Um Bonito Amor escrita por Brêh SF


Capítulo 31
De mãe para mãe


Notas iniciais do capítulo

Hello! Só pra dizer que trouxe um extra da Raquel por está achando ela muito apagada nessa história...
Vms ler!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738801/chapter/31

Pov Raquel On

— Filha, que bom que veio! - Mamãe diz me dando um abraço apertado.

— Eu estava com saudades daqui. - Digo olhando tudo em volta, até parece que havia passado anos fora.

— Vem, seu quarto está todo pronto para te receber.

Então ela me guia até meu quarto com alegria como se eu não conhecesse o caminho.

Ela me ajudou a organizar as minhas coisas e após um tempo nos sentamos na beirada da cama.

— Como é bom ter você de volta. - Diz com entusiasmo.

— É bom estar aqui outra vez. - A olho penalizada. - Mãe, eu prometo ser uma filha Melhor pra você, sei que já falamos disso, mas eu quero que realmente saiba que eu mudei e que não tenho mais mágoas, viver esse tempo com a Gilda me fez muito bem. - Digo sincera.

— Oh meu bem, eu sinto tanto ter te magoado, se eu soubesse....

— Shh, vamos esquecer isso, ok? Vamos construir momentos bons daqui para frente. - Interrompo-a e ela me olha branda, como se visse que eu realmente havia mudado.

— Sim, meu anjo.

Fiquei um tempo em silêncio e, pensativa, na verdade eu queria desabafar com ela sobre a mãe de Raul, porque sei que minha mãe teria os melhores conselhos para ajudarmos a Gilda.

— O que foi filha? Você ficou séria de repente. - Diz se mostrando preocupada.

— É que... - Não sabia se era bom dizer, Gilda talvez se zangaria.

— Diz filha, estou ficando preocupada.

E então a contei o que estava acontecendo.

— Mas, porque Gilda não me contou sobre isso?

— Ela não quer que muitas pessoas saiba porque pode ser que Raul acabe descobrindo. - Explico.

— Mas, você realmente acha que essa mulher mudou? - Pergunta e eu me levanto.

— Ai é que está, eu não confio nessa mulher desde o primeiro dia, não sei, pode ser que esteja errada e tudo, mas eu não acredito que tenha mudado por conta de uma doença. - Confesso.

— Filha. - Ela se levanta e se aproxima de mim. - Ela pode mesmo está arrependida, pelo o fato de estar doente e ter pouco tempo de vida, pode ser que sim. Olha, as vezes as pessoas se arrependem no leito da morte, no último dia de vida, mas essa senhora repensou bem antes, mesmo tendo esperado adoecer pra dar valor ao filho, ela pode ainda ter um tempo com ele, se ele a perdoar é claro. - Diz sabiamente.

— É verdade, se ele perdoar, o que vai ser bem difícil. Gilda me disse que ele fica totalmente outra pessoa quando se fala na mãe dele, então acho muito difícil.

— Nesse caso, ela terá um longo caminho até chegar ao perdão dele.

— Pois é, mas a Gilda está de intermediária para encurtar esse caminho e isso que é ruim, porque se Raul descobre que ela estava metida nisso, não acredito que a perdoe. - Mãe Cecília ficou preocupada e me levou para sentar novamente na cama.

— Você acha que ele se separiam por causa disso?

— Sim, porque pra ele é como se Gilda o tivesse traído. - Digo penalizada.

— Eu preciso falar com a Gilda.

— Não, mãe, ela já está metida nisso embora eu tenha tentado a alertar, só temos que esperar e rezar para que Raul suavize.

Mãe Cecília ficou muito preocupada com essa nossa conversa, pois sabíamos o quanto Gilda sofreria sendo que ela amava ele demais, mas convenci de mãe Cecília não se meter porque isso poderia ficar pior, mas ainda assim ela quis falar com a mãe dele e insistiu até que eu a levasse na agência onde a mesma trabalha e assim fiz e seguimos para agência da mãe de Raul.

— Gostaria de falar com a senhora Nicolle Muller. - Minha mãe diz à recepcionista ao chegarmos na agência.

— Quem deseja?

— Cecília, diga que é a mãe de Gilda Barreto ela saberá. -. A funcionária assentiu e começou a falar no telefone.

— Mandarei agora mesmo... Ela autorizou a sua entrada, é por aqui.

A moça nos dirigiu até a sala da senhora Muller.

— Olá, sentem- se! - Nos disse fracamente, e assim fizemos. - Que bom conhecer a mãe de Gilda, Cecília não é?

— Sim. - Respondeu minha apertando a mão da senhora.

— Já nos conhecemos, é a gêmea de Gilda, que bom ver você. Prazer Cecília, sou Nicolle Muller! Em que posso lhe ser útil? - Disse ela de forma amigável.

— Vou direto ao assunto, o que realmente pretende colocando minha filha nesse seu encontro com Raul? - Mãe Cecília foi bem ao ponto e séria.

— Ah, isso. Bom, como namorada de meu filho eu acreditei que ela pudesse me ajudar e realmente ela já fez muito sou muito grata, ela é um anjo. - Explica.

— Mas, o que você pediu é uma loucura, Raul pode odiá- la também e isso seria demais para minha Gilda. - Disse mãe Cecília protetora.

— Sei disso, mas Gilda está atuando indiretamente, não será afetada, cuidarei para que isso não aconteça. Gilda lhe contou tudo?

— Não, eu a contei. - Me prontifico em dizer.

— Tudo bem. Olha senhora Cecília, eu lhe entendo como mãe. - Ela diz e eu esboço um riso irônico e ela percebeu. - Talvez, não como uma verdadeira mãe que eu não fui, mas, lhe entendo sei que está preocupada, mas eu seria incapaz de fazer mal a Gilda, como disse cuidarei para que ela não seja afetada. - Finaliza.

— Eu espero mesmo, Raquel me contou sua história e e tu e estou penalizada pela sua doença, lamento que seja assim, mas por favor não faça com que minha Gilda se machuque com essa história, ela é muito boa para querer ajudar as pessoas, então não abuse dela. - Mãe Cecília diz com todo sentimento.

— Claro, eu jamais quero que ela saia machucada nisso, ela é como a filha que eu não tive. - Diz, e logo desliza suas mãos pela mesa para alcançar as da minha mãe. - Raul jamais saberá que Gilda me ajudou, você tem a minha palavra.

Mãe Cecília ficou pensativa por um tempo e logo retornou mais branda.

— Está bem, me desculpe qualquer coisa e por favor não deixe minha filha sair ferida dessa história. 

— Estarei cuidando para que isso nao ocorra. A única pessoa que tem que sofrer, esta sou eu e já estou pagando meu erro.

— Eu sinto muito. - Minha diz se referindo a doença da senhora.

— Não sinta, eu já aceitei meu castigo e morrerei feliz assim que ouvir meu filho nem que seja para me xingar, eu aceitarei. - A senhora Muller parecia mais triste e cansada que da última vez que a vi, talvez eu estivesse ficando já com pena dela.

— Eu desejo sorte, Raul é fechado mas ele é uma boa pessoa, saberá entender o seu lado. Bom, agora já vou indo.

— Prometo que Gilda não terá danos, não se preocupem.

Nos despedimos da Nicolle Muller, e minha mãe parecia satisfeita, embora eu estivesse com pena do estado em que ela se encontrava ainda não conseguia confiar totalmente, mas estou querendo acreditar de que Gilda não seja afetada, eu realmente me sentiria muito mal se a visse sofrer assim, já que eu a fiz tanto sofrer, não queria que ninguém mais a machucasse, ninguém mais...

Pov Raquel off.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Já estou trabalhando nos próximos cap ✌



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Bonito Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.