P.O.V. Harry.

Os meus empregados voltaram de mãos vazias, bom quase todos.

—Foi tudo o que eu achei. A bíblia Petrova.

Era um livro grosso, antigo e muito bem escrito. Em parte era um diário, em parte uma narração de fatos.

Havia um desenho com um homem e uma mulher e entre eles estava... Sarah.

—Isso tudo é autêntico?

—Cem por cento senhor.

—Acho que quanto mais eu descubro, mais perguntas eu tenho. Acho que vou ter que ir direto á fonte.

Eu fui até a casa de Sarah, era uma casa grande, uma mansão.

—Parece que ela tem dinheiro.

Toquei a campainha e um garoto atendeu.

—Pois não?

O garoto tinha cabelos espetados, usava uma camiseta de manga longa e jeans, ele usava um anel antigo, enorme e brega.

—Pois não?

—Oh, estou procurando a Sarah.

—A Bíblia Petrova.

Ele abriu espaço para que eu entrasse sem me convidar de fato.

—Sabe o que é isso?

—Sei. Eu já to por aqui a muito tempo.

Ela veio descendo ás escadas. 

—Vou ao mercado querido. Algum pedido especial?

—Que dirija com cuidado. 

Eles se beijaram e ela saiu.

—Você e a Sarah estão juntos á quanto tempo?

Ele riu.

—Não garoto, aquela era minha esposa. Elena, Sarah é minha filha.

—O que?

Outra desceu e eu não pude acreditar nos meus olhos, elas eram exatamente iguais.

—Oi Harry. Pela sua cara minha mãe passou por aqui antes de mim. O que você quer?

—Que me explique isso.

Tirei o desenho de dentro do livro e coloquei encima da mesa.

—Katerina Petrova ou Katherine Pierce. A vaca que transformou meu pai e meu tio em vampiros e os fez brigar por cento e quarenta e cinco anos.

—Você é um vampiro?

—Eu era. Eu odiava, mas agora eu fui curado. Sou humano de novo e tenho uma esposa e uma filha.

—E o seu irmão?

—Damon ainda é vampiro. Ele gosta de ser vampiro, se adaptou bem.

Estávamos conversando quando apareceu um outro.

—Olá minha sombra.

—Porque nunca me chama pelo meu nome?

—Porque ainda usa essa anel?

—Força do hábito. E a sua Resposta Silas?

—Eu gosto de testar sua paciência. Ela parece ter ficado maior depois que foi curado.

—Realmente ficou. A terapia ajuda. Devia tentar.

—Quem é o garoto?

—Harry Osborn.

—O amaldiçoado?

—Ele não é mais amaldiçoado.

—Você e as novas duplicatas parecem ter essa mania de quebrar maldições.

—E a nossa mania de quebrar maldições lhe serviu muito bem. Afinal, se não fosse a Tia Ness, você estaria morto e preso do outro lado com a Qetsyiah e separado da Amara por toda a eternidade.

—Está certa. E por isso tem nossa eterna gratidão.

—Soube que a Amara está animada com o baile dos fundadores.

—Sim. Ela está selecionando vestidos á semanas.

—Te empresto um dos meus antigos trajes para a parada ai vamos ficar ainda mais parecidos. Minha sombra.

—Cada dia mais.

Eles eram clones um do outro. Então outra desceu a escada.

—Eu consegui! Eu finalmente encontrei o vestido perfeito!

Ela se atirou nos braços do Silas que a recebeu de braços abertos, eles se beijaram.

—Eu pessoalmente acho que você fica linda de qualquer modo. Você seria a dama mais bela da festa mesmo se vestisse um saco plástico.

—Eu te amo.

—Eu também te amo.

Então chegou um homem moreno de olhos azuis. Ele ficou parado na soleira da porta.

—Olá bando de Duplicatas e garoto riquinho que está sempre nas capas das revistas. Será que a humana, dona da casa pode me convidar pra entrar?

—Só se pedir por favor.

—Por favor.

—Tudo bem. Entra.

Ele entrou e se serviu de uísque.