Então o sacerdote segurou no braço de Ethan, enquanto o mesmo segurou na mão de Mia e os noivos foram conduzidos a dar três voltas no altar, os dois ligados por suas mãos assim como pelas coroas de flores em suas cabeças unidas por uma linda fita de seda branca. Depois de completarem as voltas o sacerdote disse:

— Eu os declaro marido e mulher, Ethan pode beijar sua noiva! – Se dirigindo ao lindo homem louro vestido elegantemente em um terno branco com a lapela preta e gravata borboleta combinando. Ethan sorri e beija Mia com doçura, carinho e paixão. Ela corresponde ao beijo com seu entusiasmo esfuziante. Os dois exalam amor, no lindo altar com um arco de tulipas vermelhas e flores brancas, assim também está toda igreja decorada cheia de tulipas vermelhas, folhas verdes e flores brancas. Estou ao lado de Kate, nós duas em vestidos vermelhos de modelos diferentes. O da minha amiga é bem justo na parte de cima com um enorme decote que vai até a barriga, a partir do quadril fica mais solto, tem alças largas, é de um tecido elegante e que tem uma leve mudança em dois tons de vermelho. O meu é tomara que caia, com um formato arredondado diferente do que geralmente se vê. É todo rendado, bem acinturado e com uma fenda central que vai até um pouco a cima dos meus joelhos. Estou com um penteado preso estilo coque meio trançado e com alguns fios soltos, Kate com o cabelo solto bem liso, penteado partido ao meio e preso atrás das orelhas, estamos com as maquiagens leves. A diferença é que coloquei um batom vermelho fechado e Kate esfumou os olhos com um pouco de preto. Nossos lindos maridos estão também um ao lado do outro, correspondendo ao lugar em que estamos do outro lado do altar. Ambos em ternos brancos com a lapela preta e com pequenas tulipas vermelhas presas em seus bolsos na frente. Mia quis um casamento que misturasse tradições gregas com o que é mais comum em outras culturas, como nos EUA, por exemplo. Na festa também vai ter uma banda russa e algumas comidas típicas de lá, para honrar também suas raízes vindas da minha avó e sua mãe Pietra. Olhamos todos com emoção para o lindo casal que se beija, então meu olhar se encontra com o de Christian, jogo um beijo somente com os lábios para ele que sorri para mim e pisca. Os noivos se soltam e se olham sorrindo, depois Mia se vira para mim e recolhe o seu lindo buquê de rosas brancas e joias que a entrego sorrindo enquanto sinto uma lágrima descer lentamente por minha bochecha. Minha tia/cunhada olha profundamente em meus olhos com os seus iluminados por lágrimas e sorri lindamente respirando fundo. Então dá a mão para Ethan e os dois descem os dois degraus do altar, caminham pelo grande corredor e saem da igreja cheia de convidados extremamente bem vestidos já em pé para ver a saída dos noivos, nessa belíssima e ensolarada tarde grega. Caminho em direção ao meu marido que seca com seu polegar a minha bochecha e damos um selinho, depois descemos os mesmos degraus de mãos dadas. Olho para a primeira fileira dos bancos em frente ao altar e vejo Grace que vestida em um lindo vestido azul e com os cabelos elegantemente presos, segura Theodore Reymond Astolfo no colo, meu lindo filho de oito meses está vestido socialmente de gravatinha e tudo. A ideia era que parecesse com a roupa dos padrinhos e do noivo, ele ficou igual a um bonequinho, é o rapazinho mais lindo que já vi! Me encho de amor só de olhar para ele que é a nossa mistura perfeita, os cabelos de Christian e os meus olhos. Ao lado direito da minha sogra está mamãe com um vestido rosa, cabelos soltos em lindos cachos e com minha linda filha Phoebe Pietra Grace nos braços. A minha pequenina está usando um vestidinho vermelho cheios de babados, parece uma boneca de porcelana, possui os olhos do pai e os meus cabelos, é a menininha mais linda do mundo! Sinto que vou explodir de tanto amor cada vez que olho para esses dois. Ao lado das nossas mães seus maridos em seus smokings pretos elegantes e bem cortados. Bob está completamente saudável, assim ele e mamãe estão super felizes. Ao passarmos pela fileira da nossa família e seguirmos reto, ouço um gritinho fino, olhamos para trás e Phoebe se estica olhando para nós. Dou risada, mas Christian me puxa levemente pela mão que segura para sairmos logo antes que ela comece a chorar. Nossa bebê é incrivelmente esperta e os nossos gêmeos já começam a mostrar como suas personalidades são diferentes. Phoe é agitada enquanto Teddy é muito tranquilo. Atrás de nós vem Elliot e Kate que deixaram a pequena Ava de três meses no colo da Karolina, mãe da minha amiga e do noivo. Saímos da igreja e o sol está a pino, a basílica é colada a praia. A área toda foi cercada para o casamento e temos que descer uma pequena ladeira ou algumas escadas, cada um pode escolher, para chegar a praia onde um enorme restaurante foi fechado para a festa. Por ser um lugar realmente muito grande, foi todo redecorado e divido entre os espaços para dançar, as mesas, os bares, os locais com sofás para descanso e tudo com o mesmo tema das flores da igreja. Eu e Christian paramos perto de uma enorme parede branca de pedra depois de andarmos alguns passos, o outro casal de padrinhos se junta a nós, por sorte está uma sombra boa e o vento refrescante da praia nos dá um alivio ao calor. Os convidados vão saindo e descendo em direção ao local da festa.

— Foi tão linda a cerimônia! Eles dois combinam perfeitamente! – Digo empolgada, fazendo carinho na mão de Christian, ele corresponde ao afago, alisando minhas costas com sua mão forte.

— Sim, Ethan é o oposto da minha irmã, isso é ótimo! Vão ter sempre uma relação equilibrada! – Meu marido fala com convicção.

— Perfeito! Alguém tem que segurar um pouco o ritmo frenético daquela maluquinha, acho que o Ethan é realmente o cara certo para ela! – Elliot diz e dá risada.

— É verdade, meu irmão é o nerd tímido e Mia é a alegria em pessoa! Os dois se completam, dando a dose exata daquilo que o outro precisa! Eles estão tão lindos e felizes, somos todos uma família só agora. – Katherine completa com emoção, sorrio para ela balançando a cabeça afirmativamente.  Continuamos conversando enquanto os quatrocentos convidados saem da igreja. O que por incrível que pareça não demora mais do que uns quinze minutos, então vemos Karolina se aproximar de nós, ela está com um vestido verde escuro muito elegante e um penteado preso meio retrô, com volume na frente da franja.

— Ava acabou de acordar e com certeza quer mamar! – Diz já em frente a filha, estendendo a bebê acordada que resmunga um pouco e começa a fazer biquinho para chorar. Ava, não só por ser ainda muito novinha, mas por ter os dois pais louros fica difícil de saber com quem ela se parece. Mas os olhos verdes vibrantes da Kate estão nela com certeza. Assim como a mãe a pequena boneca está com um vestidinho vermelho, o modelo parece com o da minha filha, mas é um pouco mais simples para não deixa-la incomodada por ser muito novinha ainda.

— Não minha filha, nada de chorar agora! Só posso te dar de mama ao descermos para a festa, eu trouxe mamadeiras com meu leite porque fica impossível tirar esse vestido. – Kate diz olhando atentamente para a filha em seus braços, que parece ficar confusa a olhando, depois volta a chorar.

— Me dá ela aqui! Vem com o papai meu amor, você sabe que se eu tivesse peito te daria! – Elliot fala pegando a filha nos braços, rimos do seu jeito habitual. Ele beija a bochecha da neném e depois prossegue. – Vamos resolver isso, não chora senão eu choro também! – Faz graça um pouco desesperado e enche a pequena de beijinhos que acaba ficando quieta, todos olhamos com admiração e Kate parece fascinada.

— Mamãe, vamos comigo até o carro eu deixei a bolsa com as mamadeiras lá. Tenho que dar comida para o meu bebê! – Minha amiga diz e logo Elliot combina de esperar pela esposa já na mesa da família no local da festa, enquanto ela vai com a mãe em busca do leite. Ficamos eu e Christian sozinhos, os seguranças redefinem o perímetro em torno do local e a igreja fica livre enquanto pessoas começam a limpeza e retiram os ornamentos. Nesse momento vejo chegar próximo da igreja a alguns metros de onde estamos uma figura familiar, quando ela se vira de frente para nós abaixando os óculos escuros grandes a reconheço, é Helena. Está com uma calça de couro preta e uma blusa de tecido leve branca, com a mesma cara da ultima vez que a vi naquela boate há tanto tempo atrás, os cabelos igualmente platinados lisos e soltos, o mesmo olhar de desagrado me encara.

— Vou até lá falar com ela. – Christian me avisa já dando dois passos para frente. Seguro em seu pulso e ele se vira para mim.

— Por que?! – Pergunto um pouco irritada, com as sobrancelhas unidas e o rosto sério.

— Ela é uma amiga importante para mim Ana, cortei relações com ela por causa de você. Mas a vendo no lugar em que estamos, preciso saber o que ela faz aqui. – Me explica olhando-me com seriedade, solto seu braço. Mas por dentro me sinto irada, detesto essa mulher, ainda mais quando penso que ela iniciou Christian em sua vida sexual ainda na adolescência. Ele caminha normalmente e em alguns instantes já está frente a frente com Helena.

POV – Autora

— Oi Helena. – Christian fala para a mulher que já foi tão importante em sua vida. Ele tem o mesmo respeito que sempre teve por ela, lá no fundo ele também sente falta da sua amizade. Afinal ela era a quem ele recorria nos momentos de dúvida, quem o aconselhava e principalmente quem o ajudou a sair da rebeldia da sua adolescência. Helena foi muito importante para ele, mas simplesmente em sua vida não havia mais espaço para ela e nem necessidade de recorrê-la, pois hoje Anastácia é sua esposa, amante, mãe dos seus filhos e melhor amiga.

— Oi Christian. – A mulher responde de forma fraca, o olhando com profundidade. Ela vê nele a beleza de sempre, mas de alguma forma uma segurança e firmeza ainda maior do que sempre teve. – Você está muito bem, muito bonito! – O analisa com cautela e sorri sem graça, pois sente muita falta de vê-lo, mais ainda de conversar com ele. Não imaginou que se sentiria desconsertada ao encontra-lo mesmo sendo o que mais queria, já que foi até ali para isso. Viu o anúncio do casamento em todos os veículos e foi até lá na esperança de poder ver seu garoto pelo menos um pouco.

— Obrigado. Você também está muito bem! – O homem fala com sinceridade, não achava mais Helena atraente desde a sua adolescência, mas ela sempre se cuidou muito bem. Ela sorri balançando a cabeça em afirmação, pensando como é bom ouvi-lo fazer ao menos aquele elogio para ela. – O que veio fazer aqui?! – Pergunta com real interesse.

— Vim ver você! Não nos vemos desde que você rompeu a sociedade comigo a mais de nove meses. Sinto sua falta querido! – A mulher diz com sinceridade o olhando nos olhos. Levanta uma mão e passa no rosto do homem que ela ama, a essa altura não mais com desejo de mulher, mas com uma possessividade que ela sempre teve com ele. Christian afasta o rosto ao sentir o toque, ele não quer que Anastácia veja aquilo e pense bobagem. Ela nunca aceitou sua relação com Helena e por ela, antes dos bebês nascerem rompeu relações com a velha amiga.

— Sinto muito Helena, mas temos que seguir nossas vidas. Você sabe disso! Você sempre terá seu lugar de importância na minha vida, sou grato a você por tudo! Mas é passado, você faz parte do meu passado. – Fala tentando ser direto, mas não duro demais. Aquilo atinge a senhora em cheio, ela sente seu coração doer.

— Mas eu não entendo, por que a sua esposa quer você me risca da sua vida?! Isso não é justo! Nos conhecemos há muitos anos, há muito muito muito mais tempo do que vocês estão juntos. Casamentos acabam Christian! Amizades são para sempre! – Diz com raiva e rancor. Suas palavras saem exaltadas, mas o homem a sua frente não muda sua postura tranquila. Helena então vê dois casais saírem da igreja. Reconhece Grace e Carrick, a sua ex-amiga com uma bebê nas mãos. Ela olha com atenção até que ao chegarem perto de Anastácia a bebezinha é transferida para seu colo, Christian olha para trás sorri com admiração e então se vira para a mulher. Ela vê em seus olhos um olhar que ela nunca viu antes.

— Você está enganada Helena! Aquela é a minha família, Anastácia me deu tudo o que eu nem sabia que precisava, que hoje é o meu mundo! Minha mulher é a minha vida, eles são a minha felicidade! – Christian diz com um sorriso genuíno no rosto, sentindo seu coração com todo o amor que alguém pode sentir ao ter visto sua família a alguns metros dele. – E eu desejo que você seja muito feliz minha amiga, mas esse é um adeus definitivo! – Diz com convicção, ela então sente lagrimas encherem seus olhos. Sente um peso grande no coração, uma dor aguda pela saudade prévia que sabe que vai sentir dele. Mas pensa que talvez as coisas fossem diferentes de qualquer modo, mesmo que os dois mantivessem a amizade, não seria mais a mesma de anos atrás.

— No final das contas tenho que reconhecer, você não é mais aquele homem que eu conheci! – A senhora diz fazendo uma pequena careta por falar alto seu pensamento. – Mas acho que foi o melhor que poderia ter te acontecido. – Depois completa sorrindo, sente genuinamente que o melhor é esse adeus. Sempre o amará, mas não voltará a procura-lo. É hora de seguir adiante e evoluir, assim como seu garoto deixou de ser o seu bad boy. – Adeus Christian. – Diz com uma lagrima escorrendo por sua bochecha, que com elegância e rapidez ela seca. Christian decide abraça-la, é rápido, mas é uma despedida importante e definitiva afinal. Naquele abraço breve ele deposita toda gratidão e carinho pelo que o passado com ela representou para ele.

— Adeus Helena. – Fala a soltando, a mesma recoloca os óculos rapidamente sem fazer qualquer expressão, se vira e vai em direção oposta caminhando com tranquilidade. Ao olhar para trás depois de atravessar a rua e estar já distante de onde estava há pouco com Christian, vê que ele já se encontra com um bebê vestido feito ele nos braços, o homem sente que é observado e olha para direção de Helena, seus olhares se encontram brevemente e ela sorri. Sorri por estar feliz por saber que ele será feliz. Se volta para frente e caminha para longe dali. Christian sente o coração tranquilo com a despedida consensual que tiveram.

POV – Anastácia

— Está tudo bem? – Pergunto ao meu marido que observa Helena caminhar, sumindo da nossa visão.

— Sim, foi um adeus definitivo. – Ele diz de forma normal, penso um pouco ainda incomodada, mas depois em outro momento falaremos sobre essa conversa deles dois. Minha sogra assim como os outros que estavam comigo e com os bebês enquanto Christian retornava estavam tão entreditos me contando que Phoebe sujou a fralda e foi a maior trabalheira troca-la devido a roupa da festa, que nem se deram conta de com quem meu marido estava falando.

...***...

— Foi então que eu disse para ele: ou vocês assinam ou perdem até as calças! – Carrick termina sua história engraçada de trabalho batendo a mão fechada na mesa e todos nós rimos. Diferente do meu casamento com Christian, a mesa da família no casamento da Mia é redonda. Talvez seja porque dessa vez tem muito mais pessoas sentadas. Estamos eu, Christian, Elliot, Kate, Karla, Bob, Carrick, Grace, Karolina, Mia e Ethan. Todos os casais, claro, ao lado do seu par, com exceção da mãe do noivo que nunca voltou a se casar depois de se divorciar do pai dos seus filhos. Karolina é bem discreta, não sei nada sobre sua vida amorosa, mas pelo que Kate diz, sua mãe se vê feliz sozinha. Já o pai deles, nem compareceu ao casamento. Eles perderam o contato com ele quando foi embora para França e se casou com uma nova mulher, eles eram pequenos e acabaram perdendo toda ligação afetiva. Tanto que mesmo convidado por mera formalidade não quis vir, assim como no da Katherine ele só mandou um presente e um cartão escrito: parabéns.

— Ah Carrick querido! Eu sei que você se diverte como advogado, mas você poderia dar uma pausa para que nós viajássemos um pouco, não é?! A casa agora vai ficar completamente vazia, já que nossa filha também está saindo de casa. – Grace fala um pouco melancólica, imagino sua tristeza, já que Mia até hoje ainda morava com eles.

— Oh meu bem, não fique triste! Você esqueceu que compramos uma casa no condomínio em que Mia e Ethan vão morar?! Seremos praticamente vizinhos, você vai poder vê-la sempre que quiser! – O homem fala querendo animar sua esposa, mas vendo sua feição ainda desanimada completa. – Tudo bem, escolha o destino e vamos tirar um mês de férias! – Ao dizer isso Grace sorri e eles dão um selinho. Todos na mesa começam conversas paralelas, e nesse momento Teddy que está no meu colo brincando com um pequeno carrinho de pelúcia, se vira e pega no meu peito, dou risada já entendendo o que o meu pequeno quer. Ele segura com sua mãozinha e fica balbuciando.

— Mamamamama mamama! – Christian olha para nós dois com um ar risonho e fala.

— Meu pequeno comilão quer o mama dele senhora Grey Éllenis! – Sorrio o encarando e respondo querendo provoca-lo.

— Eu sei senhor Grey Éllenis! E quando ele quer alguma coisa é insistente como o pai! – Ele ri comigo do que eu digo com bom humor, enquanto isso Phoe joga sua boneca de pano na mesa e tenta pegar o prato da frente do meu marido para brincar. Ele é mais rápido e a reposiciona em seu colo e lhe devolve a boneca.

— Não minha princesa, brinque com a sua boneca! – Ele diz a encarando, ela o olha nos olhos e balbucia o imitando.

— Nanana neneca nenene ca! – Não resisto a sua fofura e a beijo em sua bochecha gorducha e rosada, Teddy resmunga pegando no meu seio de novo e então eu procuro avistar Gail no salão. Ela está com as bolsas dos bebês. Depois de todas as descobertas e acontecimentos que uniram mais a família e com o nascimento dos bebês, ela continuou como governanta em nossa casa porque ela mesma quis, assim como mesmo com a insistência da família inteira não quis sentar na nossa mesa. Ela me ajuda com os nenéns como se fosse avó dos meus filhos também. Por isso quis que ela e Taylor tivessem mais liberdade, incentivei tanto por perceber que eles se gostavam que hoje os dois estão juntos. Se casaram no civil de forma bem discreta e moram na casa de dependência da nossa mansão em Atenas. Foi separada uma mesa para eles dois ao lado da nossa, juntamente com eles estão Welch e sua esposa, o os conheci pessoalmente hoje e gostei do amigo do meu marido de cara. Ele também parece que gosta bastante de mim, na verdade sei que ele me conhece há muito tempo e muito bem, já que Christian me contou tudo, esse assunto já não me irrita mais e gostei de conhecer um amigo importante do meu marido pessoalmente. Na mesma mesa também estão o melhor amigo do Ethan com a namorada. Olho para todos os lados e vejo que Gail está bem distante de onde estamos, vestida em um lindo vestido nude de mangas e com os cabelos lindamente presos, ela serve um prato na mesa onde estão os pratos do jantar. Há muitos tipos de comida e está tudo delicioso, já comi um pouco de tudo porque amamentar me dá uma fome de leão. Como não quero atrapalha-la chamo Taylor que está sentado a mesa e está de frente para mim.

— Taylor! – Aceno com a mão falando o nome dele um pouco alto, ele olha imediatamente para mim. – Me dá duas mamadeiras com leite, por favor! – Agora falo mais baixo porque ele sabe fazer leitura labial então eu não preciso ficar falando alto. Ele acena positivamente com a cabeça e logo retira da bolsa térmica as mamadeiras e traz até mim.

— Pronto Ana, precisa de mais alguma coisa? – Ele vem rapidamente até a nossa mesa e me chama pelo nome como consegui o convencer a me chamar, há poucos meses.

— Não, obrigada! – Digo e sorrio para ele que coloca as mamadeiras sobre a mesa a minha frente e sai andando de volta para o lugar onde estava anteriormente. – Amor, dê a mamadeira a Phoebe, com certeza quando ela ver o Theodore mamando vai querer também! – Dou uma mamadeira ao meu esposo, depois posiciono meu pequeno deitadinho no meu colo e começo a dar sua refeição. Christian deita nossa pequena em seu colo, mas ela se esforça e senta, ele repete o processo por mais duas vezes, mas ela realmente quer ficar sentada. Eu acabo rindo, ele me encara perdido, dou mais risada ainda. Ele está acostumado a me ajudar em tudo com os bebês, mas acho que para a teimosia dela ele não estava preparado. – Tudo bem, ofereça a mamadeira a ela sentada mesmo. – Digo com bom humor. Ele então destampa a mamadeira e mostra a nossa pequena que ao olha-la abre a boquinha, nós dois rimos e assim ela mama sentada. Enquanto alimentamos nossos filhotes, conversamos e de repente ouvimos um chorinho que começa baixo, mas logo está alto e insistente.

— Acho que preciso trocar a fralda da Ava! – Kate fala analisando a pequenina que acaba de acordar.

— Eu vou dessa vez amor, da outra você já foi! – Elliot responde, pega a neném, sua bolsa e se levanta da mesa indo rumo aos banheiros.

— Elliot está se mostrando um excelente pai! – Grace fala feliz olhando o filho que caminha para longe.

— Sim, ele é um marido maravilhoso e um pai sensacional! – Kate diz orgulhosa.

— E eu quero ficar com o seu corpo Kate! Você com um mês do nascimento da Ava já estava com essa barriga chapada! Eu espero ficar assim quando tivermos o nosso bebê também! – Mia fala animada olhando para nossa amiga, mas todos os olhares da mesa se voltam para ela e aquela pergunta paira no ar imediatamente. – Calma gente! Eu não estou grávida, isso é um plano para daqui a um bom tempo ainda! – Ela responde antes que a chuva de perguntas comece.

— Você vai ficar uma grávida linda minha filha! – Grace fala com emoção, até enxuga os olhos com o guardanapo de pano. Carrick faz carinho em sua esposa a consolando.

— Anastácia ficou tão linda grávida, apesar de termos vindo para cá quando ela já estava com nove meses, achei que ela estava estonteante! Vocês poderiam me dar mais alguns netinhos, não é?! Assim vou estar aqui para acompanhar a gravidez desde o princípio! – Mamãe fala, olho para ela com emoção. É tão bom tê-la por perto, ainda mais que ela está completamente saudável, sem oscilações de humor, me dando todo o carinho que nunca deu antes. Ela também me ajuda muito com os nenéns, e Bob está sendo um avô postiço super babão. Acabei criando proximidade com ele também, nos damos muito bem e o nosso núcleo familiar está em perfeita harmonia. Eles dois moram em uma casa em um excelente bairro em Atenas, fica próximo de onde moramos, assim nos vemos todos os dias. Mamãe e Bob fizeram questão de passar a se manter quando ficaram totalmente saudáveis. Assim Bob abriu uma oficina mecânica, que sempre foi sua forma de sustento e o lugar acabou virando um estabelecimento bem grande, com um clube do whisky que é muito frequentado pelos homens da cidade.

— Não sei não mamãe, gêmeos já está de bom tamanho! – Respondo com bom humor. Mas também não sei se poderia engravidar de novo, nossos filhos são um milagre e já me fazem feliz e completa.

— Ela ficou maravilhosa grávida, assim como é maravilhosa todos os dias! Anastácia é a mulher mais linda do mundo! – Meu lindo marido fala, o olho e sinto meus olhos se encherem de lágrimas. Ele é tão especial, tão importante para mim, Christian é o meu tudo.

— Aaaah esses dois! – Mia fala com seu jeitinho fofo habitual. – Um brinde ao amor! – Ela completa levantando sua taça de champanhe. Nesse momento Elliot chega a mesa e se senta, pega também a sua taça e a ergue como todos nós.

— Às mulheres das nossas vidas, que nos completam, ensinam e amamos mais que tudo! – É Ethan quem diz, surpreendendo a todos, por ele ser um homem tímido.  Ele encara Mia claramente perdido de amor, os dois batem as taças com cumplicidade e emoção.

— Saúde!!! – Todos falamos e brindamos uns com os outros todos. Na minha taça e de Kate com suco, o meu de morango e o dela de kiwi, porque não estamos bebendo álcool por causa da amamentação. Depois do brinde, conversamos mais, rimos muito mais e também comemos mais. Os nossos bebês dormem e os deixamos com nossas mães e vamos dançar. O local da festa ficou incrível de lindo. Uma área está reservada com as mesas, muito bem decoradas com toalhas brancas bordadas, o restante nelas é vermelho e os arranjos são enormes e lindos com flores brancas, tulipas vermelhas, folhas verdes e algumas velas brancas. Próximo a área das mesas está disposto o espaço com as mesas do buffet, e mais para frente tem dois bares com todo tipo de bebida, estão iluminados e tem algumas esculturas de gelo de flores grandes. Do outro lado mais distante ficou a pista de dança, que é bem grande, com jogo de luzes e no chão as iniciais M&E. Há também dois espaços com sofás para quem quiser sentar e conversar, mais afastados da festa. Fora do restaurante também está tudo enfeitado com as flores tema, tem espaços reservados para quem quiser sentar e ver a praia, além de alguns quiosques de bebidas e petiscos.

As horas vão passando e dançamos felizes, animados, curtimos muito a festa. Somos três jovens casais que dançam, se beijam e aproveitam a cada momento com profundidade, cumplicidade, amor e emoção, tanto com seus parceiros como com os amigos que somos uns para os outros. Quando chega por volta das 22 horas, eu e Christian decidimos ir embora.

— Amores da minha vida nós já vamos! – Digo me dirigindo aos outros dois casais, que dançam perto de nós juntinhos cada par, porque a música que toca no momento é lenta. Eles se soltam e olham para nós, Mia anda bem rápido e se joga nos meus braços. A abraço com todo meu amor, sinto ela como parte de mim, do meu sangue, das minhas raízes. Acho que mais do que sobrinha e tia ou cunhadas, nos tornamos irmãs, ela é importante demais para mim assim como sei que sou para ela. – Seja muito feliz, minha querida! Que todos os dias seu casamento te faça sorrir e se sentir em casa, assim como eu me sinto quando estou com Christian, não importando aonde estejamos. Que Ethan e você tenham todo o amor do mundo um com o outro! E sempre que precisarem eu estarei aqui! – Digo abraçada a ela, depois nos soltamos e ela está com algumas lágrimas escorrendo em seu lindo rosto. As seco com meus dedos e falo. – Nada de borrar essa maquiagem linda! – Mas também sinto uma lágrima escorrer por minha bochecha. Ela a seca assim como eu e nos olhamos sorrindo.

— Obrigada Aninha! Eu te amo! – Fala ainda olhando em meus olhos, meneio a cabeça para o lado sorrindo sem mostrar os dentes e depois nos abraçamos novamente. Então ao nos soltarmos me dirijo a Katherine, nos abraçamos mais rapidamente, pois logo depois ela segura em minha mão e com a outra aponta minha roupa de cima para baixo.

— Tchau amiga! Você está linda demais nesse vestido! Aproveitem a noite ein?! – Kate diz safadinha e pisca olhando para mim e Christian que sorri sem graça.

— Isso mesmo, botem a cama para balançar essa noite! Igual um certo par de pombinhos que com a agitação de uma certa garota, sei que o noivo vai precisar de umas vitaminas nessa lua de mel! – Elliot faz graça, olha para Mia que cora e Ethan que fica tão vermelho que fico com dó dele. Mas não resisto e dou risada, assim como Christian e Katherine.

— Ah Lelliot para!!! Agora eu sou uma mulher casada, você não pode mais ficar me fazendo passar vergonha! – Mia responde dando uns tapas no irmão mais velho. Ele ri e se esquiva, depois consegue dar uma volta nela e rodeá-la com seu braço, ficando abraçado a ela e atrás da mesma.

— Você sempre será nossa caçulinha, de forma que as brincadeiras são para sempre! – Ele diz e beija a bochecha da mais nova que acaba fazendo uma expressão de rendição, por amor ao irmão, se solta da forma como está presa e se vira o abraçando.

— Agora eu quero meu abraço, porque quem está indo embora da festa sou eu! – Christian fala se fazendo de zangado.

— Oooh, vem aqui meu chatinho mandão! – Ela diz e corre para abraça-lo. Enquanto os dois se abraçam, eu abraço Ethan.

— Cuida muito bem da minha tia e cunhada viu?! Se não o senhor vai se ver comigo! – Digo séria olhando para seu rosto, ele sorri um pouco tímido e ajeita os óculos de grau no rosto.

— Claro, eu prometo! Mia é a minha vida! – Ele diz com seriedade, eu sei que ele é um bom homem e a ama. Sorrio e o abraço de novo o chamando de cunhadinho.

— Agora tchau para o meu cunhado mais bobão! – Digo depois de soltar Ethan me dirigindo a Elliot que me abraça com carinho.

— Boa noite para vocês! – Elliot diz sorrindo para mim ao me soltar. Meu marido também já abraçou os outros rapidamente, então nos viramos para ir embora dizendo tchau e boa noite. Depois de alguns passos avisto em um canto da pista de dança, meu querido amigo Kirkin, o cerimonialista do meu casamento, do de Kate e também do de Mia. Corro até ele para me despedir. – Kir! Nós já vamos... você arrasou como sempre! A festa está linda, tudo impecável! – Assim que fico de frente para ele já começo a falar. Ele me olha com seu olhar de carinho e ternura como sempre, sorri genuinamente e me abraça.

— Oh, minha princesa! Obrigado! Você está um anjo de fogo nesse vestido, linda demais! Temos que marcar nosso café, para conversarmos e colocar os babados em dia! – Ele diz ao me soltar, primeiro me fazendo rodar ao me elogiar, depois me olhando com atenção. Sorrio enorme para ele, tenho tanto mais tanto afeto por ele.

— Ah obrigada Kir! E claro querido, vamos marcar! Você pode ir lá em casa a hora que quiser! Você sabe que com os bebês prefiro te receber lá em casa. A ultima vez que inventamos de ir naquele Starbucks foi uma loucura! Brinquedos para todo lado, mamadeiras, fraldas e um pouco de choro... – Nós dois rimos sobre a nossa última tentativa de sair para um café da tarde. – Boa noite meu amigo! – Digo e ele alisa meu rosto com admiração.

— Boa noite meu bem, nos falamos! – Me viro para ir embora e Christian está parado fora da pista de dança me olhando com desagrado. Ao chegar em frente ao mesmo pergunto.

— O que houve? Porque está com essa cara amarrada? – Ele me encara e responde seriamente.

— Você saiu correndo de repente sem nem me avisar, para falar com outro homem para completar. – Ele cruza os braços ao terminar sua explanação.

— Amor! Você está com ciúmes do Kirkin?! – Pergunto segurando em seu pescoço e rindo da sua careta. Ele faz um bico e abaixa bem o rosto para ficar quase da minha altura.

— Talvez um pouquinho. – Depois de dizer isso me beija, é rápido, mas o suficiente para meu desejo acender. Então segura minha mão e vamos rumo a mesa, para podermos nos despedirmos dos outros familiares, pegarmos nossos filhos e irmos embora.

...***...

— Boa noite meu anjinho! – Digo beijando minha doce Phoebe, que dorme tranquilamente em meus braços. A deposito em seu berço, ela se mexe um pouquinho, mas continua dormindo.

— Boa noite garotão! – Christian fala também depositando nosso lindo Theodore no berço, depois de beija-lo. Ele também se mexe um pouco, mas dorme tranquilo. Então trocamos de lugar e cada um beija o outro bebê também falando boa noite baixinho. Eles são tão lindos, quentinhos, com esse cheirinho de neném que não dá mais vontade de parar de abraçar e beijar. Ficamos nós dois abraçados, olhando para os berços onde estão depositados tudo o de melhor que nós temos. Penso que não poderia ter dado outros nomes a eles. Eu e Christian escolhemos os primeiros nomes por gostarmos deles: Theodore e Phoebe. Depois falei que gostaria de homenagear os responsáveis por estarmos juntos hoje e por serem extremamente importantes para mim. Meu pai Reymond que sinto que de alguma forma está presente na minha vida e principalmente como sempre o levei no coração. Meu avô Astolfo, que mesmo de uma forma torta foi quem me uniu ao homem que amo! E eu perdoei o senhor Kaligarys, o amo e sinto sua falta também. Minha tão querida avó Pietra, que sofreu tanto e amou tanto! Tinha que homenageá-la sem nenhuma dúvida. E a Grace, que segurou todas as barras, assim merece todo nosso amor e carinho sempre! Depois de alguns minutos caminhamos para fora do quarto bem devagar, levo a babá eletrônica e fechamos a porta sem fazer barulho. Eles estão no quarto ao lado do nosso. Já estabelecemos que quando fizerem um ano, vamos decorar os quartos dos dois e assim eles já vão passar a ter cada um o seu quarto. Adentramos nossa suíte, coloco a babá eletrônica em cima do criado mudo, vou para o closet tirar o meu robe. Lá decido fazer uma surpresa para o meu marido. Tiro minha camisola e coloco um conjunto de lingerie rendado azul, bem sensual, fio dental, com meias finas combinando e com cintas ligas. Solto meus cabelos e coloco um par de saltos pretos para completar. Para dar uma disfarçada visto o robe de volta e o fecho, vou para o quarto e Christian está deitado na cama de bruços, fico um pouco intrigada, será que ele já está dormindo?! Quando chegamos da festa ele parecia exausto. Então caminho rumo a porta de saída do quarto, na esperança de que o barulho dos saltos no chão o desperte. Quando estou chegando à porta ouço sua voz.

— Aonde você vai de saltos a essa hora?! – Só me viro um pouco suficiente para olha-lo.

— Estou com sede, estava pensando em ir pegar uma água. – Digo de forma displicente. Ele se senta na cama e me olha sério.

— Anastácia! O que você está pensando em aprontar? – Me pergunta cruzando os braços, nesse momento me viro completamente e caminho bem devagar em direção a cama. Faço carinha de inocente e abro bem devagar o robe, desfazendo o laço na cintura.

— Esperava que você me dissesse senhor! – Ao dizer isso deixo o robe cair aos meus pés, meu marido me olha encantado, sua boca se abre, seus olhos brilham de admiração. Depois ele dá uma pequena risada e fala bem sério.

— Já que é assim, venha até aqui agora! – Ao mandar eu vou rapidamente, chego perto dele, o mesmo senta a beirada da cama de forma que as pernas ficam para fora e os pés apoiados no chão. Ele me pega rapidamente e me coloca deitada sobre seus joelhos. – Você quer umas palmadas? – Pergunta sério e sensual.

— Sim senhor. – Digo um pouco sem fôlego, sentindo meu coração acelerado. Logo sinto a primeira palmada em minha nádega direita. Depois outra na esquerda, são fortes e firmes. Depois de seis palmadas ele alisa os locais quentes e levemente doloridos.

— Mais? – Pergunta, percebo a excitação em sua voz.

— Sim! – Digo excitada. Ele defere mais quatro palmadas fortes então me pega pelos braços e joga sobre a cama de costas. Olho para ele e já percebo sua excitação, pelo volume em sua calça de pijama azul. Meu marido então sobe sobre mim, me olhando com desejo prende meus pulsos juntos em cima da minha cabeça, segura firmemente com as duas mãos. Abaixa o rosto bem devagar e morde meu lábio inferior, o puxando com um pouco de força. Sinto um misto de dor e prazer, ansiedade e excitação que só aumentam.

— Você está querendo me provocar, não é?! Despertar o lobo mau! – Fala com seus olhos escuros de desejo vidrados nos meus, sua voz sai rouca e sensual.

— Eu amo o lobo mau! Quero que ele saia para brincar comigo hoje! – Digo de forma doce, mas minha voz sai alterada, estou ofegante.

— Então se prepare, pois é com ele que você vai brincar! – Ao dizer essas palavras, ele me beija com força e paixão. Sua língua adentra minha boca, me possuindo, me tomando, me sugando. Depois suga e morde meu lábio inferior como fez anteriormente. Então se levanta, vai para o closet e em alguns instantes está de volta. – Se levante e saia da cama! – Fala autoritário. Faço o que ele diz, ao estar em pé fora da cama, ele me puxa pelo braço, me posiciona ao lado da cabeceira da cama e amarra meus pulsos juntos em um anel grande de ferro. Ele parece de enfeite, mas na verdade meu amado esposo mandou que o colocassem ali, só para que ele me amarrasse de vez em quando em nossas brincadeiras. – Abra as pernas! – Sua voz é firme em minhas costas. Abro minhas pernas, logo sinto suas mãos rasgarem minha calcinha de renda. Depois sinto que ele começa a massagear minhas nádegas com óleo, passa depois no meio das minhas pernas, segura minhas coxas e sobe devagar. Depois desce e então sobe de novo, me deixando louca pelo seu toque em minha intimidade já desejosa. De repente ele começa a passar o óleo em minha virilha, somente na parte externa. Ele massageia devagar, sinto sua respiração pesada e ofegante em minha orelha. Então ele adentra os dedos nos meus grandes lábios, estou ensopada de desejo. Christian começa a massagear com os dedos toda minha intimidade, os pequenos lábios, minha entradinha e circula em volta do clitóris várias vezes, até toca-lo com destreza, o que faz minhas pernas tremerem. Nesse momento ele chupa minha orelha e esfrega meu clitóris mais rapidamente. Gemo alto e ele para. Puxo o ar e gemo baixinho, quero mais, preciso de mais. Sinto que meu marido desabotoa meu sutiã. Por estar com os pulsos amarrados ele fica dependurado em meus braços. Logo as mãos firmes e com óleo passam a massagear meus seios, meus bicos eretos e sensíveis. Gemo jogando minha cabeça para trás, fico feliz em ter dado bastante mama e tirado leite para as mamadeiras, se não meus seios jorrariam leite agora. Ele para as suas caricias em meus seios e volta ao processo anterior do início: do meu bumbum, minhas coxas até minha intimidade que clama por ele. Quando estou gemendo e perto do meu orgasmo mais uma vez ele para, mas dessa vez dá quatro tapas fortes em minhas nádegas e então o sinto entrar de uma vez só em mim. Seu pau grosso e grande entra rapidamente em minha fenda quente, pulsante e completamente molhada. Nós gememos juntos, meu marido segura em meu pescoço pela frente com destreza, enquanto sua outra mão segura meu quadril. Ele mete com força e vigor, num ritmo rápido e delirante.

— Ah Christian!!! – Grito de prazer, quando sinto as contrações começando a se formar em meu baixo ventre. Meu coração se acelera mais e mais e logo estou o ordenhando com força, com meu orgasmo extremamente forte. Ele para de se mexer e me desamarra, tira meu sutiã que cai dos meus braços no chão e me vira para ele. Segura com as duas mãos em meu rosto, me olha nos olhos sorrindo e me beija com paixão. Depois me coloca deitada de costas na cama e retira os meus saltos. Deposita um beijo em cada um dos meus pés e eu sorrio da sua atitude. Quando ele vai deitar sobre mim, o empurro porque quero compensa-lo. Faço-o se deitar de costas na cama, começo uma trilha de beijos do seu cheiroso pescoço, passando por seu peito forte, os gominhos da sua barriga. Então ao chegar a sua virilha, lambo toda a área que ele deixa sempre sem pelos. Depois seguro seu membro ereto, que as veias estão latentes e todo melado da minha excitação e da dele. O lambo com carinho, ouço Christian ofegar. Depois o coloco todo na boca e chupo, subindo e descendo com prazer. Paro em sua base, depois o retiro da minha boca e sugo só sua glande rosada. Meu deus grego geme alto e ao repetir o processo solta um palavrão. Sorrio o chupando mais uma vez, nesse momento ele faz um carinho em meus cabelos e depois me puxa pelo ombro.

— Eu quero gozar dentro de você, desse jeito eu não vou aguentar! – Diz quando paro com o rosto perto do dele, me abaixo o beijando com paixão. Ele corresponde ao beijo e logo se vira, me posicionando em baixo dele. Então para o beijo e começa a tirar as meias 7/8 com as cintas ligas, uma de cada vez lentamente, enquanto olha nos meus olhos com volúpia. Depois desce o rosto até minha intimidade e me chupa lentamente, gemo alto seguro em seus cabelos, sinto meu corpo todo se arrepiar. Ele prossegue aumentando o ritmo das lambidas, me contorço e gemo seu nome. Christian chupa mais uma vez e sobe rapidamente sobre mim, abre minhas pernas e se deita sobre meu corpo. Adentra lentamente minha intimidade com seu pau, centímetro por centímetro, enquanto olha nos meus olhos. Coloco minhas mãos no seu rosto com carinho e ele sorri lindamente para mim. Começa a se mover devagar, me movo adequada ao seu ritmo, gememos juntos e baixinho. Aos poucos a velocidade das estocadas aumenta, seguro em sua nuca e mordo meus lábios. Meu lindo marido abaixa o rosto e me beija com desejo. O ritmo se torna frenético, o seu quadril bate no meu mais forte e mais rápido. Meu deu grego puxa o ar com mais força, eu sinto as contrações começarem a se apoderar do meu corpo e gozamos juntos ao mesmo tempo em que nos beijamos, gememos e respiramos ofegantes, enquanto sinto seus jatos quentes me preencherem por dentro. Christian geme mais uma vez apertando meu quadril e se empurrando com força para dentro de mim mais uma vez, então deita seu rosto no meu pescoço e passamos assim alguns minutos. Ainda ligados ele olha para mim com os olhos brilhando. – Eu te amo Anastácia! – Ele diz com tanta sinceridade que posso sentir.

— Eu te amo Christian! – Digo alisando seu lindo rosto com uma mão. – Vamos ver a lua?! – Pergunto empolgada para ele que sorri. Saímos da cama, eu coloco meu robe e ele a calça do pijama de volta. Saímos pela porta de vidro para a varanda do quarto, de mãos dadas. O vento está fresco e a madrugada ainda escura está iluminada por uma imensa lua cheia. Nos aproximamos da grade, eu apoio meus braços e ele se posiciona atrás de mim, abraçando com uma mão minha cintura e a outra encontra a minha mão em cima da madeira de apoio. – Você me deu tudo o que eu nunca imaginei que teria, eu sou tão feliz que nem consigo acreditar! Parece que vivo num sonho! – Minhas palavras saem um pouco emocionadas, ele beija meus cabelos, depois minha bochecha.

— Você me deu nossos filhos, nosso lar, uma família unida e forte, além de todo o amor que me faz o homem mais feliz do mundo! Eu vivo feliz por ter você Ana! Obrigado! – Fala também com emoção posso perceber e sentir. Viro minha cabeça para beija-lo com amor, é um beijo lento, leve e cheio de carinho e devoção. Ao final falamos – Eu te amo! – Juntos e ao mesmo tempo em que nos olhamos nos olhos, sorrio feliz ao ver o sorriso dele.

— Para sempre! – Completo e ele repete a minha fala, damos um selinho e me volto para frente. Continuamos ali na varanda contemplando essa maravilhosa madrugada grega, que ainda falta algumas horas para amanhecer e a luz da lua cheia nos ilumina com seu encanto mágico, sinto em meu coração que estou no lugar certo, da forma que nunca pensei ser possível para mim e que é o melhor presente que ganhei. Estou em casa, nos braços do amor da minha vida.