falava em um tom baixo que somente a Orihime escutava. – Vamos temos que apresentar a doutora e não vai com essa cara, senão ela lota de infinitas perguntas.

***

Já estava de noite, Orihime estava em seu quarto. Tinha tomado banho e estava se preparando para dormir. Olhou para o relógio, já se passava das onze horas, Ichigo não tinha chegado. Pegou mais uma vez qual seria o motivo da conversa do General com o ruivo. Renji e Sado havia explicado que deveria mais uma “bronca” do General, devido algumas manobras “imprudentes” de acordo com a visão do velho, que a equipe faz.

Ouviu a batidas na porta do seu corpo, os três toques conhecido. Abriu a porta, diferente de outros dias, não foi recebida com beijos ardentes e demorados. E sim, com um abraço perdido. Sentiu o seu ombro molhar.

— Ichigo? – abraçou o rapaz.

Houve um silencio no quarto, a moça não quis questionar sobre o comportamento do rapaz. Ele suspirou, levantou a cabeça e olhou para ruiva.

— Me desculpa, eu entrar assim. – sentia fraco – Na verdade, só queria lhe ver depois que o general me reportou... – fizera uma pausa – No período que estamos em guerra, a minha mãe adoecera. Por mais, eu...

— Ichigo, não se esforce. – o abraçou novamente, reconfortando – Eu entendo. Você tem mais noticias dela?

— Sim, eu tenho. – falou – Vou vê-la amanhã, ela está em casa. Tenho permissão de 2 dias.

— Isso já é uma boa noticia. – permitiu a sorrir.

— Quero que você venha comigo. – falou com sinceridade.

— Mas eu não posso...

— Peguei uma permissão para você também. – olhou para os ambares cinzentos.

— Como?

— Eu dei a desculpa que eu não estou em condições de ir sozinho. – deu meio sorriso. – Sairemos amanhã de manhã.

— Você é louco!

— Mas uma coisa.

— Sim!?

— Posso dormir com você, hoje?

Ela não respondera com palavras e sim com um beijo nos lábios.

***

Antes do sol a raiar, os dois saíram da Soul Society. Era primeira vez, que a Orihime ausentava da Soul Society. Não havia oportunidade deste que entrava ali, sentia um pouco de liberdade. Observava atentamente a paisagem, sentia o frescor do vento na sua pele...queria aproveitar cada momento.

O carro que Ichigo usava estacionava em uma fazenda, afastada de uma pequena cidade. Ao longe avistava uma casa simples de dois andares, um celeiro e uma camionete vermelha antiga. Assim que descera do automóvel, um pastor alemão, viera ao encontro do Ichigo animado.

— Kon! – fez carinho na cabeça do animal – Como vai amigão?

O cachorro latia animado, um senhor de cabelos negros abrira a porta da casa. Da varanda acenou para o convidado.

— Ichigo. – falou animado – Seja bem-vindo! – dera um abraço ao rapaz – Que bom, você veio a sua mãe ficará contente. – desfez o abraço – Essa é a?

— Orihime, pai. – respondeu. – Ela é da minha equipe.

— Seja bem vinda. – sorriu – Sou Isshin Kurosaki, pai do Ichigo.

— Prazer, conhecer senhor.

— Venham, a Masaki ficara contente. Ficará para o Jantar?

— Vamos ficar até manhã à tarde. A noite teremos que apresentar a SS.

— Tsc, SS sabe estragar a nossa alegria. – falara pensativo o senhor – Não importa. Pedirei a sua irmã fazer aquela sua torta favorita. Temos de comemorar a sua visita.

Os três entraram na casa, que tinha um estilo bem simples. Foram recebido por duas garotas, irmãs do ruivo, Karin e Yuzu. Masaki, a mãe do rapaz, estava no quarto em repouso. Este ficara muito contente ao ver o Ichigo ali, era uma emoção para todos. Finalmente, a família pode –se reunir por completo, mesmo sendo por pouco tempo. Isshin e Masaki sofreram muito com a partida do seu primogênito e sabia que eles não tinham escolha. Assim que o jovem, conseguiu subir de patente e tendo o reconhecimento ganhara o direito de visitar a sua família.

Masaki vira a Orihime e deu um sorriso gentil. Ichigo apresentara como uma amiga próxima. Para seus pais sabiam que significava “amiga próxima” devido ao conhecimento das regras de condutas da SS. Eles adoram a presença da jovem moça.

O dia foi agradável, a família reuniu para jantar. Masaki fez questão de sentar na mesa mesmo com a sua saúde debilitada. As conversas foram agradáveis, risos preenchiam o ambiente. Após o jantar e ajudar na arrumação da cozinha, Ichigo chamara a Orihime para uma volta.

— Vem que eu quero mostrar uma coisa.

Foram de camionete vermelha para uma parte um pouco afastada da casa principal, para o alto do morro. Ichigo tinha colocado alguns cobertores na carroceria. Estacionou o veiculo e subiu na carroceria e ajudou a Orihime a subir.

— Veja! – apontou para o céu

— Uau! Que lindo! – falou desnublada.

O jovem já tinha deitado em cima dos cobertores e a puxou para ficara junto.

— Quando era mais jovem, vinha aqui e ficava horas a admirar.

—Como é bom, ver assim tão calmo. Bem diferente do sufoco que passamos ali em cima.

— Espero que um dia teremos, a oportunidade de vê-lo assim, lá cima. – entrelaçou seus dedos junto com os longos e finos da moça.

Ficaram em silencio contemplando a paisagem.

— Obrigado Orihime.

— Hum!? – olhou em duvida para ele, que estava com os olhos fixos ao céu.

— Não pelo ter vindo aqui e sim por tudo. – olhou para os ambares cinzentos que estava em duvidas com a declaração – Pelo colorido e a esperança que você preencheu na minha vida.

— Ichigo...

— Só quero que sabia que...- colocou a mão no rosto da jovem e outra na cintura da mesma, puxando para próximo de si. – Eu te amo e sou feliz por tê-la.- ela sorriu em resposta.

— Eu te amo, Ichigo.

Ele a beijou calmamente, um beijo treno e amoroso. Um beijo com a benção do céu, naquela noite estrelada.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ministério da fanfic adverte:
Escrever comentário não doi, só faz pessoas felizes!

Beijos♥



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