First Love escrita por GiFreitas


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Para a minha surpresa, eu acabei de revisar mais um capítulo, então já vim logo postar para vocês, espero que gostem ♥



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—- Kimera! Viajando de novo aí nessa sua cabecinha? Eu estou falando com você! -- Eu pisco os olhos repetidamente saindo do transe, virando a minha cabeça na direção de SunWha, que me olhava enfurecida. 

—- Desculpa, você perguntou alguma coisa? 

—- Você não está vendo o jeito como os garotos estão babando por você? -- Me atento ao que ela falou e começo a olhar em volta, vendo que eu realmente recebia alguns olhares dos garotos que pareciam nunca ter me notado na vida. Alguns até tentavam ser discretos, dando rápidas olhadas quando achavam que eu não estaria os olhando, porém alguns poucos outros me fitavam sem um pingo de vergonha. Até mesmo alguns do próprio grupo de Min Yoongi pareciam um tanto quanto surpresos com a minha presença, exceto o mesmo, que parecia nem ter notado a minha presença. 

—- Deixa aquele babaca de lado, agora você tem mais opções, então porque sofrer por alguém que não te quer? -- Se tudo fosse tão fácil assim, cara SunWha, eu pensei. Eu simplesmente não poderia conversar com alguém e dizer " Olá, antes que você se apegue a mim, precisa saber que eu tenho uma doença incurável e que posso morrer a qualquer momento, mas você quer ser meu amigo?". Isso soava ridículo, ou até mesmo maldoso da minha parte jogar alguém no meu mundo para depois a pessoa se apegar a mim e ficar sofrendo pela minha morte. 

Mas no momento, o que mais me intriga é o fato de que os meus pais estavam liberando mais dinheiro para eu gastar em alguma roupa nova ou algo que eu quisesse. Eu sabia que não haviam arrumado um emprego novo, porque ambos trabalhavam durante dois turnos para pagar meus medicamentos. Então depois de alguns meses, resolvi saí escondida do meu quarto de noite. 

Nossa casa era pequena, então não precisava tomar cuidado para descer as escadas ou nada do tipo, somente me escorar na porta de modo que a escuridão pudesse me esconder. 

Minha mãe estava na sala, conversando com um homem todo de preto, suas mãos enluvadas entregaram um envelope para a minha mãe, que o aceitou prontamente, fechando a porta bruscamente em seguida. Como as luzes estavam apagadas, não consegui enxergar o rosto do sujeito, o que me deixou com uma certa curiosidade de quem poderia ser.  

Os meses foram se passando, e o homem misterioso ia lá durante as noites. Isso era o que mais me intrigava, pois eu sabia que meus pais são pessoas honestas, mas então porque eles claramente estavam escondendo esses encontros de mim? 

Hoje eu estou disposta e descobrir quem é esse homem de uma vez por todas, afinal o que eu tinha a perder? A minha vida? Isso eu já perderia de qualquer jeito, é só uma questão de tempo.

Acordei meia hora antes do homem chegar e exatamente a meia noite, ouvi uma baixa movimentação na sala, sabia que o sujeito havia chegado. Fui em direção a janela do meu quarto, a abrindo e pulando para fora, já que moro numa casa térrea, não foi esforço nenhum para mim. Vi o homem seguindo por uma rua escura e comecei a seguí-lo. Ele andava rápido, o que me dificultou para acompanhar seu passo, mas eu não o perdi de vista. Já estava exausta quando ele parou em um beco, completamente deserto. 

—- Porque está me seguindo? -- Sua voz parecia estranhamente familiar.

—- Eu quero saber o que os meus pais estão escondendo de mim. Espera, acho que eu te conheço de algum lugar -- Me aproximei dele, querendo descobrir a sua identidade. O mesmo, vendo que não havia mais como se esconder, virou de frente para mim, fazendo com que eu ficasse estática. 


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