Yubikiri escrita por Igor-San


Capítulo 4
Com assim Anjo?


Notas iniciais do capítulo

mini capítulo... espero que gostem!



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Revisado por Sixpence Angel

 

 

 

A morena já estava desanimada... Seu amado, por que ainda não havia lhe mandado uma carta? Porém, ainda havia esperança de que ele lhe mandasse a carta. Kazuna também tinha sonhado com a possibilidade de ter acontecido algo de errado.

 

Ela o começar a acordar percebeu que havia outra pessoa na cama.

 

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, tarada! – disse empurrando a pessoa ao chão.

 

- Ai, ai, por que o escândalo menina? – disse a pessoa se remexendo sobre o cobertor.

 

- Que droga, Midori, já disse pra quando chegar tarde e bêbada não deitar na minha cama!

 

- Nossa calma... É que eu... Sei lá!

 

- Ok... Tem alguma notícia para contar sobre a casa?

 

- Nada disso... É bem melhor!

 

- Bem melhor? Então o que é?

 

- Uma carta de um alaranjado pra você! – disse a ruiva tirando uma carta do bolso.

 

- Quando chegou? – disse a morena com olhos brilhando.

 

- Ontem à tarde!

 

- Por que não me avisou, sua sem noção?!

 

- Não deu tempo de falar com você, sabe...

 

- Uhum... Sei, mas então me passa essa carta! – gritou ela tentando agarrar a carta.

 

- Certo... Certo pode pegar... O.o (medo!)

 

- Valeu!

 

Ela pegou a carta sentou-se na cama e abriu o envelope da carta.

 

Carta ON

Olá minha morena... deve estar se perguntando por que demorei tanto pra escrever né?

 

Pois é eu demorei pelo simples motivo de meu treino estar bem duro com o Kion, bem duro mesmo, por isso só tive tempo de mandar a carta agora.

 

Então vou lhe contar um pouco de como as coisas andam aqui, a viagem foi normal acho que a maior dificuldade foi quando começamos a acabar com a comida e a grande subida da montanha, a casa não é das melhores, da para o gasto o Kion ta me ensinado como posso dizer... Bem!

Aprendi umjas tecnícas cabulosas aqui... Mas é impossível esquecer desse seu belo rosto pairando a mim, essa foi só a primeira, me responda ok?

É a verdade é que não tenho muitas coisas a dizer mais uma delas é eu te amo mito Kazuna!

E me diga como as coisas vão ai tambem!

Beijos do seu Tasuki 

 

Carta OFF

 

- Oh, Tasuki! – suspirou ela abraçando a carta contra o peito.

 

- Então o que ele escreveu?

 

- Por que quer saber hein?

 

- Sei lá!

 

- ...

 

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Aproximavam-se mais e mais do local escuro como uma penumbra... folhas secas cobriam o chão e muitas partes da tal casa. A porta escancarada, ao fundo percebia-se um velho (ou não) de cabelos azuis caídos, pouco iluminado por uma fresta no teto.

Ambos não tinham coragem de entrar. O garoto até conseguia, mas a loira... acho que não, hein?

 

- Eh... vamos logo! – empurrou a loira pra dentro da horrível casa.

 

- Isso não esta cheirando nada bem!

 

- Claro... tá o maior muquifo aqui e pelo estado das coisas, parece que o dono não contratava uma faxineira há muito tempo.

 

- Piadas são inaceitáveis agora, Shobu!

 

- Humph, é um saco esse seu negócio de TPM! – passando a mão na cabeça.

 

- Olha só, Shobu, eu não quero acabar com a sua vida agora, sabia?

 

- Ok... ok era só brincadeira.

 

- Agora, vem!

 

A outra o puxou para dentro da casa escura, andando mais cautelosamente do que antes. Chegaram ao lado do homem e tocaram-lhe o ombro.

O homem de cabelos brancos levantou-se bruscamente, os outros dois assutaram-se e recuaram cambaleou até eles.

 

- Ah, meu Deus, eu tô fora!

 

A loira correu loucamente até a porta. Antes que ela saísse, o homen com o rosto nas sombras ergueu a mão e a porta se fechou bem na cara dela.

 

- Ai, ai!

 

- Caramba, acho que me lembrei!

 

- Quem são vocês?

 

A voz medonha ecoou por todo o lugar, fazendo os dois intrusos tremerem.

 

- Nós somos do torneio! – gritou o garoto ainda assustado.

 

- Uhn, entendo. Venham, me sigam!

 

Ele levantou um capuz do seu manto preto e foi andando. O casal de jovens veio atrás, assustado, ainda sem entender o homem que estava a sua frente.

Descendo e descendo as escadas iluminadas por pequenas tochas. Dessciam e desciam cada vez mais Shobu estaria alegre com Raiki abraçada ao seu braço, mas não naquela situação estranha.

Gotejava muito e o chão era escorregadio por causa de musgos acumulados no chão.

O homen não parava de descer as longas escadas até que elas acabaram dando num enorme corredor escuro, mas que bem lá no fundo, via-se uma pequena luz, os dois não perceberam, mas o homen já havia sumido de sua vista a um tempo.

 

-Uhn... cade aquele velho?

 

- É mesmo, acho que ele foi por ali.

 

Aproximaram-se do local, um belo portão branco e ao meio um homen de máscara e cabelos azuis sentado em uma espécie de trono e asas brancas reuposadas ao chão. Suas penas e a aparência divina de anjo poderiam deixar qualquer um com uma paz no coração, mas ainda incomadava o homen ter desaparecido tão de repente.

E, comparado com as escadas e a casa lá em cima, o lugar estava impecável. O homem levantou-se e fez um sinal o dedo indicador, querendo possivelmente que eles viessem ao seu encontro.

 

- Certo, vamos lá, Raiki.

 

- É... – respondeu ela com certo receio.

 

- São os amigos de Tasuki, não? – perguntou a voz calma cheia de ternura. 

 

- Sim! – falaram os dois estranhando a ligação que ele havia feito.

 

- Posso entender, são mesmo do torneio.  

 

- Sim, senhor, mas você quem é?

 

- Eu? Não me conhece, não faria diferença alguma se eu lhe dissesse que sou um anjo, não?

 

- Já percebemos.

 

- Muito bem, mostrem-me suas habilidades. Assim eu os levarei até lá. 

 

- É, não temos nada a perder! – disse a loira determidamente.

 

- Assim que se fala, Raiki.

 

Depois aproximaram-se do portão onde o homem colocou uma de suas mão e os empurrou com leveza. Pareciam até papel ao olharem ao anjo. A loira veio conferir o portão, que era muito pesado e duro. Aquele tinha uma força até sobrenatural.

Os chamou adentro do grande portão aberto, eles assentiram e seguiram-no.

 

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É terceira semanas de treino. O treino muito duro havia deixado Tasuki muito cansado, fazendo-o ficar até com um pouco de febre, afinal, na maioria dos dias o local era muito frio devido a altitude.

Mas com um pouco de repouso ele já novinho em folha, voltando aos treinos desenvolvendo mais duas técnicas. Ele estava sentado frente a casa, em sua parte coberta.

Era como um pequeno templo, mas em condições, apesar de só irem ali pra pegar coisas das quais acabavam precisando e tambem dormir.

O loiro estava sentado na porta da casa enquanto observava o belo alvorecer onde a luz encontrava a terra lentamente, o outro dormia dentro da casa. Depois de terminar de ver o fênomeno tão belo, iria acordar o parceiro para começar o treino da manhã.

 

- Certo, vou logo acordar o dorminhoco!

 

Ele levantou-se e adentrou a pequena casa, foi até a cama e sacudiu o ombro do amigo fazendo com que ele começasse a abrir os olhos, mas ainda lentamente. O loiro pegou um pequeno balde com água e uma toalha deu a ele, que molhou o rosto e secou.

 

- Bom dia, sensei!

 

- Bom dia, Tasuki, pronto pro treino?

 

- Pronto mas só depois do café da manhã.

 

- Uhn... nunca muda, hein?

 

- É... fazer o que? =P

 

Os dois riram e foram começar outro dia difícil, cheio de cansaço outra vez.

 


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Notas finais do capítulo

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