As Novas Julietas escrita por Juffss


Capítulo 6
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Pessoal... eu tenho um pedido encarecido...

O contador de leitores nao esta funcionando... isso eu já tenho certeza, mas gente, o problema de estar postando um cap. diario, é que em vez de reviews está diminuindo, gente eu nao tenho forma de saber quem ta lendo, ou quantas pessoas estao lendo... entao eu peço que me mandem um review, nem que seja para falar que eu estou sendo uma escritora horrivel...

Obrigada

Juuh



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POV Emmett

 

Caminhei até o jardim e a vi. Ela era a cópia exata de uma boneca de porcelana, era uma rosa. Uma rosa que é um botão que cresce, amadurece, aflora e desabrocha, mostrando-se perfeita, plena e dona do jardim. Sorri com a imagem dela. Rosalie Cullen, minha inimiga, mas ao mesmo tempo tão perfeita. Ela olhava sua imagem refletida no espelho da água. Deslumbrante, ela é única e total, e em toda beleza há perigo. Ela era uma rosa, e em uma única rosa pode haver diversos espinhos. Umedeci meus lábios e continuei a fitar tal cena, doce e perfeita, assim como a protagonista.

Encostei-me ao arco da porta e deixei que meus olhos vagassem pelas estrelas. Elas brilhavam, me falavam que era uma noite ideal. Por segundos esqueci-me do motivo por estar ali, mascarado, na casa do inimigo. Victoria Tanner. Mas ela não me importava mais, sua figura era bela, mas não me interessava mais. Vi tudo o que nutri por ela se despedaçar no momento em que Rosalie Cullen desceu as escadas, gloriosa.

Eu vi que nada em Victoria Tanner me inspirava amor, era tudo atração física. Mas Rosalie também não me inspirava amor, não, mas ela era mil vezes mais perfeita que Victoria. Rosalie era como o sol da noite, era o dia em noite, era luz.

Ela olhou para trás, e encontrou meu olhar. Ela também era uma boneca de porcelana, como já havia pensado. Seus olhos eram vazios e opacos, sua expressão não tinha sentimentos, sua beleza era inumana e inatingível, delicada e absolutamente ela era quebrável. Ela permanecia me encarando, em sua embalagem, de forma que a poeira, e até o oxigênio não pudesse tocá-la.

(N/A: essa parte contem passagens e releituras de duas outras fic.’s_ “Rosa Cristalizada – Prefácio”, e “Boneca de Porcelana – Capítulo 1” )

 

POV Rosalie

 

Aquela figura musculosa e linda continuava a me olhar. Seus olhos me transmitiam curiosidade. Era estranho, não falávamos mais parecíamos conversar. Senti o meu ar faltar. Tudo o que eu mais queria naquele momento era saber quem era ele. Minha boca secou. Mordi meu lábio inferior tentando conter a minha vontade de avançar em seus lábios, não e uma coisa que uma menina de família como eu deva fazer. Não iria fazer. Segurei meu impulso e fechei meus olhos.

Meu coração pareceu se quebrar quando pensei em sair dali. Voltei a abrir os olhos assustada. O que havia acontecido comigo? Eu o vi e quando pensei em partir meu coração quebrou, isso é normal?

Ali, éramos somente nós, na escuridão do jardim da minha casa. O ar voltou a me faltar, minha respiração era pesada. Ainda nos olhávamos. Seus olhos me transmitiam agora preocupação. Senti seu olhar me atravessar e puxei a maior quantidade de ar que consegui. Eu me senti completa.

Eu o senti como um herói que me salvaria de perigos, como o meu anjo da guarda, minha salvação. Eu podia imaginar e eu queria voar, mas com ele. O que estava acontecendo comigo? Eu não entendi amais nada do que se passava em minha cabeça. Eu não o conhecia, e isso já era motivo o suficiente para me deixar com medo. Mas não, eu me sentia em paz, tranqüila, com ele me olhando. Eu sentia que se eu perdesse minha direção ele me levaria novamente para casa, me protegeria e cuidaria de mim, mas eu tinha medo. Medo de perdê-lo.

Coloquei-me a andar, eu não poderia ficar ali, só com ele. Eu iria procurar alguém que me pudesse falar quem ele é. Achei um dos empregados mais antigos e perguntei.

 

POV Jasper

 

Rosalie caminhou até o jardim, a acompanhei com os olhos, mas quando ela passou pela pista de dança e conseqüentemente na frente da pequena fada, meus olhos pararam por lá. Ela estava quieta em um canto, conversando com sua bela irmã, não tão bela quanto ela, mais ainda sim bela irmã. Ela sorriu, timidamente. Sua irmã estava tendo algum ataque de raiva, ou assim parecia. Sues lábios moviam-se raivosos, mas a bela e única fada continha-se a sorrir, sorrisos tímidos, engraçados...

Perdi o que me prendia na terra, parecia que estava nos céus. Ela me fazia suspirar, com vontade de caminhar até ela. Mas meus pés estavam presos, no brilhoso chão do salão de festas da minha casa.

Dei um passo para frente, mas me xinguei mentalmente por ter feito isso. Meus olhos perderam a direção, agora só existia ela no imenso salão. Eu estava ficando louco, e isso era mais que fato. Balancei minha cabeça tentando fazer as coisas voltarem ao normal, nada. Dei outro passo até ela, mas parei. Se conseguisse chegar, não conseguiria falar coisas com sentido, não conseguiria dizer o que sinto ou o que penso.

Dei-me conta do que havia acontecido. Tudo ainda estava ao meu redor, mas era ela o foco de toda a minha atenção. Eu queria viver do seu sorriso, eu queria viver do seu olhar. Mas quem era ela? Por que estava fazendo essas coisas?

Suas feições, seus sorrisos, seu olhar, tudo me convidava a segui-la, na estrada de ilusão que eu achei. Seu olhar encontrou o meu, perdi o ar. Ela sorriu doce, mas voltou a atenção a menina que agora parecia estar mais nervosa.

 

POV Alice

 

Meus olhos encontraram os olhos de Jasper Cullen. Ele me parece ser tão doce, tão... Jasper. Sorri pra ele. Deixei minha imaginação criar passos até ele, criar uma maneira de encontrá-lo. “Eu sou uma Swan”, repeti pra mim mesma e voltei a prestar atenção na Bella, enraivecida por Emmett ter nos abandonado e sumido.

- Quando eu o encontrar eu juro que vou o matar_ ela disse pela milionésima vez.

Sorri. Era engraçado Bella ficar assim, normalmente ela se mantinha calma. Mas quando eu ou Emmett decidíamos fazer alguma travessura e ela se preocupava toda. Ela era como uma irmã mais velha, mas Emmett não ficava muito atrás, Emm era o nosso protetor, Bella a preocupada, e eu os recebia quando precisavam desabafar.

Deixei minha mente vagar e a única coisa que ela encontrou foi ele. Lindo como é. Fechei meus olhos imaginando-o sorrir, meus lábios abriram um sorriso junto com a imagem na minha cabeça. Senti uma paz interior, como nunca. Senti-me segura e grata por ele estar ali.

O olhei de relance, ele conversava, distraído, com um senhor. Tentei imaginar seu rosto sem a máscara. Como seria? Tão belo quanto imagino? Menos? Mais? Como ele é como pessoa? Doce? Amargo?

Eu tinha que parar de imaginar isso, eu tinha um pouco mais de 15 anos, e ele iria completar 18, era impossível ele se importar logo comigo. Olhei ao redor, o salão estava repleto de mulheres solteiras da alta sociedade, mulheres que tinham a idade dele, mais altas e mais bonitas do que eu. Eu seria a ultima menina por quem ele cogitaria prestar atenção.

Senti um golpe na minha auto-estima.

 

POV Bella

 

Alice se entristeceu. Isso era estranho.

- Allie eu sei que falei muito mal de nosso irmão_ comecei, eu me sentia culpada. Culpada por ter xingado Emmett e culpada por entristecer Allie_ Mas se você quiser, eu retiro tudo que disse.

Allie continuou muda, fitando o chão. Agora eu estava preocupada, ela é minha baixinha, entusiasta, otimista, nada a deixava triste, cabisbaixa... A abracei por instinto fraterno.

Emmett chegou por trás, não havia percebido sua presença até ele me perguntar o que estava acontecendo.

- Não sei_ falei, mas me lembrei do que havia dito antes de ficar naquele estado_ A culpa é sua_ acusei.

- O que eu fiz?_ Emm perguntou se abaixando para encarar o rosto de nossa pequena irmã.

- Nada_ ela disse_ Não foram vocês

Olhei ao redor procurando algum motivo. Avistei o aniversariante ao longe. Ele conversava com alguns amigos, sorrindo. Emm tentava animar Allie então não me importei muito com os dois, eu sabia que ele conseguiria. Deixei que meus olhos observassem cada perfeito detalhe do Edmund Cullen. (N/A: Quanta ignorância!)

Ele erguia uma taça de vinho tinto e sorria. Um sorriso doce e único. Ele todo é único. Seu cabelo bronze, diferente de todos, levemente bagunçado, deixava seu charme perfeito. Suas roupas estavam perfeitamente arrumadas, na mistura entre perto e branco, naquela dualidade perfeita. Resumindo: ele é perfeito.

Engoli seco quando, por alguns segundos ele me olhou. Mal percebi o homem que estava atrás de mim. Observei os gêmeos caminhando para a pista de dança, iriam dançar.

- Me dê à honra?_ perguntou o homem, nunca antes visto pelos meus olhos, a mim.

- Sim_ falei sorrindo, eu precisava me distrair.

 

POV Edward

 

Vi a menina que embelezava meus olhos indo para a pista de dança com Jacob, um dos meus empregados de confiança.

- Quem é a moça que embeleza Jacob?_ perguntei a Aro que estava a minha frente.

- Não tenho idéia Lorde Edward_ ele disse cordialmente.

- Obrigado_ disse me retirando.

Meus olhos fixos na bela donzela que ensinava a tocha a brilhar. Aquela deveria ser a jóia mais preciosa de todo o salão, mas porque nunca a vi? Nunca soube de sua existência?

Ela parece ser uma jóia bela de mais para o seu uso, e cara de mais para a vida terrena. Procurei uma das diversas moças da sociedade presente e a chamei para dançar. Eu esperaria ansioso pela troca de pares.

Por mais ansioso que estava essa troca se foi fazendo rápido. Tomei sua mão e a conduzi na dança. Sua suave mão que ao toque me fez arrepiar. Acabando, definitivamente, com a ânsia que tinha em tocá-la. Meu coração acelerou e eu queria sentir seus lábios. Dei-me conta do quão bobo fui até hoje, como fui bobo de achar milhares de mulheres belas, sendo que só ela é tão bela e preciosa.

Duas coisas aconteceram simultaneamente: Rosalie girou de um dos meus lados passando a posse de um moço de dois metros e outra moça, baixa, girou do outro lado passando a posse de Jasper.

Era a troca de casais, mais uma vez, mas ninguém se importou com ela permanecer comigo.

- De meu lábio, peregrino solitário, demonstrarei reverência_ falei, minha boca, já seca, clamava a dela.

- Esse seria o beijo mais santo e conveniente_ ela disse com um sorriso, permitindo que eu avançasse para tocar seus lábios.

Seus doces e únicos lábios que me faziam delirar. Estávamos quebrando todas as regras, naquele ano de 1809, onde uma mulher de família não beijaria um homem antes do casamento. E eu sabia que ela era de família.

- Gostaria de falar com os senhores_ Sam disse e observei Collin, Jared e Angela atrás dele, assumiriam nosso lugar na dança.

Olhei para meus irmãos e eles confirmaram. Cordialmente reverenciamos nossos parceiros e saímos.


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Notas finais do capítulo

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Juuh



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