Infinity escrita por Lilly Belmount


Capítulo 5
Capítulo 5




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736186/chapter/5

Hunter estava profundamente magoado. Aquelas palavras ditas por Lilly estavam deixando-o cada vez pior. Por mais que tentasse lhe pedir desculpas e lhe dizer tudo o que queria não era fácil. Manter uma conversa com Lilly era mais complicado do que imaginava, mas ainda teria muito no que pensar. A verdade era que ele já havia pensado em uma solução plausível.

Era sábado à noite, uma noite que prometia muitas surpresas para Lilly e Louise. Só haviam lhe dito que era muito importante a presença delas e que haveria um motorista para conduzi-las até o restaurante. Lilly só  não queria que aquela noite fosse tão maluca como estava sentindo que fosse. Depois de tomar um banho relaxante, ela colocou a sua melhor roupa social para o grande evento. Era uma noite que demandava um pouco mais de produção.

Depois de estarem completamente prontas, o carro as aguardava na saída de casa. Era preto e brilhante, até lembrava cena de filme.

*****

Ao chegarem ao restaurante, Louise e Lilly sentiram que o clima estava ainda mais acolhedor. As pessoas estavam ainda mais animadas. O nervosismo e ansiedade tomava conta delas, mas conseguiam disfarçar como se não houvesse problemas. Caminharam em direção ao casal mais importante daquela noite. Por sorte não havia ninguém com eles.

— Olá, quero apresentar a minha filha. — disse Louise tocando a filha — Essa é a Lilly. Ela tem ajudado muito aqui no restaurante para que eu pudesse me recuperar. — beijos e afagos foram trocados entre eles — Estes são a Lorena e o Henry.

— Muito prazer em conhecê-la! — exclamou Lorena empolgada.

— Ouvi falar muito bem de você. — continuou Henry apertando a mão de Lilly.

— O prazer é meu! — Lilly sorria para o casal.

 Lorena sorria ao ver a jovem ao lado de sua mãe. Mostrava prontidão para ajudá-la. Lilly mostrava o respeito que sentia pela sua mãe apenas pelo olhar.  Era possível sentir o amor que emanava delas. Lorena ainda comentou algo com elas antes que assumissem o turno. Notou que Lilly ficou desconfortável ao ver Paulo andando de um lado para o outro.

— Fica tranquila querida! — recomendou Lorena — Estamos caso precise de algo.

Mesmo com toda a gentileza daquela mulher, Lilly não conseguia esquecer a humilhação que passara na noite anterior. Para sua sorte ele se comportaria muito bem, afinal os donos estavam presentes. Lorena pediu para que elas assumissem o seu posto, pois logo precisariam que estivessem prontos para atenderem o cliente especial.Aparentemente o restaurante estava tranquilo, mas sempre havia alguém chamando Lilly de um lado para o outro.

— Agitado esta noite não acha? — indagou Hunter parando ao seu lado.

— Meu Deus, agora tenho que aturar o engraçadinho — murmurou ela revirando os olhos.

Um rapaz um pouco mais alto do que Hunter o chamou para conversar. Até aprecia que os dois eram irmãos, pois as brincadeiras e formas de comunicação entre eles fluíam tão bem. Era engraçado só de observar. Infelizmente os olhares dos rapazes não desviavam de onde ela estava. Sentia-se invadida com tamanha observação.

Infelizmente estava chegando o momento de Hunter se juntar a seus pais. Nunca contara a Lilly a verdade e temia que ela ficasse magoada e complicasse ainda mais a situação entre eles. Tinha  que falar com alguém  e talvez encontrasse uma solução. Passou pelo salão como se fosse a coisa mais natural e foi diretamente para a cozinha. Fernanda seria a sua mediadora, ela lhe daria os melhores conselhos.

— Fernanda, preciso de um conselho seu ou vou ficar louco. — murmurou ele colocando as mãos no bolso.

— Que tipo de conselho?

Hunter ficou me silêncio por um tempo. Até parecia que ele já estava tendo uma visão do que poderia acontecer naquela noite.

— Fernanda, o que eu faço? Tenho certeza de que a Lilly vai surtar quando me ver sentado ao lado dos meus pais. — disse Hunter andando de um lado para o outro.

— Você tem que ficar calmo em primeiro lugar. Você vai ter que conversar com ela caso dê um surto. Infelizmente a Lilly não é fácil de lidar e se tiveram problemas quando o Paulo estava tomando conta da loja, pode ter certeza de que terá muito trabalho. Seja sincero com ela, não lhe esconda nada.

Hunter se retirou indo diretamente para o salão. Agradeceu por ver Lilly conversando animadamente com a mãe. Mesmo de longe Lorena fez um gesto para Louise, sabia que era o mento para começar a servi-los.

Louise pediu para que a filha fosse servir a mesa dos chefes. O clima alegre entre eles era extremamente contagiante. Até aquele momento ela não sabia quem era o filho que tanto era falado. Deveria ser alguém muito bom para lhe despertar a curiosidade. Talvez ele fosse tímido, por isso estava evitando entrar em seu campo de visão. Caminhava levemente até eles. Com sua mãe por perto ela se sentia mais confiante. Até conseguia sorrir espontaneamente. Ao ficar próxima a mesa, Lilly sentiu suas pernas fraquejarem, pois não conseguia acreditar no que estava vendo.

Hunter não poderia ser o filho daquelas pessoas maravilhosas. Parecia que não havia problemas a serem resolvidos. Seus olhos azuis ficaram presos aos de Lilly. Ela apenas balançava a cabeça incrédula. Era demais para a sua cabeça. Seu sorriso era confiante, mas por dentro ela só queria sair dali. Precisava tomar um pouco de ar. Servir os donos não era uma missão impossível, mas olhar  para Hunter, sim. Os mais velhos já estavam muito bem servidos, agora era a vez de Oliver e de Hunter.

Lilly parou ao lado de Hunter para lhe servir a bebida, mas antes que ela pudesse se retirar, Hunter segurou sua mão.

— Temos muito o que conversar Lilly — sussurrou ele.

Sem perder o sorriso ela o respondeu:

— Eu não tenho nada para conversar. Aproveite a sua noite senhor.

Oliver notou o clima tenso que estava entre os dois, mas não quis comentar nada. Não era nada agradável notar o olhar desesperado de seu amigo para sair dali. Apenas se entreolharam e Hunter entendeu que não poderia deixar para depois aquela conversa.

— Com licença. — disse Hunter se retirando.

A procurou por todos os cantos daquele restaurante, mas não a encontrava. Teria que entrar no vestiário feminino. Era a sua única saída.

— Lilly, você precisa me escutar. — murmurou Hunter parando diante dela — Só me dê uma chance de te explicar tudo.

— Por que você não contou que os seus pais eram donos desse restaurante? — indagou Lilly magoada — Você poderia ter feito com que o Paulo tratasse todo mundo melhor, mas ficou com medo e não fez nada. Eu fui prejudicada.

Ele passou a mão pelo cabelo confuso.

— Se eu tivesse te contado, você teria achado que era mentira. Nem mesmo o Paulo imaginava que eu era o filho dos donos. Nunca fomos apresentados.

Lilly cruzou os braços.

— Por que fizeram todo esse show?

— Meus pais vinham recebendo muitas reclamações durante as viagens. Não apenas os funcionários, mas alguns clientes estavam sendo maltratados pelo Paulo e foi a partir dai que eles decidiram trazê-lo para cá. Ele não conhece todos os quadros de funcionários.  Como eu estou ajudando, meus pais pediram para que eu ficasse de olho nele e no que ele aprontasse. Infelizmente você acabou sendo vitima, mas nunca foi a nossa intenção.

— Mas infelizmente eu me senti mal com tudo o que aconteceu. Se isso tivesse acontecido com a minha mãe, ela nunca mais trabalharia aqui. Entende a gravidade do caso?

— Claro que entendo. É por isso que preciso que volte para o restaurante, Lilly. Sua mãe nem imagina a surpresa que a aguarda e ter a filha presente vai ser melhor ainda.

Lilly ficou em estado de alerta. De repente sentia todo o seu corpo gelar de tanto medo.

— Alguém vem vindo. — notou Lilly desesperada — Você tem que sair daqui.

— Como? Se me virem saindo daqui vão pensar o pior.

Ela não conseguia pensar em nada naquele momento.

— Entra ai. — disse ela empurrando-o para dentro.

O quadrado onde estavam era pequeno demais. Não havia tanto espaço para poderem se movimentarem. Hunter praticamente estava esmagando Lilly. Notou que ela lutava para deixar a respiração calma, o leve subir de seus ombros que eram ritmados pela respiração era incrível. Ele fechou os olhos sentindo o perfume da jovem. Um aroma doce e leve.

Hunter a tocou levemente. Não sabia qual seria a reação de Lilly. As palavras fugiam no momento em que mais precisava.

— Lilly... — sussurrou ele perto do ouvido da jovem.

Ela sentiu um arrepio tomar conta de seu corpo. Virou a cabeça lentamente na direção dele. Ele sorria sincero. Aquele maldito sorriso atrevido que sempre lhe dava nos nervos estava presente entre eles.

— Fica quieto! Daqui a pouco elas irão embora.

Talvez Lilly estivesse enganada, pois sempre achava que poderia sair dali sem que a vissem alguém diferente surgia. Estava cansada de ficar esperando e encarando a porta. Mesmo que não havendo uma forma de sair dali ela teve que ficar de frente para Hunter. Sua noite só piorava.

Ele tinha uma péssima maneira de querer olhar sempre nos olhos dela. Lilly sabia que não sustentaria por muito tempo. A jovem mantinha contato visual com Hunter. Sentia suas pernas ficarem moles como gelatina, suas mãos estavam mais quentes que o normal... difícil de  respirar. Por que o seu coração parecia que iria explodir a qualquer momento?

Hunter se sentia satisfeito pelo o  que via. Os corpos se encontravam ainda mais próximos. Não havia como fugir dali. Ele pousou sua mão  no rosto dela. Seu toque era quente. Havia algo em Lilly que o fazia querer ir além das suas expectativas. Lilly era um verdadeiro desafio, uma caixinha de surpresas. 

Os rostos próximos e a respiração ofegante denunciavam o quanto desejavam aquele momento.  Hunter não  pensou duas vezes em sentir os lábios de Lilly nos seus. O seu hálito gelado a fez fechar  os olhos. Não havia pressa ou luxúria, queria que ela se sentisse  a vontade para retribuir.  Ambos queriam se render, mas Lilly logo o afastou.

— Ficou louco? O que pensa que estava fazendo? — murmurava ela nervosa.

Hunter começou a gargalhar. 

— Fica calma. Você se estressa rápido demais. — brincou ele — Não aconteceu nada demais. 

— Ainda bem. — murmurou ela aliviada.

Ele cruzou os braços sobre o peito.

— É tão ruim a ideia de você ficar comigo? De aproveitar o que posso lhe oferecer? — indagou Hunter descendo sua mão até a cintura dela.

Lilly levantou a sobrancelha.

— Acontece que você não faz o meu tipo, querido — respondeu ela irônica — Não sinto atração por você.

— Por que será que eu acho que isso tudo é papo furado? Todas as garotas gostariam de ter algo comigo.

— Acontece que eu não sou como todas elas.

Ela abriu a porta e saiu apressadamente.Tinha que correr antes que sua mãe sentisse a sua ausência. Ouviu os passos pesados de Hunter logo atrás de si. Bem que ele poderia ser menos obvio. Lilly surgiu no salão rapidamente. Seu rosto estava corado. Louise havia notado a presença de Hunter poucos segundos depois que sua filha apareceu. Não queria desconfiar de sua filha, mas bastou que ele tentasse colocar a sua mão na cintura de sua filha para que Louise logo começasse a pensar em muitas possibilidades. Pediu licença e começou a caminhar até os jovens. Lilly queria sair dali o quanto antes. Sua mãe a deixaria pior do que ela já estava.

Louise parou diante deles com a sobrancelha levantada.

— Será que eu posso saber onde os dois estavam?

Lilly cobriu o rosto de tanta vergonha.

— Eu estava no vestiário, mãe. Comecei a sentir uma tontura e tive que me retirar. — mentiu ela.

A senhora pareceu acreditar na filha.

— E você Hunter? Também estava no vestiário? — insistiu Louise.

Lilly olhou para sua mãe  e depois para Hunter. Tinha que controlar para não rir. A expressão de Hunter era engraçada demais para aquela situação.

— Louise, com todo respeito que tenho a você, mas acho que isso não é algo que eu lhe deva respostas. — ele sorriu na direção de Lilly, estava na hora de começar a brincar ainda mais — Infelizmente eu não estava no vestiário — ele sorriu convincente — Eu vi a Lilly conversando com um rapaz — ele observou Louise e Lilly com mais atenção — Como nunca a vo com nenhum rapaz achei que deveria verificar... vai que ele era um cara cheio de segundas intenções e quisesse machucá-la... — ele foi interrompido bruscamente. Louise o segurava pelo colarinho de sua camisa.

— Conta logo o que você viu, Hunter! — exclamou a mulher furiosa entre dentes.

Lilly o ameaçava com o olhar.

— Nada demais. Ela estava beijando. Apenas isso. — foi tudo o que ele disse.

Lilly queria que um buraco se abrisse  bem debaixo de seus pés e a sugasse para dentro. Hunter estava louco, ele não fazia ideia do que estava falando. Depois que o “conheceu” sua vida havia virado um verdadeiro inferno. Louise estava chocada com a revelação. Para deixar as situação ainda mais tensa, Hunter realmente parecia estar sério. Não havia o mínimo de vestígio de que ele fosse contar a verdade em algum momento.

— Estou esperando você me contar a verdade mocinha — disse Louise quebrando o silencio entre eles.

— Vou deixar vocês conversarem à vontade. — disse Hunter já caminhando para longe dali.

Antes que desse tempo dele ir mais longe, Lilly o agarrou fortemente pello braço.

— Mãe, isso é tudo uma brincadeira de  mau gosto que o  Hunter fez — começou ela a explicar — Sobre eu estar no vestiário, isso é verdade. Se a senhora quiser eu posso reproduzir uma parte da conversa que eu ouvi.

Louise pareceu convencida.

— Por que você fez isso meu jovem? — direcionou-se a Hunter que estava sem graça.

— Peço desculpas Louise, mas acontece que eu amo fazer essas brincadeiras  com a Lilly — ele a puxou para si e deu-lhe um abraço de urso.  — Ela é muito especial para mim.

— Tudo bem... Terminem com essa brincadeira e voltem para a realidade.

Lilly esperou que a sua mãe se afastasse para enfim começar uma conversa “digna” com Hunter.

 — Você é um verdadeiro babaca, Hunter! — esbravejava Lilly — Minha mãe poderia ter morrido do coração com essa brincadeira sem graça — ela lhe dava socos.

Hunter tentou mobilizá-la. Seus socos começavam a doer.

— Para com isso, Lilly! — pediu ele  gentilmente — Seus socos  estão doendo. Oh mulherzinha bruta.

— Doi, não é? Que isso te sirva de lição.

Ele passou a mão pelo cabelo.

— Nunca vi ninguém sentir tanta raiva de mim desse jeito — murmurou ele — Sei que não sou a melhor pessoa desse mundo, mas também tenho sentimentos.

Ela por sua vez compreendia tudo o que ele estava lhe dizendo. Não era uma raiva profunda que ela sentia por Hunter, mas sempre que estavam juntos no mesmo ambiente algo parecia mudar. Hunter se mostrava ser uma pessoa fora de si e que gostava de importuná-la. Sem algum motivo aparente ele a havia escolhido como o seu alvo.

— Me desculpa Hunter. Acontece que você me dá nos nervos — Lilly observava todas aquelas pessoas sorrindo como se não tivessem problemas a serem resolvidos — Quero ir para casa.

Ele a olhou estranhamente.

— Como pode querer ir para casa se a surpresa ainda não aconteceu?

Ela mordeu o lábio inferior.

— Que surpresa é essa? — indagou ela confusa.

— Também não sei — mentiu ele — Meus pais só me contaram que haveria muitas surpresas na noite de hoje. Infelizmente eu não participo das reuniões que eles realizam — depois um breve silêncio Hunter lhe oferecia o braço — Me acompanha?

Lilly não compreendia nada do que estava acontecendo. Aquele comportamento não a surpreendeu como Hunter esperava. Ela balançava a cabeça de um lado para o outro desacreditada e se pôs a caminhar em direção  `a sua mãe. Louise estava muito feliz por estar mais uma vez  em seu local de trabalho. Gostava do que fazia. Se dedicou incansavelmente  para que conseguisse deixar a sua marca  em cada uma daquelas pessoas.

Oliver não queria ficar durante muito tempo com os adultos. Sabia os ofícios da família, mas havia a necessidade de se enturmar com alguém da sua idade. Notou o quanto Hunter estava diferente desde que foi tentar falar com Lilly. Não demorou para que Henry e Lorena pedissem a atenção de todos os que estavam ali presentes. Os olhares todos atentos ao que aconteceria em breve.

— Louise e Lilly essa noite é para vocês — começou Henry as trazendo para perto de si — Infelizmente houve um mal entendido na noite anterior e desde já aviso que o funcionário Paulo definitivamente está desligado da nossa empresa. O respeito é primordial e sempre pregamos essa conduta. Mesmo você não sendo uma das nossas funcionárias admito o quanto fez o seu trabalho ser visto, ser diferenciado do que estávamos acostumados.Você é um exemplo para todos. — ele virou a atenção para Louise — Quanto a você queremos que tome conta do nosso restaurante. Será a nova chefe por aqui e sei o quanto merece, afinal são anos de dedicação e está na hora de crescer.

Louise estava emocionada diante do discurso de seu chefe.

Lorena olhava atenciosamente para Lilly. Havia tanto a lhe falar, mas talvez a ocasião no restaurante não fosse o momento ideal.

— Lilly, eu gostaria de que fosse a nossa divulgadora, a seção de marketing.  Soube que sempre tem ideias maravilhosas e que adora trabalhar com artes e tudo mais. Sei que poderemos contar com a sua sensibilidade artística.

Lilly olhou para todos aqueles rostos. Esperavam que ela lhe desse uma resposta positiva. Era muita responsabilidade.

— Eu não sei se consigo fazer tudo isso. — ela observou Hunter se aproximando ao seu lado — Tenho medo de fazer algo que ninguém goste e manche o nome desse lugar.

Hunter segurou sua mão com força. Mais uma vez o seu coração parecia que ia explodir. Tinha que manter a concentração.

— Ao menos tente — incentivava Lorena — Se não houver problemas o Hunter poderá te orientar sempre que precisar. Trabalharão juntos.

Lilly respirou fundo.

— Tudo bem. Aceito.

Aplausos deixaram o ambiente bastante ensurdecedor. Lilly só queria sair dali e evitar ainda mais os olhares.

— Bem vinda ao meu mundo, parceira — murmurou Hunter.

— Por que eu estou sentindo que você vai me deixar louca? — indagou ela.

— Quanto a isso nós iremos descobrir, baby.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Infinity" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.