O Cara dos Meus Sonhos! escrita por Lillypad


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oiee!!

Só um capítulo para apresentar a mãe e o pai da nossa pequena louquinha. Vocês vão ver de quem ela puxou a loucura. Vocês vão amar os pais dela, sério, eu já amo, haha


Bao Leitura!



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Por causa da minha vibe tristonha da semana, Luke decidiu remarcar o almoço com sua mãe para sábado. Não sei se ficava triste ou feliz, não curtia muito conhecer os pais dos meus namorados, sempre ficava nervosa. Ainda mais os pais do meu cara dos meus sonhos.

 

Georgia decidiu me ignorar e quase nunca nós víamos no apartamento, acho que assim era melhor, não havia desculpado sem tom rude comigo. Ainda estava magoada. Luke havia conseguido melhorar meu humor e ainda elogiou meu look hippie, acho que tenho que usar mas vezes.

 

Estava pronta para o trabalho quando meu telefone fixo tocou. Quem liga para telefone fixo hoje em dia? nem sei porque tenho esse telefone, vive mudo.

 

—Alô

 

—Poppyzinha - uma voz animada falou. Mamãe.

 

—Mãe, que saudades, quando vocês vem me visitar? - perguntei afobada.

 

—Então, minha pequena pônei - sim, ela me chamava assim desde de pequena, por contar que vivia usando roupa colorida, que nunca combinavam. - queriamos que você viesse nos fazer uma visita, Arthur acabou de descobrir que vai ser pai, decidimos fazer um jantar de comemoração.

 

—Vou ser titia? - perguntei levantando rapidamente. Não acredito, eu vou ser titia, vou ensinar tanta coisa pra minha sobrinha, como se vestir, como falir em apenas um ano, como sonhar com o amor da sua vida e como perder uma amiga sem motivos.

 

Vai se um máximo.

 

—Não acredito, estou tão feliz que acho que vou explodir. Arthur Vai ser papai e Dani vai ser mamãe, to com tantas saudades de vocês. E nem contei para você mamãe, estou namorando um super gato engravatado.

 

—Namorando Poppyzinha? - mamãe perguntou alegre - agora eu que não acredito,duas notícias maravilhosas, como ele é filhota?

 

—Maravilhoso, rico, dono de uma empresa, adorável, carinhoso e beija muito e entre outras coisas. - mamãe riu;



—Vocês já estão nesse nível? - antes de poder responder ouve uma breve discussão do outro lado da linha e  logo ouviu a voz de meu pai.



—Como assim namorando, Poppy Tilly? é mais um daqueles mau caráter que você tem coragem de nos apresentar?- papai falou irritado, dei uma risadinha.

 

—Não, o senhor vai amar ele, ele é todo certinho.

 

    –Bartolomeu também era certinho e olha o fez você passar - Bartolomeu fui um dos namorados do colegial, ele era meu par do baile de formatura. Bem no dia do baile ele decidiu levar a piranha -desculpem a palavra- da Jennifer. E ainda fez questão de me esnobar o baile inteiro, tive que ir com meu irmão Arthur. Se bem que me diverti horrores.

 

—Pai, ele era adolescente e eu também, agora eu e Luke somos adultos e queremos as mesmas coisas.

 

—Que é? - perguntei ofegante. Dei um sorriso malvado.

 

—Você sabe o que, amizade colorida, só nos divertirmos.

 

—Poppy, não me fale uma coisa dessas, quer me matar do coração garota? - dei uma gargalhada.

 

—É brincadeira pai, queremos a mesma coisa, casar, ter filhos e morar numa casinha amarela - eu e Luke nunca conversamos sobre ter filhos e morar numa casinha amarela, mas já havíamos comentado sobre o interesse em nos casarmos.



—Acho bom, traga ele aqui quando vier, dai eu e Arthur teremos uma conversa com ele. - nem se despediu e entregou o telefone para minha mãe.

 

—Uau, papai sendo dramático, como sempre - falei divertida, minha mãe deu uma risada.

 

—Ultimamente ele anda fazendo drama por tudo - gargalhamos juntos e logo nos despedimos. Se deixasse eu e minha mãe ficaríamos horas e horas conversando por telefone, apenas fofocando sobre a vida alheia. Fofoqueiras? não que isso.



Logo que desliguei o telefone, Georgia entrou no apartamento me dando um olhar sem emoção.

 

—Oi Georgia - droga, eu devia ignorar ela. Mas não consigo ficar brava por muito tempo. Sou trouxa.

 

—Oi Poppy - ela apenas cumprimentou e foi para seu quarto saindo de lá logo em seguida com uma gigantesca mala. Levantei rapidamente.



—Para que essa mala? vai viajar?

 

—Vou para casa do Charlie - falou pegando uns itens na cozinha e colando numa bolsa menor. - não sei quando volto e nem sei se volto.

 

—Como assim? vais se mudar sem falar comigo antes? - perguntei ficando irritada.

 

—Porque? não preciso falar contigo antes sobre tudo da minha vida, Poppy.

 

—Claro que sim, somos melhores amigas. - ela resmungou alguma coisa e fui em direção a porta. - você não está precisando de ajuda na organização do casamento? tive algumas ideias maravilhosas.

 

—Não precisa, Suelen, a madrinha já está me ajudando na organização- fiquei de queixo caído.



—Eu sou sua madrinha, Geo.

 

—Posso ter mas de uma madrinha, Poppy, não pira - pegou a mala e saiu do apartamento. Queria entender o porque da Georgia está agindo assim, sendo fria, rude. Ela nunca foi assim.  Georgia saiu do apartamento sem se despedir.

 

Cabisbaixa fui em direção ao sofá e me enrolei nas cobertas. Sentia falta de Georgia, das nossas conversas, nossas tardes sem fazer nada. Sempre fomos muito amigas. No caso, eu acho que sempre fui mas amiga dela do que ela minha amiga. Como sempre sendo trouxa. Segue o baile.

 

Talvez Georgia tenha cansado de mim. Se bem que amigos não podem cansar uns dos outros, ou podem?

 

Ai meu Deus, Georgia cansou de ser minha amiga.

 

Preciso ligar para alguém. Paro com o telefone na mão. Não tenho mas nenhum amigo tão próximo, apenas Luke que deve estar em alguma reunião importante. Sento-me novamente no sofá e suspiro triste. Estou sozinha.

 

Mando uma mensagem para Luke.

 

“Saudades”

 

Desliguei o celular e corri para trabalho. Encontrei David dando uma bronca em Jéssica. E posso dizer que meu dia melhorou um pouquinho. Jéssica era tão certinha que chegava a me dar enjoo.

 

—Bom dia chefinho lindo - cantarolei dando um beijo estalado em sua bochecha.

 

—Bom dia, Poppy - ele sorriu - seu pai me ligou, disse para tomar conta de você. Não sabia que tinha namorado - falou sugestivamente, rolei os olhos e dei de ombros. - quem é o malandro?

 

—Ai David, até você? por que nunca posso namorar? - peguei meu avental e coloquei sobre o corpo.

 

—Poder você pode, mas seu gosto para homens são horríveis - não conseguia acreditar, meu pai e David eram parecidíssimos.



—Aposto que é alguém do edifício da frente, sempre que ela vai entregar algo lá volta com um sorriso idiota. - Jéssica comentou.Ué, não lembro de ter chamado ela para a conversa. Dei um olhar furioso para ela e bufei cruzando os braços igual uma criança.

 

—Tens toda razão, Jéssica - ele cruzou os braços e ficou esperando eu falar alguma coisa.

 

—Não devo satisfação da minha vida para você, seus enxeridos - peguei meu caderninho e passei por ele de cabeça erguida. -quando eu apresentar eles para meus pais, talvez eu diga que estou namorando o dono desse edificio - fecho a casa- não acredito, droga. Não era para contar.



Os dois começaram a gargalhar, mas logo se calaram.



—Luke Brandon? - David perguntou abismado. Dei um sorriso convencido e confirmei.

 

—Uau, como aconteceu? - Jéssica perguntou. Um cliente entrou e essa foi minha deixa para fugir dos dois fofoqueiros.Oi


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Notas finais do capítulo

Comentem!!