La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 19
#LaDoña - Capítulo 18




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Estava já escuro mais ele viu quando Diego passou correndo e mais tiros veio e ele correu para saber o que estava acontecendo com ele e foi nesse momento que ele entrou na mira de Cristina e ela parou respirando alto pela carreira até ali e ela disparou e ele caiu.

− Não é ele! – Nico gritou e deu um tiro acertando Diego bem na perna e ele caiu mais logo se levantou correndo mais.

Cristina correu e abaixou virando o corpo e os olhos quase saíram de seu rosto.

− Eu matei... Frederico... – ela olhou para Nico. – Vai atrás desse desgraçado e o mate! – Nico assentiu e saiu correndo com outros dois homens. – Me ajudem a leva-lo para o carro ou traga o até aqui!

− Senhora, o carro esta aqui pertinho! – os homens abaixaram e pegaram Frederico e levaram para a caminhonete o colocando atrás.

Cristina foi com ele atrás segurando um pano no ferimento para que ele não perdesse tanto sangue, o tiro tinha sido no peito do lado direito e seu coração batia apressado e cheio de medo enquanto olhava o rosto dele ainda mais pálido e os lábios já um tanto roxo pelo tanto de sangue que perdeu.

− Aguenta Frederico, por favor! – acariciou o rosto dele e olhou para o céu pedindo a Deus que não o levasse um inocente por sua maldita vingança.

Foram dez minutos até que eles chegaram chamando por ajuda, Frederico foi levado numa maca e Cristina mandou que seus capangas sumissem dali que ela resolveria tudo e que quando voltasse queria o corpo de Diego numa bandeja e morto. Cristina entrou para dentro do hospital e o medico veio até ela de imediato.

− A senhora que acompanha Frederico? – ela assentiu. – Precisamos chamar a policia nesses casos de tiro. – Cristina suspirou.

− Podemos conversar em privado? – o homem assentiu e a levou para sua sala. – Quanto o senhor quer para que não seja preciso chamar a polícia? – o homem a olhou.

− Como?

− Não se faça de rogado, todos nessa vida precisamos de alguma coisa. – se aproximou mais da mesa dele e pegou um porta retrato. – Sua família é linda, sua filha vai precisar de uma boa faculdade. – o olhou. – Que tal 100 mil para o senhor não chamar a polícia?

− Olha minha senhora... – Cristina o interrompeu.

− Se o senhor não quiser tudo bem, eu digo a polícia que estávamos caçando e que do nada ele apareceu! Essa é a verdade, mas o meu marido apareceu do nada na minha frente no momento em que eu atirei na presa. – ela suspirou triste. – Eu nunca que ia fazer mal a ele, eu o amo tanto! – fingiu um choro. – Não tome isso como suborno porque não é doutor, eu só quero ajudar! – o medico entregou um lenço a ela.

− Tudo bem, mas não pense que eu sou desses homens que se deixa comprar assim! – Cristina secou o rosto.

− Eu vou pedir para o meu funcionário trazer o dinheiro para mim! – ela estendeu a mão a ele. – Obrigado doutor. – o homem sorriu de leve.

− Não se preocupe seu marido vai ficar bom a bala entrou e saiu só vai precisar de repouso! – o coração de Cristina ficou mais leve.

− Muito obrigado doutor! – ela saiu da sala e foi ate a recepção e fez uma ligação para Nico. – E aí? – falou assim que ele atendeu.

− Eu o acertei com um tiro bem no meio do peito, mas ele caiu do penhasco! – sabia que ela iria ficar furiosa. – Estamos procurando o corpo no meio dessa correnteza.

− Você... você deixou esse verme sumir? Você já sabe o que vai acontecer com você, Nícolas Abraão! – falou com ódio. – Preciso de uma roupa e de 100 mil reais agora!

− O dinheiro está no mesmo lugar? – ele perguntou sabendo que ela mudava de dois em dois dias.

− Sim, mas não mexe nesse pegue o que esta dentro de uma mala no meu guarda-roupa!

− Ok, em vinte minutos estou ai! – eles desligaram e Cristina suspirou virando e dando de cara com o pai.

− Aonde você estava?

− Ai papai que susto! – levou a mão ao peito. – Eu fui resolver umas coisas...

− Porque está cheia de sangue? – tocou o rosto dela que tinha um rastro de sangue. – O que fez minha filha? – Cristina segurou a mão dele.

− Eu fiz o que tinha que ser feito! Como está minha filha?

− Ela acordou agitada querendo fugir e tiveram que dar um calmante a ela! – Cristina suspirou.

− Agora ela não precisa ter medo! – Severiano a puxou para seus braços e a abraçou forte.

− Eu te amo tanto minha menina! – ela se agarrou mais a ele.

− Eu também papai, eu também! – beijou o braço dele. – Você é o único homem que eu amo nessa vida! – ele riu e a puxou para se sentar com ele.

Foram alguns minutos ali conversando até que Nico chegou com uma bolsa e entregou a ela, ele estava receoso porque todos iriam tomar uma baita bronca dela e sabia que a coisa iria ser feia pelo simples modo como ela o olhou, mandou que ele levasse seu pai embora e ele assentiu saindo com Severiano. Cristina foi até o medico que apenas supervisionava a pequena operação de Frederico e entregou o dinheiro e ele que deixou que ela usasse seu banheiro para tomar um banho e se vestir.

Depois de pronta Cristina foi ate o quarto onde Acácia estava e sentou na ponta da cama e segurou sua mão, era tão linda e já tão maltratada pela vida sentiu que seu coração saia pela boca somente em imaginar o que Diego tinha feito, mas ali diante de sua menina ela jurou que nunca mais ninguém faria mal a sua menina que ela tinha uma mãe que estaria ali para dar a vida a ela se fosse preciso.

− Você vai ser feliz, meu amor! – acariciou o rosto de Acácia e deu um beijo em sua testa.

Acácia se moveu na cama e reclamou parecia sentir dor e falou com os olhos fechados e começando a se agitar novamente.

− Não deixa ele me tocar não deixa... – se moveu na cama já chorando sem conseguir abrir os olhos. – Nãoooo me solta... me largar! – o coração de Cristina disparou e o primeiro que ela fez foi agarrar Acácia e abraça-la com força demonstrando todo seu amor.

− Calma! Calma, meu amor, mamãe está aqui! – beijou os cabelos dela mostrando que estava ali e Acácia soluçou e parou de se debater. – Mamãe está aqui, ninguém nunca mais vai te fazer mal meu amor! – Acácia não acordou apenas se acalmou e agarrou a blusa de Cristina.

[...]

Era por volta das três da manhã quando Cristina acordou ali ainda agarrada a sua menina, ela soltou-se de Acácia e confirmou que ela ainda dormia serenamente, beijou seus cabelos a cobriu melhor e saiu do quarto, foi até o medico de plantou e perguntou por Frederico e ele informou que ele já estava no quarto e que não poderia receber visitas, mas como ela queria vê-lo disse que era sua esposa e o médico acabou cedendo a ela.

− Você não pode ficar muito tempo, ele precisa descansar! – Cristina assentiu.

− Não se preocupe doutor, eu somente quero ter a certeza de que ele está bem!

− Se ele acordar não o canse muito! – o medico saiu e ela tratou de entrar logo no quarto.

Cristina parou ao lado da cama e o observou o rosto ainda pálido e uma tipoia no braço do tiro, ela suspirou e se aproximou mais inclinando o corpo e beijou o rosto dele e foi bem próximo a seu ouvido e disse:

− Me desculpe! – beijou seu rosto e ao se afastar encontrou os olhos dele.

− Quando disse que me daria um tiro eu não pensei que fosse levar tão a sério! – ele sorriu de leve.

− Me desculpe, mas meu alvo não era você! Alias você nem deveria estar lá! – ele a puxou para ele e deixou o rosto bem próximo ao dele.

− Me desculpe por ter sido um grosso com você! – ela ia se afastar mais ele a segurou pela nuca. – Eu me lembrei de alguém e perdi o controle, eu nunca quis te magoar. – aproximou mais seu rosto do dela. – Esse tiro foi um castigo e eu aceito! – ele riu. – Eu te amo "Sereia".

Cristina sentiu o ar faltar que declaração era aquela e naquele momento em que ela pensou que ele a odiaria, ela o olhava em seus olhos e a sua garganta secou e ela não conseguiu dizer nada e ele percebeu que aquele era mais um tema que ele precisava ser ainda mais cauteloso com ela.

− Frederico... – ele beijou os lábios dela apenas com um selinho a calando.

− Não precisa dizer nada agora! Quando eu sair daqui vamos jantar e eu vou te cortejar mesmo que não queira porque eu sei que você foi feita para mim e eu pra você!

Frederico tomou os lábios dela nos seus e a sua mão a prendeu ainda mais junto a ele que apertou seus cabelos e sorveu da delicia que era tê-la assim junto a ele, não teve pressa em terminar aquele beijo e por isso foi calma percebendo que ela se soltava ainda mais em seus braços e quando a mão dela tocou o pescoço dele o beijo tomou ainda mais voracidade e ele gemeu para ele buscando ar.

− Sereia... – ela mordeu os lábios dele.

− Cristina... para você eu sou Cristina! – ele sorriu e a beijou novamente com gosto e quando o beijo terminou ele disse:

− Eu te amo Cristina! – ela apenas o olhou nos olhos.


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