Amante Profissional escrita por Giiz


Capítulo 2
Capítulo 2 - Ele


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Não resisti e postei o segundo capítulo logo. Agora vocês verão quem é o "moreno alto, bonito e sensual" hahahah



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Capítulo 2 - Ele

O ronco do Mustang 66 fazia um belo coro com a voz melodiosa de Mick Jagger cantando "Start me up". Com a capota abaixada, o vento balançava os curtos cabelos ruivos do motorista. Fazia tempo que Gaara não dirigia e, por mais que ele achasse que estava completamente recuperado, a posição ao volante o fazia reclamar de dor no ombro esquerdo.

Instintivamente o ruivo pousou a mão direita sobre o ombro esquerdo assim que parou no semáforo, sentindo o incomodo. Fora atingido por um projétil em sua ultima missão e, por isso, fora afastado para se recuperar com maior conforto, além de ter férias vencidas.

Assim que o sinal abriu, seguiu viagem, ignorando os olhares femininos que atraía, visto que tinha saído de sua base com o uniforme militar.

Chegando em seu destino, pulou para fora do carro colocando sua mala por sobre o ombro bom e seguiu para a casa do irmão, um sobrado num bairro residencial de classe média.

— Jesus Cristo, o que te aconteceu? - Perguntou Gaara ao ver Kankuro assim que o moreno lhe abriu a porta.

— Gripe. - respondeu o moreno. Kankuro estava pálido e abatido, realmente preocupando o ruivo. - Fique tranquilo, em dois dias eu estarei melhor. Pena que isso é péssimo para meus negócios.

— Espero que não esteja envolvido com nada ilegal, Kank. E se você preferir, posso ficar num hotel ou com a Temari.

— Oh, não. Você não vai querer ficar com a Temari, irmaozinho. Ela ateou fogo no próprio apartamento e agora está morando com o vizinho, até terminarem a reforma.

— Temari? Temari, nossa irmã, a chef de cozinha três estrelas michellan ateou fogo no próprio apartamento? - Perguntou o ruivo, aceitando a cerveja que o irmão oferecia e se sentando no sofá, após largar a mala no chão.

— Algo me diz que ela desviou o foco da panela por alguns minutos, se é que você me entende.

— Deus amado - disse o ruivo, fazendo cara de nojo. - E esse vizinho, você conhece?

— Não dê um de irmão super protetor, sr primeiro tenente da Aeronáutica, para mim. - disse a moça na porta - Já sou bem crescidinha e ter vocês dois como irmãos foi escola o suficiente para saber lidar com homens. E eu estava morrendo de preocupação, seu babaca! - completou a loira, dando um soco no ombro afetado do ruivo.

— Aí, sua bruta.

— Mais respeito, pirralho.

— Sem brigas na minha casa, por favor. Da ultima vez vocês destruíram minha sala e eu estou sem poder dar continuidade ao meu trabalho digno por causa da minha saúde abalada.

— Você é um safado, isso sim. Arranjou o trabalho perfeito para você. - reclamou Temari, se jogando no sofá ao lado dos irmãos após pegar uma cerveja para ela também. - estava com saudades de nós três juntos.

— Eu também. - comentou Gaara. - Mas me diz, que trabalho é esse, Kank?

— "Moreno alto, bonito e sensual. Posso ser a solução dos seus problemas, apenas ligue." - leu Temari, arrancando risos do ruivo

— Ah, não! Você virou garoto de programa?!

— O nome correto é "acompanhante" e é um trabalho digno, viu?

— Meu deus, papai deve estar se revirando no caixão nesse momento. Uma filha cozinheira, um filho prostituto e outro, rato do governo. - ironizou Gaara, arrancando mais risos dos irmãos. - mas, Tema... Que história é essa de ter queimado comida? Você sempre se orgulhou de nunca ter feito isso.

— As vezes, irmaozinho, acontecem coisas mais importantes numa cozinha do que uma panela no fogo. - disse ela.

— Até aí, tudo bem. Mas se mudar pro vizinho?

— Oras, foi ele o culpado! Mas me diz você, como está?

Gaara coçou a sobrancelha antes de responder.

— Estou bem. É estranho ficar sem nada para fazer.

— Não seja por isso, você pode ficar no meu lugar por um tempo. É só pintar o cabelo. - brincou Kankuro.

— Vá a merda. Não tenho vocação pra ser comedor de velhinhas.

— Ah, Gaarinha... Todo mundo merece um pouco de amor!

— Sai fora! - e continuaram rindo.

Os dias foram passando e Kankuro não apresentava melhoras no quadro, assim como Gaara já se mostrava inquieto pela falta do que fazer.

— Minhas clientes não estão acreditando que eu realmente doente. Estão achando que eu casei e não quero falar! - disse Kankuro, realmente triste por ver seu negócio ameaçar ruir por conta de uma gripe forte. - vou passar a te mandar no meu lugar para remarcar os encontros.

— E eu tenho lá cara de secretário?

— Oras, não te custa nada ajudar uma pessoa em necessidade. Você não fez o juramento de Hipolito?

— É Hipócrates. E o que isso tem a ver agora?

— Oras.... É a necessidade de um pobre moribundo. Aliás, um pobre moribundo que é seu irmão!

— Vai se foder, Kank.

— Uma cliente só. Eu juro! Depois te deixo em paz. Ou você tem medo de gostar? - ironizou o moreno, apelando para o lado competitivo do irmão. Nisso, o telefone começou a tocar e Kankuro deu um olhar sugestivo ao ruivo.

— Eu te odeio. - Disse o ruivo, pegando o aparelho e atendendo. - Alô?


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Notas finais do capítulo

Por favor, fans de Sai, não desistam. Ele aparecerá ainda, eu juro. Hahaha
Espero que continuem lendo.
Fica o convite para conhecerem minhas outras fics também.

Beijos!



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