Idris - Agência Secreta escrita por Merissa


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

escrito muitas fanfics na vida, fiz alguns rabiscos de HP, mas só - Então espero realmente que gostem.
Tive a ideia depois de relembrar como tinha entrado no mundo das fanfics... Essa história foi baseada na primeira fanfic que eu li, ela nunca foi terminada, mas realmente me inspirou a escrever.
É uma UA, mas vai ter algumas coisas relacionadas aos livros e à série. Vou tentar manter a personalidade dos personagens, não li todos os livros, mas estou no caminho para - li os seis dos Instrumentos Mortais e A Dama da Meia-Noite, primeiro de Os Artifícios das Trevas.
Valeu... Espero que curtam e gostem da história tanto o quanto eu gostei de escrevê-la.



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Ela voltava para casa, suas botas pretas e com grandes saltos faziam barulho contra o concreto da calçada, fizera aquele caminho tantas vezes que o fazia automaticamente, Isabelle Lightwood parou na esquina esperando o sinal fechar, estava a dois quarteirões de casa, e enfim poderia considerar-se livre do ensino médio, não que estivesse muito feliz com a ideia de fazer faculdade, pois não estava, mas estava de férias.

Antes de entrar em seu prédio resolveu comprar um cappuccino do Starbucks que tinha à frente, atravessou a rua e entrou no estabelecimento. Percebera ainda na fila quando o carro preto parou em frente ao prédio, quando três homens desceram do veículo guardando as pistolas na cintura e entraram, e ela rezou silenciosamente que não fosse para sua casa, rezou por seus pais e por seu irmão, Max.

Resolveu sentar-se em uma das mesas da lanchonete, era melhor não correr o risco de dar de cara com aqueles homens. Seu coração palpitava sem ritmo em seu peito, as mãos suavam e a respiração estava pesada, queria fazer algo, pegou o celular e ligou para a polícia, falou baixo para a atendente e esperou. 13 minutos. Foram exatos 13 minutos que aqueles homens passaram dentro do prédio, assim que ela viu o caro saindo e virando a esquina, ela correu entrou as pressas no prédio e subiu as escadas, era mais rápido que chamar o elevador.

Abriu a porta do apartamento e gritou.

Seu pai estava caído sobre uma poça de sangue, seu peito mostrava três buracos de bala. Ela derramou algumas lágrimas ainda na porta e chamou sua mãe e seu irmão, eles não respondiam. Largou a mochila na entrada e seguiu pelo corredor, a porta de seu quarto estava aberta, de seus irmãos também. Entrou no de Max, e lá estava ele, pequeno e frágil, jogado no chão com a cabeça completamente ensanguentada, ela não aguentou correu para o quarto dos pais chamando pela mãe. Estancou na porta, a mãe estava deitada na cama, o telefone na mão, e com o peito completamente ensanguentado.

Izzy ruiu, caiu no chão chorando. Seus pais e seu irmão estavam mortos e ela não conseguiu ajudar, a polícia não chegara a tempo. A dor apertou em seu peito, lágrimas descendo sem controle. Desceu a mão para a cintura atrás do celular, mas tinha-o deixado na mochila, não teve forças de levantar, abraçou os joelhos e chorou como nunca houvera chorado antes. Pensou em Jace, em Alec, será que tinham ido atrás deles também? Torceu que não.

♦•♦

Alec revirou os olhos, tinha virado costume fazer isso toda vez que via alguém fazer algo repetitivo, mas que ele não gostava, e foi por isso que ele o fizera. Jace Herondale, seu melhor amigo e quase irmão, estava bebendo seu terceiro copo de uísque.

— Sabe Alec, nós vinhemos aqui para nos divertir. - o loiro falou sorrindo para o irmão.

— Nem tudo se resume a beber até cair, Jace. - ele falou levando o copo de tequila à boca, estava no primeiro era um fato, não gostava de beber.

— Opiniões. - Jace falou e se afastou para a pista de dança da boate, não se importando em falar algo realmente coerente para o moreno.

Ele sorriu observando o irmão flertar com algumas meninas enquanto dançava na pista. Viu algumas meninas lhe lançarem piscadelas e até alguns homens, mas não deu atenção. Não vinhera até a boate para sair bêbado e com alguém enganchado em seu pescoço direto para uma cama qualquer, mas sim porque fora forçado por Jace. Sentiu o celular vibrar em seu bolso e o pegou vendo um número desconhecido no visor, silenciou a chamada e voltou a guardar o celular.

Era a terceira vez, deveria realmente ser urgente para estarem ligando três vezes em tão pouco tempo. Levantou com o celular em mãos e foi na direção do irmão.

— Vou atender o celular, volto já! - gritou no ouvido dele e saiu.

No lado de fora da boate estava silencioso, como aquelas paredes faziam milagres. O vento frio de Nova York agitou seus cabelos e ele atendeu receoso.

— Alô?

— Alexander Lightwood?

— O mesmo. Quem fala?

— Antes que eu possa falar meu nome, você deve me dizer o nome completo de sua irmã.

— Bom... Não acho que seja seguro eu falar o nome da minha irmã para alguém que nem conheço. Aliás, como sabe que tenho uma irmã?

— Sei muito sobre sua família, Sr. Lightwood. Algo muito sério aconteceu esta tarde e eu realmente preciso que me fale o nome completo de sua irmã, para que eu possa conta-lo tudo.

— Ok. - suspirou - Isabelle Sophia Lightwood.

— Agora pode me falar a data de nascimento dela.

— Olha... Isso já é muito. Eu vou...

— É a última pergunta, Sr. Lightwood. É realmente muito importante que confirmemos que é realmente o senhor.

— Para que precisam confirmar que sou eu?

— Qual a data de nascimento da sua irmã?

— Tá ok! 15 de setembro de 2000.

—Muito bem Sr. Lightwood. Como comentei anteriormente, algo muito sério aconteceu esta tarde e estou encarregado de levar o senhor e seu irmão até a nossa sede para explicarmos tudo.

— Entendo, mas você ainda não me falou seu nome.

— Pode me chamar de Malik. Bom Senhor sei que não está em seu apartamento no momento.

— Como sabe disso?

— Meus homens estão lá neste momento. Não irei rastreá-lo para saber onde está, mas sei que está junto com seu irmão, então aviso-lhes que deverá ir à seu apartamento o mais rápido possível, encontro os senhores em 40 minutos.

— E se não estivermos lá em 40 minutos.

— Receio que terei que mandar meus homens atrás de vocês. Estão em perigo Sr. Lightwood, sério perigo. Então vá o mais rápido possível até lá.

— Ok!

Então sem se despedir desligou respirando fundo. Algo no tom daquele homem o convenceu que falava sério. Guardou o celular no bolso e entrou novamente na boate, demorou para localizar Jace, mas o viu perto do bar. Seguiu até ele em passos rápidos, e puxou um dos braços do irmão pelo cotovelo antes que ele pedisse alguma bebida.

— Para casa agora!

— Qual é Alec, vai dar um de adulto responsável agora, é?! Eu nem estou bêbado, sei que bebi, mas ainda estou bem.

— Aconteceu alguma coisa muito séria, temos que ir.

— A ligação. - um brilho de entendimento passou pelos olhos dourados de Jace - O que aconteceu? - falou seguindo Alec para a saída.

— Não sei direito, vamos! - disse já do lado de fora, chamando um Uber pelo celular.

A viagem até o apartamento demorou cerca de 25 minutos, junto com a espera do Uber já estava quase na hora que o homem, Malik, dissera que estaria em seu apartamento.

— Ele não falou muito. Mas algo me diz para confiarmos neles, Jace. - Alec dizia. Não comentara nada da ligação durante a viagem, mas assim que se viram a sós no elevador Alec começou a falar.

— Espero que esteja certo Alec. - o loiro falou vendo o irmão abrir a porta do apartamento - Espero muito. O que vamos fazer enquanto eles não chegam? - falou impaciente.

— Que tal você ir tomar um banho, fede a álcool e suor.

— Você não é meu pai, Alec. - Jace falou deitado no sofá.

— Sou seu irmão mais velho. - soltou leve.

— Três meses, não é muito. - ele respondeu encarando o moreno.

— Anda Jace, pare de agir como se tivesse treze anos. - comentou rindo.

— Não ache que estou indo porque você mandou. - exclamou já no corredor. Alec riu.

Não demorou muito para a campainha do apartamento tocar e Alec abrir a porta para três homens. Todos de terno preto, o do meio lançava-lhe um singelo sorriso.

— Prazer em conhecê-lo Sr. Lightwood, sou Malik. – falou.

— Prazer! E esses dois são? – arqueou as sobrancelhas.

— Não precisa saber o nome deles. Onde está Jonathan? – perguntou olhando sobre o ombro de Alec.

— Está terminando o banho.

— Ótimo. Arrumem a mala de vocês, iram conosco.

— Quem garante a você que iremos a algum lugar? – ouviu-se a voz de Jace na sala, ele estava vestido, mas segurava uma toalha nas mãos.

— Posso simplesmente mandar os dois levarem vocês à força. – apontou pra os homens atrás de si – Mas suponho que não queiram que eu faça isso.

— Quer que acreditemos que nos estão “protegendo” mandando dois homens nos levarem à força para onde quer que seja o local que querem nos levar? – Alec perguntou cruzando os braços.

— Não me importo com o que quer que vocês dois pensem, me importo de mantê-los seguros. – falou entrando no apartamento – Não acham que seus vizinhos achariam estranho três homens na frente de sua porta, Senhores?! – Malik falou como se respondesse a pergunta não feita pelos dois.

— Não estamos entendendo nada se quer saber. – Jace voltou a falar.

— Sei que não, mas não estou autorizado a falar sobre isso aqui. Vão ter que confiar em mim quando digo que é sobre a segurança de vocês.

Alec e Jace se olharam em uma pergunta silenciosa “Você acredita?”


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Notas finais do capítulo

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