Um Bonito Amor escrita por Brêh SF


Capítulo 8
Hora de apostar as fichas em você!


Notas iniciais do capítulo

Hello!!!!!
Eu estava com dificuldade em escrever e logo tenho vários textos da faculdade para ler e então fica um pouco dificil escrever capitulo, porque se me concentro em um não me concentro no outro, eu preciso está focada somente naquela coisa..
Sobre o capitulo, olha, iria ser muito maior juro, estava dando umas seis mil palavras, mas até eu lendo achei chato, então imaginei q pra vcs também seria monótono a leitura e dividi, o restante joguei pro próximo cap, que talvez, TALVEZ eu não demore tanto a postar
... Saibam tmbm que, o Pov do Raul de inicio é mais para vocês conhecerem o Eu dele e que mais pra frente eu vou dar uma melhoradas nos povs que ele tiver. Estou pensando em escrever pov de outros personagens X também, do tipo Raquel, não sei Estou pensando, o que acham?
Bom, vms ler!



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Por diversas vezes me olho no espelho. Deus. Parece que nenhuma roupa fica legal em mim, ou talvez eu tenha engordado finalmente, será?
Olho-me pela milésima vez, quando ouço Bruno alterar a voz para que eu o ouça do outro lado da porta.
—Vamos Gilda! Você vai se atrasar. Bruno me levará até o prédio de Raul onde começarei a trabalhar. Coloco uma pequena mecha atrás da orelha e dou uma organizada em meu rabo de cavalo, não estou me agradando do que vejo, mas, dar para passar o primeiro dia. Abro a porta e lá está Bruno olhando seu relógio de pulso.
— Prontinho, vamos?
— Minha nossa, estou diante de uma executiva. Ele me elogia sincero. Talvez eu não esteja tão ruim assim. Lhe dou um sorriso em gratidão. - Agora vamos, você está prestes a se atrasar.
— Ai não, eu nem almocei na faculdade direito hoje para vir apressadamente em me arrumar, só que não adiantou, passei horas para me arrumar. Acho que vou ter que me arrumar na faculdade mesmo e de lá ir logo para o escritório. Digo, checando minha bolsa para ter a certeza de que havia posto meu celular ali.
— Não precisa disso maninha, é só o primeiro dia, o que tem que fazer é organizar seu tempo e então será tudo mais fácil. E vamos logo, antes que mamãe nos barre e nos atrase ainda mais, pois eu também tenho que ir para a empresa.
— Está certo. Vamos.
E assim seguimos. Percebo quando Bruno para com o carro e meu coração começa a palpitar desesperamente, olho para os lados e vejo os quiosques no calçadão e pessoas se deliciando com água de coco. Sinto minha garganta então secar, meu cérebro manda sinal de sede, muita sede, minha garganta está muito seca. Santo Deus. Ponho a mão no peito tentando me acalmar, meu irmão me olha preocupado.
— Gildinha? Você está bem? Ele põe sua mão em cima da minha.
— S-sim.. Quer dizer não, não estou nada bem, eu... eu estou muito nervosa. Quero água. Ele sai do carro e atravessa a pista em direção a um dos quiosques, assim que me retiro do carro Bruno se aproxima com uma garrafinha d'água. Sorrio. Meu irmão é maravilhoso.
— Tome. Recebo a água que ele me estende. E enfim bebo praticamente toda a água que contém naquela garrafa.
— Obrigada mano. Te adoro.
— Adoro você também. Agora se acalme, e entre no prédio. Ele olha novamente o seu relógio de pulso e logo vejo que ele já está atrasado e obviamente eu também.
— Vou subir, obrigada. Dou-lhe um beijo no rosto.
— Você está bem mesmo? Consegue ir sozinha até lá em cima?
— Sim, sim, consigo, não se preocupe. Agora pode ir você deve está atrasado.
— E estou mesmo. Vá, espero você entrar e então eu vou.
— Ai Bruno você não existe. Dou um tapinha leve em seu ombro, e ele sorrir. Então me despeço dele, e adentro aquele predio que pareceu uma eternidade chegar até a porta.
Ao chegar no andar do qual será meu local de trabalho, meu coração mais uma vez dá "piti". Vejo uma mesinha bem arrumada e com uma plaquinha escrita meu nome, logo defino ser meu lugar. Sento-me ali e já tem uma lista de nomes anotados com grafia delicada -De quem será? - olho a lista e tento entendê-la, deve ser uma espécie de comando de pessoas que devo atender, ligar ou algo assim.
— Está vinte minutos atrasada, o Senhor De La Peña não tolera atrasos e muito menos de uma estagiária. Eu me assusto de como ela, a tal Mariza apareceu, praticamente do nada. Falou arrogantemente e eu tento justificar os "vinte minutos" de atraso, Raul - ou melhor Senhor Raul? - já me havia dito que não permitia atrasos, mas não acho que ele se importe mesmo com isso, - e ele devia relevar pois é meu primeiro dia, estou nervosa não pelo o emprego mas por está bem mais perto dele- então procuro falar de uma forma mais natural possivel.
— Me desculpe, o trânsito estava o caos. Menti e rezei para que ela acreditasse. Mas ela apenas me olhou desdenhosa de cima a baixo como na Primeira vez.
— Pois saia mais cedo de casa. Nessa empresa nenhuma secretaria chegou atrasada e não é você que irá fazer a diferença. Ela vira-se de costas e caminha até uma segunda mesa- que eu não havia percebido- , que fica quase de frente para a minha e senta-se suavemente, sigo seu exemplo. - Essa lista era seu trabalho se tivesse chegado vinte minutos antes. Me diz sem olhar-me e busco entender do que se trata. - são clientes que ligaram para o seu chefe a marcar hora. Prossegue ela ainda sem me olhar e isso já está ficando desconfortável para mim.
— E o que eu deveria fazer agora?
— Esperar... Eles irão retornar e então você anota tudo o que disserem desde o assunto da consulta até a hora, os honorários não se passa por telefone.
— Entendi, e... irão demorar muito para retornarem? Pergunto o mais amigável que minha voz possa ter saido, eu queria ser amável e desejava que ela fosse comigo também. Mas ela, me olhou com cara de poucos amigos e disse:
— Quem sabe... Daqui a vinte minutos. Eu recebi essa indireta tão direta que eu fiquei muda totalmente. O que é vinte minutos? Minha nossa, essa mulher age dessa forma só porque atrasei vinte minutos? louca, até parece que míseros vinte minutos são longos vinte anos. Eu hein. Logo vi que com ela não vai ser nada fácil, ela não parecia está disposta a ter uma relação de cordialidade entre colegas de trabalho.
Ela está com uma agenda anotando algo e falando ao telefone, enquanto eu a observo sem fazer nada até então.
Me assusto com o toque do telefone que toca em cima de minha mesinha arrumadinha, rapidamente pego um bloco de notas e uma caneta, pronta para qualquer anotação. Tiro o telefone do gancho e ponho em meu ouvido.
— Escritório de advocacia Raul de La Pena. Imito o que Mariza havia dito minutos antes ao atender uns dois telefonemas, então penso que é assim que se deve dizer.
—Aqui é Raul, é a senhorita Gilda Barreto? Eu tento controlar o nervosismo que teimosamente se apresenta em mim.
— Sim, sou eu! Deseja algo senhor? Procuro ser o mais profissional possivel ouvindo aquela voz forte.
— Venha até à minha sala neste exato momento. Exigiu. Não me deu tempo em dizer'ok' , 'estou indo', 'já, já', ele desligou sem mais, nem menos. E então fui, respirei fundo antes de entrar em sua sala.
Tive a permissão para entrar em sua sala e assim que entrei fiquei parada na porta, esperando o próximo sinal e buscando não ficar tão nervosa. Sei que ele percebeu a minha demora em sentar-me na cadeira a sua frente, então ele ergueu um pouco o rosto, me olhou e logo com o indicador fez sinal para que eu sentasse na cadeira. O fiz. O fiquei observando a escrever algumas linhas em um papel, até que ele deu por terminado e me olhou e aquele olhar me fez engolir seco.
— Você se lembra do que eu lhe disse, no dia em que você se apresentou aqui?
— S-sim. Concordei, mas na incerteza do que realmente ele estava querendo dizer. Ele pôs as mãos abraçadas uma na outra e se inclinou para mais perto.
— Então, porque chegou vinte minutos atrasada?
Malditos vinte minutos.
— É... Senhor... Bem é... Me desculpe, o trânsito estava...
— Da próxima vez não irei permitir. Agora vá. Me interrompeu, e ordenou que eu saisse. Já me preparava para fazê-lo, quando ele pediu para que eu retornasse à cadeira. Suspiro e me coloco no lugar de antes.
— Pois não?
— Quero que ligue para esse contatos.Ele Me passa uma folha com alguns nomes e números. - E cancele o jantar de negócios de hoje a noite, diga-os que tenho outro compromisso e só.
— Sim senhor. Eu recebo a folha que ele me estende, e quando minha mão toca na dele ao pegar o papel, rapidamente meu corpo reage e minhas mãos começam a tremer, tento disfarçar segurando com a outra mão para evitar que o papel trema e ele perceba que eu fiquei super nervosa só com aquele toque. - Algo mais? Ele para de olhar o seu computador e me olha- me olhou fixo- e eu tento forçadamente não desviar o olhar, eu poderia jurar que ele estava jogando seu charme pra cima de mim.
— Sabe fazer café?
— O quê? Pergunto de súbito não por perguntar se eu sei fazer café, claro que sei, mas por ele ter me tirado dos meus pensamentos com ele. Ele arquea uma sombracelha, esperando minha resposta, e então busco disfarçar o vexame e tentando ser o mais natural possivel, digo. - Sim.
— Ótimo, Mariza te dirá onde fica a sala de serviços e lá você fará um café forte e me trará . Me diz muito calmo.
— Tudo bem. Posso me retirar?
A verdade é que quero sair logo de sua presença, está me deixando sem jeito com seu olhar.
— Pode ir. Me libera e então me levanto indo em direção à porta e ao me virar poderia jurar que ele estava me olhando, devo está louca porque ele continua a olhar seu computador.
Mariza com aquele jeito orgulhoso dela, me informa o tal lugar onde tenho que fazer o café do meu chefe. É estranho chamá-lo assim, porque em meus sonhos sempre o via como um Principe bonzinho, mas na realidade está mais para um vilão e o pior que sinto está mais ainda apaixonada por ele. Depois de haver preparado o café, -porque não basta só ter feito mas tem ainda que levar para ele - me direcionei para sua sala com uma bandeja onde estava o bule com café e uma xicara. Bato na porta e ele abre, voltando a sentar-se em sua cadeira. Assim que acomodo a bandeja em cima de sua mesa ele pede para que eu o sirva - querido eu sou sua secretaria e não sua copeira, menos ai- e no momento em que eu colocava o liquido na pequena xicara, ele se levanta e caminha para um armário atrás de mim pegando algo ali. Não o vejo se aproximar e me viro para dar-lhe o café e droga, estamos como loucos tentando nos livrar daquele liquido quente que caiu mais em mim do que nele - Adeus blusa branca social- , eu ainda tento inutilmente me limpar, mas a mancha estava dominando toda a parte de frente de minha blusa, respiro ofegante porque realmente senti ardor, ele vendo que eu abanava aquela região, não me Xingou de incompetente e tentou parecer prestativo.
— Você está bem? Queimou muito?
— Estou bem, não se preocupe. Minha nossa me desculpe.
Não estava nada bem, eu cerrei os olhos pelo o ardor na região de meus seios.
— Espera, precisa pôr algo gelado ai para aliviar. E se prontificou em tirar o lenço de dentro de seu terno e envolveu um cubo de gelo que ele havia pêgo no frigobar, - espera, havia um frigobar ali? Realmente quando se trata de Raul eu não enxergo ao meu redor- e então tentou passar ali em meus seios, mas eu o impedi segurando sua mão.
— Olha não pense que.. Antes que ele pudesse terminar sua frase, a porta se abre e eis que Mariza nos vê de uma forma não tão profissional. Eu estava escorada na mesa segurando a mão de Raul que estava com o lenço envolto no gelo inclinado para meus seios, do qual a blusa estava aberta uns dois botões, eu não sei se devia está feliz por Raul está se mostrando preocupado por eu haver me queimado ou se eu devia está com vergonha daquela situação que olhando de um outro ângulo parecia ser constrangedor.
— Atrapalho? Pergunta ela e eu percebo a irritação na voz dela.
— Não sabe mais bater Mariza? Ele devolve a pergunta voltando a ser aquele ogro.
— Me desculpe senhor, mas é que trago aqui uns documentos das quais você precisa assinar.
— Deixe ai em minha mesa. Ah e ajude ela com outra blusa, ela deixou derramar café.
Deixei? Oi? Nos esbarramos senhor.
— Mas eu preci....
— E da próxima, preste mais atenção senhorita. Agora voltem ao trabalho. Se referiu a mim e logo à nós duas. Ele muda de humor bem rápido, qual o problema dele? Nossa. Saimos as duas então, Mariza passa na frente pisando fundo, e logo me pergunto se ela é amarga assim mesmo ou é só comigo. Ela pede rispida para que a acompanhe, o faço e chegamos a um banheiro feminino onde ela tira de um pequeno armário uma blusa também social um pouco maior que a minha, essa na cor vermelha.
— Limpe-se e Vista-a. Estende a blusa para mim, pego e a fico analisando. - Anda garota, seu expediente ainda não acabou.
— Me desculpe. É sua? Me refiro à blusa.
— Não me devolva. E cuide logo. Ela então sai do banheiro me deixando ali sozinha. Que mulher amarga.
Finalmente consigo adequar a blusa ao meu corpo, aliás desde quando essa a coisas me interessam? Talvez porque é um local de trabalho e eu devo mostrar a boa aparência e postura, que seja. Pus a blusa por dentro de minha saia preta também social, ela ia até o meio de minhas coxas e ajustava bem meu quadril, me olho outra vez no espelho e vejo que está tudo ok.
— O que você estava fazendo? Mariza aparece novamente do nada, minha nossa.
— Ah eu já estava indo, só estava ajeitando essa..
— Me refiro ao que você fazia na sala do senhor De La Pena. Ela cruza os braços e creio que realmente ela quer saber pela seriedade em sua voz.
— Eu fui levar o café que ele me pediu e então sem querer a gente se esbarrou e acabamos nos derramando café... Bom, mais em mim como você pode ver. A explico e ela parece me analisar. Por segundos de silêncio, ela se aproxima de mim e me olha com uma certa repugnância.
— Olha aqui garota, fique longe do Raul. Você é apenas uma menininha mimada que ele só pegaria para brincar.
Mas do que ela está falando? Olho para ela sem entender, onde quer chegar me dizendo isso? E ela chamou ele de Raul? Foi isso mesmo? E onde ficou o Senhor De La Pena? ... Isso não está cheirando nada bem.
— Olha eu não entendo o que você quer dizer, eu...
— Chega de papo e ocupe-se em trabalhar, você tem vários telefonemas a fazer. Me interrompe abrupta.
Saio do banheiro e sei que ela me acompanha até à minha mesa, sento e ela faz o mesmo na dela. Permanecemos alguns minutos em silêncio, logo após nos ocupamos com anotações e telefonemas.
P. O. V, Raul.
Fui informado que a nova secretaria mais precisamente a enteada de Rogério havia chegado e, atrasada por sinal. Eu realmente não aceito que meus funcionários se atrasem, eu mesmo dou o exemplo chegando minutos antes neste escritório, e não é uma simples menina que irá mudar isso. Rapidamente a comunico de que venha até minha sala, ela prontamente se apresenta, mas não chega perto então a olho e, ela é linda, aliás as gêmeas que apesar de idênticas há algo que as diferenciam, a menos que eu me distraia e confunda as duas. Raquel é exuberante, tem aquele ar de superioridade, vaidosa, chama bastante atenção, perfeita para fazer cena por ai. E essa garota a Gilda, também muito linda, porém delicada, me parece frágil. Ela usa um conjunto social, bem justo ao seu corpo jovem e eu não posso deixar de sentir algo, mas, isso não vem ao caso, diria que ela está bem propicia para trabalhar em um escritório.
A moça ainda está timida, e não deixei de perceber sua mão temblar quando passei o papel com os contatos dos quais ela teria que telefonar e cancelar o jantar de negócios de hoje a noite, pois terei um compromisso com a gêmea dela, vamos fazer.. Hum.. Algo bem proveitoso. Ao perceber seu nervosismo diante de mim, resolvo brincar a olhando sedutor, mas claro que ela não vê assim, talvez pensa que esse é meu jeito. Ela tem algo diferente, não sei explicar é apenas uma menina que talvez seja tonta, não sei vou descobrir, mas algo nela me chama atenção é como se meu interior pedisse para conhecê-la melhor, afinal foram poucos anos desde que ela fora encontrada e nem mesmo troquei uma conversa com ela a não ser os cumprimentos formais quando eu ia à casa de Rogério e a via por ali. Não estou apaixonado que isso fique bem claro desde sempre, não há nenhuma mulher no mundo que me fará render a seus pés porque isso é exatamente ao contrário que deve acontecer, elas é que vão está rendidas a meus pés me satisfazendo da maneira mais carnal possivel, sem nenhum sentimento para estragar o prazer.
E Gilda Barreto me desperta curiosidade, afinal advogados tem essa caracteristica. O oculto detrás dos olhos dela me atiça em desvendá-la. Eu jogo outra vez e a peço que faça e me traga um café, sei que ela deve está me xingando agora em seus pensamentos, pois a mesma se surpreendeu quando a perguntei se sabia fazer o tal café. E então, Ela foi em busca do café, veremos se realmente é eficiente, o caminho até a porta eu a observei discreto, como anda suave, essas pernas ,eu.. Bem, Percebo que ela irá virar-se e com muita rapidez desvio meu olhar dela, não quero que pense que eu estava a olhando, porque eu estava mesmo. Ela me trouxe o café, e assim que fora me servir nos esbarramos e ela ficou toda suja, pois sua blusa era branca.
Me prontifico a ajudá-la mas ela me impede quando eu quis limpar exatamente na região de seus seios onde estava mais dominada pelo liquido preto. Não queria que ela pensasse que estava dando em cima dela, bem pelo menos ainda não, mas Mariza inconveniente não me deixou explicar-me à moça e adentra a sala nos pegando de uma forma constrangedora, essa mulher é um saco, maldito dia em que eu avancei o sinal com ela, pois agora ela se acha minha dona, mas já a avisei que ela é só mais uma como qualquer outra e que o problema é todo dela se resolveu se apegar, pior para ela. Mas não admito que me comande, isso não, ela que o tente e ficará desempregada. Completamente irritado com essa atitude dela de entrar sem bater a peço que ajude a moça com outra blusa e que saiam dali. Eu fiquei bastante irritado com o que ela fez, e não entendo o porquê, pois já houve tempos dos quais ela já me flagrou aos beijos com uma qualquer e não me irritei tanto assim, alias nem me importava. Mas agora eu fiquei com muita raiva dessa ação. Essa menina, a Gilda talvez ainda me faça querê-la para uns trabalhos extras, do tipo na minha cama, mas, acho melhor não levar esse pensamento adiante, pois ela tem um diferencial do qual me faz desistir jogar com seus sentimentos.. Mas, o que eu estou dizendo? Quem diria que Raul De La Pena pouparia qualquer mulher de sofrimento, logo eu o que mais quer vê-las sofrerem...
P. O. V, Raul Off.
— Jantar? Com você? Hoje?
— Sim princesa, aceita? Diz que sim por favor. Raimundo me implora do outro lado da linha.
— Olha Raimundo, eu estou cansada, eu já ia me preparar para dormir. Digo, de fato eu estava cansada e com muita preguiça de sair com ele, ele me dá preguiça.
— Por favor Gilda ainda é cedo não deu nem sete horas ainda. Porque você é tão dificil comigo? Por que me ignora tanto?
"Porque você não tem cérebro" Penso.
Ele está fazendo drama eu sei, pois não importa o quanto eu o ignore, não é o suficiente para sair de minha cola.
— Não estou com vontade de sair.
— Por favor..
— Me dê meia hora pra pensar ok? Se daqui a meia hora eu não te ligar, é porque minha preguiça continua, beijos.
— Tudo bem, beijo princesa. Ele diz desanimado. Eu devia o ter despachado logo, mas eu não sei dizer não para ninguém nem mesmo para esse tonto. Tenho trinta minutos para encontrar uma boa desculpa.
Em meu quarto ainda de roupão, ando de um lado para outro pensando numa desculpa para dar a Raimundo, não há necessidade disso eu devia dizer um Não e ponto final.. Aah como é ruim ser tão sensivel, deito na cama frustrada com minha incapacidade para a negação. Dou um sobressalto quando Raquel arregaça a minha porta.
— Está trabalhando com meu noivo, parabéns maninha. Diz irônica.
— Noivo? Pergunto, mas já sei a quem ela se refere.
— Uhum.. Ela anda pelo quarto e senta-se em um Puff. - Raul! Ele disse que você ainda tem muito a mostrar, ainda é fraquinha. Prosseguiu fazendo cara de deboche.
Não acredito que Raul falou de mim e ainda dessa maneira para Raquel, eu agora estou com muita raiva desse meu "chefe", onde está seu profissionalismo? Ah!
— Me deixa! Digo, pegando uma escova e penteando meus cabelos, a ignorando.
— Sabe? Ele me convidou para um jantar hoje, e adivinha para que?
Não faço questão de saber, não me interessa. Ela faz uns movimentos com os dedos com um largo sorriso no rosto. - Para me pedir em noivado.
Noivado? Quer dizer que tudo isso é sério? Ele quer casar com ela, com minha irmã-inimiga?. Eu não quero absorver essa noticia, mas Raquel parece está feliz e sai rindo de meu quarto, com que cara devo ter ficado? De idiota, acredito.
Então pronto, é hora de partir para outra, esquecer esse amor que nunca foi meu, não quero mais, cansei de ter Raul somente em meus sonhos, não sou mais uma adolescente para sonhar acordada, sou uma mulher que embora não pareça sou bem mulher. Está mais do que na hora de investir em quem realmente me quer, que tem algum sentimento por mim... Porque não? Isso mesmo, Raimundo Landaeta é hora de apostar as fichas em você, e espero, mesmo que meu cérebro julgue Que sim que Raimundo não me faça arrepender.
— Oi Princesa, não sabe o quanto estava ansioso por sua ligação, e ai?
— Eu aceito, aceito a jantar com você...


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Notas finais do capítulo

E ai?
Até o próximo.



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