NO PASSADO:

Pov’ Victória Mikaelson

Eu estive com Stefan    durante  boa parte  da minha estadia em  Londres.     Eu  sabia  que  ele era um  vampiro e ele sabia que eu era uma   hibrida.    No começo   tudo era apenas uma amizade    bonita. Nós dois saímos  para  passear  e fazer coisas juntos.  Stefan  me contava   coisas sobre  ele, como por exemplo sobre  sua família  e como foi   sua transformação.    Em troca eu contava sobre os tempos antigos, minha vida  e tudo o  que  vi durante  todo esse tempo. 

Um fato curioso  sobre  Stefan  era  que ele  foi um estripador, mas que conseguiu se  recuperar  e  passar á  apenas beber  sangue de animais.    Eu particularmente  não iria  ficar  satisfeita  tendo esses   hábitos  alimentares   de  Stefan , mas  o mesmo me ajudou muito nesse processo para  eu  me controlar  e largar  meu lado estripadora.

Depois  de  uma fatídica  noite  algo começou a florescer entre  nós dois.  Não demorou muito para  flertes que antes eram  brincadeira se  tornarem algo a mais.   Depois  alguns momentos  em que  a  tensão sexual  se elevou.  Após isso  sentimentos  novos  começaram a surgir  e um  romance  surgiu entre  nós.

Naquela  época  da minha vida  eu  e  Elijah ainda mantínhamos  nossa relação  de   cão e  gato.   Às  vezes tínhamos nossas recaídas  e  acordávamos um na cama do outro.  Outras vezes ele  simplesmente me  beijava  e   nós   fazíamos  juras de amor  que  ele   nunca  esteve  disposto  a cumprir.   E foi Stefan      quem conseguiu   tirar  ele da minha mente, pelo menos por  um tempo.

Foram  anos maravilhosos em Londres, mas tudo que é  bom uma  hora  termina.  E aquela foi  a primeira  vez  que decidi deixar   minha família de lado para correr atrás de algo que me fazia feliz.  Era noite  e  eu  recolhia todos meus pertences.  Minha família  que no momento era apenas  Kol,  Rebekah, Elijah  e  Niklaus, estavam se preparando para fugir  do nosso pai.  Finn estava  no  caixão  pois havia  irritado Nik.

Definitivamente  eu  não queria  ir.    Por isso estava recolhendo minhas coisas,  eu e  Stefan iriamos para  a  França, enquanto minha  família   queria  ir  para  Alemanha.  Meu pai  já deixou bem claro  que  não iria me fazer mal e   eu não queria deixar  Stefan.   Não precisava fugir  e sim eles. Então resolvi começar a fazer meu próprio caminho sozinha.

NO PRESENTE:

No dia  seguinte  eu estava me sentindo bem melhor.   Dessa vez eu me sentia completamente   renovada .  Como  se  tivesse acabado  de      nascer de novo.   Tudo no meu corpo  estava em seu devido lugar.  Todos os meus  três  lados  equilibrados e agora ninguém mais poderia me segurar.   A  minha tão sonhada   vingança   está    agora em todo o vapor.

Retirei o  braço de  Stefan da minha cintura  delicadamente  e sai da  cama.     Eu  olhei ao  redor sorridente.  Definitivamente eu estava me sentindo radiante de felicidade.    Fui  até  meu guarda  roupa  e  comecei  a escolher minha roupas de hoje. 

Optei  por   um short  jeans escuro e  uma blusa  de alças pretas.  Uma roupa  bem simples pois  hoje  eu não  iria fazer nada de  grande.     Fui  até  o banheiro  saltitante e  tomei  uma  ducha relaxante, lavando toda  a sujeira  da  noite  anterior.   Depois  de ficar limpa, vestida e apresentável, eu  sorri para o  espelho  e sai do banheiro.   Stefan  ainda  não havia acordado, então  eu sai do quarto em busca  de algo   para fazer, antes de  fato meu dia  começar.

Então foi ai que  vi  a  Elena senta  no sofá.   Me aproximei   dela    sorrateiramente.

—    Bom dia.    – Falei de repente  vendo ela dar  um pulo.

—  Que susto!  -  Ela exclamou pondo  a  mão no  peito.     – Bom dia...

—  Foi   mal.    –  Era o  mais perto   de  um pedido de desculpas que ela iria receber de mim.    -  Olha Elena parece  que   nós duas começamos  com o  pé esquerdo.   Eu vejo  que  você parece  ser uma boa garota,  poderíamos  tentar começar  novamente?  

Elena  pareceu  pensar um pouco,   mas  depois abriu um sorriso.   -  Acho que  nós duas   nos equivocamos    um  pouco .   -   Ela comentou.  -    Eu  fui   hostil com  você   por que   você  era uma  Mikaelson.     E  pelo  que   vi você  não gosta deles.   

—  Bem e eu fui hostil por que  você   foi  também e  pelo  fato  de sua  história  com  Stefan, poderia dizer  que foi ciúmes, mas vejo que está  bem com Damon.   Também teve  o   fato  de   você  me associar a  eles.   -   Explico  e ela  parece entender.

— Que tal   esquecermos disso tudo   e como você  disse começar de novo?   -  Ela  sugeriu.

—    Eu adoraria.   -     Respondi  sorrindo.   -   Bem  meu  nome  é Victória.  Alguns me  chamam de  Imperatriz,  mas  esse apelido  é  mais para os meus subalternos.    Para outro apenas  Vick.   -     Me  apresento novamente.

—  È  um prazer te conhecer. -  Elena  diz estendo a   mão para mim.  – Meu nome é  Elena  Gilbert.     -    Eu  aperto sua mão.

—   È   um prazer te conhecer  Elena.   -    Digo simpática.   -  Espero de verdade  que    possamos  ser amigas,  eu não sou como meus  irmãos,  mas  ás  vezes eu  me estresso e ajo  como uma vaca,   como por exemplo quando  nos conhecemos.   -     Ela  pareceu acreditar no  que eu disse.

—  Você  gostaria  de sair pela cidade?  -  Elena  me pergunta.

—   Claro  Elena.   Adoraria passar esse tempo com você.    -    Eu  aceito.   -  Deixe-me  apenas pegar minha  bolsa.    

—  Certo, vou  te esperar aqui.    -  Elena  diz se sentando novamente no  sofá. 

Voltei até  o quarto e   peguei minha  bolsa.   È tão  bom   estar em  equilíbrio  novamente.  Até  meu raciocínio  estava  fluindo melhor.   Eu  fiz  aquilo com Elena  por  que preciso  das pessoas daqui ao meu lado e  segundo as minhas  fontes,  Elena   não era um risco para  mim.  Mas outras pessoas   que ela conhece muito bem são  um risco, principalmente para o meu relacionamento com Stefan.

Quando  voltei para  a sala  Elena me esperava    no mesmo  lugar  de antes.   Elena então me viu  e  se levantou vindo em minha  direção e  juntas fomos   caminhar pela cidade.   Espero apenas  ter força  suficiente para suportar  a mesma e  sua  ladainha    sobre  sua vida.

Pov’  Desconhecido

Observei  as duas  garotas  saindo  da Mansão  Salvatore.    A  garota  Gilbert    não me interessava   nem um pouco,   já que minha  missão principal era apenas vigiar  todos os passos  de   Victória.      Peguei o meu celular  e  disquei  o  número  que  já  havia  decorado de cor e salteado.

—  Tenho informações  frescas, querida  chefinha.    -    Eu digo  assim que ouço a voz  do outro lado da linha.