La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 18
#LaDoña - Capítulo 17




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Frederico depois que deixou Cristina lá sem uma explicação se quer pelo modo como a tratos, trabalhou por horas sem parar para não pensar sabia que tinha feito merda mais naquele momento as memorias se fizeram presente e ele se transformou tinha amado tanto Fábia e no final todas as juras foram mentirosas. Ele estava desgarrado e fazia anos que não pensava nela e no momento que pensou foi justo quando Cristina estava ali desarmada para ele.

Frederico bufou por ser tão idiota e largou tudo ali e montou em seu cavalo e foi para casa, tomou um belo banho se perfumou todo e saiu de casa em sua caminhonete, tinha o coração acelerado e treinava como iria pedir desculpa a elas, mas quando passou pela porteira foi avisado de que Cristina não estava.

− Você sabe onde ela foi? – o capataz era seu amigo e se aproximou mais do carro.

− Ela foi para o hospital!

− Porque? – falou todo alterado e com a garganta seca.

− A filha do Hernandez baixou aqui e desmaiou nos braços da patroa a levaram as pressas para o hospital sangrando! – Frederico nada mais precisou ouvir nada mais e saiu cantando pneu depois de agradecer.

[...]

NO HOSPITAL...

Diego foi avisado de que Acácia tinha parado na casa de La Doña e ele se preocupou de imediato com o que a filha poderia dizer e ao chegar ao hospital ele ficou um tempo escondido vendo Cristina andar de um lado para o outro sozinha e pensou em se aproximar mais quando viu um homem se aproximar dela com um copo de café seu corpo gelou e ele pensou estar enxergando errado com aquele olho e bateu na cabeça ainda estava um pouco "alto" pelo tanto que havia tomado e ao focar seu olhou sentiu que sua espinha era arrancada.

− Severiano... – ele não entendeu nada. – Mas de onde eles se conhecem e o que ele faz por aqui? – falou entre e achou melhor sair dali por um momento.

− Minha filha fica calma! – ele a segurou.

Cristina o olhou tinha o coração quase saindo pela boca já estavam ali a meia hora e nada de ninguém falar de sua filha e ela já estava quase pegando sua arma e saindo atrás de Diego para descobrir o que ele tinha feito e se suas suspeitas estivessem certa aquela mesma noite ele morreria. O medico apareceu naquele segundo e ela quase pulou nos braços dele para saber da filha.

− O que ela tem? Como ela está? Porque estava sangrando? – perguntou tudo de uma vez e ele levantou a mão para ela parar.

− Fique calma! Eu sou o doutor Rios Bernal e cuidei de sua filha, ela passou por um trauma forte demais por isso ficou inconsciente já o sangramento... – ele fez uma pausa e suspirou.

Cristina sentiu o ódio percorrer por suas veias no lugar do sangue e o viu continuar.

− Pelos exames ela foi forçada a ter relação sexual... – ele nem terminou de falar e ela saiu em disparada em direção a porta dando de cara com Frederico.

− Sereia... – ele a segurou pelo braço quando tentou passar. – Aonde vai? – Cristina soltou seu braço com rudes e o encarou.

− Não é da sua conta! – cuspiu aquelas palavras. – Limite-se a ser apenas um conhecido ou nem isso porque eu não preciso de um par de calças que se finge de galã e na primeira oportunidade mostra quem de verdade é! – ela foi pra caminhar e ele voltou a segura-la.

− Me deixa te explicar! – ela o empurrou e Nico apareceu.

− Me deixa em paz! Some da minha vida e finge que nunca me viu, homens como você eu conheço e sinto o cheiro de podre mesmo com perfume francês. – e sem mais ela saiu com o coração acelerado dali o deixando destruído com aquelas palavras.

Frederico passou as mãos no cabelo e dali mesmo voltou para fora do hospital e a viu falando ao telefone nervosa e gritando, ele ficou a olhando até que Nico a sinalizou da presença dele e apenas um olhar de ódio ela entrou em seu carro e os dois saíram dali. Frederico se sentiu impotente e apenas entrou em seu carro e foi embora.

− O que vai querer agora senhora? – ele perguntou enquanto dirigia.

− Quantas armas tem aqui nesse carro?

− Doze! – ela sorriu.

− Chama mais alguns de nossos homens que hoje nós vamos caçar! – Nico ligou na mesma hora e pediu que viessem mais seis homens com os carros cheios de armas.

Quando eles chegaram a fazenda de Diego, nem esperaram as porteiras serem abertas e apernas passaram por cima dela e Cristina engatilhou duas espingardas ela sabia que ele estava ali tinha ligado para se certificar. Diego estava em casa andando de um lado a outro preocupado com Severiano na cidade e pensou em fugir mais não poderia deixar Acácia ela agora era sua mulher.

Ele estava tão distraído que somente ouviu os tiros quando as janelas começaram a quebrar e ele se jogou no chão vendo a casa ser metralhada e ele se arrastou para tratar de sair dali mais para cada lado que ele ia era mais tiros que disparavam contra os quatro quantos daquela casa, ele estava em choque jogado no meio da sala esperando os tiros cessarem e quando cessaram ele esperou para ver se viria mais, mas não veio ele apenas ouviu passos e virou.

− Você?

− Surpreso? – Cristina sorriu cheia de ódio.

− Porque... – ele não teve a chance de dizer nada mais, pois ela o chutou na boca. – Aaaaa. – ele gemeu de dor.

− Vamos caçar? – abaixou olhando ele os olhos enquanto se apoiava em sua arma. – Só que essa caçada vai ser um pouco diferente... – sorriu e acariciou o rosto dele que sangrava. – Você é a presa e nos os caçadores e se eu fosse você corria.

− Porque, porque esta fazendo isso?

− Você não merece ouvir nenhuma explicação, mas como hoje eu estou com muito, mas muito bom humor eu vou te dizer! – ela apertou o olhou dele bom afundando. – Porque de onde eu venho estupro se paga com morte! – ele gritava tentando se soltar e ela seguia apertando. – Você tem vinte segundos para correr ou eu te mato aqui mesmo!

Nico como era cobra criada tinha muito mais homem do que pediu já espalhado por ali, pois queria que aquela caçada de foto terminasse com a morte dele e deixou todo o esquema armado. Cristina levantou e começou a contar e Diego entendeu que aquilo não era uma brincadeira e que todos aqueles homens armados estavam ali para a sua execução e ele levantou e saiu correndo pela porta.

Correu para a garagem mais um homem barbudo apareceu atirando nos quatro pneus e ele foi para o outro lado e a cada lâmpada acesa pelo caminho dele era apagada com um tiro que ele ia abaixando até se meteu no meio do mato e Cristina já estava atrás dele. Mas o que ela não contava era que Frederico tinha ouvido todos aqueles tiros e tinha se apressado em entrar pela outra porteira da fazenda e a pé.

Estava já escuro mais ele viu quando Diego passou correndo e mais tiros veio e ele correu para saber o que estava acontecendo com ele e foi nesse momento que ele entrou na mira de Cristina e ela parou respirando alto pela carreira até ali e ela disparou e ele caiu.

− Não é ele! – Nico gritou e deu um tiro acertando Diego bem na perna e ele caiu mais logo se levantou correndo mais.

Cristina correu e abaixou virando o corpo e os olhos quase saíram de seu rosto.

− Eu matei... Frederico...


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