Se Eu Fosse Você [Hiatus] escrita por KL


Capítulo 4
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Eu não estou cumprindo o prazo que deixei para as postagens e não vou dizer que isso não vai acontecer de novo, pq essa fics é um pouco trabalhosa pra mim e as vezes não disponho de todo o tempo que eu queria para trabalhar nela.
Sem mais, vamos ao capitulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736463/chapter/4

Temari

Olhar para mim mesma daquela forma era uma sensação totalmente esquisita. Olhar para minhas próprias mãos e ver as de Shikamaru, era aterrorizante.  Voltei meus olhos para frente, encontrando meus olhos verdes me encarando. Céus, que diabos era aquilo?

Tivemos um momento de pânico onde começamos a falar coisa aleatórias ao mesmo tempo, andando de um lado pro outro sem realmente saber o que o outro estava falando. Eu própria não sabia o que falava, minha mente confusa com a situação e sem entender como eu podia estar habitando o corpo de Shikamaru…

—Mãe? –escutei a voz de Shikadai chamar do quarto –Pai?

Nós nos entreolhamos rapidamente, parando de falar. Saímos de dentro do banheiro e olhamos pra Shikadai. Ele nos olhou em dúvida, curioso e receoso ao mesmo tempo.

—O que foi, filho? –Shikamaru perguntou.

—Vocês estão brigando de novo? –ele perguntou com uma careta.

Eu e Shikamaru nos encaramos, um novo arrepio horripilante correu minha espinha, e voltamos a olhar para Shikadai.

—Não, Shikadai. –Shikamaru falou e se adiantou. –Não estamos.

—Não é o que parece, mãe. –ele falou e Shikamaru fez uma careta. –Você está bem?

—Sim, estou. –Shikamaru respondeu –Você não ia sair numa missão agora de manhã?

—Estou esperando o pai. –ele respondeu e olhou para mim, eu arregalei os olhos –Você falou que o Hokage ia estar me esperando, você não vai pra lá também?

Seus olhos sobre mim eram interrogativos e eu não sabia o que responder.

—Ele vai depois, Shikadai. –Shikamaru respondeu por mim –Vai na frente, eu e seu... pai precisamos conversar.

Shikadai arregalou os olhos e olhou de um pra outro, receoso. Ele assentiu devagar e se retirou do quarto. Eu e Shikamaru nos encaramos novamente e ele disse, desesperado:

—Eu preciso ir trabalhar!

Eu franzi o cenho, a raiva me inundando.

—Uma coisa dessas que nem sabemos o que aconteceu e a sua maior preocupação é que você precisa ir trabalhar? –perguntei incrédula.

—Temari... –ele começa, porém não termina. Aperta a ponte do nariz, fechando os olhos. –Certo, não vamos discutir. Isso agora não vai ajudar.

—Está dizendo que eu quero dificultar as coisas agora? –perguntei e ele me olhou com a expressão cansada tão típica dele, mas que no meu rosto ficava algo muito estranho.

—Não, Temari. –ele respondeu após suspirar –Eu só estou dizendo que temos que entender o que está acontecendo.

Segurei uma resposta que continuaria aquela discussão, sabendo que ele tinha razão. Shikamaru sentou na cama e olhou para as próprias mãos em uma careta. Ele fez com as mãos o círculo que sempre fazia quando precisava pensar e fechou os olhos. Cruzei os braços, me sentindo um pouco desengonçada. Estar num corpo maior do que o meu habitual era tão estranho. Não falei nada pelos minutos que se seguiram.

—Certo. –ele determinou por fim, abrindo os olhos e desfazendo o círculo com as mãos –Nós vamos fazer um jutsu de transformação e nos transformarmos em nós mesmo –ele fez uma careta –Isso seria confuso se não estivéssemos nessa situação.

—Sim, seria –respondi, levantando as sobrancelhas.

—Eu vou para o escritório e você pra seu trabalho. –ele continuou –Acho que conseguimos manter o jutsu até a hora do almoço?

—Acho que sim. –respondi. –Mas no que isso ajuda a gente?

—Eu tenho que verificar umas coisas e...

—Shikamaru –interrompi –Você não está mesmo pensando em trabalho nesse momento, está?

OoOoOoOoOoOo

Shikamaru

Encarei Temari. Sim, eu estava. Eu tinha questões urgentes para resolver hoje e isso não me permitiria me concentrar na nossa situação. Mas se eu fosse dizer isso pra ela, me colocaria numa má situação. Ao mesmo tempo, eu não queria mentir.

—Eu preciso resolver algo urgente. –escolhi a verdade por fim.

—Claro. –ela respondeu com ironia e decepção na voz –Sempre tem algo urgente. Que seja, qual o resto do seu plano?

Senti a culpa me corroer, mesmo a decepção estando estampada no meu rosto. Acho que se estivéssemos cada um em seu corpo e ela me olhasse com seus olhos naquela expressão, eu tinha desistido de tudo ali mesmo. Mas comigo mesmo eu podia lidar, então continuei:

—Nós nos encontramos depois do almoço e vamos atrás do que pode ser isso. –eu respondi –Aliás, você me encontra no prédio do Hokage. Vamos ter que reportar isso ao Naruto.

—O quê? –perguntou espantada –Por que devemos contar para o Naruto?

—Temari –comecei impaciente –Nós precisamos descobrir o que aconteceu, e ele é o Hokage.

—E você é a mente mais inteligente dessa vila. –ela rebateu.

—E ele continua sendo o Hokage. –respondi secamente –E nós não sabemos se isso foi uma brincadeira de mal gosto de alguém ou mesmo um atentado mal sucedido. Você esteve fora da vila por dez dias, podem ter usado algo em você nesse meio tempo. Ou, pior, podem ter entrado na vila e executado algum jutsu.

—Usado algo em mim? –ela repetiu, cruzando os braços. –Porque em mim, e não em você? O que você acha que eu sou agora? Não tenho capacidade para reconhecer se estou sendo atacada ou algo do tipo? Se podem ter aplicado algum jutsu ou alguma outra coisa em mim, porque não em você? Você que tem passado muito tempo fora de casa, diz que está sem disposição para tudo. Talvez estejam te usando de cobaia. –a ironia dominou sua voz na última frase.

Suspirei, cansado e a cortei antes que ela continuasse o falatório:

—Certo, que seja! –minha voz saiu mais grossa do que eu gostaria e ela me encarou por um momento espantada. –Podem ter feito algo com qualquer um de nós dois e isso precisa ser reportado ao Naruto, porque ele é Hokage.

Ela me encarou, respirou fundo, assentiu. Parecia magoada, mas eu não sabia ler direito minhas expressões.  Suspirei quase aliviado que não iriamos continuar aquela discussão sem fundamento.

—Vamos nos arrumar então e fazemos o jutsu. –eu determinei.

Ela assentiu, descruzando os braços e se adiantou. Olhei para suas –minhas costas – por um momento e percebi que ela estava rebolando.

—Temari! –chamei abismado.

—O que? –ela perguntou, virando pra mim surpresa.

—Pare de rebolar com meu corpo! –eu mandei. Ela me encarou espantada por um momento e caiu na risada logo depois. –Pare de rir, não tem graça!

—Oh, sim! –ela respondeu –Tem muita!

Revirei os olhos e ela saiu de volta pela porta do quarto.

—Onde você vai? –perguntei.

—Fazer o café. –ela respondeu –Já estou acordada mesmo. Vá tomando banho.

OoOoOoOoOoOoOo

Temari

Deixei Shikamaru sozinho no quarto, porque iria bater nele se continuasse lá. Eu já não sabia se ele estava mentindo para mim em relação a tudo ou se ele estava viciado em trabalho ou algo assim. Independente de qual fosse a opção, eu me sentia deixada de lado e sem importância. Mesmo numa situação estranha e inusitada que nos encontrávamos, a única coisa que ele conseguia pensar era trabalho.

Quando cheguei a cozinha, Shikadai já não estava mais em casa. Era até melhor assim, pois eu não saberia agir como Shikamaru agia com ele. Nós podíamos não ser pais perfeitos, mas sabia que éramos bons pais. Eu tinha um pouco menos de paciência que Shikamaru a maior parte do tempo, e Shikadai estava acostumado com isso. Eu sabia também que essa crise em nosso casamento estava o afetando e como a boa mãe coruja que eu era, mesmo não demonstrando isso sempre, isso me deixava mais irritada com a situação. Shikamaru sempre foi um pai atencioso, sempre treinou com ele, ensinou todos os jutsus do clã Nara para ele pessoalmente, ele dizia que era sua função como pai e não era por conta de ser o braço direito do Hokage que isso mudaria, mas ultimamente ele não cumpria com sua palavra.

Arrumei a mesa do café, pensando em como fazia tempo que eu e Shikamaru não nos sentávamos juntos para qualquer refeição. Em família, estando eu, ele e Shikadai então... Espantei esses pensamentos da mente e tomei o rumo de volta ao quarto. Ri sozinha quando percebi que realmente eu andava balançando os quadris e tentei andar como Shikamaru até o quarto. A porta estava aberta e eu entrei, não encontrando Shikamaru lá. Pensei que ele provavelmente estaria terminando de tomar banho e que eu também devia tomar um e fui para o banheiro.

Abri a porta e o vapor quente me acertou, acolhedor. Suspirei e ia entrar no banheiro, mas estaquei: Shikamaru estava de frente ao espelho de corpo inteiro que havia do lado do box, apertando meus seios um contra o outro e depois dando pulinhos, fazendo eles se mexerem para cima e para baixo, ele se virou, provavelmente para encarar minha bunda no espelho, e meus olhos encontraram os seus.

Os seus encontraram os meus, isso ainda era confuso.

Ele arregalou os olhos e me encarou, eu provavelmente estava corada, vendo ele tão... A vontade com meu corpo.

—Está gostando da brincadeira? –perguntei irônica, cruzando os braços.

Ele desfez a cara de surpresa e riu malicioso.

—Divertido esse negócio de seios. –ele respondeu.

—Pelos céus, Shikamaru! –exclamei –Você tem o que? Treze anos? Parece até que nunca viu uma mulher pelada.

Ele revirou os olhos.

—Já terminei aqui, que roupa eu coloco? –ele perguntou.

—Qualquer uma. –eu respondi e comecei a me despir.

Ele saiu do banheiro, fechando a porta. Eu terminei de tirar a roupa e me encarei no espelho que até pouco tempo atrás ele estava na frente.

OoOoOoOoOoOoOo

Shikamaru

Sai do banheiro um pouco constrangido, apesar de não demonstrar. Eu estava tentando amenizar o clima pesado entre mim e Temari, mas ela realmente estava descontente com a situação. Ter sido pego no fraga admirando daquele jeito o corpo dela não ajudou de qualquer forma

Abri o guarda roupa e olhei para minhas roupas um momento antes de lembrar que eu precisava vestir as roupas de Temari. Abri o lado do guarda-roupa dela, vendo as mais variadas peças de quimonos, blusas, saias e calças sem saber qual escolher. Ela tinha dito qualquer uma, mas eu sentia que se escolhesse algo que ela julgasse inapropriado, ela iria ralhar comigo.

Quando Temari saiu do banheiro, eu já tinha vestido seu quimono roxo. Ela me encarou enquanto secava os cabelos com a toalha, outra presa na cintura, e fez uma careta.

—Você está sem sutiã? –ela perguntou.

Eu levantei as duas sobrancelhas.

—Eu me esqueci desse detalhe. –respondi

Ela revirou os olhos.

—Lembrou de por uma calcinha, pelo menos? –ela perguntou irônica, abrindo minha parte do guarda-roupa.

Foi minha vez de revirar os olhos para ela, tirando o quimono.

—Onde você coloca esses negócios? –perguntei, perdido.

—Segunda gaveta. –ela respondeu vestindo a calça e abotoando-a.

Peguei a peça na mão, coloquei os braços pelas alças e puxei ele pra cima, alcancei o fecho nas costas e tentei fechá-lo algumas vezes sem sucesso. Olhei para Temari e ela me encarava com uma sobrancelha levantada.

—Pode me ajudar? –perguntei, bufando.

—Claro. –ela respondeu ainda irônica.

—Desculpe. –pedi também irônico, virando de costas pra ela enquanto ela vinha até mim –Minha experiência consiste em tirar sutiãs, não em colocá-los.

—E mesmo isso você tem feito tão pouco que deve até estar sem prática. –ela devolveu a ironia, fechando o fecho e se afastando.

Virei de volta pra ela, que não me olhava, colocando uma camiseta. Ela tinha acabado de jogar na minha cara que eu não estava “comparecendo”. Bufei, sem responder, e voltando a colocar o quimono. Eu não podia nem mesmo rebater aquela crítica, pois ela era verdadeira.

Terminamos de nos trocar em silêncio e saímos do quarto juntos para a cozinha. Temari se sentou e se serviu e eu fiz o mesmo. Nem dois minutos depois, Shikadai entrou pela porta da cozinha e nos olhou com surpresa.

—Ainda está em casa, pai? –ele perguntou olhando para Temari. –O Hokage-sama reclamou que você estava demorando, mas não achei que ainda ia te achar aqui.

Temari demorou um momento para responder até perceber que era com ela que Shikadai estava falando.

—Ah... Eu já estou indo. –ela disse –Estava conversando com a sua, hã, mãe.

Shikadai encarou-a com uma sobrancelha arqueada.

—E você? –perguntei apressadamente pra desviar o foco dela –Não ia sair em missão?

Ele suspirou e sentou a mesa com a gente.

—Foi cancelada. –ele respondeu puxando um prato pra ele, mas parou a meio caminho, vendo o que eu bebia –Mãe, você não odeia café?

Arregalei os olhos, olhando para o copo de café a minha frente. Temari não tomava café nem amarrada, ela detestava coisas amargas.

—É chá preto. –respondi rapidamente.

Shikadai olhou desconfiado e terminou de puxar o prato pra ele.

—Não parece chá preto. –ele respondeu.

Dei um gole e forcei uma careta.

—Você tem razão, acho que me confundi. –respondi.

Shikadai continuou me olhando desconfiado. Vi pelo canto do olho Temari revirar os olhos, como se eu tivesse fazendo um péssimo teatro. Shikadai se serviu e estava levando os hashis à boca quando viu o prato de Temari.

—Pai, isso ai é não é o ovo cozido da mamãe? –ele perguntou. –Você não disse que detesta ovo?

—Mas o que é isso, moleque? –Temari ralhou –Deu pra se meter no prato de todo mundo hoje? -Shikadai arregalou os olhos, surpreso de eu estar falando assim com ele. Eu também arregalei os olhos para Temari, que percebeu a forma como estava falando e pigarreou. –Quer dizer: Sim, eu não reparei que peguei o ovo, desculpe pelo tom, garoto.

Shikadai continuou encarando Temari por um tempo e deu de ombro.

—Que problemático. –disse –Vocês estão muito esquisitos hoje.

Entreolhamo-nos e depois olhamos para ele. Temari afastou o ovo de si e se concentrou no resto da comida. Eu fiquei pensando na falta que meu café me faria e como eu precisava passar em algum lugar para comprar antes de chegar no prédio do Hokage.

O silêncio permaneceu durante todo o tempo que comíamos, mas uma sensação aconchegante se instalou no meu peito. Fazia tanto tempo que eu não conseguia dividir uma refeição com a minha família que eu já havia perdido a conta. Mesmo que fosse uma um pouco apressada como esta, pois eu ainda precisava ir trabalhar. Terminamos de comer em silêncio.

—Shikadai –Temari chamou, levando a louça para a pia. –Lave a louça que nós já vamos sair.

Shikadai olhou para mim, depois para ela e para mim de novo, estranhando a ordem partir de seu pai.

—Faça o que seu pai mandou. –reforcei, suspirando no final.

—O que deu em vocês hoje? –ele perguntou um tanto exasperado.

—Nada. –respondemos em uníssono e depois dos encaramos.

—Aham. –Shikadai disse com ironia, arregaçando as mangas e resmungou no final, como se não quisesse que nenhum de nós dois escutássemos: –Problemático.

OoOoOoOoOoOoOo

Temari

Shikamaru me arrastou para fora de casa sobre o olhar desconfiado de Shikadai. Andamos lado a lado pelas ruas de Konoha, sem falar nada um para o outro. Eu me dei conta de repente que não andávamos de mãos dadas e mais uma vez eu isso me deixou irritada e triste ao mesmo tempo. Às vezes eu sentia como se não tivesse mais um marido, mas um estranho que aparecia de vez em quando em casa.

Andamos mais alguns minutos até ele me segurar pelo braço e entrar num beco.

—Não esperava que o Shikadai fosse voltar agora. –ele resmungou para mim, me puxando mais para o fundo.

—É a casa dele também, não sei se você lembra. –respondi irônica.

Ele me olhou impaciente.

—Que droga, Temari!-exclamou –Você pode parar com essas ironias?

O encarei, firme. Minha vontade é de dizer que não, eu não podia, e despejar tudo o que estava entalado na minha garganta. Eu já tinha feito isso algumas vezes e não tinha surtido efeito algum. Brigar era a única coisa que a gente fazia a mais ou menos um ano e mesmo assim, nada mudava.

—Que seja. –respondi.

Ele revirou os olhos.

—Vamos fazer o jutsu e seguir com o combinado. –ele disse.

—Certo. –respondi, concordado com um aceno.

Ele acenou com a cabeça também, indicando que eu devia começar o jutsu. Fizemos os três selos – cão, javali, bode –ao mesmo tempo e ao final dele, após uma pequena nuvem de fumaça, eu estava olhando para Shikamaru e não mais para mim mesma.

—Ufa. –Shiakamaru disse com um sorrisinho –É bom me sentir eu mesmo de novo...

Eu ia concordar com ele, mas a fumaça se manifestou de novo e eu estava olhando para mim novamente.

—Mas... O quê? –perguntei, o jutsu tinha se desfeito em mim também.

Shikamaru também exclamou, indignado.

—Não acredito nisso. –ele resmungou.

—O quê? –perguntei.

—Tente fazer um clone. –ele pediu.

Tentei, o clone apareceu e desapareceu em menos de cinco segundos.

—Por que... –ia perguntar novamente, mas, de repente, me pareceu óbvio –Não sabemos controlar o chakra um do outro.

—Sim. –ele bufou, passando a mão no rosto –Eu pensei nessa possibilidade, mas tinha esperança que pudéssemos... Nós nos conhecemos tão bem que... Pensei que podia ser possível.

Não respondi sua afirmação e ele continuou me encarando, esperando uma resposta.

—E agora? –perguntei.

Ele suspirou.

—E agora resta falar com o Naruto. –respondeu com a expressão cansada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse primeiro momento dos dois um no corpo do outro! A conversa no proximo capitulo com o Naruto promete hauahua'

Comentarios, please ♥