La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 23
#LaDoña - Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, quero agradecer a todas que estão aqui acompanhando a minha historia e que sou grata a cada uma de vocês, mas quero dizer também que esse possa ser o ultimo capitulo do ano e sei também que tem gente que vai querer me matar e dizer que não posso deixar esse capitulo assim até ano que vem, mas eu não sei se consigo fazer um novo ainda essa semana! Estou entrando de ferias na sexta feira e saiu em viagem, regresso apenas no começo de janeiro então peço a vocês que mantenham a calma se eu conseguir um ainda essa semana posto, mas se não desejo desde já a todas boas festas e que o ano que entre seja ainda mais maravilho. Las quiero!



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− Você é linda! – ele sentou e beijou o ombro dela e colocou sua cueca. – Está doendo? – olhou com calma a testa dela machucada e formando um pequeno roxo ao redor.

− Não, vamos logo! – ela calçou suas bocas e desceu do carro esperando por ele que apenas pegou as roupas para que eles se vestissem lá mesmo e saiu caminhando ao lado dela para a cachoeira rindo de algo bobo que ele falava naquele momento.

− Você vai tomar banho assim pelada? – ela riu e o olhou.

− Como se não tivesse visto agora a pouco! – desdenhou e tirou a camisa dele depois de tirar as botas.

− Meu deus, Cristina, você... – ele nem conseguiu dizer nada mais e a agarrou beijando com todo amor que sentia por ela e a apertou contra ele. – Eu te amo! – Cristina o olhou com os olhos brilhando e sorriu voltando a tê-lo em seus lábios e ele arrancou a cueca e os dois foram para a água.

[...]

NA FESTA...

Júlia estava ao lado de Acácia que nada dizia apenas olhava para os lados em busca de algo assim como Júlia que buscava Frederico que tinha dito que ia ao banheiro e até aquele momento não tinha voltado, ela olhou a sobrinha e a cutucou.

− A quem procura? – perguntou sorvendo de sua taça.

Acácia a olhou e não sabia o que perguntar de verdade a sua tia mais resolveu perguntar do modo mais fácil que existia.

− Você conheceu a minha mãe? – Júlia a olhou.

− Porque isso agora? Você nunca precisou dela! – revirou os olhos.

− Sim ou não tia? – Júlia respirou fundo.

− Você quer mesmo a verdade? – Acácia assentiu. – Não, mas sei bem o que seu pai fez com ela para conseguir você! E posso te garantir que não vai gostar de saber. – bebeu mais um pouco de sua taça.

− Eu quero saber, tia, eu nunca quis, mas agora eu preciso! – tirou a taça dela.

Júlia arqueou uma sobrancelha e virou um pouco de lado e a olhou seria.

− Você não vai gostar!

− Me fala! – quase gritou. – A dona dessa casa me disse que é a minha mãe! – falou desesperada com os olhos arregalados.

Júlia naquele momento reviveu todas as palavras de Diego em sua mente, não apoiava o que ele tinha feito, mas não teve coragem e denuncia-lo quando ele chegou com Acácia em seus braços e ela apenas o ajudou a cria-la, era quase que uma filha para ela e a protegia dele para que nada lhe acontecesse, mas Júlia não sabia que o pior já havia acontecido.

− Tia...

− Acácia... – deu um longo suspiro, sabia que ali não era lugar. – Seu pai não é bom!

− Não me interessa o que ele é! Eu já o conheço muito bem! – falou entre dentes. – Eu quero saber da minha mãe! – passou as mãos no cabelo. – É ela ou não?

− Eu não sei! – falou quase que no mesmo tom. – Só sei que ele... ele fez e te roubou dela! – Acácia sentiu uma fisgada em sua alma e levantou saindo dali.

Júlia ficou sem entender e tentou ir atrás dela, mas não conseguiu e desistiu ela deveria estar apenas com desencargo de consciência por nunca perguntar de sua mãe e voltou a sua taça a pegando e sorvendo um bom gole sem deixar de pensar onde Frederico estava, ou melhor, com quem estava. Severiano viu Acácia passar por ele e olhou para Flor.

− Onde Cristina se meteu? – Flor o olhou.

− Eu não sei, mas deve ter ido resolver alguma coisa sabe como ela é! – sorriu com ele segurando Leticia.

− Ela está com aquele homem que a deixa bem nervosa! – Flor riu ainda mais.

− Ele a ama, mas faz tudo errado para chamar a atenção dela! – Flor explicou para ele.

− Se ele acha que vai ser fácil, ele esta muito enganado porque quem da um tiro nele sou eu! – Flor riu alto, - Não ria menina, porque se ele quer minha filha vai ter que pedir para mim! – entregou a neném a ela e saiu andando para o meio da festa.

Flor sorriu mais ainda e curtiu sua neném e a festa que era para elas.

[...]

DE VOLTA A CACHOEIRA...

Cristina tinha as pernas presas na cintura dele e as mãos em suas costas enquanto sentia os lábios dele nos dela a devorando com fome, já era terceira vez que estavam ali se amando e ela assim como ele não se cansava daquela sensação única que era gozar para quem se ama, eles estavam ali beijando depois de mais um gozo e não queriam de jeito maneira se separar. Frederico sentiu a necessidade de ar e terminou o beijo com muitos selinhos e a olhou nos olhos com a respiração alta.

− A gente esta perdendo a festa da nossa afilhada! – ela não estava nem um pouco preocupada, apenas estava fazendo uma observação.

− Eu não estou nem um pouco a fim de festa, eu quero mesmo é ficar aqui com você! – apertou o bumbum dela e a viu fechar os olhos apertando os braços ao redor dele. – Você fica tão linda assim com as bochechas rosadas. – ele riu e ela voltou a olha-lo.

− Eu estou com frio... – ele sorriu maroto e a trouxe mais para ele. – Você não cansa? – ele mordeu os lábios dela negando com a cabeça.

− De você, eu nunca vou me cansar agora que te tenho para mim! Você pode até não acreditar, mas eu te amo e é assim desde que nos conhecemos. – ela desceu as pernas, pois doía naquela posição e se afastou mergulhando por um momento e pensou nas palavras de e logo o olhou tirando o excesso de água do rosto.

− Como se ama alguém que não se conhece? Eu não te conheço, eu não sei aonde mora e o único que conheço de você é o nome e o corpo! – falava serio mais no final sorriu e ele gargalhou.

− Eu posso te dizer tudo sobre mim é só perguntar! – ele foi até ela e a trouxe para ele novamente. – Me diga?

− Você é um peão ou um fazendeiro? – tinha os braços ao redor de seu pescoço e o sentia por completo.

Cristina em relação a Frederico era o único que não tinha informação nenhuma durante todo aquele tempo, por mais que pedisse a seus empregados não tinha resultado algum em suas pesquisas e chegava até suspeitar que Nico estava escondendo tudo sobre ele para não correr o risco dela desviar do caminho.

− Eu sou um fazendeiro, tenho dinheiro para dar e vender se eu quiser! – ele riu. – A minha fazenda é igual ou um pouquinho maior que a sua, fica um pouco mais longe daqui.

− Porque você me tratou mal naquele dia em que eu só tentei te ajudar? – foi diretamente onde queria saber.

Frederico suspirou e lembrou daquele dia em que estava tudo bem e de repente ele se recordou de sua antiga mulher, não podia mentir a ela e começou a dizer.

− No passado eu amei uma mulher, mas ela me traiu da pior forma possível... – suspirou novamente era doloroso falar dela. – Eu tinha batido com a cabeça e tive uma alucinação com ela naquele momento porque era aqui que ela me jurava amor e depois me traiu... – Cristina naquele momento se afastou dele e ele não entendeu e ela disse:

− Você fez amor comigo aqui no mesmo lugar que fazia com ela? – ela sentiu uma pontada no estomago.

− Cristina... não! – ela nem quis ouviu e começou a sair da água. – Fábia não me importa mais! – ela o olhou e naquele momento sentiu profunda tristeza somente em ouvir aquele nome.

− Me leva embora, por favor. – ele saiu da água correndo e a segurou em seus braços.

− Não faz assim, por favor, eu não pensei nela em momento alguém porque eu nem lembro dela, e eu só falei porque você perguntou e eu não minto para você! Amor, por favor, não faz assim... – ele foi para beija-la, mas ela virou o rosto e se afastou.

− Vamos embora! – ela colocou seu vestido com um pouco de dificuldade pelo corpo molha e segurou suas botas na mão, não sabia nem onde estava sua calcinha.

Frederico suspirou e nada mais falou apenas se vestiu como deu e ambos caminharam em silencio para o carro, ela entrou e ficou sempre olhando para a janela enquanto ele dirigia aflito por ela achar que ele tinha usado ela, mas não era assim ele a amava e nunca faria amor pensando naquela desgraçada que um dia o destruiu. Quando ele parou o carro no mesmo lugar que o tinha pegado ela desceu apressada e ele correu para falar com ela.

− Cristina... – ele a segurou. – Eu te amo! – ele foi para beija-la, mas uma voz soou atrás de si com seu nome.

− Frederico? – ele bufou se fosse Júlia, ele a mandaria sumir que não estava com paciência para ela.

Frederico se virou lentamente e seus olhos não acreditaram no que viram era ela a maldita mulher que um dia ele amou e ele ficou a olhando sem conseguir se mover ou falar e Cristina se afastou mais ainda dele até que ouviu.

− Fábia? – foi o único que ele disse e Cristina surtou por dentro e quis chorar como assim a mulher estava ali dentro de suas terras e ela saiu correndo sem querer ouvir mais nada.

Cristina se sentia como uma adolescente assustada e não queria ver que ele falava com a mulher que ele tinha acabado de dizer que amava e ela sumiu para dentro de casa, Frederico reagiu e ia ir atrás dela, mas Fábia não permitiu.

− Nós precisamos conversar! – ele se virou como um bicho raivoso e foi até ela e a pegou pelo braço.

− Vai embora que eu não tenho nada para falar com você! – gritou a soltando e ela quase foi ao chão, mas conseguiu se manter firme.

− Eu sei que não quer falar comigo, mas precisa me ajudar a encontrar a nossa filha! – Frederico a olhou nos olhos sem conseguir assimilar aquelas palavras e seu coração acelerou ainda mais.

− O que? – a voz falhou.

− Nós temos uma filha, Frederico!


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