Shatter Me escrita por Vick Queen


Capítulo 15
Capítulo XV - Indigna para você


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Eu sei que falei que iria aparecer mais frequentemente. Mas escola é uma bosta,eu fiquei atolada em trabalhos e estudar para testes e não tive muito tempo para escrever. E agora que estarei livre essas semanas irei ser mais frequente realmente.
Espero que entendam afinal quem nunca passou por essa fase escolar (help)

Bem sem mais de longas....


Boa leitura!



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No  Passado:

Pov’ Victória  Mikaelson

 

Deixar minha família foi uma decisão  complicada e difícil.    Eu  passei tanto tempo ao lado  daquelas pessoas que parecia   surreal  que finalmente  eu  iria   seguir sozinha.     Eu sentiria  falta  deles.   De cada um deles, apesar  dos  apesares.    Só  que  minha mente  e corpo clamava  por um descanso daquela  vida  clandestina  e  sufocante.

 

Tudo o que eu queria era  um tempo sem ter  que fugir.  Sem  ter  que    ameaçar.   Ser  ter que me aproveitar  deliberadamente das  pessoas.  E principalmente longe  de Elijah.    Stefan estava  me  proporcionando sensações  que eu não sentia faz  muito tempo.

 

Estava   me fazendo me sentir mais  humana  e menos  híbrida.   Ele  me  garantiu  que poderíamos escolher  um lugar  e  ficar lá  por um período cumprido.   A  ideia  de ter  uma casa fixa  por alguns anos  era  muito tentadora.   E  eu seria  louca se  recusa-se ir com ele  para a  França.

 

Depois  de arrumar minhas coisas e sair  do hotel em que  minha  família estava.  Eu corri  até  carruagem  que   Stefan me  esperava.    Ele  me  ajudou com as  malas  e  assim  que  me acomodei, Stefan pediu ao cocheiro  para  que  saísse  o mais rápido  possível.

 

—   Você   está segura dessa  decisão?   -  Ele me perguntou.

 

—  Sim, pela  primeira vez  em muito tempo,   eu  estou fazendo algo que eu quero.   Indo para um  lugar  que  eu realmente quero estar.   -  Comento sorridente.    -  Espero  poder  desfrutar desse tempo  na  França.   -  Digo  soltando um suspiro  triste.

 

— Por  que  essa  tristeza repentina?    -   Stefan questionou preocupado.

 

 

—  Apenas receio de que  minha família  nos  achem.  Eles  ficaram   furiosos.    -     Digo  olhando para  minhas próprias  mãos.

 

Stefan  coloca  sua  mão sobre  as minhas  e  eu olho em sua direção. Ele  está  com aquele  olhar doce e compreensivo,  o  que  me  deixou    aquecida  por dentro.      – Você é uma  excelente  bruxa e  o seu feitiço  de ocultação é poderoso, eles  não vão nos  achar.    -    Stefan tenta  melhorar meu humor,   o que rapidamente consegue.

 

 

—     Stefan    você  foi  uma  das melhores pessoas  que eu já  conheci  durante  essa  tediosa vida imortal.    -  Comento e ele sorri.

 

 

—  Digo  o mesmo  Vick.   -  Ele  diz  e  foi minha vez  de  sorrir   feito uma tola.

 

Como eu queria  ter conhecido   Stefan antes de  Elijah.  Como  eu queria  poder  dizer  a  Stefan  que  ele era  o único homem  que eu amava.    Ele merecia  ouvir  essas  coisas.   Ele merecia  e muito,  por tudo o que ele fez por mim,  por todo o amor que ele  sentia por  mim.  Eu queria ter sido  mais digna de alguém como  ele.   Eu realmente queria, mas  meu coração sempre  iria  clamar  Elijah,  por  mais   confuso  que  seja  nosso relacionamento.  Esse amor imortal   por     Elijah é  e  sempre  será o motivo  de  eu  não ser digna  que  estar com qualquer outra  pessoa.

 

Eu  olho  pela  janela  da  carruagem as  ruas passando rapidamente  e tudo o que eu consegui  pensar  era  em  Elijah.     O que ele iria fazer quando visse que eu parti?  Ele iria me procurar? Elijah iria  se importar?

 

Balanço levemente  minha cabeça para  espantar  esses  pensamentos insistentes.     Eu  estava  com  Stefan ao meu lado.  O   homem  que  de certa forma  eu  também amava  e  isso  era  extremamente  desrespeitoso. 

 

—  Eu  não vejo  a  hora  de começar   uma nova   vida com você.    -  Stefan comenta  parecendo estar  ansioso.

 

— Eu também  querido.    -  Retruco   sorrindo.

 

 

(...)

 

Se  passaram anos  vivendo na  França.   Nesse  meio tempo eu entrei  em contato com Nik para  explicar meu sumiço  e  o   mesmo     me deu   um  enorme  sermão,   mas  não veio  atrás de  mim e  ainda  guardou segredo, com a condição de  que  ele  sempre  saberia  onde  eu  estivesse.  

 

Essa liberdade  que  Niklaus  me  deu  foi  muito  bem-vinda,    já  que  privacidade  era tudo  que  eu  e  Stefan almejávamos.    Nós  dois tínhamos uma boa  vida.   Stefan  trabalhava no treinamento de  Cavalos e  eu  em uma boutique.  Escolhemos  empregos  simples e  vidas simples.  Apesar  de ter  adquirido  uma certa  mania de  grandeza   ao longo do tempo, consegui me  contentar e ser feliz em uma vida simples e pacata.

 

Mas  os  problemas começaram a surgir  quando eu  achei nas  coisas de  Stefan, uma  foto  de  uma  velha conhecida minha.   Uma conhecida  que  eu  realmente  odiava.

 

No presente:

 

Pov’ Victória  Mikaelson

 

 

Estávamos na praça  da cidade.   Elena  andava ao meu lado me contando  os  momentos  que  ali teve  e  eu praticamente ouvia tudo e as vezes opinava.     A mesma   não  era tão ruim  quanto eu  pensei, mas  não foi o bastante  para  mim gostar realmente  dela.    Então  eu iria tolerar  sua presença  e  fingir  simpatia.   Até que ela me conquiste.  

—  Hum,  Elena.   – Eu  a interrompi  

—  Sim?   - Ela perguntou.

—  Estive  pensando  em  fazer    uma  coisa, o  que  acha  de ir comigo até Nova  Iorque?   -  Eu indago   e  ela  arregala os olhos. 

—  Se  não  for te  atrapalhar.  -  Ela diz parecendo animada.

—  Ótimo, então iremos  hoje  a  noite.    -    Informo satisfeita  com  sua resposta. 

— O que iremos fazer lá?  -   Questionei.

—    Isso será  uma surpresa .   Então você tem amigos?    -     Indago mudando  de assunto.

—   Claro.  -  Responde  Elena.

—  Quero conhece-los!  -    Falo usando  meu tom  mandão sem querer,  por  sorte  Elena não  chiou.   

— Eles  devem estar  no Mystic  Grill.    -   Elena  comenta.

Quando nos duas  paramos na  frente  do lugar.   Eu  parei para pensar  se eu realmente  queria  brincar  de  amiguinha  com todos  os amigos da  Elena.   Eu iria morrer  de  tédio  principalmente  se foram   desinteressantes.     

Elena  vai na  frente  e caminha até uma mesa, com  uma  garota  loira  e  outra morena.   Eu posso  sentir pela energia  deles  que a loira era uma  vampira  e  a  outra  monera  uma  bruxa.     Meu sorriso  se alargou   ao  ver que havia uma   bruxa  por  aqui.    Bruxas  podem  ser inconvenientes as vezes, mas   por  alguma  razão  elas  sempre   andam  ao meu redor.   

Bruxas  sempre  foram   tão  fáceis  de    fazer    bicinhos  de  estimação  para mim.  Meu poder  as  atrai  como  mariposas  em direção a  luz.   Não   importa  qual seja  a personalidade  e nem seus ideias ,  bruxas  e bruxos sempre  estão  lambendo onde   pisam.     Talvez  as criaturas  mais   difíceis  de controlar  sejam os  lobos.   Eu  realmente  não levo jeito para lidar com eles.

—   Meninas  essa  daqui é  a  Victória.   – Elena disse me apresentando.     -  Essa é  Caroline  Forbes.    – Disse  apontando   para  a  loira.     -  E  essa é   Bonnie Bennett.   -  Ela disse  e  eu  me animei mais ainda.   Uma  Bennett!  Poderia  melhorar?

—  È   um prazer conhece-las.    – Digo educadamente.

— Você   é  a nova  Mikaelson.   -  Caroline  comenta com  desdém  e  eu  me viro para ela  tentando conter  minha  raiva.  

—  Eu  não sou  “ a nova Mikaelson”.      Se  você   não ligar meu nome  aquela  bendita  família, eu iria  ficar muito grata.    -     Falo  deixando  meu lado ameaçador  aparecer levemente.  

—    Victória é  diferente deles.    Ela odeia  eles  tanto quanto qualquer um de  nós.    -   Elena  diz me defendendo. 

—  Desculpa pelo nosso jeito, mas  estávamos  acostumados  a  sua  família  sempre  ferir  um de  nós.  Então  não confiamos  muito em originais.    -  Bonnie  tenta  explicar  a  reação negativa  de  Caroline.

— Eu  não sou como eles.  Pois sou muito  melhor  do que eles.   -      Digo  e todas  me encaram.      –  Penso em  minhas  ações e matar   seus amigos deliberadamente   não está  nos meus planos.

—  Deveríamos  estar  gratas  por  isso?  -  Caroline  debochou.

Eu me  viro novamente  para essa loira  aguada e  dou um sorriso falso.      -      Caroline   se  eu  quisesse  fazer mal  a vocês    já teria feito,  vocês   não são meus  alvos e  sim minha maldita família.  Então pode  ficar  sossegada  que   ninguém vai tocar nessa sua    cabecinha   loirinha.   -    Finalizo.

—   È  mesmo é?   -      Indaga  Caroline.   -  Até  quando  não vamos  ser seu alvos? !   Isso se   já  não formos.     -      Essa loira definitivamente   não foi com  a  minha cara.   Isso faz  dela mais inteligente do  que  eu  imaginava. 

—  Caroline!   -    Bonnie  e  Elena dizem ao mesmo  tempo a repreendendo. 

—  Stefan e  Damon    confiam nela.    – Elena  diz   e  a  loira olha para  ela.   -  E eu também estou começando   a confiar.    Que tal dar uma chance  a ela de mostrar que   não  é  como  os irmãs?  -   Sugere  Elena, parecendo  uma daquelas  tias  do jardim tentando fazer  duas  crianças  serem amiguinhas.  

—   Está  bem, então.    -   Caroline  concorda a contragosto.

—  Para  deixar  o clima hostil de lado,  o que  acham de uma  ida a  Nova Iorque?    -    Questiono e  tanto  Caroline ,  quanto Bonnie me encaram.

—  Ida a Nova  Iorque?   - Questiona a bruxa.

—Sim sairemos   daqui  as  seis  da tarde.   -  Informo.   – Uma  vampira  amiga minha chamada  Dalila também irá e   Elena  também. 

—Bem,   não vejo  por que não.   -   Bonnie  deu  de ombros e aceitou.

—    Então vamos lá.   – Disse  Caroline com uma falsa  empolgação.

Sem  Bonnie  e  Elena notarem eu semicerro  os olhos  na direção de  Caroline.    Essa  loirinha  irá  me dar  dor  de  cabeça.    Tenho certeza  disso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?
Me digam suas opiniões nos comentários, pois isso ajuda muito e me estimula também.
Espero que tenham gostado!
E se preparem para um próximo capítulo bem inusitado.
Muitos beijos de luz e abraços quentinhos ♥ ♥ ;)



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