Como se fosse Inverno e Verão. escrita por Debora Castro


Capítulo 5
5. Tudo começa a se encaixar.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente Dayana descobrirá o que tem de diferente em sua família.



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   Ao entrar minha avó me levo direto para meu novo quarto, ele era bem espaçoso talvez até maior do que o meu lá de São Paulo, ela me ajudou a guarda minhas roupas no guarda roupa e a colocar meus livros na prateleira, e o notebook que minha mãe havia me dado foi colocado encima da penteadeira que pelo tamanho caberia todas as maquiagens da Sofia, da Fernanda, da minha mãe, as minhas e ainda sobraria espaço. Quando acabamos descemos e fomos para a sala que como todos os outros cômodos eram bem grandes.

— Vó cadê o Michael?

— Pedi para ele ir para casa, está acontecendo muita coisa, e já passou da hora de você saber o que está acontecendo.

— Pode falar. – Falei sentando no sofá.

— A nossa família tem uma coisa deferente, algo que a ciência não acredita e nem pode explicar. – Minha avó mal começará e já não estava entendendo o que ela queria dizer

— Há décadas nasceu um menino como todos os outros, quando completou 16 anos notou algumas diferenças, estava mudado, não conseguia mas sair ao sol. Por muito tempo permaneceu trancado em casa. Quando finalmente começou a sair, durante a noite, encontrou o amor de sua vida, depois de alguns anos se casaram e tiveram um lindo menino, e a partir deste momento sua vida mudou drasticamente, notou que sua esposa ia envelhecendo, seu filho crescendo e sua aparência perante ao espelho não mudava, até que sua esposa morreu de velhice, o deixando sem chão.

Em uma briga séria com seu filho, depois de ter perdido sua esposa, se descontrolou, assim atacando o atacando, quando notou já estava drenando o sangue que corria em suas veias, antes que pudesse matá-lo, conseguiu se controlar e soltar o filho. Depois de alguns dias de desespero, seu filho despertou, e ele estava mais parecido com seu pai, como nunca fora na vida. Ele precisava saber o que eles eram, depois de muita pesquisa, viagens, descobriu, ele era um vampiro.

O que minha avó queria dizer com essa história? Será que era o que estava pensando? Isso era real?

   “Ao decorrer dos anos ele notou que tinha um poder, podia sentir quem era destinado a se tornar vampiro, e foi isso que ele fez, toda vez que sentia que a pessoa estava destinada a se torna um de nós ele a mordia, mas tudo começou a se descontrolar, a maioria não tinha o controle e começaram a atacar os humanos, a lei é bem clara “não devemos atacar inocentes”, então eles disseram para Jhony que se ele não desse um jeito seria morto. E foi isso que ele fez, todos que não cumpriram as regras foram mortos, o primeiro de sua lista foi seu filho, depois que os assassinos foram liquidados, toda vez que transformava alguém deixava bem claro as leis, que se a pessoa atacasse humanos seria exterminado”.

   Ela parou um momento olhou para mim, mas eu não tinha nenhuma expressão no meu rosto.

  “Jhony com seu poder viu que uma mulher como ele nasceria, já um vampiro, quando ele me transformou, viu que no meu sangue corria essa genética e que uma descendente minha nasceria assim como ele, pensávamos que seria sua mãe tão bonita mas nos enganamos, depois sua irmã, por isso que antes da Fernanda completar 16 anos a mandamos vir para cá, para explicar a ela quando acontecesse, mas nada também, eu perguntei pra ele se não poderia ser você, ele disse que você não tinha o perfil, depois até falo que poderia ter se enganado e que não iria acontecer”.

— Minha mãe sabe?

— Sim, e é por isso que ela foi para São Paulo, pois depois de um tempo ficou com medo de ter uma aparência mais velha do que sua própria mãe, e eu também preferi que ela fosse por esse motivo. Mas depois que você me disse o que estava acontecendo com você vi que Jhony estava certo, quando contei a ele não quis acreditar, você não tinha nada a ver, então ele se lembrou que parecia com você antes de completar 16 anos.

   Eu nunca tinha acreditado nessas coisas, sempre li livros e alguns deles eram sobre vampiros, mas nunca acreditei que era verdade e menos ainda que eu fosse um deles, um monstro sugador de sangue, tudo girava na minha cabeça. Levantei-me, precisava ficar sozinha, abri a porta e sai sem nem olhar para traz, pude ouvir a voz de minha avó, mas não pude distingui o que ela disse, entrei na floresta e caminhei o que pareceu para mim horas, depois de um tempo sentei em um tronco de arvore que estava quebrado no chão.

    Tudo se encaixava, pele branca, olhos vermelhos, beleza, o alimento com gosto estranho, velocidade, o sol como reage na pele, os dentes caninos e outra coisa que eu não sabia se tinha relação, será que eu podia ver o futuro? Será que a casa de minha avó que eu vi antes mesmo de chegar lá era uma visão? Eu nunca tinha ido à casa de minha avó, nem mesmo em foto nunca tinha visto, mas será? Isso seria possível? Mas o que não era possível? Afinal eu era uma vampira.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando, se quiserem dar alguma opinião sobre nossos personagem fiquem a vontade. Nesse capitulo conhecemos um pouco da historia da família de Dayana.



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