Os Mutantes: A Revolução escrita por GabrielMayerSamira2017


Capítulo 3
Capitulo 3 - A Médica


Notas iniciais do capítulo

Eu quis mostrar o futuro de uma personagem da forma que ela sonhava quando era criança. Além de introduzir uma nova mutante como sua colega de quarto



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 No dia seguinte Geraldo e Luiz entram no carro de Luiz e seguem até o campus da USP. Onde aguardam a saída da turma do segundo ano de medicina.

— Você vai me dizer por que estamos aqui?

— Na hora você vai ver

   Vinte minutos depois.

— Essa espera está me matando. Luiz quando...

— Olha lá, ela já saiu. Olhe bem pra ela e veja se a reconhece

— Ela parece uma mutante original da doutora Julia, eu li a ficha dela...

— Clara, a mutante com o poder da cura, ela está atualmente cursando o segundo ano de medicina na USP.

— Essa menina deve ser um crânio pra ter conseguido passar na USP!

— Pode ser, mas não é mais inteligente que o irmão dela o Eugênio, ele está no exterior cursando robótica.

— Então essa era a surpresa, você encontrou a Clara, mas eu pensei que quando a lei antimutante entrou em vigor, ela tivessem se mudado para o Rio de Janeiro?!

— Sim, mas quando a lei antimutante foi revogada ela voltaram pra cá e atualmente sua família vive no apartamento que era da família Martinelli. Ela mora com uma colega, mas eu não sei aonde por isso nós vamos segui-la.

— O apartamento dos Martinelli não era propriedade da Progênese?

— Sim, a Maria Mayer deu de presente pra família da Clara.

— Mas ela não perdeu a fortuna após a intervenção federal?

— Quase, mas ai o Eugênio descobriu a vacina contra as mutações perigosas

— Não foi o governo que conseguiu isso?

— Eles querem que todos pensem que sim, mas foi o Eugênio que descobriu uma forma de reproduzir a cura através de um agente que ele isolou no sangue da Clara

— Nosso esse cara é muito inteligente mesmo!

— Olha ela está pegando um táxi!

— Vamos seguir!

Os dois homens seguem o táxi de Clara. Enquanto isso no seu interior ela e sua colega de quarto Helena conversam.

— Hoje é o seu dia de lavar a roupa Helena

— Não é não, eu lavei a roupa ontem Clara!

— Mas lembra do a gente trocou, você lava a roupa dois dias e eu arrumo a casa dois dias?

— Me lembre porque a gente fez esse trato?

— Porque hoje eu vou me encontrar com o Carlinhos, ele vai chegar as oito pra me buscar

— Hum... já posso ouvir os sinos da igreja, que bonitinho!

— Para com isso Helena, a gente ta se conhecendo agora, e eu...

— E você tem medo dele descobrir que você é mutante

— Fala baixo. Ainda existem muitas pessoas que tem medo dos mutantes, e agora que as coisas estão voltando ao normal eu gostaria de ter uma vida comum.

— Mas com esse poder de cura não vai ser fácil ter uma vida normal

— Eu sei disso mas não custa nada tentar. Você também pode ter uma vida normal, mesmo sendo mutante

— Sim, a aberração de circo pode ter uma vida normal se não se irritar ou sentir medo, por que só assim pra mim manter esses poderes magnéticos em segredo

O táxi para em um engarrafamento.

— O que foi motorista?

— Parece que tem um ataque mutante acontecendo ali na frente dona.

Alguns metros na frente do veículo, um homem gigante com um tacape e uma figura alada atacam os carros. O home é Golias, o mutante gigante com genes de elefante, e o homem alado é Vlado, o mutante morcego vampiro original que aparentemente desenvolveu a nova mutação vampírica que lhe deu asas.

— Mas aqueles ali são mutantes perigosos que deveriam estar mortos a anos!

— Então dona se aqueles ali estão mortos imagina se estivessem vivos.

Uma moto é arremessada por Golias na direção do táxi. Instintivamente Helena usa seus poderes para parar a moto no ar antes que atingisse o taxista.

— Que isso dona, você é um desses mutantes sujos não é?!

— Mas eu salvei...

— Sai agora do meu táxi seu monstro!

Helena sai do táxi chorando, quando dá por si está entre o caos provocado por Vlado e Golias.

— Minha amiga não é um monstro, você que é um monstro, seu preconceituoso!

— Se você for ficar defendendo essa coisa pode sair do meu táxi!

— Com todo prazer. Se as pessoas tivessem um pouco mais de amor em seus corações e aceitassem seus semelhantes como eles são, o mundo seria um lugar muito melhor!

— Sai do meu táxi!

Clara sai do táxi a tempo de ver Golias agarra-lo. Helena se sente apavorada entre todo aquele caos e seus poderes se descontrolam, seu olhos se tornam prateados e ela começa a levitar no ar. Os destroços de metal ao seu lado começam a flutuar. Enquanto o taxista a observa.

— Por favor dona me ajuda!

— Você não disse que os mutantes eram monstros, monstros não salvam vidas!

Golias arremessa o táxi contra uma viatura e ambos ardem em chamas. Luiz e Geraldo chegam ao local e observam a cena.

— Luiz, aquela não é a Helena?

— Mas o que a Helena ta fazendo aqui no meio desse ataque mutante?

— Não sei Luiz mas nós temos que ajudar ela e a Clara!

— Eu vou ajudar, vai ligando pra central!

Geraldo manda uma mensagem pra central sobre o ataque mutante. Após isso liga pra alguém.

— Achei ela

— Aonde?

— No meio da rua sendo atacada por duas de suas mascotes

— Ajude ela a chegar em casa viva, ela não me servirá de nada morta

— Sim senhora, mas qual é seu plano, e quanto tempo mais terei que mentir para o Luiz?

— Você pergunta de mais, faça o que eu disse, ou vai querer uma amostra de como a hidra lida com suas ponta soltas!

— Não senhora, eu seguirei as ordens. Clara a mutante da cura será toda sua Juli di Trevi!


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Notas finais do capítulo

Essa Juli di Trevi não é a doutora Julia tá



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