21 Días Sin Ti escrita por Day Oliveira


Capítulo 2
Ele Me Tranca,Me Humilha,Me Maltrata




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Amélia se manteve em silêncio,ao se assustar com Dionísio ao seu lado..

 

—Se assustou ao me ver?(encostou a mão na cama)

Você me acha um monstro?

Por que sempre você tem medo de mim?

Ou é sua consciência que está pesada demais?Me diz Amélia..(ele fazia muitas perguntas)

 

Amélia se levanta ajeitando a roupa..

 

—E como não..(se afastou,ficou perto da janela)

Se você a cada dia me faz sentir medo...

Se a cada dia me humilha,as vezes me pergunto por que você se casou comigo?Ou como eu pude me casar com você..(disse ela ao encostar na parede)

 

—Aqui quem faz perguntas sou eu..

(foi ate ela lentamente)

Você só tem que me responder e me obedecer Amélia..(passou a mão no rosto dela)

Você é tão linda!Sua beleza me fascina sabia?Sabia disso?(se aproximou)

Sabia que,eu te desejo,ao te ver ali deitada...(sentiu o perfume no pescoço dela)

Eu te quero..(aproximou sua boca da dela,sem beijar)

Gostei de sua atitude hoje!(se afastou,tirando a camisa)

Não saiu da casa,me obedeceu,é assim que você deve agir sempre...(ficou somente com a calça)

 

Amélia pode ficar um pouco mais tranquila,ela o olhava,não parava de olhar ele..

 

—O que você vai fazer?(olhou ele tirando sua roupa)

Você vai dormir aqui?

Eu não vou ficar aqui com você Dionísio,não vou!(disse ela)

 

—Você não tem que exigir nada Amélia,se eu quisesse ter algo com você hoje eu teria e pronto..

Não se preocupe,hoje você pode dormir sossegada,eu não vou fazer você cumprir seu papel de esposa hoje..(vestiu um roupão)

Hoje não..(sorriu e entrou no banheiro)

 

As mãos de Amélia tremia na parede,ela ficou olhando ele entrar no banheiro..

Depois saiu correndo do quarto..

Desceu as escadas correndo deslizando a mão no corrimão..

 

—Lucila..Lucila..(gritou ela ao chegar na sala)

Cadê você?(abaixou o tom de voz)

 

—Pois não Senhora..(veio correndo)

Em que eu posso ajudar a Senhora..(perguntou Lucila)

 

—Lucila eu preciso da sua ajuda..(segurou nas mãos de Lucila tremendo)

Você tem que me ajudar a escapar daqui me ouviu..Por favor me ajuda,eu não posso ficar aqui mais nenhuma noite..(Amélia esperou uma resposta)

 

—Mais Senhora!

Eu não posso fazer isso,o Senhor Dionísio me mataria. (ela queria ajudar,mais tinha medo)

Além do mais,tem poucos dias que vocês se casaram Senhora..(tenhou convencer)

Eu não posso,sinto muito..Me perdoe Dona Amélia..(abaixou a cabeça)

 

—Você mais do que ninguém sabe o inferno que eu estou vivendo aqui não sabe..(chorou desesperada)

Ele me tranca,me humilha,me maltrata Lucila..

Eu não aguento mais,não posso mais não posso..(abraçou Lucila)

 

—Como eu,uma simples empregada poderia ajudar a Senhora?(acalentou Amélia)

Eu sei que o Patrão está agindo muito mal com a Senhora,mais ele a ama Patroa..Acredite..(disse Lucila)

 

—Você chama isso de amor?(alterou a voz,se afastou)

Eu vou sair dessa casa,com ou sem a sua ajuda Lucila,só que sem ela seria quase impossível..(secou as lágrimas)

Não há nada que me prenda nesse maldito lugar,então nessa mesma noite eu vou fugir daqui..(disse Amélia)

 

—E para onde a Senhora iria?

Como iria viver?(se preocupou)

A Senhora está doente,precisa de cuidados,pense Senhora..(Lucila gostava muito de Amélia e queria ajudar,mais ela sabia as consequências)

 

—Sim,eu estou doente dos nervos!

Eu preciso de cuidados,mais não dos cuidados do Dionísio.Ele jamais vai ser o homem que eu pensei que ele fosse Lucila,jamais..

Não sei para onde ir.

Ele mesmo foi quem me transformou assim..

O que você acha que me espera nos próximos anos ao lado dele?

Me diz,seja sincera Lucila!(Amélia implorou)

 

—Tudo bem Senhora,eu vou ajuda_la no que precisar...Me diz o que fazer que eu vou fazer..

Tudo para a Senhora não viver mais um dia nessa solidão e angustia ao lado do Senhor Dionísio.

 

Amélia sorriu satisfeita e se aproximou de Lucila,falou seu plano no ouvido dela..

 

*Toscana,Itália*

 

Julia estava sobre o peito de Pedro,havia pegado no sono..

Ele,pensava em Amélia..

 

—Amélia,meu amor..(fechou os olhos)

Se eu não tivesse me envolvido com a Júlia,agora estaria casada comigo..

Você seria minha esposa..

Amélia Amélia!(suspirou fundo)

Eu jamais vou poder amar outra mulher como amo você...(dizia ele)

 

Julia acorda um pouco sonolenta..

 

—Meu amor..(o beijou no queixo)

Ficou me observando dormir?

Por que você não me despertou?(perguntou Júlia)

 

—Você estava cansada Júlia..

Queria deixar você descansar um pouco..

Apesar de que ainda não é noite,você estava bastante exausta..(disse ele)

 

—Sim meu amor..

Vou tomar um banho..(se levantou)

Hoje quero sair para jantar,tomar um bom vinho italiano ao lado do meu amor..(encostou seu naris ao dele)

Eu te amo muito Pedro..(Júlia sussurrou)

 

A mesma se levanta e pega um roupão que estava sobre uma cadeira,e segue para o banho..

Pedro,permanece no mesmo lugar..

 

—Por meu filho..Por meu filho vou suportar,vou fingir um amor pela Júlia que só existe por você Amélia..(disse ele)

 

A noite chega com mais uma turbulenta tempestade..

Lucila já sabia o que fazer,Amélia esperava as instruções..

A mesma estava na janela do quarto olhando para fora muito ansiosa,isso chamou a atenção de Dionísio,que estava na cama lendo uns papéis..

 

—O que você tanto olha lá fora han?(a olhou)

O que te chamou a atenção?(tirou os óculos)

 

—Nada Dionísio..(se virou e olhou ele)

Eu só estou olhando,a tempestade está muito forte..(se preocupou por seu plano)

 

—Para que se preocupar,você não tinha aonde ir mesmo não é?

Além do mais,saia dessa janela e deite aqui perto de mim!(disse ele ao chama_la com as mãos)

 

Amélia da duas olhadas para a janela e para Dionísio...

 

—Me deu sede,vou até lá em baixo beber um pouco de agua..(disse ela ao sair)

 

No quarto,ela caminha lenta,chegando no corredor anda em passos largos.

Amélia encontra Lucila na escada.

 

—Senhora..Já está tudo pronto..(voltou a descer)

A caminhonete está la fora,aqui as chaves..E também uma capa de chuva..

Aih Senhora..Tem certeza disso?(Lucila estava com medo)

 

—A tempestade me deu um pouco de medo,mais agora é minha chance Lucila..(pegou os instrumentos)

Obrigada,Muito obrigada por você está se arriscando por mim...(abraçou ela)

Nem sei como te agradecer..

Eu preciso ir,antes que o Dionísio se dê conta..Adeus Lucila..(deu outro abraço,saiu correndo)

 

Saiu correndo,ao fechar a porta,ela pega um pouco de chuva,coloca a capa e segue correndo para a caminhonete..

Chegando lá,o Fausto,o segurança fiel a Dionísio a barra..

 

—Onde a Senhora está indo nessa tempestade?(a olhou sério desconfiando)

O Patrão lhe deu permissão?(perguntou Fausto)

 

Amélia se assuta..

 

—Claro que sim,como eu sairia nessa chuva..(tentou explicar)

Tire a mão da porta..(ela mandou)

 

—Não posso deixá_la ir sem antes comunicar ao patrão se realmente ele deu essa permissão que não foi comunicada a mim..

 

—Eu estou dizendo e isso basta..

O Dionísio está la em cima no quarto,vai e pergunta a ele,e eu espero você retornar bem aqui..(cruzou os braços)

 

—Tudo bem Senhora..Me espere aqui,já volto em um minuto..(disse ele correndo para dentro da casa)

 

Amélia aproveita o discuido e entra rapidamente no carro um pouco molhada..

 

Fausto corre até o quarto do patrão,nisso Amélia já havia saido com o carro a toda velocidade..

 

—Patrão..Patrão..(gritou ele)

 

—O que você faz aqui todo molhado?

Por que não está la fora?(Dionísio se estressa)

 

—O Senhor permitiu que a Senhora Amélia saísse com o carro?(perguntou Fausto)

 

—Mais é claro que não ibecil..

Amélia está proibida de sair até mesmo dessa casa..E você já sabe..

Por que você está dizendo isso?(fez cara de nervoso)

 

—Por que a Senhora Amélia acaba de sair com uma das caminhonetes,e parecia um pouco apressada,e também disse que o Patrão havia permitido..

 

—Mais não é possível,não é possível..(jogou o livro no chão,saiu correndo)

Ela não sairá daqui viva,vamos Fausto..Vamos..Amélia não vai fugir..

 

Seguiu Dionísio no banco da frente e Fausto dirigindo..

Estava chovendo muito e Amélia tinha pouca visibilidade na pista..

 

—Aih meu Deus,me ajuda..(olhou a pista)

Anda..Anda..(bateu as mãos no volante de leve)

Só quero sair daqui..(disse ela angustiada)

 

Fausto seguia..

 

—Vamos Fausto,mais depressa..(gritou)

Não posso permitir que a Amélia me deixe,não posso..(disse Dionísio)

 

—Patrão,estou no limite da estrada,não posso ir mais correndo ..(disse Fausto)

 

—Olha ali,é ela..(mostrou Fausto)

Vai Fausto,dê uma batida no carro para assusta_la..

 

—O Senhor que manda Patrão..(acelerou o carro)

 

Amélia vê pelo retrovisor o carro,a alcançando a cada instante..

 

—Dionísio..(angustiada)

Não posso deixar ele me alcançar,não posso..

 

Amélia também acelera a caminhonete..

Fausto a alcança,ela tenta seguir em frente mais Fausto a pressionava dando leves arrancos..

 

—Pisa fundo..(Dionísio ordena)

 

Concretiza Fausto..

O mesmo faz com que Amélia andasse em zig zag pela pista toda molhada..

Fausto batia a frente da caminhonete na trazera da caminhonete de Amélia..

Amélia perde o controle e capota o carro,três vezes..

A mesma fica desacordada,o que era para ser um susto se transformou em realidade..

 

—Eu disse só um susto Fausto..(gritou)

Para esse carro,anda..(abriu a porta,correu até Amélia)

 

Dionísio vai correndo até a caminhonete amassada..Em seus olhos ele temia por Amélia..

 

—Amélia meu amor

Amélia meu amor..(tentou tirar ela do carro)

Acorda meu amor,eu não queria.(caiu lagrimas dos seus olhos)

Eu juro que eu não queria te fazer mal..Eu juro..(conseguiu abrir a porta)

 

Dionísio puxa o corpo para fora do carro e a coloca no chão,a cabeça dela estava sobre os braços dele.

 

—Améliaaa..(gritou em desespero)

Me perdoaa..(chorou)

Me perdoa meu amor..(colocou para trás uma mexa de cabelo que estava no rosto dela)

 

Fausto se aproxima lentamente,ele estava com medo do pior..

 

—Senhor..(se abaixou ao ver o pulso dela)

Não esculto o pulso..E agora Senhor Dionísio?(perguntou Fausto desesperado)

 


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