LAS AMAZONAS - Vivendo nosso amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 19
Capítulo 19 - Meu filho, minha vida




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INÊS — Esquecer?– ela sorriu sentindo os beijos dele.– Você vai me ajudar a esquecer?

VICTORIANO — Eu sempre gosto de te ajudar a esquecer, minha vida, sempre...– as mãos dele desceram calorosas para as pernas dela.

INÊS — Então, me ame, meu amo, me ame...

Inês sentiu as mãos de seu amor em seu corpo e era tudo tão mágico, tão terno e tão cheio de amor. Podia sentir Victoriano em cada toque, seu cuidado, sua forma de escolher tocar sua pele, as mãos grandes, de toque firme e macio ao mesmo tempo. Ele era o seu amor.

Foi fácil estarem nus e permitirem que os corpos se tocassem e pegassem fogo com essa proximidade, com aquela delícia de proximidade que sempre queriam ter um com o outro. Os lábios de Victoriano buscaram cada parte do corpo dela para beijara e succionar com carinho. Ele gostava de tomá-la assim, com aquele leveza e cuidado de quem ama.

Inês gemeu quando sentiu os lábios tele tomando seus seios e o peso do corpo dele sobre o seu quando as pernas foram abertas e ele se encaixou. Apesar de ter sido delicado em seu começo de encontro, ele não quis prolongar as preliminares porque ansiava estar dentro dela, ser parte do corpo de sua morenita.

Assim foi. Victoriano investiu contra ela fazendo o corpo de Inês mover-se com o coice e ela explodiu num grito louco de prazer com os braços agarrados a ele. Ao estar dentro totalmente dela, Victoriano fechou os olhos e sentiu aquela deliciosa sensação de que amava tanto quando faziam amor, ser preenchido e preencher.

Segurou um das pernas dela colando a seu quadril e flexionando para que sua entrada fosse bem mais profunda e saindo completamente dela, ele entrou novamente, firme, duro, fazendo com que ela gritasse por mais e desejasse ele todo.

Inês atava vermelha, a respiração ofegava, o corpo estava a mercê dele e quando sentiu pela quinta vez a investida de seu marido dentro dela, Inês moveu seu corpo, girando e correspondendo a ele a forma como se movia também. Buscou o ombro dele e sugou em desespero com aquele encontro que lhe tirava as forças. Victoriano a estava tomando com um animal, como um cavalo selvagem em busca de sua fêmea.

Inês soluçou de prazer quando ele investiu forte mais uma vez e acompanhando o mover dele ela explodiu num gozo absoluto que tomou conta de todo seu corpo. Agarrou-se a ele apertando o corpo e sentindo que ele lhe buscava o seio para que seu prazer fosse mais completo e intenso.

Victoriano sorriu com os gritos dela, Inês era discreta, era delicada no amor dos corpos, mas tinha sentindo tanto prazer naquele encontro que tinha expressado em gritos. Talvez fosse pelo tempo que estavam distantes ou pelo medo que tinham de se perderem um do outro, ou mesmo fosse pela notícia maravilhosa do filho que esperavam e podiam em fim comemorar. Fosse o que fosse, os olhos dela revelavam um prazer fora do comum naquele encontro.

Inês enlaçou o marido com as duas pernas e avançou em seus lábios com mais amor e mais desejo que antes, queria que o prazer dele fosse tão arrasador quanto o dela tinha sido. Beijou com loucura, amando consagrando aquele homem como seu, como amor e senhor de sua vida. Victoriano a sentia tão agarrada a ele, se movendo junto, beijando com voracidade, exigindo dele mais e mais prazer que gozou forte dentro dela, espalhando sua semente naquele solo já irrigado por ele tantas vezes.

Inês sorriu e se deixou ir mais uma vez em um orgasmo delicioso quando ele ao fim do seu moveu-se estocando mais umas quatro vezes com força para dentro dela, soltando as últimas gotas de seu amor.  Caiu saciado sobre ela, deixando o peso quase sufocar sua amada por alguns segundos e depois se afastou atento.

VICTORIANO — Inês, minha vida, você está bem?– ele sussurrou se colocado ao lado dela depois de sair de seu corpo.

INÊS — Victoriano, meu amor, eu estou maravilhosa.–  ela virou-se de lado puxando o lençol e olhando para ele com aqueles olhos lindos e apaixonados.– Eu te amo.– voltou a beija-lo com carinho.–  Parabéns pelo seu filho.

VICTORIANO — Eu quero agradecer, minhas morenita, por me me dar esse filho que eu tanto quero.–  ele demonstrou toda sua alegria com os olhos rasos de lágrimas.– Você é o meu amor, eu não posso viver sem você, Inês...

INÊS — Mas eu não vou a lugar algum sem você, Victoriano, não.– ela se apertou a ele sorrindo e sentindo o corpo relaxado de prazer. 

Victoriano esperou que ela deitasse novamente de barriga para cima olhando o teto e deitou sua cabeça próxima ao seio dela. Enquanto conversavam ele pudia vez ou outra beijar o seio e tocá-lo com amor.

VICTORIANO — Inês, não quero que se arrisque, que se coloque em perigo, você deixa meu coração na boca cada vez que vai até aquele homem...

Inês cobriu os lábios dele com as mãos e fez um gesto. 

INÊS — Não aqui, meu amor, não agora que estamos tão felizes. Amanhã vamos conversar e acertar tudo, mas hoje, hoje eu só quero que me ame...

VICTORIANO — Eu te amarei, morenita, te amarei até o dia estar claro...

Victoriano tomou os lábios de sua mulher e cumpriu sua promessa, porque por muitas vezes naquela noite eles se amaram e sorriram e se desfrutaram. A manhã chegou linda com eles cansados e satisfeito, como todo casal que se ama deve ser.

Depois de um banho relaxante, de um maravilhoso café e boas conversas, Inês estava sentada com Victoriano diante de Emiliano no escritório. As mãos de Inês estavam frias e ela suava. Victoriano temia por ela e pelo bebe e por isso ele inciou a conversa.

VICTORIANO — Emiliano, você é um menino maravilhoso, um filho de meu coração.–  ele sorriu ao jovem que lhe sorriu de volta.– Você não faz ideia do que eu não daria para que fosse meu filho? De como eu trocaria qualquer um dos meus bens pela dádiva de ser seu pai?

Emiliano sentiu o coração se encher de alegria, amava Victoriano, amava aquele homem maravilhoso que ele era. Sempre era tão querido e bem tratado por ele, que era mesmo como um pai para ele, mas ouvir aquilo, era especial.

EMILIANO— Eu também quero o senhor como a um pai...– falou sorrindo e vendo a mãe chorar lentamente.– Por que está chorando, mi chefa?– ele sorriu a mãe.– Não foi sua culpa meu pai ter morrido. E ele morreu e eu fiquei sozinho com você me cuidando e me amando.

Inês sentiu a pontada em seu corpo. Era a pior das mentiras, mas a mais necessária em sua vida.

INÊS — Meu filho, você sabe que amo você mais que tudo, não sabe?– ela o olhou ainda chorando.

EMILIANO— É claro que sei, sempre sei...– ele sorriu.– Me ama como eu te amo.

VICTORIANO — Sua mãe seria capaz e dar a vida por você, Emi. Você sabe que tudo que uma mãe faz é pelo bem de seus filhos.

EMILIANO— Sim, eu sei, mas por que estão me dizendo isso?– ele olhou os dois e suspirou. Por que aquela conversa parecia tão estranha? Sabia do amor de sua mãe e por nada duvidaria disso.

INÊS — Meu filho, o que quero dizer a você..– ela sentiu um nó na garganta, olhava ao filho para ver se seu olhar mudaria com ela assim que desse a notícia.– Seu pai não está morto, seu pai está vivo e é o senhor Loreto Guzman.

Emiliano ficou de pé lentamente como se fosse uma cena de cinema em que se desacelera o personagem. Tremeu suas pernas e a olhou fixamente sem acreditar o que estava ouvindo. Como seu pai estava vivo? Como ele tinha um pai, um homem que ele inclusiva tinha conhecido porque ele sempre gostava de falar com ele na rua?

VICTORIANO — Emiliano, sua mãe teve razões para não contar a você que seu pai estava vivo.–  ele suspirou e tentou segurar Inês, mas ela ficou de pé e avançou na direção dele com aquele desespero de quem não quer ser rejeitada.

INÊS —Meu filho eu preciso que me ouça, são coisas horríveis que eu preciso te contar.– ela o tocou no rosto e viu os olhos dele chorosos e seu coração desesperou. Tudo que uma mãe não quer é ver um filho mal, triste, sofrendo.– O que preciso te contar é tão horrível que nenhum filho deveria ouvir.

EMILIANO— Meu pai está vivo! Meu pai está vivo e é o senhor Loreto....– repetia para si mesmo.

INÊS— Eu não podia te dizer que ele estava vivo, meu filho porque seu pai foi preso acusado de assassinado e ele ficou preso até alguns meses atrás quando ele conseguiu provar pela lei, que era inocente do crime que foi condenado.– ela falava nervosa, desesperada, chorando, as mãos se retorcendo.

VICTORIANO — Calma, Inês, não adiante você ficar nesse estado. Fale com calma, meu amor, isso não te fará bem.–  ele a segurou chorando e a colocou sentada.

Emiliano se sentou e olhou a mãe profundamente. Queria entender o que acontecia.

EMILIANO— Mamãe, então, você traiu meu pai? Está casada com ele e mesmo assim se casou com Victoriano?

INÊS — Não, meu filho, eu e seu pai não temos mais nada. Seu pai nunca foi o meu amor, ele é um crápula. Ele me fez tanto mal e eu não amava...

EMILIANO— Mãe, por que se casou com ele?– ele estava em choque.– Não devia se casar com alguém que você não amava.

Inês sentiu o coração cortar, era a pior das notícias, a mais cruel das verdades. Ela soluçou e se aconchegou nos braços de Victoriano que a acalmou. Depois segurando as mãos do filho, ela o olhou com aqueles olhos que uma mãe sempre tem e disse sofrida.

INÊS—  Seu pai abusou de mim, meu filho e só por isso me casei com ele, ele abusou de mim muitas vezes e de muitas formas...–  ela chorava tocando nele.

Emiliano sentiu o estômago revirar, sentia que não podia suportar a ideia de sua mãe, sua perfeita e linda mãe, sendo agredida por alguém. Ele foi até a mãe e a tomou em seus braços apertando forte, bem forte contra ele como se dissesse o quanto a amava com aquele abraço.

EMILIANO— Calma, mamãe, eu estou aqui. Ninguém nunca mais te fará mal, eu te amo e vou cuidar de você para sempre.

INÊS— Eu não quero que você fique com ele, não quero que se aproxime e que tenha contato porque ele é um homem mal.– ela soluçou nos braços do filho.

EMILIANO— Eu te amo, mamãe, eu não vou te deixar. Eu te amo mais que tudo, chefa!– ele chorava com a mãe e Victoriano suspirou aliviado ao vê-lo dar aquela resposta tão calorosa. Foram alguns minutos abraçados os três em dizer nada, até que Emiliano segurou o rosto da mãe e lhe perguntou.– Mãe, eu sou fruto de um abuso. Meu pai abusou de você para que eu nascesse?


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