Troublesome Life escrita por Wichita25


Capítulo 16
Amber Lead


Notas iniciais do capítulo

Senhoras e Senhores! O momento que todos estavam aguardando! Adivinhem quem vem ai.... Ele mesmo!
Boa leitura kkkkkkkkk



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—---- 10 Anos ----

A neve caía lentamente no convés do Moby Dick. Estavam no North Blue em pleno inverno, então era comum que nevasse o tempo inteiro. Navegavam bem devagar por causa dos icebergs que apareciam do nada no meio do caminho.

Um boneco de neve gigante se erguia na proa. Luffy tinha decidido que ia construir um boneco de neve do Oyaji em tamanho real e estava recebendo ajuda de Sabo, que era bom nos detalhes. Ace estava amuado num canto, chateado de não poder participar

“Você fica derretendo a neve e estragando a brincadeira! Não tem graça assim” Falou Luffy para o menino de fogo que só olhou com mais raiva

“Não é minha culpa se eu sou feito de fogo por causa de uma fruta que me FORÇARAM a comer” Respondeu Ace com raiva. Conseguia controlar suas chamas agora, mas seu calor corporal era muito maior que o do resto das pessoas. Só de encostar na neve ela começava a derreter na hora. Ainda soltava fogo sem querer quando espirava ou ficava nervoso e da última vez que conversou com um rapaz bonito em um porto em que pararam seu cabelo começou a pegar fogo automaticamente. A única vantagem que tinha era que não sentia frio nenhum, estava usando a sua roupa normal, bermuda e uma camisa aberta, enquanto seus irmãos estavam cheios de camadas de roupa. “Droga, odeio neve. Quando vamos sair desse maldito mar e voltar pro novo mundo?”

“Estamos indo para a última ilha base. Pela programação vamos ficar 4 meses lá e depois voltar pra Grand Line” Respondeu Sabo, fazendo com que Ace gemesse de frustração. “Talvez se você pedir com jeito o Marco vai te deixar ir em algumas missões com ele”

Quando iam para os blues visitar suas ilhas era comum irem para uma ilha base, maior e com mais recursos, e dividir a tripulação para visitarem várias ilhas ao mesmo tempo. Dependendo do humor de Marco eles conseguiam autorização de ir junto nessas missões, mas ultimamente o primeiro comandante não estava deixando.

“Maldita Germa… Se eles não estivessem me metendo nas ilhas do Oyaji já teríamos voltado” Resmungou “Se eu ver alguns daqueles maldito eu vou usar cara deles para limpar toda essa neve do convés” A raiva estava aumentando a sua temperatura e os flocos de neve que se atreviam a chegar muito perto era evaporado na hora

Luffy só de uma risada enquanto fazia o grande bigode do boneco de neve. Estava meio torto e era grande demais, mas Sabo iria arrumar aquilo depois. Assim que terminou olhou em volta e viu uma ilha ao longe

“Hey, estamos chegando!”

“Finalmente” falou Ace enquanto levantava e ia até a borda do navio. Era uma ilha grande e tinha uma enorme floresta em um de seus lados “Querem fazer uma competição quando chegarmos?”

“O que você tem em mente?” Perguntou Sabo se aproximando e limpando as luvas cheias de neve

“hummm Quem pegar o maior animal vence” Respondeu depois de um tempo

“Tamanho ou peso?”

“Tanto faz, Sabo”

“Tanto faz nada. Da última vez nós discutimos por semanas quem ganhou! Se vamos fazer alguma coisa é melhor fazer dir… NÃO ME IGNORE E VOLTE AQUI, ACE! LUFFY, NÃO O IMITE SEU MALDITO”

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“Onde vocês vão?” Perguntou Thatch para os garotos que acabaram de pular do navio para a terra. Tinha parado fazia algumas horas e os meninos pareciam prontos para explorar

“Caçar” responderam os três e o cozinheiro concordou com a cabeça

“Tragam algo bom hoje, preciso terminar os suprimentos das missões e um pouco mais de carne não faria mal a ninguém”

“YOSH” Responderam os três animados enquanto iam em direção a floresta. Ace fincou um galho no meio de uma clareira e reuniu os outros dois

“Ok, vamos se reunir aqui ao pôr do sol. Quem trouxer a maior caça não precisa ajudar a limpar o convés por uma semana, todos concordam?”

“Eu acho que…” começou Sabo

“Ninguém? Ótimo! Vamos lá!” Ace falou saindo correndo e Luffy aproveitou para correr na outra direção. O loiro suspirou enquanto começava a entrar na floresta densa. Não sabia nem porque tentava.

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Luffy andava em silêncio pela floresta. Já tinha visto alguns animais, mas nenhum deles grande o suficiente. Tinha decidido que ia conseguir um urso dessa vez! Eles eram grandes e gostosos de comer, com certeza ia ganhar a competição dessa vez

Depois de muito tempo andando pela neve já estava começando a se sentir cansado quando ouviu um barulho estranho vindo das árvores. Resolveu ver o que era e acabou indo parar em uma clareira

A luz da clareira era mais forte que a do resto da floresta, então teve que demorar uns segundos até que seus olhos se acostumarem. Assim que conseguiu enxergar claramente de novo viu que havia um urso polar que olhava diretamente para ele. O urso estava de pé nas patas traseiras e usava um macacão laranja com vários símbolos. Os dois se encararam por alguns segundos sem se mover até que o garoto de chapéu de palha quebrou o silêncio

“Comida” apontou para o urso que pareceu entender e tremer da cabeça aos pés. Luffy não perdeu tempo e pulou na direção do animal, pronto para derrotar o urso que em vez de atacar de volta como um urso normal, saiu gritando e jogando os braços para cima enquanto corria

“AHHHHHHHHH SOCORRO! Eu não sou comida!” Gritou, mas foi ignorado e recebeu uma mordida no braço da criança selvagem “CAPITÃO SOCORRO!” 

Luffy estava começando a perceber que tinha algo errado, afinal ursos falantes não eram tão comuns assim, quando ouviu alguém chegar na clareira

“Room” uma onda azul passou por Luffy mas não fez nenhum mal ao menino “Shambles” O animal que o garoto de borracha estava segurando sumiu e foi substituído por um pedaço de madeira. A surpresa fez com que ele se desequilibrasse e caísse no chão. Antes que pudesse se levantar sentiu uma coisa afiada encostar no seu pescoço

Olhou para cima para ter a visão de um homem alto. Usava um casaco preto comprido e tinha tatuagens nos dedos da mão que segurava a espada que Luffy estava sentindo. Olhava diretamente para o menino com seus olhos negros e profundos… Lembrou um pouco os olhos de Ace, pensou Luffy, eram olhos de quem já tinha visto demais e não conseguia seguir em frente. E o que mais chamou atenção do menino de borracha… era o chapéu do homem, branco com manchas marrons e felpudo

“Quem é você? Por que estava atacando meu navegador?” O menino de chapéu de palha ficou em silêncio por alguns segundos, o olhando mesmerizado “Responda!”

“Seu chapéu…”

“O que tem ele?” perguntou confuso. Não esperava por isso

“Ele parece fofo” Respondeu o menino com os olhos brilhantes “Posso tocar?”

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Law olhava agora para a criança que brincava com o seu navegador, Bepo, como se não tivesse tentado comer ele a alguns minutos. O menino que o cirurgião descobriu que se chamava Luffy explicou que estava no meio de uma competição de caça e que tinha confundido Bepo com um animal selvagem, mesmo que ele andasse em duas patas, usasse roupas e falasse… Law tinha decidido que o menino era um idiota

“Bepo, vamos indo!” falou para o urso que estava tentando se soltar do garoto, que o abraçava fortemente. Law não o julgava, Bepo era mesmo fofo de apertar “temos que voltar para o submarino antes que anoiteça” Isso chamou a atenção de Luffy

“Vocês têm um submarino? Posso ir ver ele Torao? Por favor deixaaaaa!” Os olhos do menino pareciam irradiar luz própria de tão brilhantes que estavam

“Primeiro: meu nome é Trafalgar Law, não Torao. E segundo: Por que eu deixaria?”

“Porque você é um cara muito legal, Torao”

“Não”

“Por favor?”

“Não”

“Por só um minuto”

“Ainda não”

“Dois minutos então”

“Você não sabe negociar, não é, Mugiwara-ya?”

“Por que você fala Ya no fim dos nomes?”

Luffy continuou seguindo Law e Bepo por todo o caminho até o submarino. Law pensou seriamente em despistar o menino e até usar seus poderes para que ele não os seguisse, mas acabou deixando para lá. Não tinha tanto problema assim ele ver o seu navio, logo ele ia ficar entediado e ia embora

“Você é um pirata, Torao?” Law olhou para o menino o analisando, procurando algum interesse oculto na criança, mas só viu curiosidade infantil

“Sim, eu sou o capitão dos piratas do coração” viu Luffy ficar animado por um segundo até murchar de desapontamento “O que?”

“Você é capitão… Não posso convidar você para minha equipe, eu que sou o capitão dela” Isso fez com que o cirurgião da morte, sempre tão controlado, soltasse uma risada. Que tipo de lógica era aquela?

“Você não é muito novo pra já ser capitão?”

“Eu não sou capitão ainda, dã. Eu vou ficar na tripulação de Oyaji até ser velho o suficiente, então eu vou começar meu próprio bando! Eu já tenho uma pessoa que prometeram que vai comigo, ele está treinando para ser um médico!”

“Parece um bom começo…”

“É, mas eu preciso de mais companheiros! Pelo menos uns 10! E preciso de um cozinheiro, de um construtor de navios… e o mais importante!”

“Um navegador?”

“Não, um músico!” Falou empolgado “Piratas fazem festas e festas precisam de música!” Law revirou os olhos, mas isso não escondeu o sorriso de canto de boca que estava dando

“Sem um navegador você não vai muito longe, Mugiwara-ya”

“Eu sei, Ma sempre fala isso, mas eu vou dar um jeito! Vou encontrar o melhor navegador do mundo”

“Ma?” Perguntou o capitão, mas antes que o menino pudesse responder chegaram ao seu destino. Assim que viu o submarino amarelo os olhos da criança brilharam como sóis

“Que legal!!! Como ele é por dentro? Ele afunda? Posso olhar pelo… Aquele olho que fica em cima do submarino”

“Periscópio”

“Isso! Posso ver?” Uma voz interrompeu as preces do menor

“Voltou cedo, capitão! Quem é esse?” Perguntou um homem ruivo de chapéu azul que era seguido por um outro homem que usava um chapéu escrito Penguin. Os dois olhavam curiosos para o menino

“Esse é Mugiwara-ya, um garoto irritante que tentou comer Bepo” Falou o cirurgião apontando para a criança que acenou contente

“Tentou comer o Bepo?” perguntou o ruivo, chamado Shachi, olhando para o menino meio assustado. Luffy fez uma cara de triste

“Eu já pedi desculpas, mas o Torao não me perdoa” Resmungou olhando realmente arrependido, com lágrimas nos olhos. Shachi olhou para o menino por alguns segundos até desviar o olhar e começar a murmurar algo que Law entendeu como ‘malditas crianças não deviam ser tão fofas’

“Capitão” o outro homem chamou

“Sim, Penguin” respondeu sem se virar

“Com todo o respeito, você é um bastardo com uma pedra de gelo no lugar do coração”

“Com todo o respeito, eu vou te cortar em pedacinhos e espalhar pela ilha se não calar a boca”

“Entendido, senhor”

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Luffy tinha se auto apresentado e conquistado sua tripulação mais rápido do que Law podia invocar seus poderes. Logo estavam todos no convés do submarino conversando e brincando com a criança, que aproveitou para criar uma enorme guerra de bolas de neve.

O capitão estava encostado em uma das paredes do barco olhando para sua equipe enquanto tomava uma bebida quente que tinham trazido para ele. Não aprovava esse tipo de comportamento infantil de seus companheiros normalmente, mas alguma coisa o fez ignorar isso e deixar eles se divertirem com o menino de borracha bobão.

Foi tomar mais um gole de sua bebida quando sentiu uma bola de neve atingir sua perna, levantou a cabeça só para receber outra bola em cheio na cara. Assim que limpou os olhos viu Luffy rindo e apontando para ele

“Shishishi. Em cheio! Vamos Torao! Vamos brincar” O adolescente só terminou de limpar a cara e olhou para Luffy com a cara em branco. O resto da tripulação parou o que estava fazendo o olhou para ele com medo. Law estendeu o braço

“Room” Ativou seu poder e isso fez com que todos corressem desesperados atrás de um lugar seguro. Exceto Luffy que continuou olhando para ele curioso

  “Capitão! Não o corte! Ele é só uma criança” Gritou Shachi de trás do monte de neve que estava escondido. Law só deu um meio sorriso e apontou um dedo para cima

“Takt” e várias bolas de neves começaram a flutuar em volta do homem, que fez com que Luffy ficasse impressionado. Isso até que o cirurgião apontou para ele e fez com que as bolas começaram a ser arremessadas sem parar na direção do menino, que começou a fugir rindo. Os outros tripulantes ficaram aliviados que o capitão parecia estar levando na brincadeira, mas isso não os impediu de temer as bolas que voavam com força em direção a eles.  Penguin olhou para Shachi que estava escondido no seu lado e tinha um sorriso de orelha a orelha. Tinha enlouquecido?

“Por que está sorrindo assim? Vamos todos morrer” falou com desespero na voz. Franziu ainda mais a testa quando se amigo deu uma risada

“Eu nunca vi o capitão com um sorriso tão…”

“Maníaco? ”

“Não...” riu mais uma vez ao ver Luffy acertando mais uma vez uma bola em Law, que continuava sorrindo “Feliz”

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Depois que todos foram praticamente enterrados na neve pelo capitão mal-humorado, todos entraram para tomar um banho e se esquentar. Tinham uma muda de roupa que era pequena o suficiente para servir em Luffy. Depois de tomar um banho e fazer um tour pela embarcação, grande parte da tripulação estava numa das salas, tomando uma bebida quente e ouvindo o menino contar sobre uma das aventuras que teve com sua família

Os piratas do coração ficaram surpresos ao descobrir que Luffy era uma das crianças demônio do bando do Barba Branca. Os três meninos tinham recompensas pelas suas cabeças, mas somente o moreno mais velho, Ace, tinha foto e cartaz. A foto do garoto de fogo tinha sido tirada durante o incidente de Sabaody a um ano atrás, quando o menino atacou os marinheiros na casa de leilão. Pelo que parecia nunca tinham conseguido uma foto decente dos outros dois para fazer um cartaz reconhecível. Isso deixava Luffy e Sabo bem irritados e já tentaram enviar fotos para a marinha, mas foram impedidos por Marco

“.... Então Ace foi dar um soco no marinheiro, mas ele acabou tendo um ataque de sono…”

“Narcolepsia”

“Isso! Ele teve um ataque disso e caiu no chão dormindo. Só que ele estava com as mãos queimando e botou fogo no navio da marinha. Eu estiquei meus braços para pegar ele, mas estava muito quente e soltei em cima de uns soldados… Ele ficou bem bravo de ser acordado assim” Todos riram e as horas se passaram deles trocando histórias divertidas. Até que começou a anoitecer e Luffy parou “Posso usar seu Den-den-mushi? Preciso avisar aonde estou”

“Eu te levo na sala de comunicação” Resmungou Law e depois deu um olhar gelado para os outros tripulantes “E vocês, voltem ao trabalho. Já perderam tempo demais aqui” e levou o menino para fora da sala ignorando os gritos de protesto dos seus companheiros. Entrou na sala com os radares e mapas e indicou o caracol com a cabeça. Se encostou na parede e observou o menino discar o número na lateral do aparelho

“Alô? Quem é?” Atendeu uma voz grossa do outro lado

“Blameco? Sou eu, Luffy!”

“Luffy, meu garoto! Onde você está? Aconteceu alguma coisa?”

“Está tudo bem, só preciso falar com o Ma. Pode chamar ele pra mim?” Perguntou e viu o den-den-mushi concordar com a cabeça

“Claro, só um pouco, acho que sei onde ele está” o telefone ficou mudo por alguns segundos e Law aproveitou para tirar a dúvida que tinha no fundo da sua mente

“Esse Ma seria Marco, a fênix?”

“Sim! Ele cuida de mim desde que me salvaram de uma tempestade” Respondeu o menino alegre “Ma é o melhor!”

“Fico feliz de ouvir isso, Yoi” a voz divertida de Marco surgiu. Logo depois a expressão do caracol passou de calma para preocupação “O que aconteceu, Luffy? Onde você está, Yoi?”

“Ma! Estou com um amigo! Ele é capitão e me mostrou o submarino dele para mim. Ne, Ne, Ma posso ficar aqui essa noite?” Law ergueu uma sobrancelha para o pedido, já que o menino não tinha pedido permissão para ele antes. Escutou um suspiro vindo do outro lado

“E você pediu antes pra ele se podia ficar no submarino, Yoi?” O menino pareceu perceber a gafe que cometeu

“Ops” deu uma risadinha e virou para trás “Torao! Posso ficar aqui essa noite?” Law controlou um sorriso e acenou com a cabeça que sim. Uma noite não ia matar ninguém, tinham quartos extras para isso “Ele deixou!”

“Você não tem jeito mesmo, Yoi… Ok, pode ficar aí, mas seja educado e não cause problemas, Yoi” Luffy concordo feliz “Agora, me deixe conversar um pouco com o capitão ok?”

“Tudo bem, até mais!” disse passando o aparelho para o cirurgião

“Mugiwara-ya, vá encontrar Shachi que ele vai ver se encontra um pijama para você” mais uma vez o menino concordou e saiu correndo para fazer o que foi pedido. Law voltou sua atenção para a ligação “Aqui é Trafalgar Law. Queria falar comigo, primeiro comandante-ya”

“Oh, então você já sabe de que tripulação Luffy faz parte. Isso é ótimo, vai poupar meu tempo e posso partir direto para o que importa, yoi”

“Já imagino o que seja” falou Law com um sorriso de canto de boca

“Vou deixar bem claro para que não haja dúvidas” a voz era calma, mas o capitão conseguia sentir a ameaça latente vindo dela “Se acontecer alguma coisa com um fio de cabelo de Luffy, não vai sobrar nem poeira de você para contar história, entendido Yoi?”

“Perfeitamente, comandante-ya” respondeu Law com calma, sabendo que não devia mexer com o outro homem “Minha tripulação gostou do menino, vai ficar tudo bem”

“Acho bom. Boa sorte com eles… Você vai precisar, Yoi” terminou a ligação com um tom divertido.

“Eles?” pensou Law. Colocou o fone de volta no lugar a tempo de ver o menino entrando correndo na sala com um macacão duas vezes maior que ele

“Olha, Torao! Sou da tribo dos braços longos!” Falou sacudindo os braços que tinham mangas muito maiores que o normal. Law segurou mais uma risada e foi ajudar Shachi a controlar o menino hiperativo

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“Você está precisando procurar um ocultista. É óbvio que eu ganhei dessa vez”

“Haha muito engraçado. Meu urso é muito maior que esse seu alce idiota”

“O alce é mais comprido”

“O urso é mais gordo”

“Isso aí é tudo pelo, não deve ter nada de carne”

“Então vamos ter que tirar os galhos do seu também! Da última vez que eu chequei não podíamos comer chifres”

“Pelo menos vai dar uma decoração bonita”

Os dois pré-adolescentes continuavam brigando enquanto arrastavam os animais enormes que tinham pegado. Tinham se encontrado no meio da floresta e iam para o ponto de encontro juntos. Chegaram na clareira onde tinham dito que seria o ponto de encontro só para encontrar ela vazia. Sabo franziu a testa enquanto Ace ainda falava os motivos que a vitória era dele

“Que estranho… Luffy ainda não chegou” resmungou Sabo enquanto colocava o alce no chão. Ace bufou

“Provavelmente se perdeu na floresta, logo ele aparece” falou enquanto sentava sem cima de sua caça para esperar.

Os dois continuaram conversando até que começou a anoitecer. Começaram a ficar preocupados, normalmente Luffy já teria aparecido numa hora dessas

“Onde aquele idiota está? Será que foi comido?” Perguntou Ace irritado enquanto Sabo pegava o Vivre Card do irmão

“Não, o papel está inteiro, então ele deve estar bem… “ Falou enquanto observava o papel se mover lentamente “Quer ir atrás dele?”

“Vamos, ele deve ter ficado preso em algum lugar idiota. Temos que trazer ele de volta antes que Marco fique preocupado demais” levantou e começou a ir na direção apontada pelo papel, sendo seguido de perto por Sabo.

Seguiram pela floresta densa por meia hora, mas só viram animais pequenos e nenhum sinal do seu irmão mais novo. Quando chegaram na borda da floresta Sabo parou e colocou o braço na frente de Ace para que ele também parasse. Os dois olharam para onde o Vivre Card estava apontando e engoliram o seco quando viram o enorme submarino amarelo com uma bandeira pirata desconhecida

Olharam para o papel que continuava apontando para a mesma direção e depois se entreolharam

“Então… Luffy foi sequestrado de novo?”

“É o que parece… e agora?”

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Law estava deitado em um dos sofás de seu quarto lendo um livro de seus livros de medicina. Tinha se afastado da confusão que tinha se tornado o jantar há uma hora atrás quando o primeiro prato de comida passou voando a um centímetro de sua cabeça. Quando ouvir passos apressados se aproximando deu um suspiro. Parecia que seu momento de paz tinha acabado

Ergueu os olhos para ver Luffy aparecendo na porta, com os cabelos ainda molhados por causa do outro banho que teve que tomar depois da guerra de comida. Usava seu chapéu de palha e um pijama que Shachi tinha achado para ele. Era um pouco grande e tinha que puxar as mangas para que suas mãos aparecerem, mas servia.

“O que você quer, Mugiwara-ya?”

“Conversar com você! Você saiu cedo da janta, Torao” Falou com um sorriso e sem ser convidado entrou no quarto e sentou do lado do capitão, que fechou o livro

“Por que você não fica com os outros? Eles com certeza adorariam passar um tempo com você” Luffy franziu a testa e inflou as bochechas e Law ficou na dúvida se ele era mesmo um pirralho de 10 anos ou se era na verdade uma criança fofa de 5 anos. Ele era pequeno para a idade  

“Mas Torao é meu amigo! Quero passar algum tempo com você!” Falou e deu um sorriso brilhante. Law encarou o menino por alguns segundos enquanto na sua mente passavam flashes de uma outra pessoa que tinha um sorriso parecido… A única pessoa que amou de verdade. Mandou embora esses pensamentos de sua mente. Não era hora para isso

“Tudo bem… sobre o que quer falar?”

“Hummm… Posso pegar o seu chapéu?”

“Eu já disse que não”

“Por favor? Ele parece fofo! Deixa eu pegar…” falou enquanto se apoiava no maior e tentava alcançar o chapéu sem esticar os braços. Law tentava afastar o menino, mas ele era persistente

“Mugiwara-ya, para, eu não… tá bom!” falou mais alto assim que conseguiu afastar o menino de si. Tirou o próprio chapéu com uma mão e o chapéu de palha com a outra e trocou os dois, colocando o chapéu do menino na própria cabeça “Feliz agora? Você devia usar chapéus mais quentes na neve, esse aqui não vai impedir que as suas orelhas de congelar… O que houve?” Perguntou ao perceber que o menino olhava para ele com uma cara estranha, como estivesse extremamente confuso

E estava. Luffy olhou para o mais velho usando seu tesouro e não soube bem como agir. Ele não gostava que as pessoas tocassem no seu chapéu, somente poucas pessoas podiam fazer isso sem que se incomodasse com isso. E dessas pessoas, só Marco, Ace, Sabo, Oyaji e alguns comandantes podiam colocar o chapéu na cabeça sem que o menino ficasse com vontade de pegar de volta na mesma hora. Tinha até mordido algumas pessoas por causa disso. E lá estava Law, um cara que tinha conhecido a menos de um dia, usando seu tesouro como se não fosse nada e Luffy estava… Ok com isso. Por algum motivo isso não o incomodava de jeito nenhum e isso estava deixando o menino confuso. Torao era especial de algum jeito?

Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos, o menor pensativo enquanto o outro esperava alguma reação. Quando Law estava prestes a perguntar se estava tudo bem de novo Luffy deu um sorriso luminoso

“Torao é tão legal! Você não quer mesmo entrar pro meu bando?” disse enquanto passava a mão na própria cabeça pra sentir o chapéu fofinho. Law fez uma careta

“Não, obrigado” Isso causou mais risadas de Luffy e fez o capitão esquecer aquela reação estranha a alguns segundos atrás

“Eu uso meu chapéu porque é meu tesouro! Eu ganhei ele de Shanks e nós fizemos uma promessa” O mais velho arregalou os olhos 

“Shanks, o ruivo? Um dos Yonkos?” O menino concordou como se não fosse nada

“Sim, nós nos encontramos em uma ilha e…” E então Luffy começou a contar a história sobre como tinha conhecido o Yonko, comido a Gomu Gomu no mi e ganhado seu chapéu. Law escutou divertido a história, fazendo pequenos comentários sarcásticos vez ou outra (“Por que você comeu uma fruta estranha que estava trancada em um baú?” “Por         que eu não comeria?”). Era estranho, a voz da criança era esganiçada e o mais velho devia ter achado irritante, mas era extremamente calmante para ele. Nem percebeu o tempo passar até o final da história

“E você Torao?”

“Eu o que?”

“Como você comeu a sua Akuma no mi? Ela é tão legal! Como ela se chama?”

Law hesitou. Não era uma história alegre e com um final feliz como a de Luffy. Nunca tinha contado ela para ninguém antes e não sabia se estava pronto para contar ela. Abriu a boca para contar uma versão rápida quando olhou bem nos olhos escuros do menino. Eram olhos curiosos e amáveis, olhos que prometiam apoio e compreensão sem nenhuma dúvida. Eram os tipos de olhar que ele nunca teve e que só uma única pessoa olhou para ele assim… E talvez foi por isso…

“É uma história bem longa e não tem um final feliz. Você quer mesmo ouvir?”

“Sim! Conta, Torao”

...que resolveu deixar os murros que o cercava se abrirem. Pelo menos uma vez.

“Existia uma cidade chamada Flevance…”

A história saiu dos lábios de Law pela primeira vez como se uma barragem cheia de água tivesse ruído. A cada palavra que saia de sua boca era como um peso enorme saindo de suas costas. Falou sobre tudo. Sobre seus pais e sua irmã, sobre a doença do chumbo branco, dos horrores que viu e de como escapou da cidade. Sentiu Luffy apertar seu braço em apoio quando contou sobre como não tinha vontade de viver e que odiava o mundo, mas o menino não falou nada, só olhou para ele com aqueles olhos grandes e calorosos

Falou sobre como conheceu a família Donquixote e Doflamingo. Falou sobre Corazon, como ele descobriu o segredo sobre seu nome e como Law descobriu sobre ele ser um espião. Falou sobre como os dois saíram em busca de uma cura sem esperança e como eram expulsos de cada um dos hospitais que passavam. E contou sobre o fatídico dia que descobriram sobre a Ope Ope no Mi e como ela podia salvar Law de sua doença.

No momento que começou a falar sobre a morte de Corazon, de como ele se sacrificou para que Law sobrevivesse, sua voz começou a falhar e seus olhos começaram a ficar cheios de lágrimas. Era a primeira vez que falava em voz alta sobre isso e estava sendo demais para ele. Parou de falar para segurar as lágrimas e para sua surpresa se sentiu sendo abraçado por Luffy, que dava batidinhas reconfortantes em suas costas

“Ma sempre disse que é bom chorar de vez em quando. Que chorar não nos faz menos homens e sim mais humanos” Se afastou e deu um sorriso reconfortante para o mais velho “Eu não sei o que você está passando… nunca perdi ninguém importante pra mim antes. Eu era muito jovem quando a minha mãe morreu e a última morte em batalha na tripulação aconteceu quando eu tinha 3 anos, então eu não lembro… Mas eu tenho certeza que Corazon fez o que queria fazer. E ele não mentiu, Torao, ele realmente te amava”

Isso fez com que Law chorasse pela primeira vez desde a morte de Corazon. Luffy abraçou o mais velho enquanto ele chorava e murmurava palavras de apoio. Era um quase adulto sendo consolado por uma criança e Law estava sentindo vergonha disso, mas não conseguia parar mesmo assim

Depois de alguns minutos o choro foi substituído por soluços esporádicos. O menino o soltou e foi até o banheiro e trouxe uma pilha de papel com ele. A pilha era tão grande que tapava o rosto do garoto de borracha que o médico soltou uma risada contida ao ver o exagero. Limpou o rosto com os papéis e deu um suspiro de alívio, parecia que o peso que carregava há anos nas costas finalmente tinha sumido

“Obrigado” Resmungou baixinho, mas alto o suficiente para que o menino escutasse

“De nada” sorriu de volta para o homem. Sentou do lado dele e começou a balançar as pernas no ar “E o que você vai fazer?”

“O que?” Não estava entendendo o que o menino queria dizer com isso

“Você vai atrás do…” fez um esforço para lembrar e deu os ombros logo em seguida “do Mingo atrás de vingança não é?” O homem olhou para a criança surpreso

“Como você…”

“Seu olhar quando falou dele” respondeu dando os ombros “Já vi esse olhar algumas vezes antes… Você quer fazer ele pagar pelo o que fez, não é?” Por alguns segundos os dois ficaram se encarando até que Law suspirou

“Sim… Quero que ele pague por tudo que fez para mim e para Corazon. Não posso deixar um monstro como ele solto por aí. Tenho coisas para acertar aqui no North Blue ainda, mas quando estiver tudo pronto eu vou para a Grand Line e vou fazer ele pagar” Havia um fogo nos olhos de Law que Luffy não tinha visto antes. O garoto pensou um pouco e depois, com mais um de seus famosos sorrisos, pulou em cima do maior

“Eu quero ajudar!”

“O que? Como assim?”

“Espere até eu juntar a minha tripulação e ir pra Grand Line! Eu prometo que vou ajudar você a derrotar o Mingo! Eu sou forte, vou ficar mais forte ainda e vou reunir uma tripulação incrível!”

“Eu acho melhor n…” Parou por um segundo enquanto olhava para o menino determinado. Luffy era forte, afinal não sobreviveria no novo mundo se não fosse. Tinha um Yonko e sua tripulação enrolados no seu dedo mindinho. Aquele garoto seria uma força a ser considerada dali uns anos sem sombra de dúvida e a ajuda dele seria muito bem vinda no plano que estava formando “... Ok, eu aceito… Quanto tempo vou ter que esperar?”

“Vou sair para formar a minha própria tripulação quando tiver 17 anos! Foi o que nos decidirmos… Eu queria sair mais cedo, mas Ma não aceita” Respondeu contrariado

“Então… 7 anos?” o menino concordou com a cabeça “É um pouco mais do que eu esperava, mas acho que posso esperar até lá” Viu Luffy erguer o mindinho “O que?”

“Vamos jurar! Você promete que vai me esperar e eu prometo que vou chutar a bunda do Mingo!” Law deu uma risada alta sem conseguir se segurar. Era uma coisa tão fofa e infantil fazer esse tipo de coisa que não conseguia acreditar

“Ok, Ok” entrelaçou o seu mindinho com o do menor “eu prometo”

“Yosh!” Luffy comemorou como se tivesse ganhado o maior tesouro do mundo e não só feito uma promessa infantil. Depois de um tempo se virou para o capitão e pediu “Você não tem nenhuma outra história? Como conheceu o Bepo, Shachi, Penguin e os outros?” Perguntou com os olhos brilhando de curiosidade e Law deu um sorriso de canto de boca antes de começar a falar. Pelo jeito passaria um longo tempo ali… e isso não o incomodava tanto quanto esperava

—---/----

Penguin estava se caminhando para o quarto do capitão. Law tinha pedido um inventário sobre os remédios do estoque e não gostava que deixassem ele esperando. Também tinha que avisar que não estavam achando Luffy em lugar nenhum. O menino tinha sumido depois do banho e Shachi estava procurando por ele a quase uma hora

Quando virou no corredor que dava no quarto do capitão viu seu melhor amigo parado na porta olhando para dentro do quarto sem se mexer. Sua expressão era uma estranha mistura de surpresa, alegria e incredulidade.

“Hey Shachi, o que…” foi interrompido rapidamente

“Shhhhhhhhhhhh, você vai acordar eles” sussurrou de volta “Vem ver, você não vai acreditar” Penguin olhou para o amigo como se ele tivesse enlouquecido, mas foi ver o que o fez ficar tão empolgado

Dentro da sala estavam Law e Luffy deitados no sofá adormecidos. O mais novo estava usando o chapéu do mais velho e vice-versa. Luffy se apoiava no peito de Law como se fosse um travesseiro e segurava a camisa do capitão com as duas mãos. Já o mais velho estava dormindo com a mão na cabeça do menino mais novo. O sono dos dois parecia calmo e profundo, o único som que saia era a respiração alta do menino. Shachi e Penguin se entreolharam

“Qual foi a última vez que o capitão dormiu tão calmo?”

“Eu não sei...Nunca?” Law tinha problemas para dormir a anos, ou pelo menos desde que se conheciam. Só dava breves cochilos e não era raro acordar gritando por causa de um pesadelo. Ver ele dormindo tão profundamente assim não era algo comum

“Vamos deixar eles descansar” falou Penguin se afastando. Shachi pegou um cobertor e cobriu os dois que dormiam, desligou a luz e fechou a porta no maior silêncio possível, seguindo Penguin logo em seguida 

“Hey, qual são as chances de deixarem nos ficarmos com Luffy?”

“É uma criança e não um cachorrinho de rua, Shachi” Riu Penguin “Além disso acho que a família dele não vai gostar que sequestramos ele”

“Era só uma ideia” respondeu amuado

—---/-----

Ace e Sabo observaram o submarino por algumas horas. Viram algumas movimentações lá dentro, alguns piratas no convés, mas nenhum sinal de seu irmãozinho. O Vivre Card continuava inteiro, o que significava que Luffy estava bem, mas mesmo assim não conseguiam deixar de temer pela segurança do menino

Fazia meia hora que não havia nenhuma movimentação dentro do submarino. O vigia continuava observando tudo do topo do mastro, mas parecia que o resto da tripulação tinha ido dormir finalmente

Os dois irmãos se entreolharam e concordaram com a cabeça. Iam entrar na embarcação escondidos e tirar Luffy de lá sem que ninguém percebesse. Não sabiam quem eram aquelas pessoas e se eram perigosos. Quanto menos problemas tivessem, melhor

Esperaram o vigia olhar para o oceano para entrar, correram mais silenciosamente que podiam e entraram na embarcação. Estava tudo vazio e os únicos sons que conseguia ouvir era de pessoas dormindo, roncos e murmúrios.

Começaram a andar lentamente pelos corredores seguindo a direção que o pequeno pedaço de papel apontava. Chegaram em alguns becos sem saída e tiveram que dar várias voltas até que acharam o caminho certo. O papel apontava diretamente para o quarto que estavam parados na frente. O quarto estava com a porta fechada e conseguiam escutar o ronco de Luffy. Sem pensar duas vezes abriram a porta

“Luffy” sussurrou Sabo pela fresta “Luffy, você está aí? Droga, não consigo ver nada…”

“Espera” sussurrou Ace enquanto procurava o interruptor “Achei” disse ligando a luz. Assim que seus olhos se acostumaram com a claridade olhou em volta e congelou ao ver onde seu irmão estava… ou melhor, com quem estava.

“SOLTA ELE AGORA, SEU MALDITO PERVERTIDO” Gritou Ace sem ligar mais para ser silencioso. Sabo não o repreendeu, estava ocupado demais chutando o homem que segurava Luffy para fora do sofá

Law não estava satisfeito. Estava tendo a melhor noite de sono em anos e foi acordado aos chutes por dois pré-adolescentes barulhentos

“O que?.... O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO NO MEU NAVIO?” Gritou de volta irritado

“Cala a boca? Por que sequestrou o nosso irmão? Por que está usando o chapéu dele?” Falou Sabo apontando seu cano para o homem, pronto para brigar

“Irmão? Eu…” Parou a perceber de quem eles estavam falando. Se virou para Luffy que estava lentamente acordando e esfregando os olhos fechados. Sem abrir os olhos esticou os braços para frente, em direção a Law como se pedisse um abraço

“Toraoooo” Resmungou sonolento “Sonooooo”

“Torao, né? Responda a pergunta” Ordenou Ace com as mãos cobertas de fogo

“Primeiro: Meu nome é Trafalgar Law, só ele que me chama por esse nome estúpido. Segundo: Eu não sequestrei ninguém, ele me seguiu até aqui e quis ficar a noite. E terceiro: Room” ergueu o braço e dele saiu o campo força “Vocês não deveriam invadir meu navio sem permissão e me atacar do nada” deu um sorriso macabro enquanto cruzava os dedos “Shambles”


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Notas finais do capítulo

O nosso querido Law deu o ar de sua graça aqui hoje kkkkkkkkkk Eu adoro ele de paixão! O único motivo de eu gostar de Punk Hazard e Dressrosa é por causa dele (e Sabo em Dressrosa tmb.... Meus bebês S2 Só faltou o Ace para aquele arco ter todos os meus amores)
Fiquei com um pouco de medo de introduzir o Law tão cedo, mas estava tendo dificuldades com o próximo “arco” e resolvi trocar a ordem (além disso o próximo arco estava ficando gigante e eu não queria demorar tanto para introduzir meu querido Torao). Meu medo é que fique meio estranho, já que eles têm 7 anos de diferença. No original tudo bem, o Luffy já é quase um adulto quando eles se conhecem, mas aqui não... Quero deixar uma coisa bem clara aqui: Law não é pedófilo. O sentimento que ele tem por Luffy aqui é carinho e amizade. Ele sente que Luffy é especial, mas nunca vai tentar nada enquanto ele é tão pequeno. Quando eles se encontrarem mais velhos o sentimento vai se desenvolver para algo mais romântico, mas por enquanto os sentimentos de Law por Luffy são totalmente puros (Nunca achei que usaria “puro” para descrever o Law...)
Os sentimentos de Luffy em relação ao Law.... Bem.... Esperem o próximo capitulo para ver kkkkkkkkkkkkkk
Curiosidade: De acordo com o volume dois da novel do Ace, ele tem mesmo um calor corporal muito maior que as outras pessoas por causa da Mera Mera. E por isso ele acaba atraindo... Gatos. Agora imaginem ele coberto de gatinhos fofos que resolveram dormir nele. É isso. De nada
Espero que tenham gostado! Comentários e críticas enchem o meu coraçãozinho negro de alegria!



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