A profecia - Scorpius e Rose escrita por Gabs


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

No primeiro capítulo foi visto que Rose estava grávida de Scorpius. Ao mesmo tempo que Harry Potter vai percebendo o surgimento de alguém pior que Voldemort.

No segundo capítulo: mostra dois anos depois... como Rose e Robin se adaptaram na Bulgária.

No terceiro capítulo vimos a perspectiva de Scorpius.



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Anteriormente:

—Há sete anos, Amélia, antiga chefe do departamento de mistérios, veio a mim com uma ideia, reestabelecer a sala de profecias, ela tomou como missão essa tarefa, e em dois anos ela já havia conseguido encher bastante a sala, no entanto, uma profecia em específico a chamou atenção e, a preocupou bastante. Faz cinco anos, um dia antes da morte dela, Amélia me procurou, de madrugada em um local afastado, e me falou da profecia:

Aquele que superará o Lord, e se tornará pior

Só poderá alcançar o auge, com a morte da inocência

O fim da vida, da criança antes de sua adolescência

Nascida, no meio do ódio de duas famílias,

Uma rixa antiga, jamais superada.

Ambição e Coragem, Ele deve vencer

Para sobre seu mestre, enfim, prevalecer.

 

 .............

Comentou Alvo sorrindo, ele finalmente havia aceitado a decisão dela preferir ser fabricante de varinhas.

—Não foi uma decisão fácil, se quer saber.

—Nenhuma decisão é, mas sempre invejei o modo como uma vez que decide, segue em frente, sem se arrepender.

—Nem sempre… Robin está na fase de querer saber quem é o pai.

Comentou baixinho.

—Conta a história que tio Rony…

—Já expliquei a ela que essa história é mentira. Não vou mentir para minha filha, Al.

—E o que disse?

—A verdade, ou parte dela pelo menos. Falei que nunca contei a ele que estava grávida.

—Ele não sabe?

Alvo perguntou surpreso.

—Rose! Ele tem o direito de saber…

 ........

—Mas eu queria ter alguma coisa parecida com o meu pai.

Confessou tristonha. Rose encarou o olhar da filha e seu coração apertou.

—Você tem inúmeras coisas do seu pai.

—Que tipo de coisas?

Perguntou ansiosa por informações sobre o pai,

—O seu sorriso. Você tem o sorriso do seu pai, é idêntico de verdade. Você é curiosa como ele, e sabe me irrita como ninguém, o seu cabelo, eu sei que são ruivos e ondulados como os meus, mas são macios como os dele e tem  Seus olhos, seus olhos são a perfeita junção entre os meus e os dele.

 

....

 

 

 

Era uma reunião como as outras, exceto que naquela havia uma pequena sensação de felicidade, havíamos descoberto quem estava tentando superar o mestre, agora, só faltava descobrir quem era a criança, para então protegê-la. Hugo contou uma piada qualquer sobre pegar o “vilão” e todos riram, inclusive Hermione, e foi naquele momento que percebeu, ela olhou para seu filho, e seus olhos focaram no auror ao seu lado, Scorpius, e ela viu o sorriso dele, no mesmo momento, lembrou-se de um jantar há alguns meses: “O seu sorriso. Você tem o sorriso do seu pai, é idêntico de verdade.”. Rose dissera a Robin. E, Merlim, o sorriso dois era realmente idêntico.

—Não! Não. Não. Não.

Hermione começou a dizer.

—Aconteceu alguma coisa, Mione.

Harry perguntou preocupada.

—Sim, Harry, aconteceu. Descobri quem é a criança.

Disse ainda em transe.

—O quê?

Alvo, Hugo e Scorpius, os demais presentes perguntaram juntos.

—Isso não pode estar acontecendo!

Exclamou Hermione.

—Hermione, está me deixando preocupado.

—É Robin. Robin é a criança da profecia.

—Mamãe, não diga tolices.

Hugo exclamou, mas, no fundo, tinha medo. Uma vez, em Hogwarts viu Rose e Scorpius entrando na sala precisa aos beijos, e não escapou a sua inteligência que a sobrinha nasceu ao mesmo tempo que as coisas aconteciam no ministério.

—Pelo contrário, Hugo. Estou finalmente abrindo os olhos. Você e Rose tiveram um caso, certo?

Hermione perguntou para Scorpius. Ele a encarou surpreso. Ninguém nunca soubera, nem mesmo suspeitaram.

—Há muito tempo, em Hogwarts.

Ele confessou. Hermione ficou aliviada por alguns segundos, nunca ficou tão feliz por estar errada. Alvo estava pasmo. Scorpius e Rose?!

—E nunca tiveram nenhuma recaída?

Hermione insistiu, precisa fechar todos os pontos. Scorpius ficou vermelho.

—Uma vez. Antes dela casar.

—Há cinco anos?

Não! Merlim, não. Alvo pensou quando percebeu onde a sua tia queria chegar.

—Sim, mas não entendo o que isso tem a ver com a profecia. A não ser que sua família seja inimiga do trouxa pai da filha de Rose.

—Não existe nenhum trouxa Scorpius. Essa só foi a história que meu pai inventou para não admitir que sua filha seria mãe solteira.

A ficha de Scorpius foi caindo aos poucos.

—Não. Ela me contaria… Ela não… não!

Exclamou Scorpius furioso.

—Ela me contaria. Eu tinha o direito.

—Como fomos cegos. Ódio entre duas famílias, rixa antiga, como não ligamos isso aos Malfoy’s e Weasley’s, fomos…

Scorpius, no entanto, não ficou para escutar o que Alvo ainda tinha a dizer e transtornado aparatou no beco diagonal, foi para os fundos falar torcendo para encontrá-la, ela lhe devia uma explicação, se fosse verdade. Não havia ninguém na sala, mas ele percebeu uma pequena escada e subiu, era um apartamento, talvez era morasse ali.

O Malfoy estava assustado. Ele tinha uma filha. Uma filha com Rose Weasley, a única mulher que ele sempre desejou, mas que nunca teria. A única mulher que magoou propositalmente na vã esperança de afastá-la e assim quem sabe esquecê-la. E, agora, os dois haviam gerado uma vida. Uma vida. Ele queria gritar. Seu peito ansiava pelo grito. Existia uma confusão de sentimentos dentro de si. Ele tinha uma filha. Robin era sua filha. Uma filha do qual foi privado durante cinco anos. Durante cinco anos ele não sabia. Ele nunca havia visto ela. Nunca a viu dar os primeiros passos. A dizer a primeira frase. A ir escola. Será que ela ia a escola? O ódio começava a vencer a batalha dos sentimentos. Como assim ele fora privado de participar da vida da própria filha? No entanto, lembrou-se de tudo que havia feito Rose passar. Do quanto havia lhe magoado.

Rose encarava Scorpius. Aguardava seu surto. Seus gritos. Ou quem sabe ficasse calado lhe encarando por mais algum tempo e então iria sair e nunca mais tocar no assunto. Nunca sabia o que esperar de Scorpius. E aprendeu da pior forma a nunca esperar nada. Ficou surpresa quando ele finalmente a olhou nos olhos.

—Me odeia tanto assim?

Scorpius perguntou controlado. Sentando-se na primeira cadeira que viu pela frente. Ainda encarava Rose, com uma expressão perdida.

—Me odeia tanto assim? -Repetiu -A ponto de me impedir de conhecer minha própria filha. Ela é minha filha. Nossa filha. Sei que te magoei, que fui um canalha, a pior das pessoas, mas eu tinha o direito de saber, de participar, de cuidar dela.

Rose riu ironicamente.

—A quem quer enganar Malfoy? Se você soubesse na época provavelmente iria me obrigar a abortar.

—Você não sabe disso. -Defendeu-se- Eu não sei disso.

Confessou baixinho. Ele sabia que no fundo era um grande covarde

—Por favor! Sabes tanto quanto eu que ter uma filha aos 21 anos não estavam nos planos dos seus pais e nem no seus.

—Não importa o que você acha, mesmo assim, a coisa certa a fazer era me contar... Mas, acho que isso garantiu que ela ainda esteja viva...

Rose o encarou sem entender.

—Há uma profecia. Sobre uma pessoa pior que Voldemort. “Aquele que superará o Lorde, e se tornará pior; Só poderá alcançar o auge, com a morte da inocência; O fim da vida, da criança antes de sua adolescência; Nascida, no meio do ódio de duas famílias,; Uma rixa antiga, jamais superada; Ambição e Coragem, Ele deve vencer; Para sobre seu mestre, enfim, prevalecer”.

—Uma profecia? Você está falando sério Scorpius?

—Sim. Eu faço parte da força tarefa que o seu padrinho criou para descobrir mais sobre a profecia.

—Como podem ter certeza que é a Robin?

Perguntou ainda sem acreditar.

—Rose, você é inteligente o bastante para saber que pouco importa agora se outras crianças também se encaixam na profecia. Ela é descendente de uma das maiores rixas da história bruxa...

—Maldita hora em que fui me deixar envolver por você, Malfoy!

Rose esbravejou com raiva. Se ela fosse realmente inteligente teria escolhido um pai melhor para a sua filha.

—Como isso aconteceu é o menor dos nossos problemas.  Precisamos conter os danos colaterais. Vamos pensar nas pessoas que sabem que ela é minha filha. Sua mãe, Seu tio Harry, seus primos James e Alvo, seu irmão, Emma, eu suponho. Alguém mais?

—Sim, o padrinho dela, Philip.

—Quem é esse Philip? Preciso de todos os dados dele para fazer uma pesquisa.

Uma pequena pulga se instalou atrás do ouvido de Scorpius, se questionando, se esse tal Philip não seria o novo namorado de Rose.

—Não seja estúpido, eu confio nele.

—A questão não é essa. Precisamos nos prevenir.

—É a sua família que tem histórico de não ser confiável. Vou falar para você somente uma vez, não mexa com os meus amigos.

—Não me importo se você vai se incomodar ou não, todos que tiverem o mínimo de relação com Robin será investigado.

—Você é ridículo!

—Pelo menos estou sendo o único agindo como adulto aqui.

Rose queria bater em Scorpius, jogar uma azaração, mas antes que pudesse fazer qualquer dessas coisas, sua mãe e Alvo chegaram no apartamento.

—Definitivamente eu tenho que mudar. Aqui não tem um mínimo de segurança.

—Concordamos com alguma coisa filha.

Hermione disse com um sorriso preocupado no rosto.

—Só vim acompanhar minha madrinha, para dizer o quanto estou chateado por nenhum dos dois jamais ter mencionado que tiveram um caso.

Alvo comentou tentando quebrar o gelo. Scorpius e Rose se encararam. Rose sempre quis contar para Alvo, mas Scorpius tinha medo de perder o amigo, pois sabia que iria perder Rose.

—Cala a boca, Al. Foi somente um erro que cometemos e que vai me perseguir pelo resto da minha vida pelo visto.

Rose respondeu frustrada. Se pudesse voltar no tempo teria feito diferente.

—Ele já contou sobre a profecia?

Hermione perguntou tentando entender onde estava o rumo da conversa.

—Estávamos discutindo em fazer uma investigação minuciosa sobre as pessoas que sabem que Robin é minha filha.

Scorpius respondeu.

—Acho que deveríamos estender o campo de investigação. Devíamos ir atrás de quem sabia que vocês tinham um caso.

Alvo opinou.

—Muito inteligente Alvo, mas não acho que vá dar em alguma coisa. Mesmo que alguém tenha nos vistos juntos em Hogwarts, Robin só nasceu anos após concluirmos o curso, e estávamos em locais absolutamente diferentes da vida. Seria mais eficaz pegar a lista de convidados da festa do Al, já que foi lá que...

Scorpius comentou.

—Na verdade, as duas coisas são importantes. Se qualquer pessoa for investigar bem o nascimento de Robin saberá que nunca houve um marido Búlgaro, ou um casamento, e logo vão fazer um checklist em todos os casos de Rose. Alvo, avise Hugo para fazer uma investigação em todos que estavam na sua festa, que sabem quem é o verdadeiro pai de Robin e quem sabia dos dois em Hogwarts.

Hermione determinou.

—Tudo bem. Além de Emma, vocês sabem de mais alguém que sabe?

Alvo perguntou.

—Phil.

Alvo assentiu já esperava que o padrinho de Emma soubesse.

—Zabini também sabe.

Scorpius disse. Rose o encarou com ódio, ele engoliu em seco, sabia que Rose considerava o amigo um tremendo babaca.

—Zabini sabia? Não acredito que contou para ele e não para mim.

Alvo exclamou chateado.

—Alvo não temos tempo para essa briga idiota de quem é o melhor amigo de Scorpius. Vocês dois deveriam fazer uma lista de pessoas prováveis, vamos marcar uma reunião daqui a três dias para discutir como iremos proceder.

Hermione disse num tom que deixou claro que Alvo e Scorpius estavam dispensados.  Scorpius encarou Hermione por alguns segundos antes de ir, ele não queria ir, sentia que havia muita a coisa para discutir com Rose, muitas coisas a acertar, mas percebeu que aquele seria um momento de mãe e filha.

...

Rose andava angustiada de um lado a outra sala.

—Filha, se você não parar vai acabar abrindo um buraco no chão.

Hermione disse rompendo o silêncio. Rose não deu ouvidos a mãe, precisava se mexer, estava à beira de um colapso

—Como eu vou me acalmar sabendo que minha filha corre perigo?

Gritou a ruiva exasperada.

E por breves momentos olhou para a mãe, desejando que ela lhe dissesse que tudo aquilo não passava de um terrível pesadelo, que não existia profecia, mas o olhar de Hermione estava tão aterrorizado quanto o de Rose, exceto que a primeira sabia como ninguém disfarçar o nervosismo.

 -Rose sei que é difícil, mas temos que pensar no que fazer não podemos perder tempo nos preocupando.

—Como vou fazer isso, mãe? Sabendo que condenei minha própria filha a morte. Tudo porque fui estúpida o bastante para me apaixonar pelo Malfoy.

Disse Rose derramando-se em lágrimas.

...

—Scorpius Malfoy. Agora entendo o porquê nunca quis dizer quem era o pai de Robin.

Hermione disse após acalmar um pouco a filha e convence-la a tomar um chá e sentar-se.

—Foi só um erro estúpido.

—Mais de um pelo visto. Afinal começou em Hogwarts.

—É porque eu demoro a aprender, mas eu aprendo. Scorpius foi um erro. Se eu tivesse um vira-tempo eu nunca teria ido para a festa de Alvo. Nunca mesmo. Evitaria tudo isso.

—Tudo acontece por algum motivo filha, não esqueça disso. Eu sei que agora tudo parece sem esperanças, mas eu juro, que todos nós vamos fazer de tudo para evitar que o pior aconteça. Nossa família pode ser teimosa as vezes, mas felizmente sabemos nos proteger.

—A informação sobre quem é o pai de Robin...

—A escolha é sua. Se quiser que todo mundo saiba então todos saberão. Particularmente não acho que seja uma opção aceitável no momento...

—Nem mesmo para o papai?

—Como eu disse antes a decisão é sua.

—Ele nunca mais vai me perdoar.

—Eu não apostaria nisso. Pelo contrário, apostaria que ele não teria como te perdoar, pois iria ter um ataque do coração antes.

Rose sorriu.

Tenho medo da reação dele. Sempre tive.  Sinto que devo ser sincera com ele, mesmo sabendo que ele vai me odiar, mas nada me garante que ele não saia gritando aos quatro ventos que o Malfoy me desonrou e que vai mata-lo... Isso seria muito estupido se eu quero proteger Robin.

—É só isso ou também tem a ver com a relação de vocês dois?

—Ele me odeia mamãe e eu me odiaria se ele transferisse o ódio que tem de mim para Robin ou o ódio que tem da família do pai dela para ela.

—Seu pai pode ser impulsivo as vezes, agindo quase sempre sem pensar, mas ele não te odeia. Ele odeia o fato de não ter a relação com você que idealizou quando você nasceu. Acredite quando ele culpa mais a si próprio do que a você.

—O que você faria?

—A mesma coisa que venho fazendo desde que você nasceu, irei te apoiar seja qual for a sua decisão

..

Scorpius precisava de ar, estava com dificuldade para respirar. Ele era o pai de Robin Weasley. Ele tinha uma filha com Rose. Robin era a criança da profecia. Ele estava perdido. Queria conhece-la, pedir perdão pelo tempo que esteve ausente, leva-la para tomar sorvete, mas não podia, não sem coloca-a em risco. Para protege-la, ele teria que usar a mesma estratégia que usara com Rose, se manter o mais distante possível.

Nunca passou pela cabeça de Scorpius ser pai, ele sabia que um dia teria que ter, afinal, a linhagem Malfoy teria que continuar, mas nunca se imaginou como um pai, não sabia como devia agir, e nas circunstâncias que vivenciavam, tampouco sabia se poderia ser um pai, visto que ninguém poderia sequer sonhar com a verdade.

Alvo entrou no apartamento de Scorpius, o loiro estava tão absorto em seus próprios pensamentos que nem percebeu a chegada do amigo. O Potter conhecia Scorpius como ninguém, desde Hogwarts, passaram juntos pela Escola de Aurores, trabalhavam juntos, mas apesar do olhar perdido do amigo, Alvo não conseguia sentir pena. Ele estava com raiva. Raiva dos dois melhores amigos que se envolveram e nunca contaram para ele. Raiva de Scorpius que magoou tão profundamente Rose a ponto da prima nem sequer contar a ele que seria pai.

—O que você fez com ela, Scorpius?

O loiro espantou-se, não percebera que Alvo estava ali.

—Agi como um covarde, Al. Eu queria protegê-la de mim, e disse coisas para afastá-la, fiz coisas para afastá-la, nada que eu me orgulho, se quer saber.

—Você a magoou muito…

—Será que um dia terei chance de conhecer minha filha? Eu sei que já não tenho a menor chance com Rose, ela deve me odiar. Só espero que a garota não me odeie também. Eu não sabia, sabe? Embora devesse saber. Acho que no fundo sabia. Quando saiu no jornal a notícia sobre a gravidez, eu pensei que era meu, pensei em procurá-la, mas logo o irmão dela disse que ela do noivo, do noivo falecido… mesmo assim nunca esqueci o nome dela. Robin. Senti algo quando li o nome dela, não sabia o que era, talvez… se eu pudesse voltar no tempo, Al, eu voltaria, e faria tudo certo.

—Ela não vai te odiar. Rose nunca deixou que falassem mal do pai dela perto dela.

—Rose, é uma pessoa muito melhor que eu e você jamais seremos meu caro, muito melhor.


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