The Holy War escrita por Tsubasa Valdez


Capítulo 2
II- Me confundem com uma deusa


Notas iniciais do capítulo

GENTE, espero que gostem desse capitulo.
Obrigada, Emigaipp, pelo comentário.



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— PERCY, SOCORRO- gritei- Será que esse cérebro de camarão não tá vendo que tão me sequestrando? E essas pessoas? Estamos no meio da feira - Olhei para seja lá que tava me carregando. Era um homem forte- Quem é você? Se você quer dinheiro, meu pai tem um monte, então não preciso ficar preocupada. Se não for isso fala o que você quer comigo ou eu te mato e

—Cala a boca- Falou calmamente, como se não tivesse sequestrando alguém.

— Não calo. A boca é minha, seu idiota – E foi ai que ele botou um saco na minha cabeça- Eu ainda posso falar, sabia?

— Shh, garota irritante. – Falou o homem. A calma dele me irritava

— SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA. - Eu tentava da um chute na barriga dele mas ele segurou as minhas pernas. – Você sabe quem é meu pai?

Eu odiava bancar a garotinha indefesa. Meus treinos serviam pra quê? Mas ele me pegou desprevenida, eu tava cansada e só pensava em dormi.

Percebi que estávamos subindo uma escada. O que não era bom, já que eu não sabia em qual parte da cidade tinha uma escada.

— Chegamos. - Ele me jogou como seu eu fosse um saco de batatas.

— Aiii, acho que quebrei uma costela.

— doeu? Que peninha- Falou o homem, amarrando as minhas mãos e as minhas pernas, Por fim tirando o saco da minha cabeça. – Fica aí, que eu já volto.

Ele saiu por uma porta. Olhei em volta e vi a situação do lugar. Era uma sala escura, iluminada apenas por uma vela. Tinha um sofá rasgado, uma mesinha do outro lado da sala, e um quadro que mais tarde percebi que era um espelho. Eu estava jogada, literalmente, em um canto da sala.  

Comecei a morder a corda que amarrava as minhas mãos, mais era tão grossa que eu demoraria dois dias para arrebentá-la.

— É  essa garotinha? Pensei que era uma pessoa adulta- Falou outro homem, parecia ser jovem.

— O que vocês querem comigo?  - Perguntei

— É você que anda sequestrando crianças inocentes para matar e vender os órgãos?- Falou o homem 1

— Pai! De onde você tirou essa ideia de órgãos? – Perguntou o Homem 2. Olhando bem ele parecia ter 18 anos.

— Sequestrar pra quê, então?- Perguntou o homem 1

— Ah, isso? Os boatos, né?- Decidi intervir antes de aquilo virar uma discursão familiar- Vocês acharam que eu sequestro pessoas? – Fingi uma risada falsa. – Olhem pra mim, eu sou um anjo. –Fiz a minha melhor cara fofa.

— Você não nos engana, você cabe na descrição que os pais das vitimas nos deram- Falou o homem 1

— Duas pessoas que estão cobertas por capas, visitam casas, e roubam jovens e os levam para o fim do mundo.- Completou o outro

— É me pegaram. – Fiz cara de indiferente-  Mas eu não levo elas pro fim do mundo, nem as sequestro

— Então o que você faz?- Perguntou o 2

— Temos uma conversa e eles, mesmo com medo, vêm por livre e espontânea vontade. As pessoas são muito patriotas, sabe?

— Ata, pensa que eu acredito- falou o 2 com deboche.

— Patriotas? – Perguntou o mais velho.

— É. Patriotas. Pessoas que amam a pátria etc e tal.

— Eu sei o que isso significa, mas o que isso tem a ver?

— Ah, vocês sabem da ameaça de guerra que estamos sofrendo, né? Pois é, estou recrutando soldados, porque tinha pouco, então você sabe o resto, né?

— Mentirosa. O reino nunca faria isso. São jovens demais para lutar em uma guerra.

— Eles são da idade dos príncipes, 14 e 17 anos, que por acaso lutam na guerra. Isso não seria necessário se os adultos se alistassem no exército.

—Quem é você pra falar assim? Minerva? Belona? E o seu amigo, lá? Marte?- Riu da minha cara, e o homem 2 acompanhou-o.

Torci a cara. Por que ele envolveu os deuses?

— E se eu fosse? Você teria sequestrado em uma deusa.- Minha vez de rir.

A cara deles ficou tão engraçada que eu queria um quadro para lembrar pra sempre.

— Pai, ela não é uma deusa, senão o senhor já estaria morto. – Lembrou o homem 2.

— Tá, tá. Isso não importa- Ele realmente está estressado.

— Ei – chamei- quem são vocês? Tá certo que vocês tem um motivo para me sequestrarem, mas vocês não se apresentaram.

— É mesmo. – Falou o homem 2- Eu sou Arthur e esse é meu pai Alphonse.

— Somos de um grupo que está determinado a pegar o sequestradores de crianças. Mas também - Completou Alphonse.

— Hm, olha aqui Al-  Já estava me cansando desse Lenga-Lenga- Posso chamar você de Al?

— Não

— Olha aqui, Al. Você já me pegou e já sabe que eu trabalho para o reino, então que tal você me soltar? – Falei como maior sorriso que pude fazer.

— Garota, não ria da nossa cara, agora fica quietinha- Gritou o Arthur.

— Ok, eu não queria levar para o lado da força, mas vocês pediram.

Eu dei um chute na barriga do Arthur, o que foi difícil já que as minhas pernas estava amarradas, e com impulso dei uma cabeçada no Nariz do Al.

—Mas, do que isso adianta, se não dá pra fugir porque eu estou amarrada.- Murmurei.- Mas pelo menos foi engraçado

— Sua idiota, vou te matar- Falou Alphonse com o nariz sangrando.

— Pai, se a matarmos nós...

Agora a parte mais estranha. O Arthur caiu desmaiado no chão. Tipo: Foi do nada.

—Mas, O que acon- Então eu vi um menino na escuridão empunhando uma espada.

— EI Arthur, Isso é hora de dormir? – Pelo jeito o Al não viu o garoto, até ele acerta o punho da espada na sua nuca.

Ótimo, estou com dois caras desmaiados e um garoto louco.

— Ei menino, eu estava quase fugindo. Como você me achou?

— É porque do lugar de onde eu vim, ser sequestrado no meio da rua não é normal, então decidi investigar.

— E porque só agora você se manifestou?

— Não vai dizer nem um obrigado? – Disse ele se aproximando

— Você é irritante. Mas do mesmo jeito Obriga- Fui interrompida pela melhor visão da minha vida.

O menino tinha aproximadamente a minha idade, era pálido, os cabelos eram pretos e os olhos eram tão negros e brilhantes e bonitos e encantadores e, esquece você já deve ter entendido. Só sei que devo ter ficado tanto tempo olhando pra ele que, quando me dei conta, as cordas que estavam me amarrando já estavam cortadas.

— Vamos, vou leva-la até o seu irmão.

************

PERCY

Perder a Maya foi a pior coisa que pode ter me acontecido. Como eu fui estupido.

Depois que ela foi levada, eu a procurei por todo canto do reino( Só onde eu sabia andar, já que era a Maya que andava com o mapa), mas eu não a achei em lugar nenhum. Já estava de noite e o papai disse que tínhamos que voltar antes do Pôr-do-sol. Estávamos no mínimo três horas atrasados.

— Se eu aparecer em casa sem ela papai vai me matar e depois vai me mandar procurar ela pelo reino de novo e depois vai me afogar- Suspirei.

Eu tinha chegado em uma praça onde algumas crianças brincavam despreocupadamente. Ainda estava preocupado com Maya.

 - Percy- Meu coração deu um salto. Era Maya que vinha correndo em minha direção.

— Maya onde você estava? Sabe como eu fiquei preocupado?

— Eu fui sequestrada, mas alguém me ajudou a escapar- ela apontou  em uma direção, mas não tinha ninguém lá- Ué, cadê ele? Ah deixa pra lá.

— Estou feliz que tenha voltado, pequenina- Falei passando o braço pelo seu ombro- Vamos pra casa senão o papai vai nos matar.


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Notas finais do capítulo

E aí está o capitulo para vocês.



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