Diário do futuro. Versão 2. escrita por Gabi


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oie gente. Eu voltei! Ta vocês não devem se lembrar de mim kk Pra quem não me conhece, meu nome é Gabriele, Gabi pros meus leitores, e eu sou a autora de A casa das ilusões. Senti muita falta de vocês nesses últimos tempos, mas agora estou aqui. Decidi que daria mais uma chance a essa historia, com algumas modificações. Então vamos falar sobre a historia: Ainda não terminei de escrever a historia e pode ser que eu demore um pouco pra postar. Esta historia esta desafiando todos os meus neurônios, e espero realmente que gostem. Nos falamos mais no 1 capitulo. Boa Leitura!



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Vinte e cinco de dezembro para milhões de pessoas é natal.

      Para uns, um ponto de aumento do comercio, uma forma de ganhar mais dinheiro a custas de pobres coitados que não sabem distinguir a intenção verdadeira por trás disso tudo. Para outros, uma forma de reunir a família, juntar aqueles ao qual não se vê há meses, ou ate anos! Alguns só se aproveitam de toda a festa para forrar uma boca livre ou ganhar um presente a mais.

      Talvez algumas pessoas realmente comemorem o natal de uma forma mais “educada”, talvez eles realmente gostem de se reunir na Praça Central e observar a grande arvore de quase cinco metros, e depois do então sino da meia noite sair por ai abraçando a pessoas ao qual nunca viram ou nunca vão ver novamente, trocando presentes solidários em troca de outro presente solidário.

      Ou talvez eu seja a revoltada de toda essa historia. Afinal, é culpa minha eu nunca ter ido a Praça Central, trocado presentes solidários ou ter recebido ao menos um sorriso em todos os meus quinze anos de existência. Talvez eu seja mesmo a revoltada.

      Ou talvez eu seja assim por morar num porão em baixo de uma casa velha quase desabando, e que talvez fosse melhor desabar em cima de mim logo de uma vez e acabar com toda essa ladainha de que “todos nasceram para serem amados”. Lema idiota.

      Pois bem, estou eu agora descendo as escadas desse porão em baixo dessa casa velha quase chegando ao fim, faltam quase vinte minutos para o sino da meia noite tocar para toda a cidade e depois de um banho composto de agua mais que fria estou pronta para uma bela noite de pesadelos.

      Quase pulando na minha cama incrivelmente “confortável” com meu travesseiro e minhas colchas de quase vinte e cinco anos eu enfim notei o pequeno embrulho em cima da minha pequena mesa.

      Deixando de lado todo esse formalismo de primeiros parágrafos, eu o peguei e depois de um toque de estranhamento por eu nunca ter ganhado nem um par de meias de toda a minha vida, eu li o pequeno bilhete que estava lá em cima do pacote.

      Minha querida.

      Sei que deve ter estranhado esse presente, e sei que no começo vai estranhar mais ainda, mas tenho certeza que vai ficar muito feliz. Na realidade esse presente não é de todo inteiro meu. Nunca tivemos nenhuma pista sobre seu pai ate hoje. E a primeira delas é esse pequeno diário. Quero que o leia e desfrute. Infelizmente não posso estar hoje com você, tenho que acompanhar as crianças a árvore, pena você não ter sido autorizada a ir. Desejo a você um feliz natal.

                                                                                                                                                   Maria

—mas o que...

      Maria é a assistente simpática do dono desse lugar. Eu não sabia que ela ia com a minha cara.

—um diário!

     Eu comecei a rir, fala serio o diário do meu pai! Do meu pai! Em menos de um minuto eu já havia rasgado todo o embrulho e agora estava com o diário em mãos, era de um coro negro com uma faixa cinza que acompanhava uma fechadura na lateral. Procurei em meio aos pequenos papeis de presente rasgados e encontrei a chave de modelo antigo. Em um dos meus olhos uma lagrima fugiu, uma lagrima que eu limpei com uma das mangas da minha camiseta preta. Eu não consigo descrever aqui o que eu senti. Quando o abri notei que a pagina inicial parecia ter sido colada... A primeira pagina dizia:

      Meu amor.

      Sei que deve ter se perguntado por anos o que aconteceu a mim e a você, eu devo ter te causado aflição. Me desculpe por não estar com você nesse momento. Se tiver raiva de mim eu entendo, mas quero que antes leia esse diário.

      Quero que espere o dia exato da primeira data do diário ser igual à data fora dele, na vida real. Mas não se importe com o ano, será sempre um ano a menos, obviamente. Quero que quando esse dia chegar você leia a primeira pagina, todos os dias há algo novo escrito, eu garanto. Quero que você siga a data correta e leia uma pagina por dia.

      Antes que você comece quero que saiba o quanto eu te amo, e que eu daria tudo pra estar com você nesse momento, pra ver você crescer e pra te defender dos moleques folgados. Não se engrace com eles em.

      Você é incrível, eu sei, e vai descobrir coisas incríveis também. Você vai conseguir encarar esse mundo, eu tenho certeza. Siga em frente, de sempre um passo a mais, nunca leve as coisas apenas na aparência, siga seus instintos, e peça ajuda sempre que precisar, acredite em quem te ama.

      O mundo é um mistério, desvende-o.

                                                                                                 Com amor, Cebolacio.

      Droga de lagrimas.

      Eu pude ouvir o sino tocando e pude ouvir os fogos lá fora. É natal...

—mas o que eu faço com isso?

      “Peça ajuda sempre que precisar”

      Eu não acredito que eu vou fazer isso.

—... Me ajuda!    

      A ultima coisa que me lembro foi de todo o porão ter se iluminado de uma luza muito forte, a ultima coisa que vi foi uma mão se estendendo a mim, uma mão a qual eu toquei e segurei firme.

      “Siga seus instintos”!

—o único e melhor presente de natal!


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Quero muitos comentários e espero ansiosamente para lê-los kkkk Deixem seus palpite e suas opiniões. Eu não mordo kkkk. Ate breve companheiros. Beijos de chocolate :*



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