Idris - Agência Secreta escrita por Merissa


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Mais um!
Uhull



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Atrás dos corpos se encontrava um homem careca que Alec julgou ser o tal irmão. Malik olhou em volta tinha, fora os quatro, cerca de mais uma dez pessoas.

— Irmão Enoch pode começar! – Malik falou.

— Robert Lightwood Ave Atque Vale! – começou Irmão Enoch – Maryse Lightwood, nascida Trueblood, Ave Atque Vale! Maxwell Joseph Lightwood Ave Atque Vale! Estamos hoje aqui reunidos para dar adeus a dois dos nossos melhores agentes e também ao filho mais novo do casal, que nada tem haver com nossa luta. Condolências a família e esperamos que Robert, Maryse e Maxwell Lightwood tenham uma boa jornada futura.

Dizendo isso três homens levaram os corpos para a Pira onde foram, enfim, cremados. Vendo isso Isabelle não aguentou, agarrou-se nas vestes de Jace e pôs-se a chorar, Alec abraçou os dois fortemente. E deste modo os três viram os corpos dos pais e do irmão queimarem, até Irmão Enoch voltar a falar.

— Pulvis et umbra sumus!

E desse jeito o funeral acabou. Malik os acompanhou para o quarto de Izzy os avisando que iria chama-los de sete horas para poderem viajar e que estivessem prontos.

Malik era realmente pontual, sete horas em ponto ele bateu na porta de Isabelle os chamando para irem. Alec e Jace tinham saído do quarto, em algum período da tarde, para terminarem de organizar as malas e tirarem as vestes brancas, e neste momento estavam novamente no quarto da irmã.

— Vamos meninos, iremos daqui para um heliporto, onde vocês pegaram um jatinho para a nova casa de vocês.

Os três somente assentiram, não tinha muito que fazer afinal, somente seguirem e rezar para que tudo fique bem.

♦•♦

Oito horas, fazia oito horas que os Lightwood estavam dentro daquele jatinho, e juntamente com as duas horas de viagem de caro do Instituto até o heliporto, completava dez horas de viagem. Alec estava entediado, os três tinham cochilado no caminho, ele era o único que já tinha acordado, e por um lado ele agradecia, estava precisando de um momento só.

Desafivelou o cinto e foi para a parte final do avião. Olhando para o mar ele se deixou levar por tudo que aconteceu. As lágrimas rolaram sem controle pela face, a armadura que montara caindo ao poucos.

“- Escutem meninos, quero que vocês sejam educados! – a voz grossa de Robert soou doce.

— Quantos anos ele têm? – Izzy perguntou passando a mão nos cabelos de Maryse.

— Sei anos, igual Alec. – Maryse respondeu passando as mãos nos cabelos negros e despenteados do filho mais velho que sorriu banguela.

— E se ele não gostar de nós? – Alec deixou o sorriso morrer, deixando transparecer a insegurança.

— Ele não vai, eu te garanto filho! – Robert falou.

Não demorou muito para a campainha tocar e Robert ao abrir a porta revelar o pequeno menino loiro de olhos dourados, Jace.”

 

 

“- Tá doendo pai! – Jace falará em meios às lágrimas com o rosto enfiado no pescoço de Robert, era a primeira vez que chamara Robert assim.

— Eu sei Jace, eu sei. Mas preciso que você fique quieto para eu olhar. – falou suave, pegando o braço do menino e analisando – Por que você subiu na árvore, hein?

— Church taa-va lá e a Izzy pedi-u para eu pe-gar. – o menino, de agora 9 anos, soluçava.

— Eu disse para ele não subir pai, mas ele não me ouviu. – Alec falava abraçado a Izzy, os dois com os olhos arregalados.

— Está tudo bem Alec. Vocês dois vão para o carro, acho que Jace quebrou o braço.

Alec e Izzy foram na frente e um Robert com um Jace choroso atrás.”

 

“Não era a hora da saída, mas Robert já esta pegando os três na escola. Por quê? Alec não sabia.

— Para onde vamos? – Alec perguntou.

— Para o hospital, Max nasceu! – Robert falou feliz, olhando os filhos pelo retrovisor.

— A gente vai ver ele? – Izzy perguntou pulando no banco do carro, mesmo com o cinto.

— Vamos, mas vocês três têm que prometer fazer silêncio.

— Prometo! – os três falaram sorrindo.

— Pai! – Jace chamou, Robert fez um som em concordância dando autorização para Jace perguntar – Vou tirar o gesso hoje? – perguntou balançando o braço engessado, fruto de uma queda de uma árvore.

— Hoje não! – Robert riu.”

 

“- Vocês vão ter que fazer silêncio a partir de agora. – Maryse falava ninado o pequeno Max nos braços. Isabelle estava parcialmente apoiada em seu ombro, encantada com o bebê.

— Ouviu Jace? Nada de ficar pulando na minha cama! – Alec falou autoritário, os olhos azuis brilhando.

— Deixa de ser chato Alec! – Jace bufou revirando os olhos.

— Alec está certo Jace, pular na cama faz barulho. E não é certo pular em uma cama, principalmente que não seja sua. – Maryse falou vendo Alec lançar um olhar ao irmão que claramente dizia ‘Está vendo?! Eu estou certo!’ ”

 

“- Eu não quero mãe! Me deixa ir junto, por favor! – Izzy chorava agarrada a cintura de Maryse, que segurava Max no colo.

Alec e Jace estavam agora com 11 anos e tinham que ir para a escola secundária. Mas Isabelle não queria aceitar o fato que passaria um ano em uma escola diferente da dos irmãos.

— Isabelle para de birra! – Maryse falou firme – Você já tem 10 anos, entende o suficiente para saber que não vou me comover com berros, lágrimas e olhos brilhando. Além de que não depende de mim a escola para que você vai, na sua escola não tem a série dos seus irmãos e a escola deles não tem a sua série. – ela falou desenrolando as mãos de Max do seu cabelo.

Isabelle deu meia volta e subiu as escadas emburrada, claramente insatisfeita com a situação. Alec olhou para a mãe incerto se seguia a irmã ou não, seguiu a segunda opção, Isabelle conseguia ser assustadora.”

 

“-Cuidem dele! – Maryse falou colocando Max no chão do quarto.

— Ok mãe! – Alec falou fechando a porta e olhando para os irmãos.

— Vamos brincar de quê? – Jace perguntou em pé na cama – Que tal guerra de travesseiros?

— Não acho que Max saiba brincar disso Jace. – Izzy falou com as mãos na cintura olhando o caçula desconfiada.

— Max só sabe balbuciar e correr atrás de qualquer coisa para botar na boca, Izzie! Além do mais nós três que iriamos brincar, não ele, porque se eu bater nele uma vez com o  travesseiro ele vai parar na lua. – o loiro falou se deixando cair na cama.

— Sejamos realistas Jace, você não vai conseguir mandar Max para a lua, no máximo faze-lo bater a cabeça na parede. – Alec falou sentado ao lado de Max, que curiosamente tentava puxar os cabelos de Alec.

— Palavras muito difíceis Alec. – Jace falou jogando uma almofada em Izzy.

— Cala a boca! – Izzy falou pegando a almofada ainda no ar – As palavras não são difíceis, tenho dez anos e entendi e você também. – se levantou da cadeira em que estivera sentada em um pulo – Vou buscar alguns dos brinquedos dele. – e saiu do quarto de Jace correndo.

— Bóa! – Max falou se remexendo no colo de Alec.

— Quê? – Jace perguntou sentando-se na cama e olhando os dois no chão.

— Também não entendi. – Alec falou tirando Max de suas pernas e o colocando em pé à sua frente – O que você que Max?

— Bóa! – o pequeno voltou a repeti, só que andando em direção à prateleira onde Jace guardava os brinquedos – Bóa!- ele falou novamente, apontando para algo acima de si.

— É algum brinquedo! – Jace comentou olhando de Max para a prateleira.

— É a sua bola Jace, Max sabe que você a coloca aí! – Alec falou sorrindo e levantando-se do chão.

 - Mas ela está lá em baixo agora e nós não podemos descer. – Jace pareceu contrariado ao falar.

— Mas a minha está no meu quarto, olha ele volto já! – e correu pra fora do quarto, encontrando Izzy no corredor – Ele quer brincar de bola, vou pegar a minha! Vá pro quarto antes que Jace o deixe entrar no baú de brinquedos ou algo do tipo!”

 

“- Têm certeza filha? – era a quinta vez que Maryse perguntava isso à filha.

— Tenho mãe! – Isabelle revirou os olhos, contrariada – Não é como se eu fosse cair no primeiro passo que eu der, e além do mais eu já fiz isso antes.

— Meia dúzia de passos dentro de uma loja, não é o exemplo de andar! – Maryse falou olhando a filha de cima a baixo.

— Não falo da loja! – Izzy riu – Falo de quando eu fazia Alec e Jace brincarem comigo de desfile e roubava suas roupas e calçados. – falou zombeteira.

— Pelo Anjo Isabelle! – Maryse pôs as mãos nos olhos.

— Deixe de drama Mary, Isabelle já têm treze anos, já pode usar salto! – Robert falou.

Estavam todos na sala esperando Maryse e Isabelle discutirem. Alec e Jace em pé perto da porta, rindo e sussurrando entre si. Max jogado no sofá jogando algum jogo de pintar no celular de Robert. E Robert em pé ao lado da escada, a chave do carro rodando em seus dedos.”


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