O Cara dos Meus Sonhos! escrita por Lillypad


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiee!!

Odiei a sinopse, mas eu não sabia como colocar sem dar muitos detalhes da história, mas vai ficar assim mesmo. Eu só escrevi o primeiro capítulo, mas eu já amo ele de paixão,kkkkkkkk espero que gostem!

Beijooos :*



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Oi, meu nome é Poppy Esme Tilly, sim nome estranho, igual eu, tenho 24 anos, moro com uma colega de quarto, Georgia, minha melhor amiga que está de casamento marcado para daqui a dois meses. Eu serei sua madrinha de honra, o que não é nenhuma novidade, combinamos isso desde que nós conhecemos, a dez anos atrás.

 

O único problema desse casamento é que eu não tenho um par. Então eu decidi alugar um namorado para esse dia. Brincadeira. Não estou tão desesperada assim. Ainda.

 

Georgia é uma mulata de dar inveja.Tem uma pele cor de chocolate, tenho um pouco de inveja dela,confesso, ela tem um um corpo maravilhoso, um cabelo domado e um noivo gostoso, com todo respeito, Geo. Charlie era um negro charmoso, com braços musculosos e um sorriso matador, se ele não estivesse noivo de Georgia eu com certeza investiria nele.

 

Já eu sou garota bem normal, tenho cabelos castanhos puxando pro ruivo, olhos castanhos e um grande espírito desengonçado

 

    Eu e Georgia nós conhecemos no ensino médio, eu era a garota doida do colégio, a garota que quase colocou fogo na escola, foi sem querer. Georgia era a certinha,nerd, éramos totalmente opostas e acho que por isso nós damos tão bem. Nós tínhamos o sonho de abrir uma pet shop, pois gostávamos muito de animais, o que acabou não acontecendo.

 

    Agora aqui estou, trabalhando numa cafeteria no centro, sem namorado, com a conta vazia e afundando em dívidas.Georgia se deu bem e junto com Charlie abriu uma empresa de organização de festas, claro que ela me convidou para trabalhar com ela, mas na primeira festa eu fiz a proeza de derrubar um vaso de flor caríssimo no meio da cerimônia do casamento, foi horrível. Depois disso me aposentei da área de organização de festas, para o bem de todos.

   

    A cafeteria na qual trabalho fica numa rua movimentada e ficava na frente de uma grande empresa de engravatados, não fazia ideia do que era a empresa só sabia que tinha muitos homens engravatados que entravam e saiam e tinha as mulheres que andavam com calças sociais e saias cinturas alta, nossa, deviam ser desconfortáveis. Eu curtia mais o estilo to nem ai, com minhas calças jeans e blusas com estampas. No momento a estampa da minha camisa preta tem a cabeça de um unicórnio colorido com ao palavras “ I believe in unicorns” e eu realmente acreditava.

 

—Poppy acorda, vamos trabalhar - David estalou os dedos na minha frente, pisquei repetidamente saindo dos meus pensamentos.David me olhava com uma carranca. Era tudo fingimento, ele era um homem brincalhão e me adorava. David era meu chefe, um homem de 48 anos, com alguns cabelos brancos que deixavam bem elegante, ele era uma cara brincalhão vivia para me azucrinar.

 

—Estava apenas pensando, David - falei me levantando e pegando meu bloquinho. Ele riu e bateu com o guardanapo em mim.

 

—Você passa a maior parte do dia pensando, quero nem saber o que passa nessa cabecinha  - gargalhei e apontei a caneta em sua direção.

 

—não queira nem saber - gargalhei e fui em direção ao senhor de idade que todo dia de manhã sentava perto da janela com vista para a rua movimentada.

 

—Bom dia, Sr. Smith  - ele me olhou e sorriu.

 

—Bom dia, senhorita Tilly - bufei, todos os clientes sabiam meu ódio pelo sobrenome e por isso me chamavam pelo mesmo. - mesmo de sempre.

 

—Sim senhor - bati continência e fui para balcão entregar o pedido.Meus dias eram sempre assim, monótonos, saia de casa oito da manhã e voltava às seis da noite, voltava para casa, dormia e no dia seguinte começava tudo de novo. Como faltava apenas 5 minutos para o fim do meu expediente, fui para o banheiro me arrumar.

 

    Meus cabelos castanhos, quase ruivos, estavam totalmente indomados,tinha bolsas escuras embaixo dos meus olhos que não me abandonavam, até parece que não durmo quase 10 horas por dia.Talvez o problema não seja a falta de sono, mas o excesso dele. Dei uma gargalhada e catei minha bolsa do armário e sai do banheiro dando de cara com David.



—ta monitorando o banheiro agora, David? - brinquei dando um beijo em sua bochecha, ele revirou os olhos e apontou para a entrada da cafeteria,encontrei Georgia e Charlie acenando para mim. - tchau David, espero que seu humor esteja melhor amanhã - ele resmungou algo, corri até meus dois amigos.

 

—Oi Georgia - abracei e beijei minha amiga, ela retribui o abraço e logo se afastou, Geo não era muito chegada em afeto público. Olhei para Charlie e sorri. - Oi gatão.

 

—Oi gata - respondeu me dando uma piscadela, Georgia revirou os olhos. Eu e Charlie sempre brincamos de nos elogiar como se estivemos dando em cima um do outro.



—Você vem sempre aqui? - passei o dedo no peito musculoso dele, Georgia deu um tapa na minha mão fazendo eu e Charlie gargalhar - ciumenta.

 

—Tira a mão do meu homem, mulher-  falou fingindo estar irritada. Depois de nossa demonstração carinhosa, eles me convidaram para jantar num restaurante nada chique, até porque estou de jeans e camiseta estampada, na verdade era uma lanchonete.



—Vocês convidaram, então vocês que paguem, to sem um tostão no bolso - sorri inocentemente para Geo quer revirou os olhos, nossa ela estava estressada.- tá estressada né? Charlie não tais fazendo o serviço bem - me virei para o moreno alto que apenas riu.

 

—Fecha a matraca - minha amiga falou brava, talvez eu tenha irritado um pouquinho ela, mas só um pouquinho, nenhuma novidade.  - nós te convidamos para jantar, pois queremos te dizer que vamos casar...

 

—Já sei que vão casar, sou a madrinha - dei uma grande mordida no meu X-Salada. Senti a maionese pintando minhas bochechas e os cantos dos meus lábios.



—Você não deixou eu terminar, nós vamos casar e estamos pensando em comprar um apartamento, para podermos morar juntos - ela falou meio receosa, engoli o lanche e fitei os dois.



—Como assim? vocês vão me abandonar? - perguntei soltando meu lanche e sentindo meus olhos lacrimejarem, eu era muito apegada a rotina com eles, os dois se olharam e suspiraram.



você sabia que uma hora ou outra iríamos morar juntos, Pop - ela falou segurando minha mão.

 

—Sim, eu sei, mas não ia ser agora, eu ia dramatizar só depois do casamento - falei pegando meu x-salada e dando uma mordida sem vontade.

 

—Mas não vai ser agora, temos que procurar o local, tem todo uma burocracia, tem os móveis, a decoração, tem muita coisa ainda - sorri abertamente.

 

—Posso te ajudar com a decoração? - ela e Charlie se olharam e ela assentiu levemente. - combinado, tenho uma ideia maravilhosa, uma parede laranja dai podiamos colocar uns quadro colorido, a sala podia ser, dai o sofá seria uma cor mas escura com almofadas coloridas....

 

—Poppy, nós queremos morar num apê normal não num arco-íris. - desapontada eu comecei  a tomar minha coca. - quando você tiver sua própria casa, você pode pintar ela até de amarela se quiser - sorri.

 

—Uma casa amarela é perfeito, quando eu casar e meu marido comprar nossa casa, ela vai ser amarela - assenti com a cabeça enquanto imaginava eu, meu marido gostoso, meus quatro filhos, meus dois cachorros e minha casa amarela.

 

—Quatro filhos? - Charlie perguntou arregalando os olhos. Eu pensei em voz alta?

 

—Venho de uma família grande - dei de ombros.

 

—Nunca conheci sua família. nem nenhum parente - Georgia gargalhou.

 

—E nem queria, querido, se você acha Poppy louca, não queira saber como é família dela.

 

—Você me acha doida, Charlie? - perguntei semicerrando os olhos para ele que sorriu inocente.

 

—Claro que não, Poppy, você é normal - sorri orgulhosa - só tem alguns parafusos soltos -  emendou baixinho, bufei irritada  e me levantei.

 

—Sou normal, completamente normal, meus parafusos estão certinhos no lugar e não vou precisar de nenhum homem com uma furadeira para me consertar - os dois me olharam e começaram a gargalhar, saiu batendo o pé.

 

Poppy

Era só o me faltava, dizer que sou louca, talvez eu tenha feito algumas loucuras na minha vida. Mas nunca fiz nada de mal a alguém, só quando eu coloquei pó de mico na minha colega de quarto da faculdade, mas ela era uma vaca, mereceu. Talvez eu sempre querer, sem querer mesmo, tenha jogado todas as roupas e sapatos do meu ex-namorado pela janela, mas como eu disse fui sem querer. Foram coisinhas mínimas que não deviam me classificar como uma louca. Apenas como uma pessoa vingativa.


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Notas finais do capítulo

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