Nightfall escrita por Lafayette


Capítulo 3
03. Quando o passado bate a porta.


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, amores!
Demorei para postar, mas aqui está o capítulo fresquinho. ♥

Boa leitura! :)



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 03. Quando o passado parte a porta.

ELA NÃO SE LEMBRAVA da última vez que havia recebido algum tipo de ligação, carta ou visita dele no decorrer daqueles últimos dez anos. Claro que algumas vezes escutava comentários de outros caçadores em conversas de bares, localizados em beiras de rodovias, envolvendo o sobrenome dos Winchesters. Mas, o reencontro inesperado havia deixado sem reação. Peyton pensou na possibilidade qual estivesse alucinando, piscando diversas vezes para ter certeza, chegando à conclusão de como a vida poderia irritantemente sarcástica. Em um momento pensava na hipótese qual nunca mais o veria, no outro, tantos tempo depois, Dean Winchester aparecia de repente pedindo por ajuda.

Começou a ser consumida pela estranha euforia do momento, não conseguindo nomear aquela mistura de sentimentos e ressentimentos, fazendo que ficasse atordoada e confusa. Abriu e fechou sua boca várias vezes, querendo encontrar palavras em especial para que conseguisse cumprimenta-lo direito, porém nada saia. Era como se estivesse petrificada no lugar. Querendo retomar a sanidade, primeiramente controlou suas emoções, sabendo que era ousadia do Winchester retornar a Sioux Falls após os últimos acontecimentos quando foi embora pela primeira vez, percebeu também como deveria dar-lhe as costas e ignorar sua presença. Contudo, não o faria, pois sabia agir feito alguém adulto e deixar o passado no passado. Não valeria trazer a tona os assuntos enterrados, até mesmo esquecidos. Havia aprendido muito bem com Bobby a driblar o lado emocional.

Sua expressão descontente denunciava seu desprazer em ter a visita inusitada, por isso Dean sorriu sem graça, passando as mãos pelos cabelos castanhos claros e olhando para Bobby, parecendo um pedido de ajuda silencioso. A caçadora permaneceu calada, também fitando o mais velho, o culpando pela situação constrangedora. Por causa de um desentendimento entre ele e John Winchester, tudo aconteceu de forma brutal, onde Singer apontou uma arma na direção do amigo de anos, jurando nunca mais querer vê-lo na frente. Então, de maneira icônica, decidira aceitar ajudar o filho do homem anos depois. Idiotice ou fraqueza? Pensava consigo mesma querendo responder a questão. Respirou fundo, sentindo o cansaço a dominando aos poucos. Queria resolver aquilo quanto antes.

— Ok. — resmungou sozinha, desviando o olhar de Bobby para o rosto do outro caçador, enquanto cruzava os braços. — O que está acontecendo aqui?

— Ele é a pessoa quem precisa da sua ajuda, Peyton. — Singer explicou com obviedade, trocando olhares rápidos quase cúmplices com o loiro.

— Bem, isso está óbvio. Como posso ajudar ele, ou melhor, como posso te ajudar? — perguntou diretamente a Dean, demonstrando sua infelicidade em conversar como se ele não estivesse presente naquela sala. Era capaz de conversar usando humanidade. Bobby não precisava falar por ele.

— Eu estou em um caso. — ele respondeu um pouco incerto, levantando-se do sofá qual estava acomodado posteriormente e se aproximando da escrivaninha. — Talvez você possa me ajudar com algumas coisas.

— Você não precisa de mim para resolver um caso. — disse sincera, despertando seu lado de desconfiança imediatamente. Ele era capaz de solucionar uma caçada sozinho, sendo assim também poderia recorrer a Sam ou John, não iria aparecer do nada só por causa de um simples caso. — Onde estão o seu pai e irmão?

— Eles estão na Califórnia. — Dean limitou-se a dizer aquilo, pegando o jornal das mãos de Bobby junto do diário, estendendo na sua direção. — Voltando ao caso, não é tão só mais um Peyton.

Hesitante ao extremo, Peyton acabou pegando primeiro o diário de John, passando seus olhos esverdeados pela caligrafia antiga que explicava sobre o processo de possessões demoníacas, acompanhados de símbolos antigos, onde os caçadores os usavam como forma de aprisionamento para demônios. Nunca tinha usado, mas tinha visto Bobby esculpir um a mão no centro da sala qual estavam naquele momento, querendo evitar imprevistos, ficando desentendida. Depois foi a vez do noticiário e o seu destaque era o título se iniciava: “O misterioso caso do escritor Todd Shepherd intriga as autoridades locais de Columbus.” Franziu o cenho, sentindo o frio alcançar a boca de seu estômago automaticamente ao ler aquele nome em especial, começando a ficar irritada.

—O que é isso? — indagou séria, esperando uma justificativa imediata de Dean e em seguida de Bobby.

—É o caso que ele precisa da sua ajuda. — Bobby repetiu no tom tranquilo, arrumando sua postura na cadeira, deixando-a indignada.

—Eu não tenho mais nada haver com de Todd há muitos anos! —Peyton esclareceu irritada, negando com a cabeça. Como Bobby poderia ter aceitado a entrar naquele assunto mesmo sabendo de como odiava até mesmo mencionar o nome do homem qual um dia chamara de pai. — Sinto muito, mas não posso te ajudar.

— Pelo menos escute o que ele tem a dizer. — Bobby tentou mais uma vez e ela somente ergueu o dedo em riste para que não prosseguisse.

—Eu não quero saber de nada que envolva o nome desse homem! — esclareceu, olhando direito para o caçador mais velho e o mais novo.

— Acredite em mim, Peyton, se não precisasse da sua ajuda não estaria aqui. — Dean fez questão de demonstrar o orgulho ferido.

— Isso tudo é muito estranho, não acha? Você aparece de repente, pedindo por ajuda em um caso coincidentemente envolvendo Todd. — argumentou sarcástica, descruzando os braços e suspirando fundo. — Por que não pode contar com ajuda de John ou Sam?

Dean olhou para os lados, revirando os olhos, também impaciente e Bobby apenas balançou sua cabeça em sinal positivo.

— Meu pai estava desaparecido há seis meses, eu e o Sam estávamos caçando e seguindo o diário dele. — ele revelou. — Na semana passada recebemos uma ligação de John, dizendo sobre alguns nomes e casos, dentre eles estava o caso de Todd. Então, nós fomos para Columbus, mas no meio do caminho o meu irmão acabou localizando nosso pai e então nos separamos. Eu investiguei durante esses dias, encontramos algumas pistas, mas como tratamos de Todd, talvez você quisesse ficar sabendo.

— O que ele está caçando? — ela perguntou, quase sabendo da resposta.

Ele. O demônio de olhos amarelos. 

Peyton passou a mão pelos cabelos, em seguida no rosto, ficando inquieta. Não estava gostando nem um pouco do rumo daquela conversa, ainda mais quando envolvia John Winchester e sua obsessão insana por caçar aquele demônio. O caçador deveria ter segundos planos para toda aquela sensibilidade repentina, era muita coincidência ambos aparecerem daquela forma. Não pela parte de Dean, mas de John, ele poderia ter encontrado alguma forma de trazê-la para perto deles, porque teria utilidade em atrair sua caça. A mesma tinha assistido de perto a capacidade do Winchester mais velho em cumprir a promessa de vingança, esquecendo até mesmo dos limites.

— Obrigada pela disposição em pedir ajuda, mas sinto muito, eu não quero fazer parte disso. —agradeceu de forma educada, recuperando sua postura rapidamente, pois não queria prolongar o assunto, ficando chateada com Bobby. — Se vale um conselho... Desista desse caso, Todd deve ter fugido de seus problemas, como ele sempre fez.  

— Apesar de tudo ele ainda continua sendo o seu pai, Peyton. — Bobby se pronunciou sério, levantando-se da cadeira e olhando para ela. Em tantos anos de convivência eles quase nunca mencionavam algo sobre seus pais.

— É por ele realmente ser o pai que não irei perder o meu tempo sabendo da verdade. — debateu defensiva, fechando a cara e gesticulando com as mãos. — Eu não vou ter mais essa conversa. Boa sorte, Dean.

Não esperou mais nenhuma palavra mencionada pelos caçadores, Peyton simplesmente deu as costas, caminhando em direção as escadas, permitindo que seus ombros desabassem dos lados de seu corpo, sentindo o peso daquela conversa se misturando ao cansaço pela noite não dormida. Poderia estar sendo uma vadia egoísta, mas só estava devolvendo tudo que havia recebido pela parte de Todd durante os últimos anos de convivência. Pela primeira vez colocava seu lado em primeiro.

...

Peyton despertou horas mais tarde de seu sono com o ressoar exagerado da buzina de caminhão em frente ao ferro velho. Passou a mão pelos olhos, fixando suas íris verdes na paisagem noturna do lado de fora, notando como havia dormido por demais. Rolou sobre os lençóis brancos da cama, escutando os estalos vindos de seus ossos. Ela estava destruída. Aquele sono parecia não ter adiantado de nada, pois parecia sem nenhuma energia. Alcançou seu celular, lendo no visor as chamadas perdidas de números desconhecido, provavelmente seria ligações de agencias de telemarketing. Bufou, quando notou que se passava das sete e meia da noite. Seu estômago parecia estar quase atravessando suas costas de tanta fome. Sentou-se no colchão, estranhando o silêncio completo, além da escuridão. Respirou fundo, caminhando pelo quarto escuro e acendendo a luz do corredor, enquanto descia para o primeiro andar deserto. Bobby provavelmente havia saído.

No primeiro momento ficou aliviada por nenhum dos dois estarem presente, não queria ter de discutir mais uma vez aquele assunto, pois o sentimento de culpa estava começando a aparecer lentamente. Peyton odiava se importar tanto com coisas desnecessárias, mas fazia parte de sua personalidade, teria de enfrentar. Balançou a cabeça, afastando seus pensamentos, precisava comer alguma coisa. Rumou até a cozinha, acendendo a luz e abrindo os armários que só guardavam embalagens vazias de cereais e garrafas de bebidas alcoólicas. Revirou os olhos, decidindo verificar a geladeira, encontrando apenas cervejas, o macarrão passado e o leite fora da validade qual cheirava a podre. Não conseguia entender como Bobby vivia bebendo e nunca sentia fome, ou tinha preguiça de ir ao mercado.

Era sempre daquela forma. Ela nunca podia ficar semanas fora de casa que quando retornava encontrava todos os armários vazios e a casa revirada de bagunças. Bobby não fazia questão nenhuma de fazer compras no mercado ou manter a limpeza em dia. No começo brigava com ele, mas nada adiantava. Retirou da geladeira as coisas estragadas e jogou no lixo, continuando com o incomodo no estômago, sendo assim seria obrigada a sair de casa para comer. Reclamou sozinha, pegando seu casaco e as chaves do carro, trancando o local e seguindo a lanchonete de Seth, qual se localizava no centro da cidade e costumava frequentar desde a adolescência com Singer, ambos sempre mantinham a tradição de jantarem nas sextas-feiras, após algumas caçadas difíceis.

Peyton estacionou a caminhonete, entrando no estabelecimento movimentado para o horário, cumprimentou alguns funcionários conhecidos, sentando-se no balcão como costumava fazer, analisando o cardápio novo. Havia diversos pratos novos e acompanhamentos diferentes, entretanto ficaria no famoso Beirute de Frango – o prato principal da casa -; junto de seu milk-shake e as batatas fritas.

— Peyton Singer, quanto tempo! — Donna Jones, a cozinheira/garçonete, cumprimentou-a empolgada, sorrindo feliz. A caçadora não se importava em ser chamada de Singer, afinal das contas, todos pensavam que Bobby era seu pai. — Por onde esteve andando querida?

— Estava viajando a trabalho. — respondeu simpática, deixando o cardápio de lado e retribuindo o sorriso.

— Nós sentimentos sua falta. —a funcionária fez um leve bico, arrancando uma risada nasalada de si, enquanto retirava o bloquinho de anotação do avental vermelho com o símbolo de sol. — O que vai pedir?

— Aquele Beirute caprichado com bastante mozarela. — pediu, soltando uma piscadela. — E o milk-shake de morango.

— Está anotado. — entregou-lhe o pedido, pedindo licença e se afastando.

Olhou envolta, não encontrando nenhum rosto familiar ou interessante e começou a prestar atenção na televisão que estava posicionada bem a sua frente e transmitia o jornal nacional de horário nobre. Não dava para entender muito bem as palavras do jornalista, porém o modo de legendas permanecia ativado, facilitando a compreensão da notícia. Peyton crispou o cenho, quando apareceu uma foto do rosto familiar. Era Todd. Mais uma vez. Até quando continuaria sendo perseguida por ele? No decorrer de todos aqueles dias mal tinha visto noticiários tratando do seu desaparecimento, então bastava Dean aparecer e o Senhor Shepherd aparecia em todos os meios de comunicação. Tentou ignorar, porém sua curiosidade falou mais alto, pedindo para que aumentassem o volume do aparelho.

O ancora explicou sobre o desaparecimento misterioso do escritor há duas semanas, não existia motivos, muito menos inimigos quais pudessem fazer-lhe mal. Ele havia saído, alegando que iria correr no parque como sempre costumava fazer durante a manhã, entretanto nunca chegou ao seu rumo. Uma câmera do lado oposto da cidade foi à única qual registrara sua presença, rumando ao cemitério de Green Lawn, mas o vigilante de plantão não sabia informar.

—... Entrevistamos a esposa de Todd, Sharon Shepherd, que fez um apelo desesperado as pessoas. — comentou a jornalista, dando a palavra ao outro repórter. — Senhora Shepherd o que gostaria de falar às pessoas que têm informações ou ao seu marido de estiver escutando você?

A mulher negra de cabelos enrolados na altura dos ombros apareceu, seus olhos cor de âmbar estavam cheios de lágrimas e parecia exausta. Ela era a esposa de Todd, tecnicamente sua madrasta. Quem se interessaria por alguém como ele? Um homem frio, egoísta e grosseiro.

Se alguém tiver uma mínima informação, por favor, procurem a polícia. Todos nós estamos desesperados. Esse detalhe pode ser realmente muito importante para o caso. — Sharon suplicou com a voz embargada, segurando as lágrimas. Peyton começou a se sentir o aperto no peito, ficando comovida. — E, Todd, se estiver me escutando... Apenas volte para casa, Candice, Cannon e Finn não param de perguntar sobre quando o papai irá voltar. Nós estamos te esperando com toda esperança, nunca se esqueça de como amamos você.

A caçadora simplesmente não conseguia entender, porém seus olhos estavam cheio de lágrimas. Nunca iria imaginar que Todd havia tido outros filhos, composto uma família e muito menos era querido pelas pessoas. Ela tinha irmãos mais novos. Aquilo soava bizarramente estranho. A família dele deveria estar sofrendo, ainda que Todd não merecesse nem um pouco de sua comoção, Sharon parecia ser uma boa pessoa. Nenhum deles tinha culpa do passado do homem quem consideravam um marido e pai... Como iria poder ignorar o fato tão importante?

Peyton pela primeira vez não tinha respostas.

— É muito triste o que aconteceu com esse escritor. — Donna comentou, despertando-a dos seus devaneios momentâneo, colocando o lanche em sua frente.

— Parece ser. — murmurou em resposta, olhando para cima, segurando as lágrimas no ato involuntário, sorrindo triste. — Algumas pessoas só ganham o que merece, não é mesmo?

— Todd não merecia desaparecer assim, a história de superação dele é realmente muito bonita. — falou entristecida, se apoiando no balcão, despertando o interesse súbito na outra e Donna notou isso. — O primeiro livro publicado dele relata a experiência de ter sido abandonado pela esposa, à forma qual acabou se tornando viciado em álcool e a filha desaparecida. Foi muito bonito como ele conseguiu passar por cima e recuperar.

— Deve ter sido. — Peyton suspirou fundo, comendo um pedaço do alimento e dando de ombros, perdendo um pouco de apetite.

— Ei, você pode me ver mais um refrigerante, por favor? — a voz masculina e familiar surgiu ao seu lado no balcão. O rosto da funcionária se iluminou de forma ágil.

— Oh, meu Deus! Dean Winchester? — Donna perguntou surpresa, arqueando uma sobrancelha, denunciando o interesse. Peyton virou o rosto, notando o sorriso nada convencido do caçador. — Como você está diferente!

— Acho que os anos fez bem para mim, Donna. — respondeu charmoso, soltando uma segunda piscadela a mulher mais velha, se sentando no banco ao lado.

— Você ficou um homem muito bonito. — disse sincera, apoiando seus cotovelos no balcão, abobalhada. — Ver vocês dois sentados nesse balcão é quase estar em 1994 novamente. Fiquei chateada quando foi embora sem se despedir de nós!

— Tudo aconteceu muito rápido, sinto muito. — Dean rebateu, olhando de relance para a morena que fingiu não prestar atenção na conversa alheia.

— Peyton ficou arrasada! Lembro-me de passar tardes e tardes, vendo-a escrever naquele caderno dela tão triste e...

— Isso realmente não é necessário ele saber. — ela interrompeu a outra, sorrindo amarelo, sentindo suas bochechas vermelhas. Por sorte ou não, outra pessoa chamou pela funcionária que se despediu.

— Sério que você vinha aqui para sofrer? — Dean provocou, tomando um gole do seu refrigerante e roubando as batatas fritas.

— Não vamos falar sobre. — reclamou impaciente, continuando a comer, entrando no silêncio constrangedor dos dois.

Peyton ignorou sua presença durante mais alguns minutos, enquanto praticamente mal mastigava o lanche e o milk-shake, sendo dominada pelos pensamentos relacionados ao Todd e sua família. Sharon realmente parecia desesperada, ainda mais com três filhos pequenos. Ela não precisava se envolver, apenas poderia ajuda-los e depois iria embora como se nada tivesse ocorrido, era só mais um caso.

— O que quer falar então? — Winchester perguntou, cansado daquele clima.

— Falar sobre o caso de Todd. — rebateu no mesmo momento, fazendo que Dean arrumasse sua postura no banco em alerta. — Quero saber sobre o que você sabe.

Surpreso, ele respondeu que havia passado a primeira semana sem muitas pistas, mas Sharon havia relatado como seu marido estava sempre muito assustado e com hábitos divergentes, como por exemplo, quando saia para correr de madrugada ou dizia se sentir observado. O detalhe mais estranho era que ele dizia sentir muito cheiro de enxofre, sua esposa também confirmava, alegando ter encontrado no quarto da filha de quatorze anos do casal. Mas, após isso não encontrou mais nada, nem ao menos testemunhas, não sabendo do que deveria suspeitar.

— Tudo bem. — assentiu, pensando em alguma coisa. — Você pretende seguir com o caso?

— Sim. — Dean confirmou, Peyton também teria de lidar com sua presença durante o processo delicado, afinal das contas o mérito era de Winchester.

— Eu estou dentro. — afirmou, pegando a nota de dez dólares e deixando sobre o mármore negro do balcão. — Nós partiremos pela manhã.


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