Conexões Perigosas escrita por KariNog03


Capítulo 13
Nova amiga




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Numa tranquila tarde Ruby e Tourmaline conversavam sobre as aulas de oclumência da irmã mais nova, ambas caminhavam pela sala precisa enquanto falavam, e Marvin apenas as observava, e estava imensamente feliz pela amizade das garotas.
—É por esses motivos que faz tanto tempo que não nos vemos, Lin, tenho estado muito ocupada ultimamente estudando para os NOMs, lidando com tentativas do Lord invadir minha mente, aulas extras de oclumência, tenho vivido assim nesses dias.
—Tudo bem, Ruby, eu não posso imaginar pelo o que você está passando, sei que está muito ocupada. Mas… como vão as aulas de oclumência? -Tourmaline perguntou.
—Posso afirmar que sou melhor que o Potter. -Ruby riu e em seguida se virou para o calado elfo doméstico. -Ei, Marvin, você está muito quieto.
 As irmãs e o elfo conversavam extremamente distraídos, e por esse motivo não ouviram passos que vinham em sua direção e que segundos depois pararam de ecoar pela grande sala vai e vem.
—Ruby? O que faz aqui? -Harry perguntou, e estava acompanhado de alguns alunos das casas Grifinória e Corvinal.
—Ah… O-oi, Harry. -Ruby estava nervosa, afinal, fora descoberto o segredo que jurou para si mesma que ninguém saberia, pela segurança de sua irmã.
—Quem são eles? -Uma garota da casa Corvinal, Luna Lovegood perguntou.
—Eu que deveria fazer perguntas aqui, o que vocês todos vieram fazer na sala precisa? Isso é bem suspeito. -Ruby tentava escapar para outro assunto.
—Um segredo pelo outro? Se eu contar você faz o mesmo? -Harry tentava fazer um acordo.
—Tudo bem, você primeiro. -Ruby aceitou, mas não planejava dizer a verdade.
—Essa é a Armada de Dumbledore, já que não podemos usar magia em Hogwarts, eu ensino escondido de Umbrigde feitiços de defesa contra as artes das trevas, afinal, precisamos nos defender. E… quem são esses? -Harry se referia a Tourmaline e Marvin.
—Oh… s-são meus amigos, Dumbledore permitiu que eles me visitassem. -Mentiu.
—Que visitassem na sala precisa? -Fred e Jorge perguntaram ao mesmo tempo e desconfiados.
 Tourmaline tentou ajudar: -Queríamos uma conversa em particular.
—Harry, se nos dá licença, estamos tratando de assuntos importantes, até logo… ah, não se preocupe, guardo o seu segredo, mas é bom que mais ninguém saiba dos meus amigos, tudo bem? -Ruby perguntou, e após Potter balançar positivamente a cabeça mesmo achando estranho o ocorrido, Marvin se teletransportou juntamente com as irmãs para o quarto de Tourmaline.
—Armada de Dumbledore? É bem criativo. -Lin sorriu sentando em sua cama.
 Ruby sorri. -Sim, fico feliz que Harry tenha tomado essa iniciativa, temos que repelir a ignorância para não ficarmos vulneráveis. Mas não fui convidada participar dessa Ordem, -Ruby ri. -acho que nunca superarei esse preconceito entre as casas. -Ela prosseguiu com outro assunto: -Mas ainda estou preocupada.
—O que atormenta a querida Ruby? -Marvin se aproximou.
—Nós estamos vulneráveis, não deveríamos ter deixado todas aquelas pessoas da Armada de Dumbledore ver vocês. -Ela justificou.
—Mas, o Harry é seu amigo, certo? Ou acha que ele pode contar para alguém sobre ter nos visto? -Lin perguntava.
—Eu não sei, provavelmente ele não vai contar, acho que só estou insegura.
—Ruby não precisa se preocupar, Harry Potter é confiável. -Marvin tentava acalmá-la.
—É, talvez você esteja certo. Bem, eu preciso ir, infelizmente tenho muitas coisas para fazer. -Ruby tímida pela seguinte demonstração de afeto se despediu dos dois com abraços.
 Lin ficava hospedada em um andar secreto e desativado de Hogwarts, num enorme quarto no qual passava maior parte do dia lendo grossos livros e longos pergaminhos. Sentia a falta de um amigo, de alguém para conversar, tinha Marvin, mas ele ultimamente ficava mais tempo com Hagrid resolvendo assuntos para Dumbledore que fazendo companhia para ela.
 Marvin também se despediu da garota, deixando-a novamente solitária no imenso cômodo. Por quase uma hora estudou um livro de Runas Antigas, mas um ruído na porta do quarto fez cessar sua interessante leitura, estava a grande distância do local de onde vinha o estranho som. Com a varinha em mãos e em silêncio fez um simples movimento que abriu a porta por completo. Lin estava tão assustada e surpresa quanto a menina que se revelou ali. Ela tinha longos cabelos loiros, era excêntrica e seus olhos eram azuis e distantes da realidade, e abriu um sorriso para Tourmaline que estava na defensiva com a varinha erguida na direção da simpática garota.
—Quem é você? O que faz aqui? -Tourmaline fazia perguntas consecutivas.
—Luna Lovegood. Ah, me desculpe eu devo ter me perdido novamente, aquelas escadas me trouxeram até esse andar, -Ela riu. -preciso me acostumar com elas.
—Ei, eu lembro de você, te vi na sala precisa, você é da Armada de Dumbledore. -Lin lembrava enquanto abaixava sua varinha.
—Sim. -Luna entrava no quarto. -Uau, esse quarto é enorme, quantas pessoas dormem aqui com você?
—Err…
—Não se preocupe, eu sei que você não é apenas uma simples visitante, claro que é uma hóspede, tem até um quarto. E não é a primeira vez que a vejo. -Luna disse.
—Como? Onde me viu? -Tourmaline arregalou os olhos.
—Você estava usando uma capa da Sonserina e andando depressa no corredor próximo ao Salão Principal. Claro que aquela capa era da Ruby, reconheci pelo cheiro de sanguinária já que ela derrubou o suco de uma na roupa quando tentava fazer uma poção polissuco na aula de poções. -Luna deduzia. -Mas, provavelmente eu fui a única que a notou.
—Nossa -Lin sorriu. -você é esperta, me lembra muito uma pessoa.
—Eu apenas tento honrar a minha casa -Ela riu. -Qual seu nome? Ainda não tive a chance de perguntar.
—Lin.
 Luna sentou-se com Tourmaline e tiveram longas e aleatórias conversas que mesmo sem fazer muito sentido as entretia e as fazia sorrir.
—Você tem família? -Lin mudou de assunto pois estava curiosa e queria saber mais sobre sua nova amiga.
—Tenho o meu pai. -Luna respondeu.
—Que bom que tem uma família, mesmo ela sendo curta. A minha também é, se resume numa pessoa que eu preciso proteger.
—Proteger do que exatamente? -Luna não entendeu.
—De um provável destino horrível. -Tourmaline pensativa desviou o olhar.
 Depois de mais alguns minutos de interessantes debates, as meninas se despediram e prometeram se encontrar em segredo outras vezes. E mais um lindo crepúsculo Tourmaline permaneceu no silêncio do grandioso cômodo, admirando a bela paisagem através dos finos vidros da janela, com uma xícara nas mãos e flutuando em seus impossíveis desejos, planejando ler mais um livro do magizoologista Newton Scamander. Mas claro, só faria isso assim que voltasse para a realidade.


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Notas finais do capítulo

Espero que os fantasminhas gostem (:



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