Você não entende as minhas cartas. escrita por bramorxki


Capítulo 1
Capítulo 1 - Uma carta de esperança.


Notas iniciais do capítulo

''... uma vez escrevi no meu braço com uma caneta Sharpie a seguinte frase: ''talvez tudo o que eu preciso, é coragem pra mudar, medo o suficiente para aceitar o incerto e a humildade pra poder acertar meus próprios erros'' e isso.''
Comprido, certo? Mas é isso, com a esperança temos que esperar longos intervalos de longas auto-torturas.



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''Oi, eu sou... ninguém, mas... no final desta história vou ser alguém. Eu prometo. Eu... eu não sei escrever uma carta. Me desculpa se eu for tão enrolado. Na verdade, eu sou enrolado com tudo. Sinceramente, não sei pra onde mandar essa carta. Você não me mandou o endereço para eu ir aí te resgatar. Digo, você sempre assinou as suas cartas como ''Help'' no final de cada uma delas. Não foi uma vez, foi todas. Eu sei que também me encontro um tanto necessitado de atenção, mas tudo o que nos deram foi papel e caneta. Mas a voltando a você, como vêm passado todo esse tempo aí? Você nunca me disse como é, bom... aí. Tudo que você disse pra mim é que é um lugar escuro e que você não lembra onde colocou as velas. Agora está tarde aqui e eu também estou usando outro tipo de luz, a da Lua. Minhas letras vão sair tortas, me desculpa. A vida aqui vêm sida um tanto dura desde que a minha mãe perdeu o bebê. Acho que entrou em algum tipo de depressão. Não se alimenta, não sai do quarto, se encontra pálida e não quer conversar com ninguém. E...''

— John, apaga essas malditas janelas! - disse meu pai que não reconhecia mais certas palavras e seus significados.

— Ô pai, é ''fechar'', e os reflexos que afligem seus olhos são as lágrimas de nossa amada mãe junto á forte luz da lua cheia. - disse eu calmo e começando a bocejar.

— Maldita! - disse ele impaciente e se revirando para tentar dormir.

— Sabe que dia é amanhã meu filho, não sabe? - perguntou mais calmo. 

— Sei pai, sei.. - disse com a voz triste. 

Meus dois pais eram separados, mas viviam na mesma casa. Pois como dizia meu pai, '' para que criar problemas com pessoa que nem se move pra resolver os próprios?''. Eu sei que as filosofias de meu pai são um tanto duvidosas, mas te garanto, o homem é um gênio! 

Olhando para a carta, volta a escrevê-lá.

''... E... é isso. Eu queria poder ir para aí te ajudar, 'consertar as coisas' junto com você. Eu nunca vi seu rosto. Eu nunca ouvi sua voz. E eu nunca se quer tive uma foto sua; mas sinto que você é importante. Que você tem algo que me faz... bom, ser seu amigo. Muitas coisas mudaram desde a primeira carta e posso te garantir que não foram coisas tão boas assim. Resumindo essa carta de letra horrível, eu quero te ver. Quero te contar todas as merdas que eu to passando e parar de me sentir sozinho. E eu sei que você também sente isso. A propósito, da nossa última carta, você já...?''


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo em 2 de Julho de 2017.

Capítulo 2 - O encontro de esperanças.



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