A Mágica De Dentro escrita por Escritora Desconhecida


Capítulo 4
CAPÍTULO QUATRO-A novidade.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738952/chapter/4

              Eu acordo dez horas com meu o meu alarme tocando, tem alguma coisa diferente, olho para os lados e tudo está igual, depois de alguns minutos observando o meu quarto eu me levanto e vou até meu banheiro, para jogar uma água no meu rosto, e escuto meu pai bater na porta.

              -Beca, seus amigos estão na sala esperando para falar com você.

              -Já vou pai.

              Saio do banheiro e me arrumo rapidamente no quarto. E respiro fundo antes de ir à sala.

              -PARABÉNS BECA! -Todo mundo grita em uníssono.

              Eu rio quando olho todos me parabenizando, a Gabi estava com o braço na cintura do Fernando que colocou o braço no ombro dela, o Enrico estava abraçado com o meu pai, o Leo e o Enzo estavam um pouco afastados, mas sem se separar, até a Cami estava lá, quando vi ela, fiquei chocada.

              -Valeu gente. -Falo rindo. -Cami como você tá aqui?

—O seu padrasto foi me chamar há uma meia-hora. Como você dorme, hein?!

              -Sim. -Falo rindo. Eu olho para Enrico agradecendo e ele responde com um aceno de cabeça.

              -Fernando. -Eu o chamo e ele vem pedindo licença para a Gabi que estava do seu lado.

              -Oi Beca? -Ele pergunta curioso olhando para mim e para a Cami.

              -Fernando essa é a Camille, ela vai começar a estudar no seu colégio segunda. Vou deixar vocês se conhecerem, preciso falar com o Leo. -Falo me afastando.

              Quando chego perto de Leo vejo que ele está discutindo com a Gabi.

              -Gente calma, por favor. -Falo demandando atenção. -Vocês vão se arrepender dessa briga amanhã, quando cada um estiver em um lugar.

              Eles se olham e pensam sobre o que eu falei.

              -Eu sei que dizer adeus não é uma coisa fácil, mas vocês vão se sentir horríveis se você se mudar depois de uma briga horrível.

              -Beca, ele nem pediu pra mãe dele pra ficar, nem tentou, e agora tá abandonando a gente.

              -Você sabe que não é bem assim Gabi. -Leo diz triste.

              -Gabi. -Eu falo. -Você não sabe o que ele tá passando, como é difícil ver seus pais se separarem, e ser obrigado a se separar de um deles, ele provavelmente não pediu pra mãe dele porque ele não quer magoar ela, falando que ele prefere ficar aqui com o pai que traiu ela, do que se mudar com ela.

              Ela me olha com lágrimas nos olhos, e me abraça.

              -Eu não vou aguentar ficar longe dele.

              Eu pego os braços dela e ponho ao redor do Leo, o que causa o choro a aumentar. Saio de perto deles e vou agradecer o meu pai.

              -Pai, obrigada por isso.

              -De nada filha. -Ele fala me abraçando.

              -E Enrico valeu por chamar a Cami. -Eu falo enquanto ele sorri.

              -Ah, e pai?  -Ele me olha. -Me passa o número da nonna?

              Ele me olha assustado.

              -Filha, só sua mãe tem o número dela.

              -Merda. Você pode pedir pra ela?

              -Alguma hora você vai precisar falar com ela.

              -Não. Você fala com ela por mim ou não?

              -Tá, mas essa é a última vez.

              -Valeu pai.

              Eu falo indo em direção aos meus amigos, que agora estavam conversando numa roda.

              -Gente vamos sair?

              Todo mundo concorda e saímos em direção ao metrô. Quando sentamos nos bancos eu observo como a aura de todo mundo está amarela, bom quase todos.

              -Enzo tudo bem?

              -Hum? Ah, tá sim Beca.

              -Beca? Sem Bebeca? Você deve estar terrível...

              -Que isso, tô bem sim. -Ele fala olhando pro chão.

              Chegamos na estação, saímos do metrô e começamos a andar pela Paulista. Eu chamo o Enzo, que começa a andar do meu lado.

              -Você tá assim pelo Leo? -Eu falo enquanto ele me olha triste.

              -Não. Quer dizer, também. Eu nem sei mais.

              Eu ponho a mão no ombro dele.

              -Vai dar tudo certo. Não sei se ajuda, mas todo mundo morre no final.

              Ele solta uma risadinha.

              -Obrigado Bebeca.

              -Ele voltou! –Eu comemoro.

              Depois de uma hora andando todo mundo para.

              -Vocês querem ir almoçar? -Eu pergunto morrendo de fome.

              -SIM! -Todo mundo responde, o que causa uma risada no grupo.

              Quando sentamos na mesa o Enzo senta do meu lado direito e a Cami do meu lado esquerdo.

              -Cami, tá gostando do pessoal?

              -Tô amando. -Ela fala olhando para todos. -Mas é uma pena que o Leonardo vai se mudar, né?

              -É sim. -Eu falo olhando pra ele, lembrando da nossa amizade. -Mas ele vai vir visitar.

              -Tomara. -O Enzo fala olhando para ele.

              Durante o almoço eu recebo uma mensagem do Leo.

              L: Beca, quando eu for... Não deixa o Enzo ficar deprê.

              R: Quando vocês ficaram tão próximos? Tipo vocês conversaram pela segunda vez ontem.

              L: Hahahahha... Na real a gente ficou próximo por mensagem, flertando, quando a gente se conheceu e aí quando você me falou que era bi... A gente ficou. E aí sei lá, aconteceu...

              R: Tendi... Vou ficar de olho nele.

              Ele me olha e agradece. Depois de algumas horas todos se despedimos e fomos cada um para sua casa. Quando eu entro em casa, meu pai me para e me entrega um papel.

              -Esse é o número da sua nonna, você vai me falar pra que você quer isso?

              -Não, valeu pai.

              Eu entro no meu quarto correndo e pego meu celular e mando uma mensagem.

              R: Nonna é a Rebeca. Queria saber se você pode contar as histórias que você me contava quando eu era pequena, sobre a auras.

              N: Ciao! Rebeca como é bom ouvir de você, você já fez dezesseis anos?

              R: Dezessete, hj.

              N: Parabéns nipotina. Eu não sabia que você já tinha passado dos dezesseis, tô velha... hahahahah.

              R: Não tem problema, mas pq vc perguntou minha idade?

              N: Se você já fez dezesseis você já sabe.

              R: Pode me contar as histórias?

              N: Sim, amanhã de tarde eu chego aí.

              R: Que?

              N: Vou comprar a passagem agora, arrivederci.

              Eu rio no meu quarto olhando o teto, tentando esquecer a despedida do Leo. E caio no sono. ‘Eu acordo num lugar estranho olho para mim e vejo que estou usando um traje preto com um colar com uma pedra azul, que me parece muito familiar, me sinto diferente, como se eu pudesse fazer qualquer coisa, olho para o lado e vejo que estou sozinha. Escuto uma voz conhecida dentro de minha cabeça me falando para segurar o colar e falar o que eu quero que aconteça. Eu coloco minha mão ao redor do colar e falo “Quero estar com os meus amigos. ”, quando abro os meus olhos estou num lugar parecido com uma cela, e vejo meus amigos sentados no chão, eles me olham chocados “Beca o que você está fazendo aqui? Você tinha que ter fugido. ” “O que tá acontecendo gente? O que vocês estão fazendo aqui? ”. ’


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!