Os Mutantes: A Revolução escrita por GabrielMayerSamira2017
Notas iniciais do capítulo
Eu quis mostrar o futuro de uma personagem da forma que ela sonhava quando era criança. Além de introduzir uma nova mutante como sua colega de quarto
No dia seguinte Geraldo e Luiz entram no carro de Luiz e seguem até o campus da USP. Onde aguardam a saída da turma do segundo ano de medicina.
— Você vai me dizer por que estamos aqui?
— Na hora você vai ver
Vinte minutos depois.
— Essa espera está me matando. Luiz quando...
— Olha lá, ela já saiu. Olhe bem pra ela e veja se a reconhece
— Ela parece uma mutante original da doutora Julia, eu li a ficha dela...
— Clara, a mutante com o poder da cura, ela está atualmente cursando o segundo ano de medicina na USP.
— Essa menina deve ser um crânio pra ter conseguido passar na USP!
— Pode ser, mas não é mais inteligente que o irmão dela o Eugênio, ele está no exterior cursando robótica.
— Então essa era a surpresa, você encontrou a Clara, mas eu pensei que quando a lei antimutante entrou em vigor, ela tivessem se mudado para o Rio de Janeiro?!
— Sim, mas quando a lei antimutante foi revogada ela voltaram pra cá e atualmente sua família vive no apartamento que era da família Martinelli. Ela mora com uma colega, mas eu não sei aonde por isso nós vamos segui-la.
— O apartamento dos Martinelli não era propriedade da Progênese?
— Sim, a Maria Mayer deu de presente pra família da Clara.
— Mas ela não perdeu a fortuna após a intervenção federal?
— Quase, mas ai o Eugênio descobriu a vacina contra as mutações perigosas
— Não foi o governo que conseguiu isso?
— Eles querem que todos pensem que sim, mas foi o Eugênio que descobriu uma forma de reproduzir a cura através de um agente que ele isolou no sangue da Clara
— Nosso esse cara é muito inteligente mesmo!
— Olha ela está pegando um táxi!
— Vamos seguir!
Os dois homens seguem o táxi de Clara. Enquanto isso no seu interior ela e sua colega de quarto Helena conversam.
— Hoje é o seu dia de lavar a roupa Helena
— Não é não, eu lavei a roupa ontem Clara!
— Mas lembra do a gente trocou, você lava a roupa dois dias e eu arrumo a casa dois dias?
— Me lembre porque a gente fez esse trato?
— Porque hoje eu vou me encontrar com o Carlinhos, ele vai chegar as oito pra me buscar
— Hum... já posso ouvir os sinos da igreja, que bonitinho!
— Para com isso Helena, a gente ta se conhecendo agora, e eu...
— E você tem medo dele descobrir que você é mutante
— Fala baixo. Ainda existem muitas pessoas que tem medo dos mutantes, e agora que as coisas estão voltando ao normal eu gostaria de ter uma vida comum.
— Mas com esse poder de cura não vai ser fácil ter uma vida normal
— Eu sei disso mas não custa nada tentar. Você também pode ter uma vida normal, mesmo sendo mutante
— Sim, a aberração de circo pode ter uma vida normal se não se irritar ou sentir medo, por que só assim pra mim manter esses poderes magnéticos em segredo
O táxi para em um engarrafamento.
— O que foi motorista?
— Parece que tem um ataque mutante acontecendo ali na frente dona.
Alguns metros na frente do veículo, um homem gigante com um tacape e uma figura alada atacam os carros. O home é Golias, o mutante gigante com genes de elefante, e o homem alado é Vlado, o mutante morcego vampiro original que aparentemente desenvolveu a nova mutação vampírica que lhe deu asas.
— Mas aqueles ali são mutantes perigosos que deveriam estar mortos a anos!
— Então dona se aqueles ali estão mortos imagina se estivessem vivos.
Uma moto é arremessada por Golias na direção do táxi. Instintivamente Helena usa seus poderes para parar a moto no ar antes que atingisse o taxista.
— Que isso dona, você é um desses mutantes sujos não é?!
— Mas eu salvei...
— Sai agora do meu táxi seu monstro!
Helena sai do táxi chorando, quando dá por si está entre o caos provocado por Vlado e Golias.
— Minha amiga não é um monstro, você que é um monstro, seu preconceituoso!
— Se você for ficar defendendo essa coisa pode sair do meu táxi!
— Com todo prazer. Se as pessoas tivessem um pouco mais de amor em seus corações e aceitassem seus semelhantes como eles são, o mundo seria um lugar muito melhor!
— Sai do meu táxi!
Clara sai do táxi a tempo de ver Golias agarra-lo. Helena se sente apavorada entre todo aquele caos e seus poderes se descontrolam, seu olhos se tornam prateados e ela começa a levitar no ar. Os destroços de metal ao seu lado começam a flutuar. Enquanto o taxista a observa.
— Por favor dona me ajuda!
— Você não disse que os mutantes eram monstros, monstros não salvam vidas!
Golias arremessa o táxi contra uma viatura e ambos ardem em chamas. Luiz e Geraldo chegam ao local e observam a cena.
— Luiz, aquela não é a Helena?
— Mas o que a Helena ta fazendo aqui no meio desse ataque mutante?
— Não sei Luiz mas nós temos que ajudar ela e a Clara!
— Eu vou ajudar, vai ligando pra central!
Geraldo manda uma mensagem pra central sobre o ataque mutante. Após isso liga pra alguém.
— Achei ela
— Aonde?
— No meio da rua sendo atacada por duas de suas mascotes
— Ajude ela a chegar em casa viva, ela não me servirá de nada morta
— Sim senhora, mas qual é seu plano, e quanto tempo mais terei que mentir para o Luiz?
— Você pergunta de mais, faça o que eu disse, ou vai querer uma amostra de como a hidra lida com suas ponta soltas!
— Não senhora, eu seguirei as ordens. Clara a mutante da cura será toda sua Juli di Trevi!
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Essa Juli di Trevi não é a doutora Julia tá