O Cara dos Meus Sonhos! escrita por Lillypad


Capítulo 12
Capítulo 12 - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oie

Desculpe a demora, mas estou fazendo meu estágio obrigatório na faculdade e está me ocupando todo meu tempo livre, mas como já entreguei a primeira parte, estou livre durante uns dias para dar continuidade a história.

Espero que gostem, Boa Leitura!



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Luke chegou até mim e sorriu.

—Vejo que já conheceu George  - falou olhando na direção do jovem senhor gorduxo.

—Sim, ele e a esposa são gente boa - falei colocando mas um pedaço de salmão na boca. Luke deu uma olhada em mim e sorriu.

—Você está linda - elogiou, sorri corada enquanto mastigava um pedaço de salmão. Extremamente sexy, devo acrescentar. Só que não.

—Muito obrigado, você percebeu que estou bem contida hoje? - perguntei divertida me apoiando em seu ombro, ele riu.

—Sim, percebi - pegou minha mão e deu um leve beijo nela. Olhei em volta

— que estátuas são essas? - perguntei apontando para cinco estátuas uma do lado da outra, todas eram mulheres com o corpo enrolado em lençóis.

—São estátuas da coleção do Sr.White, o anfitrião da festa - apontou discretamente para um senhor pançudo que estava conversando com uma morena alta. Todas as mulheres estavam com vestido elegantérrimos, com cores discretas e chiques, no caso eu estava me sobressaindo com meu vestido azul e olha que nem é muito chamativo. Luke pegou mais uma taça de um garçom que passava por nós, ele me ofereceu uma e com um gesto de total elegância eu recusei.

—você sabia que Georgia e Charlie estão organizando essa festa? imagina que maravilha seria se eles tivessem uns pasteizinhos na cozinha - arqueei as sobrancelhas sugestivamente, ele apenas riu e tomou um gole de seu champanhe - acho que vou dar um olá para ele. Quer conhecer eles?

—Agora? - perguntou subitamente nervoso. Que fofura. Ele estava nervoso por conhecer meus melhores amigos.

—Sim, vamos, Georgia é uma mulata linda - respirei fundo - mas não tão linda, acho que não faz nenhum um pouco seu estilo.

—Ciúmes, Poppy?

—Aham, claro - concordei irônica, mesmo sabendo que estava com ciúmes. Puxei Luke até perto da cozinha. Olhei em volta tentando achar ao desgraça dos meus amigos, mas não encontrei. - acho que eles devem estar em casa, às vezes eles organizam a festa e deixam alguém de confiança para tomar conta.

—Sim, pode ser isso - Luke parecia mais calmo - você quer sair para dar uma volta?

—Ai achei que você não ia pedir, isso aqui está um tédio. - revirei os olhos e segui Luke para a saída.

—Desculpe, suspeitei que não fosse seu estilo de festa, mas estava querendo muito sua companhia, por isso a convidei.

—Mas pode convidar sempre, adoro me arrumar toda, mesmo que seja para ficar apenas em pé conversando e sorrindo falsamente - Luke gargalhou - e ainda por cima ganhamos elogios de nossos acompanhantes - já no lado de fora, Luke me puxou para perto e acariciou minha bochecha.

—Você é como sempre sonhei - falou seguindo o caminho que seus dedos faziam em meu rosto, contornando minha bochecha, meu nariz e por fim meus lábios. Pera ai. Como assim sonhei? será que ele sonhou comigo também?

—Sonhou? - perguntei tentando não parecer afobada. Ele sorriu e olhou em meus olhos.

—Sonho com você a vida inteira - falou romanticamente, me deixando sem palavras. Quantas mulheres não queriam ouvir isso do homem dos seus sonhos? pelo menos eu sempre quis ouvir.

Engoli em seco.

—Mas você só me conhece a poucos dias - cortei o clima, bem minha cara mesmo.

Luke beijou a ponta do meu nariz.

—Você não entende, você é o que sempre quis, o que sempre procurei numa mulher. O tempo que nós conhecemos não muda nada, porque parece que conheço a vida inteira. Me sinto tão à vontade com você, consigo conversar com você sobre qualquer assunto, você não julga as pessoas, consegue levar a vida de uma forma tão leve que me faz ficar completamente encantado por você - MEU DEUS, para tudo, ele está se declarando para mim?  - você já se sentiu assim? de ter uma ligação tão forte com outra pessoa?

—Já - acariciei o rosto de Luke, ele falou exatamente o que sentia com ele, uma forte de ligação. Talvez por conta do meu sonho eu sinto essa forte ligação com ele. Só sei que estou amando essa declaração.

—É surreal, desde a primeira vez que te vi no elevador, eu soube - ele parou, olhei atentamente para seu rosto esperando ele terminar de falar - que você era a mulher da minha vida - e antes que eu pudesse responder algo, senti seus lábios apertarem os meus de uma forma carinhosa transmitindo tudo o que ele havia me falado.

Nós afastamos.

—Isso quer dizer que você é completamente e incondicionalmente apaixonado por mim? - perguntei sorrindo.

—Exatamente isso - respondeu beijando novamente meus lábios de uma maneira lenta.

—Uau, achei que ia demorar pelo menos um mês para te conquistar - dei um leve tapa em seu ombro.

Luke segurou minhas mãos.

—Querida, quando encontramos a pessoa certa, não existe essa de tempo - sorri. Nós beijamos novamente.

E a noite só melhorava. Sem desastres. Apenas declarações e muito amor.

—Ah esqueci de dizer - falei segurando em seus ombros, ele me olhou sério - também estou apaixonada por você - Luke sorriu e se inclinou para me beijar, mas o empurrei delicadamente. - Mas só completamente e não incondicionalmente - falei rindo, ele revirou os olhos e me puxou para um beijo.

Depois de mais algum tempo namorando, decidimos voltar para a festa badalada. Sinta a ironia. Ficamos num  canto do salão enquanto o anfitrião fazia um discurso extremamente longo e chato sobre negócios. Na real, nem sei para que é esse coquetel mesmo.

Luke e eu estamos de mãos dadas enquanto ele tomava uma taça de champanhe daquelas horríveis. Ele deve ter tomado umas quatro dessa taça, Ah será que ele tá bêbado? Será que ele só se declarou porque está embriagado?

Embriagado de amor, Poppy.

Mas mesmo assim está embriagado. Ai senhor, ele nem vai se lembrar da sua declaração amanhã.

—Que foi, Poppy? - com meu súbito nervosismo comecei a bate ligeiramente meu salto no chão do salão atraindo o olhar de Luke - está nervosa?

—Luke, me fala a verdade - sussurrei - você está bêbado? por isso fez aquela declaração lá fora? você ainda vai lembrar disso tudo amanhã? - Luke não se segurou e deu uma risada, atraindo alguns olhares em nossa direção.

—Não, não estou bêbado, Poppy, tudo que falei lá fora é verdade - acenei com a cabeça, me sentindo mas tranquila. - talvez o champanhe ajudou a ter coragem para te falar, mas apenas isso.

Sorri e beijei sua bochecha.

—Percebi que você está bem mas soltinho que o normal. - sorrimos um para o outro e continuamos a prestar atenção do discurso infinito do Sr. White. Mentira, eu nem estava prestando atenção, acho que nem o Luke, pois de vez em quando ele me dá umas olhadas.

    Depois de trocentos e mil anos, o Sr. White decidiu parar de matracar. Todos batemos palmas. E foi nessa hora que tudo desandou.

Uma desgraça de um garçom decidiu passar entre mim e Luke me fazendo dar um passo para trás, mas não consegui me afastar muito e foi quando o garçom me deu um belo de um esbarrão.

Luke tentou me segurar, mas não conseguiu. E logo eu vi as coisas acontecerem em câmera lenta.

Eu caindo em cima de uma das estátuas da coleção do Sr. White. Ela bambeou bambeou e foi quando ela caiu esbarrando na do lado e assim sucessivamente. Resumindo foi o famoso efeito dominó. As cinco estátuas caíram no chão quebradas. O salão ficou em silêncio enquanto viam ao estátuas caírem no chão.

Luke apareceu do meu lado e segurou minhas mãos.

—Você está bem? - perguntou passando a mão em meu ombro que colidiu com a estátua. Apenas acenei com a cabeça. Essa foi a maior burrada que já fiz. E olha que já fiz muita burrada na minha vida.

 

    Não sei como vim parar no carro de Luke. Estou no automático.

—Luke, eu quebrei cinco estátuas de rico do Sr. White- falei ainda sem acreditar na pérola que eu havia feito.

— Na verdade foram apenas quatro, à última não chegou a quebrar -  falou divertido.

—Nossa, ajudou muito, obrigado- falei irônica. Luke colocou suas mãos em cima da minha.

—Não foi culpa sua, Poppy - olhei em seus olhos - foi o garçom que esbarrou em você.- acenei com a cabeça tentando aceitar essa desculpa. Se Luke dizia que foi o garçom, quem sou eu para negar.

—Para onde vamos? - perguntei olhando para fora da a janela ao ver o caminho desconhecido. Luke me olhou com os cantos dos olhos.

—Vamos para minha casa.


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Notas finais do capítulo

Comente, adoro sabe a opinião de vocês.



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