Bulletproof: The Restart escrita por Jéssica Sanz


Capítulo 5
Sina alterada


Notas iniciais do capítulo

Que nome horrível, mas... Sei lá, não pensei em nada melhor.
Mas o próximo supera kkkk



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Jungkookie não queria sair do quarto. Desde que vira os sete meninos de relance no corredor perpendicular, enquanto era escoltado de volta após ganhar suas asas, tinha medo do que aconteceria se trombasse com a pessoa errada. No entanto, ele já conhecia aquela história e, de um jeito ou de outro, ele era uma peça fundamental para a sobrevivência de V. Então, ele decidiu sair, tomando muito cuidado para seguir seus instintos. Andou cautelosamente, seguindo a direção dos círculos cortados ao meio, que eram os sinais de V, mas gelou quando ouviu a voz.

— Tá indo aonde?

Aquela não era uma pessoa que ele esperava encontrar, mas se virou e agiu naturalmente. Nenhum dos clones o reconhecia, de qualquer jeito…

— Hum… Os espectros disseram que eu podia andar pela…

— Já pode parar de atuar, pai.

— Oi?

Sunghee revirou os olhos.

— Vamos andando, estamos atrasados. Você tá no caminho certo.

— Tá… — disse Jungkook, andando devagar por causa da confusão. — Você me reconhece, então.

— Eu sou a única do meu tempo que sabe o que está acontecendo.

— Até onde eu sei você é a única na história, Sun, então pode começar a me explicar, porque eu tenho certeza que deixei sua mãe grávida no Primeiro Mundo…

— É, mas isso não importa muito. O que aconteceu foi: Abel tentou dar Restart, e ele conseguiu, mas… O app teve um bug. Teria dado certo se ele tivesse feito aqui, mas tentou no Primeiro Mundo. Agora, a Casa vive simultaneamente em dois tempos diferentes, e de duas dimensões diferentes. O meu tempo: 15 anos da primeira geração. O seu: alguns meses da segunda geração. E as gerações são em tempos diferentes. Caso contrário, você seria um bebê agora.

— Então você não chegou na luta contra Chung Ho.

— Não.

— Mas por que sua geração voltou pra 15 anos?

— Pergunta pro aplicativo. Abel também não faz ideia.

— Você tem estado com ele?

— Não. Foi Eva que me disse.

— Desde quando você fala com Eva, Sunghee?

— Por algum motivo, as futuras habilidades da Sunghee da segunda geração já estão pegando em mim.

— Ela é médium, então?

— Não exatamente. Ela é a herdeira. Herdou isso do pai dela.

— Como é que é? Vai me dizer que eu sou médium?

— Esquece esse negócio de médium. Você é um dominador de psique, como o Hoseok.

— Ah, qual é? Eu perdi o domínio do ar?

— Sim. Os poderes têm relação com a morte, lembra? Enfim, esquece isso. Precisamos focar na nossa missão atual.

— Verdade. Onde estamos indo, mesmo?

— Impedir que o Hoseok faça uma besteira. Ele não reconhece o V, então…

— Ele vai puni-lo. Só pode ser piada.

— O que realmente funcionaria agora seria o J-Hope aparecer, mas eu achei você primeiro. É seu destino salvar o V, como foi da primeira vez. É aqui.

— Você não vai comigo? — perguntou Jungkook, como se fosse uma criança sendo deixada na escola pela primeira vez.

— Essa batalha é sua, pai. Eu tenho outros problemas pra resolver agora. Mas você já fez isso antes.

— Não contra o Hoseok…

— Essa casa não pertence mais a ele. O fato de ele ser um juiz e você um hóspede não te diminui. Na verdade, surte efeito contrário. Você já passou por tudo isso e muito mais. Você só precisa mostrar que ele está errado, e fará isso com os seus poderes. Boa sorte, Jungkookie.

Foi a última coisa que Sunghee disse antes de sair voando. Era estranho ouvi-la chamá-lo daquela forma, mas estava certa. Aquela menina não era sua filha, não mais. E ela era bem mais velha.

Jungkook colocou a mão na porta. Ele precisava de seus instintos para usar um poder pela primeira vez. Tentou sentir o outro lado da sala. Era um pouco parecida com a da primeira vez, mas mais iluminada. Ele conseguiria entrar oculto, ainda assim.

V estava preso no chão, como da primeira vez, mas não estava despido. À sua frente estava Hoseok, com seu arco. V parecia tentar, de todas as maneiras, dizer para ele quem realmente era, mas Hoseok estava cego. Preparou o arco. A flecha pontuda estava apontada para o réu. Talvez Jungkook devesse se colocar à frente dele como da outra vez, mas era à prova de balas, não à prova de flechas. Ele sentia que podia fazer alguma coisa, mas não sabia nada sobre seu novo poder.

De repente, as luzes começaram a piscar e chiar. Hoseok olhou para as lâmpadas, tentando entender o que estava acontecendo. Aquilo não era Jungkook, mas ele começou a agir. Hoseok logo começou a se contorcer com dor de cabeça. Largou o arco e pegou uma pílula no bolso. Foi bem rápido em tomá-la, e anulou a influência de Jungkook. Pegou o arco de volta e apontou para V novamente.

— Deixa, Kookie — disse V. — Eu dou meu jeito dessa vez.

Jungkook começou a pensar se havia algum bom motivo para V ser um dominador de eletricidade, mas não encontrou nenhum.

Hoseok atirou.

A flecha bateu em uma parede invisível e deixou respingos de tinta antes de cair no chão. Jungkook sorriu: V ainda tinha poderes de escudo. As luzes voltaram a piscar. Hoseok olhou pro teto de novo.

— O que é isso?

Do nada, surgiu um dardo por trás de Hoseok e atingiu suas costas. Ele pareceu sentir o impacto, mas não dor. Hoseok puxou o dardo que tinha atravessado e olhou para ele. Embora houvesse sangue, dava para ver a coloração bianil. Hoseok já piscava os olhos.

— Você só conhece uma pessoa que faria esse tipo de coisa.

Disse alguém atrás de Hoseok, e ele se virou. Ali estava J-Hope.


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Notas finais do capítulo

Eitaaaaaaaaaaaa!
J-Hope X Hoseok
Promete.



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