Aprendendo a Amar escrita por Moon Queen


Capítulo 23
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Hello! Eu já chorei muito capítulo passado então vou evitar chora nesse também. Eu espero que tenham curtido a história, e queria pedir desculpas pelos erros e atrasos, foi a minha primeira história e só por ter vocês comigo, eu já sinto que fiz um bom trabalho! Amo vocês mais que chocolate!
Um beijo, um brigadeiro!



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—Mamãe?-chamou a loirinha com seus olhos verdes arregalados. - O Peter disse que eu sou baixinha.

Annabeth encarou a filha carinhosamente e se abaixou até ficar na mesma altura que a menina.

—Sophie... Você é baixinha agora, mas ainda vai crescer muito. -tranquilizou a garotinha. - E a mamãe vai te amar baixinha ou alta. Porque o que importa é o que está aqui dentro.

Apontou para o coração.

—Eu não gosto do Peter. -inflou as bochechas rosadas. - Ele implica comigo.

Annabeth, um sorriso involuntário iluminou o rosto da loira mais velha, Thalia e ela já haviam comentado que aqueles dois tinham um futuro juntos. Era incrível a amizade que mantinham desde pequenos, Peter, o filho de Thalia era um mine tornado quando mais novo, não parava quieto por nada. A loira costumava implicar dizendo que o gênio foi à única coisa que puxara da mãe, já que a criança era uma cópia quase perfeita de Nico. Já Sophie era uma mistura de Annabeth e Percy, foi uma criança razoavelmente calma, mas tinha um gênio irredutível, e era extremamente experta. Agora com seis anos de idade, as crianças ainda carregavam muitas características de quando ainda eram bêbes.

—Mas... O Peter é seu amigo. E amigos brigam de vez em quando. -acariciou as bochechas da filha.

—Assim como á senhora e o papai?-perguntou curiosa, os olhos verdes brilhando em êxtase. - Papai diz que vocês implicavam muito por que se amavam.

Aquele cabeça-de-algas.

—O seu pai está certo. -ela concluiu. -Mas não deixe que ele fique sabendo disso.

Sophie sorriu.

—Filha, os garotos são complicados, não mais do que as garotas... Mas ainda sim, é difícil de entender aquele cubículo minúsculo que eles chamam de cérebro. Eles dizem algumas coisas só para te irritarem!

—Ele me irrita, de verdade. -afirmou convicta. Os braços cruzados sobre o peito e uma expressão emburrada. - Mas acho que eu posso tentar perdoá-lo.

—É claro que consegue querida! Você é uma garotinha muito esperta e especial, e o Peter gosta de brincar com você também, ele só não admite. -revelou.

—Mas eu ainda não entendo como é possível a tia Thalia que é tão legal ter um filho tão insuportável. -bufou indignada.

—A tia Thalia costumava me dar uns bons cascudos, sabia?-perguntou vendo a pequena arregalar os olhos. - Mas ela me ajudou muito quando eu precisei.

—O Peter pode ser um pouco diferente, mas ele é seu melhor amigo, e se a amizade for verdadeira, ele vai estar com você nos momentos mais difíceis. -a mais velha abraçou a pequena.

—Agora volte a brincar. - a pequena assentiu e saiu correndo.

***

—Peter, para de andar em círculos! Está me deixando tonta. -Thalia reclamou.

Seu filho havia crescido muito, agora já era um homem formado, tinha seus dezoito anos e se transformara num bonito rapaz.

—Será que ela vai aceitar?-perguntou nervoso. - E se ela não aceitar? O que está acontecendo comigo?

—O amor meu filho... O amor. -anunciou Nico.

—A Sophie vai me chutar fora... É melhor desistir, vamos ficar em casa. É uma excelente ideia. - ele divagava Thalia já estava começando a se irritar, por isso segurou o filho pelos ombros e encarou os olhos negros com os seus azuis.

—Filho. Vai ficar tudo bem, a Sophie te ama! Ela vai aceitar e vocês vão se casar, vão ter seus filhos, e... Nico eu vou ser avó! Eu sou muito nova para ser avó, e as pessoas vão achar que eu já estou ficando velha! Eu vou engordar e vou ficar horrível e nem a cova vai me querer! Meu Deus, nós vamos ficar em casa! -Thalia balançava os ombros do filho.

—Vocês são dois exagerados, vai ficar tudo bem. A Sophie é inteligente demais para te dispensar filho, você nasceu lindo como eu. E Thalia querida, eles mal se casaram, relaxe... Você é linda e todos nós vamos amar cada uma das suas rugas. -finalizou o drama da esposa e filho. - Agora se apressem, temos um jantar importante para ir.

***

—Percy fica quieto. -reclamou Annabeth enquanto tentava arrumar a gravata do marido, ele não parava de se mexer.

—Minha filhinha... -Percy choramingava. - Ela não pode se casar Annabeth, ela ainda é um bêbe ingênuo e que precisa ser protegido.

A loira revirava os olhos após ouvir o discurso do marido.

—Peter é um bom rapaz. - Annabeth tentou tranquilizá-lo.

—Ninguém é bom o bastante para minha princesinha! Eles vão se casar e vão fazer o que os casais fazem... Minha filha não!-ele tinha um olhar impaciente. - Sabidinha cancele esse jantar!

—Percy fica calmo! Eles se amam. -Annabeth afirmava.

—Eu e o Olliver concordamos que a ideia de casamento não é viável. -afirmou convicto.

 -Percy... O Olly só tem onze anos! Você conhece o Peter, sabe que ele vai cuidar bem da Sophie!- Annabeth reclamou com o marido teimoso e que tinha envolvido o outro filho na história. -Pronto terminei!

Deu uma última alinhada na gravata.

— Para de bagunçar os cabelos. -alertou. -Agora eu preciso ver a nossa filha.

Percy beijou a esposa.

—Esqueci-me de dizer que está linda esta noite. -elogiou galante.

—Eu não vou convencer a Sophie a não se casar!-avisou.

—Droga. -murmurou sozinho.

***

Olly encarava Peter com raiva, assim como Percy do outro lado da mesa. Thalia tentava a todo custo esticar o rosto e perguntava a Annabeth se já tinha muitas rugas. Peter suava frio e Sophie achou a situação no mínimo engraçada,

—Quais suas intenções com minha irmã?-Olliver perguntava sério, os cabelos negros e olhos verdes como o pai.

—Olly!-reclamou Sophie.

—Ele fez uma pergunta pertinente, filha. -disse Percy. -Quais são suas intenções com minha princesinha?

Annabeth chutou a canela do marido por debaixo da mesa.

—Papai!-brigou a filha.

—As melhores possíveis, tio... Quer dizer senhor! Eu queria pedir a mão da sua filha em casamento. -anunciou, Sophie tinha os olhos marejados e Thalia sorriu junto a Annabeth, Nico tinha olhar orgulhoso e Olly e Percy estavam emburrados.

—Você pode voltar daqui alguns anos garoto!-Percy disse recebendo um cascudo da esposa-... Tudo bem... Tudo bem. Se você a machucar... -ele não terminou a sentença.

Olly mostrou os punhos em uma ameaça velada.

***

—Mamãe eu estou nervosa. - Sophie alisava o vestido inquieta.

—Vai ficar tudo bem, Sophie!-tranquilizou a loira.

—Agora entre. É o seu momento. -a marcha nupcial começou a tocar e Sophie segurou um dos braços do pai.

—Ainda dá tempo de desistir. - alertou Percy nervoso.

—Papai!-ela abriu um sorriso os olhos verdes marejados.

—Está tão linda quanto sua mãe. -elogiou se rendendo.

—Obrigada!- caminhou tentando não tropeçar na barra do vestido. E quando o sim saiu dos seus lábios, ela desejou que seu amor durasse como os dos seus pais.

Por que Percy e Annabeth estavam destinados a ser.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por terem feito acontecer!
Até a próxima história!