O Líder Da Máfia escrita por Liah Rothchild


Capítulo 33
Estamos indo longe demais


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores ! Como estão ?
Desculpe pela demora, estive passando mal e numa semana corrida com os estudos, então quase não tive tempo.
Enfim, aproveitem esse capítulo que tá beeeeem fofinho !
Não deixe de comentar sua opinião !

Boa leitura !



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Assim que chegamos ao apartamento, Alecssander se jogou no sofá, de costas para mim, e passou as mão pelos cabelos, segurando seus fios castanhos com tanta força que achei que os arrancaria. Em seguida, soltou um suspiro cansado. Nem me atrevo a adivinhar o que ele deve estar pensando.

 

Me aproximei lentamente e coloquei ambas as mãos em seus ombros, dando um aperto de leve para transmitir conforto. Depois de algum tempo nessa posição, decidi me abaixar e passar os braços ao redor de seu pescoço, o abraçando por trás. Ele pareceu feliz com esse gesto e levou uma das mãos até meus braços, onde ficou fazendo carinho com o polegar até jogar a cabeça para trás e deitar no meu ombro.

— Preciso resolver algumas coisas na máfia agora que Grace morreu. - disse. - Você vai ficar bem se ficar aqui sozinha ?

Soltei uma risada baixa ao lado do seu ouvido, o que fez seus pêlos da nuca arrepiarem.

— Não sou uma criança. Consigo me virar sozinha. - falei. - E que coisas precisa resolver ?

Ele se desvencilhou com delicadeza dos meus braços e ficou em pé, dando a volta no sofá até estar ao meu lado, me permitindo olhar em seus olhos.

— Coisas do tipo escolher um novo Sub-Líder, ver os documentos que Grace deixou, e por aí vai. - ele suspirou, massageando as têmporas. - Assim que a notícia da morte de Grace se espalhar, ficaremos mais suscetíveis a ataques de outras máfias e gangues. Tenho tanto trabalho à fazer agora.

— Grace já tinha escolhido alguém... - murmurei depois de algum tempo em silêncio.

— Essa pessoa está fora de questão.

— Eu acho que escolher essa pessoa é o mínimo que você deve fazer para que a morte de Grace não tenha sido em vão. - falei, cruzando os braços acima do peito. Eu estava usando chantagem emocional ? Estava, e não me sinto orgulhosa por fazer isso. - E eu sinto que, de alguma forma, devo isso à Grace.

— Darella, eu não vou te por na máfia. Você sabe muito bem que isso é loucura. - Alecssander disse, sem me olhar diretamente nos olhos. - E você não precisa fazer isso só porque Grace pediu, você não deve nada à ela. 

— Eu quero isso. - respondi, por fim, soltando os braços e procurando o olhar de Alecssander, que se recusava a me encarar. - Grace me escolheu porque achava que eu era capaz desse cargo, por que não consegue ver isso também ?

Ele suspirou, finalmente olhando em meus olhos.

— Você tem certeza de que é isso que quer ? - perguntou. - Não me refiro ao trabalho em si da máfia, mas sim da vida que vai levar. Você vai ter que parar com a faculdade, vai ter que andar disfarçada sempre... - ele suspirou. - Vai ter que viver para a máfia. Isso sem falar que corre risco de vida a cada minuto, seja por causa dos policiais ou então por nossos inimigos. Eu não quero isso pra você.

Segurei seu rosto com ambas as mãos e dei um sorriso fraco.

— Eu vou ficar bem. - fiquei na ponta dos pés e dei um beijo rápido em seus lábios. - Nós vamos.

Ele franziu o cenho.

— Está disposta a deixar toda sua vida para trás por causa da máfia ?

— Não só pela máfia, por você também. 

Ele sorriu e passou os braços ao redor da minha cintura, me puxando para mais perto.

— Se é isso que você quer, tudo bem. - disse. - Mas saiba que a partir de agora não vou pegar leve com você. Dobraremos suas aulas de tiro e autodefesa e começarei a te ensinar a trabalhar na máfia. Você precisa ser um exemplo de Sub-Líder, e não pode parecer um alvo fácil para inimigos.

— Sim, senhor. - falei, batendo continência. Ele riu.

— Agora eu realmente preciso ir. - disse, me dando um demorado beijo nos lábios antes de se soltar de mim.

— Não quer que eu vá também ? - perguntei. - Agora que sou da máfia, achei que precisasse da minha ajuda.

— Não, preciso te nomear Sub-Líder oficialmente antes de você começar a trabalhar, por isso vou sozinho. - disse. - Te vejo à noite ?

— Claro. - respondi antes que ele saísse do apartamento.

 

[...]

 

Já passava das onze horas da noite quando ouvi o som das chaves abrindo a porta de entrada, o que me fez interromper os estudos e descer até a sala, onde encontrei Alecssander sentado no sofá, com as luzes apagadas. Vagamente, pude perceber que todos os botões da sua camisa preta estavam abertos, exibindo seu peitoral.

— Alec ? O que está fazendo no escuro ? - perguntei.

 

— Vem aqui. - ele disse num sussurro, ignorando minha pergunta e dando tapas na sua coxa.

Obediente, dei a volta no sofá e sentei em sua perna, passando os braços ao redor do seu pescoço. Ele sorriu, e sem dizer nenhuma palavra, selou nossos lábios e iniciou um beijo feroz.

— Alecssander, você está bêbado ?! - interrompi o beijo quando senti o gosto de puro álcool. 

— E você é linda. - ele disse voltando a me beijar.

Aos poucos, o clima foi ficando mais quente e Alecssander foi me deitando delicadamente no sofá, mas quando sua mão começou a subir por baixo do meu vestido, o impedi.

— Vamos continuar... - ele sussurrou, dando beijos em meus pescoço e subindo sua mão pela minha coxa, e mais uma vez, foi impedido.

— Melhor não. - repreendi, segurando seu pulso com força antes que chegasse onde ele queria.

Ele se afastou com o cenho franzido e me olhou nos olhos.

— Por quê ? - perguntou.

Revirei os olhos.

— Você sabe o porquê.

Ele se abaixou e continuou beijando meu pescoço.

— Eu nunca faria mal à você. - disse entre os beijos. - Sabe disso.

Deixei que ele continuasse com a trilha de beijos que fazia do meu pescoço até minha boca e vice versa, mas quando sua mão tentou novamente deslizar pela minha perna até a calcinha, o empurrei de uma forma que me permitisse sair de baixo dele e ficar em pé ao lado do sofá.

Ele se levantou com uma expressão irritada.

— Qual é, Darella ?! - esbravejou. - Você é virgem, por acaso ?!

Meu sangue ferveu.

— Você sabe que não ! - falei, no mesmo tom que ele. - Mas tenho certeza de que transar comigo não vai fazer você se sentir melhor !

— Mas é claro que vai ! - ele veio em minha direção e me puxou brutalmente pela cintura, voltando a colar nossas bocas.

O empurrei com força.

— Não ! - protestei, me afastando razoavelmente. Suspirei. - Caramba, Alecssander... O quanto você bebeu ?

Ele deu de ombros.

— Talvez algumas doses de tequila, uísque e vodca, nada demais.

Revirei os olhos, não acreditando no que estava ouvindo.

— Meu Deus... - murmurei. - Você considera "algumas doses" como "nada demais" ?!

Alecssander bufou e veio em minha direção novamente, me puxando com força até nossos corpos ficarem colados.

— Não tô bêbado. - disse. - Agora vamos voltar com aquela pegação. Tava bom até você bancar a louca.

Ele não me deu chance de dizer nada e me beijou, me prendendo ao seu corpo com ambos os braços e me segurando fortemente pela cintura. O que estava bom antes, agora já estava se tornando incômodo.

Dessa vez, o empurrei pelo peito, mas ele apertou ainda mais suas mãos ao redor da minha cintura, então ficamos numa espécie de luta.

— Não, Alecssander... - murmurei com a voz chorosa. Merda. Eu não era fraca desse jeito. Virei o rosto pro lado oposto ao seu. - Para ! Por favor...

Quando ele soltou uma das mãos para virar meu rosto em sua direção, dei impulso para trás e me soltei de seus braços. Como consequência dessa ação, tropecei na mesa de centro e bati o supercílio na beira do balcão, o que fez um corte notável pela forma como estava ardendo.

Alecssander parecia ter se dado conta do que estava fazendo quando se aproximou.

— Você está bem ? - quando ele tentou tocar o corte, dei um tapa em sua mão para que se afastasse.

— Não toque em mim. - murmurei, sem olhar em seus olhos.

Sem dizer mais nada, dei as costas para ele e fui até o banheiro, onde limpei o corte -que era grande e estava ardendo pra cacete, por sinal- e fiz um curativo. Depois de algum tempo, Alecssander surgiu no batente da porta com uma expressão triste. Pelo reflexo do espelho, pude perceber seus olhos vermelhos.

— Desculpa... - murmurou, com os braços cruzados acima do peito.

— Eu estou bem. - respondi com firmeza, o encarando pelo reflexo do espelho.

— Não, não está. - ele suspirou. - Olha... Eu não quis fazer aquilo, Darella, eu...

Sua voz começou a fraquejar, e quando vi seus olhos se encherem de lágrimas, me virei imediatamente e o abracei. Era até irônico; até poucos minutos atrás ele estava me agarrando contra minha vontade, e agora eu acabo de ficar com dó dele.

— Está tudo bem, Alec. - murmurei. Quando ele fez menção de negar, soltei sua cintura e peguei suas mãos, as levando até meu rosto. - Olha pra mim. - quando ele fez o que pedi, tentei sorrir. - Eu estou bem.

— Eu não sou igual o cara que fez aquelas coisas horríveis com você - disse quando encarou o curativo e passou o polegar por cima. - Mas sinto que fui pior que ele essa noite. Eu quero que saiba que nunca bebo tanto ao ponto de ficar desse jeito, entendeu ?! Eu só... - suspirou - A morte de Grace me afetou muito. Darella, eu nunca te faria mal, por favor, acredite em mim.

— Eu acredito, Alec, eu acredito...

Ele iria dizer algo, mas foi impedido por uma ânsia de vômito. Sem pensar duas vezes, ele se soltou de mim e correu até o vaso, onde soltou possivelmente tudo que bebeu na noite. Fui calmamente até ele e deslizei a mão por suas costas repetidas vezes, tentando fazer com que ele se sinta melhor.

— Eu estou tonto. - disse, dando descarga no vaso sanitário e colocando a mão na cabeça. Quando conseguiu se levantar, cambaleando e se apoiando na parede, foi até a pia e escovou os dentes.

— Você precisa de um banho gelado. Venha. - o puxei pela mão até o chuveiro, onde liguei na água gelada.

O ajudei a tirar a blusa e a calça, e quando ele foi tirar a cueca box, o impedi.

— E-Espera eu sair antes de tirar ! - protestei. Mesmo bêbado, ele deu um daqueles sorrisos de canto que só Alecssander Al'Capone sabe dar, como quem acha graça da minha timidez.

Assim que o soltei, suas pernas fraquejaram e ele cambaleou para trás até cair sentado no vaso sanitário. Soltei um longo suspiro. Ele não conseguiria nem ir até debaixo do chuveiro desse jeito. Passei a mão pelos cabelos e o ajudei a levantar e ir até lá, e assim que seu corpo teve contato com a água fria, ele soltou um resmungo.

— Tá muito fria. - disse, com a cara emburrada.

— É assim que deve ser para você ficar sóbrio. Aguenta aí. - falei, ainda o ajudando a se manter em pé.

Ele me olhou dos pés à cabeça.

— Você não vai tirar a roupa ? - perguntou.

— Não.

— Quer que eu te ajude a tirar ? - ele deu um daqueles seus sorrisos que faria qualquer garota tirar a calcinha na mesma hora, o mesmo sorriso que vi ele lançar para Amber no dia do baile na faculdade, mas isso são águas passadas. Quando percebeu que eu encarava sua boca, deu uma mordida no lábio inferior de uma maneira provocante.

— Eu vou ficar com minhas roupas. - assegurei, tentando focar meu olhar em outro lugar. Uma coisa difícil, preciso dizer, já que ele estava semi nu na minha frente.

— Sendo assim... - ele segurou minha cintura e me puxou com força, colando nossos corpos e me fazendo ficar ensopada quando a água fria continuou caindo, agora, sobre nós dois.

— Alecssander, seu babaca ! - falei, irritada. Ele sorriu de novo daquela forma "arranca-calcinha", e eu juro que não estava sendo nada fácil me segurar. Ele com certeza era um homem muito atraente, mas sorrir daquela forma estando semi nu e com a água caindo sobre seu corpo o deixando ainda mais sexy já era covardia com meu coração.

— Por que está me olhando desse jeito ? - ele perguntou, me olhando nos olhos.

Revirei os olhos.

— Foda-se. - sem deixar ele pensar sobre o que eu disse, passei os braços ao redor de seu pescoço e colei nossas bocas, iniciando um beijo cheio de desejo. O agradável e gélido gosto de menta da pasta de dente que vinha da boca de Alecssander fazia uma corrente elétrica passar pelo meu corpo cada vez que nossas línguas se tocavam.

Ele colocou ambas as mãos atrás das minhas coxas e me ajudou a dar impulso para pular e passar as pernas ao redor de sua cintura, colando minhas costas na parede brutalmente logo em seguida. Sem conseguir controlar a fogueira dentro de mim, interrompi o beijo e segurei a barra do vestido, o puxando para cima de uma forma desesperada, principalmente depois que Alecssander me ajudou a tirá-lo e se aproveitou da situação para passar as mãos pelo meu corpo. Ele abaixou a alça preta do meu sutiã e passou a beijar e chupar toda a região do meu ombro e pescoço, me arrancando um gemido baixo que agiu como um estimulante em seu corpo, que visivelmente ficou mais animado. 

Retomamos o beijo, agora ainda mais feroz e selvagem, se é que isso é possível.

— Não acha que estamos indo longe demais ? - perguntei quando ele tentou retirar meu sutiã. Ele negou com a cabeça em meus pescoço, dando mordidas fracas e beijos molhados em meu ombro.

Ele tentou novamente retirar meu sutiã, porém foi impedido quando eu me dei conta de que ainda não estava preparada para aquilo e que estávamos nos deixando levar pelo calor do momento. Felizmente, dessa vez, ele compreendeu e não insistiu em seguir adiante.

— Nossa... - ele disse quando nos separamos para buscar ar. - Eu não esperava por isso.

— Nem eu. - respondi e ele sorriu.

Depois de algum tempo, decidimos que era hora de sair da água antes que pegássemos um resfriado. Depois de nos secar e trocar de roupa, fomos deitar.

— Bom, então, boa noite. - eu disse parada em frente à porta do meu quarto. 

Ele franziu o cenho.

— O que está fazendo ? - perguntou.

— Hãn... Indo dormir ?! - respondi.

— O que te faz pensar que eu vou deixar você dormir sem ser na mesma cama que eu ? - ele perguntou e eu arqueei as sobrancelhas.

— Você não precisa que eu durma com você. - cruzei os braços acima do peito.

— Claro que preciso, e se eu piorar ?! - ele protestou.

— Você está bêbado, Alecssander, não doente.

Ele deu uma tossida falsa.

— Não sei não hein, se eu passar mal durante a madrugada porque você se recusou a estar lá pra cuidar de mim vai ser culpa sua, tô te avisando ! Isso sem falar que a ideia de tomar banho na água gelada também foi sua. Eu posso ficar resfriado, sabia ? E agora você rejeita dormir comigo ?! Como você consegue dormir à noite ?! - ele disse colocando a mão sobre o peito, fazendo drama.

Eu acabei soltando uma gargalhada.

— Consigo dormir muito bem, obrigada. - respondi, ainda rindo levemente. - Boa noite, Alecssander.

Quando me virei para abrir a porta do meu quarto, Alecssander segurou meu pulso e me virou de frente para si novamente, com um sorriso de canto e um olhar suplicante em seu rosto.

— Darella... - ele fez uma voz manhosa, ainda sorrindo. - Por favor.

Revirei os olhos e fechei a cara. Ele sabia que eu acabaria me rendendo. Maldito Alecssander e seu sorriso com covinhas !

 - Tudo bem, vamos dormir no seu quarto então. - murmurei, meio à contra gosto.

Ele sorriu vitorioso e abriu passagem para que eu entrasse no quarto, entrando logo atrás de mim. Me joguei de costas na cama e ele também, chegando mais perto e abraçando minha cintura, deixando sua cabeça deitada em cima dos meus peitos.

— O que pensa que está fazendo ?! - perguntei, elevando a voz. - Que abuso é esse ?

— Shhhh - ele pediu silêncio. - Seus peitos são mais macios que meu travesseiro, quero dormir aqui.

— Seu idi- fui interrompida quando ele pediu silêncio novamente.

Suspirei. Pouco tempo se passou até eu ouvir a respiração de Alecssander ficar mais devagar e pesada, dando a entender que ele dormiu.

Sorri involuntariamente e comecei a passar uma das mãos por seus cabelos rebeldes ainda molhados, e fiquei assim até sentir meus olhos pesados e me entregar ao sono.

 

[...]

 

Acordei cedo no outro dia, antes mesmo de Alecssander que continuava dormindo tranquilamente do mesmo jeito em cima do meu peito.

Tentei me desvencilhar de suas mãos que ainda seguravam fortemente minha cintura, mas quando ele soltou um resmungo, desisti. Depois de algum tempo, tentei de novo e dessa vez tive sucesso, também conseguindo deixar sua cabeça no travesseiro ao meu lado.

Porém, quando me levantei e fiquei em pé ao lado da cama, senti duas mãos fortes segurarem minha cintura e me jogarem de costas na cama novamente.

— Onde a senhorita pensa que está indo ? - Alecssander perguntou com um sorriso, ficando em cima de mim.

— Tomar café. - respondi.

— Sem mim ?

— Eu não quis te acordar. - dei de ombros.

Ele sorriu e saiu de cima de mim, sentando na cama. Fiz o mesmo.

— Que puta dor de cabeça. - ele reclamou, fazendo uma careta e massageando as têmporas.

— Mas também né. - murmurei.

Ele revirou os olhos e abriu a gaveta ao lado do criado-mudo, retirando de lá uma cartela de remédios.

— Pode pegar um copo d'água pra mim ? - perguntou.

Assenti e fiz o que ele pediu, e quando voltei ao quarto, Alecssander tomou o remédio e me encarou.

— O que foi ? - perguntei quando ele me encarou por vários minutos sem desviar o olhar e sem dizer nada.

— Tem ideia do quanto fica linda de manhã ? - perguntou com um sorriso escancarado em seu rosto.

Fui obrigada a desviar o olhar e encarar o chão quando senti minhas bochechas esquentarem, mas no fim acabei sorrindo com seu comentário.

— Bom - me levantei, ficando em pé ao lado da cama. - Acho melhor levantarmos e- fui interrompida quando Alecssander me puxou novamente, me fazendo cair de costas na cama com ele por cima, na mesma posição que estávamos antes.

— Eu acho melhor continuar como estamos. - ele sorriu e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Revirei os olhos e sorri.

— Então vamos ficar assim.

Ele ficou me encarando com um sorriso por alguns minutos.

— Sabe de uma coisa, Darella ? - ele disse de repente, e eu arqueei as sobrancelhas para que ele continuasse. - Você é a única razão que me faz querer sair da cama todas as manhãs.


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Notas finais do capítulo

Créditos à "como eu era antes de você" pela MARAVILHOSA frase final ♥
Gostaram ? Não ? Comentem !
Até o próximo capítulo !



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