Não sabia. Não entendia. Não compreendia. Nada disso deveria ter acontecido. Nada.

Não conseguia parar de andar. De rodopiar. De se agitar. Era tudo tão escuro; mas ao mesmo tempo, tão claro. Por quê? Simplesmente não aceitava. Sim; não aceitava se conformar. Seu lar não era aqui. Onde foi parar?

Sim. Sabia, mas não queria acreditar. Para ela, não havia ar, paisagens nem ruídos; e sim o conhecido restolhar de folhas a agitar-se acima de seu corpo calorento. Não dominava mais. O desespero o fazia. Cada músculo; cada avançar; cada mínima locomoção era guiada pela singela surpresa; apresentadora de emoções perturbadoras. Mas agora, que importava? Diga-me: que importava?

Tudo.

Correria para sempre, assim. Com os pés à sangrar? Com o corpo à se acabar? Mais além, sem respirar. Sim. Àquele não era seu lugar.

Sempre foi o Underground.

Sim, sim, sim!!

O Underground.

Mas lembranças são como o passado. Cedo ou tarde, desvairam em mil cristais. Mas Frisk, tão criança era...

... Nunca deixou de acreditar.