Destinos Cruzados escrita por ihavetogonow


Capítulo 6
Lunch and strawberry




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— Oliver. – Sua voz doce me chamava.

— Hum? – Murmurei

— Vai se atrasar para o almoço com o pessoal. – Podia sentir que ela sorria.

— Vamos... – A corrigi.

Ouvi ela bufar e abri os olhos. Eu estava deitado no sofá e devo ter cochilado.

— Que horas são? – Perguntei a ela. Minha voz saiu rouca.

— 12h30 – Ela disse.

Merda! A gente ia se atrasar.

Eu me levantei com cuidado, mas ainda sim tive que gemer de dor.

— Vem. – Ela passou o braço pela minha cintura me apoiando. – Deixa eu te ajudar.

Eu não estava tão ferido assim. Ela não precisava escorar, mas não seria pecado se eu me aproveitasse do seu calor.

— Vai tomar banho? – Ela me perguntou quando chegamos ao meu quarto.

— Sim, estou cheirando a sangue. – Eu tentei tirar minha camisa mais minhas costelas doíam demais.

Ela revirou os olhos.

— Humildade é uma virtude Oliver. – Lá estava aquela cara de desafio. – Você não seria menos durão se pedisse minha ajuda.

Eu tive que sorrir.

— Fel, você pode me ajudar? – Pedi fazendo bico.

Ela se aproximou e puxou minha camisa. Fazendo-a bagunçar ainda mais meus cabelos.

— Obrigado. – Sussurrei sentindo o calor dela. Ela estava tão perto.

— De nada. – Ela pousou as mãos no meu abdômen e deslizou até meu peito.

A palma da sua mão parecia seda e aquilo me deixou louco. Meu homem das cavernas se debatia dentro de mim querendo se libertar. Ela se aproximou mais. Passou a ponta dos dedos no meu curativo e em seguida seu indicador traçou minha cicatriz.

— Isso são queimaduras? – Ela sussurrou

— Sim. – Também sussurrei.

— Como? – Eu não respondi. Não queria responder.

Ela me olhou. Deve ter sentido meu desconforto e não insistiu. Ao invés de falar ela subiu suas mãos e tocou meu rosto.

— Vai fazer a barba? – Ela me olhou nos meus olhos.

Eu não sei explicar o tom da sua voz. Era uma mistura de doce e sexy. Eu já estava duro.

— Não dá tempo. – Respondi. – Estamos atrasados.

— Eu gosto dela assim. – Ela disse escovando minha barba com a ponta dos dedos.

Eu fechei meus olhos sentindo seu toque. Uma fração de segundo depois seus lábios estavam nos meus.

Era um beijo suave e molhado. Não era um selinho, mas também não era um beijão.

Ela movimentava seus lábios abertos nos meus me fazendo sentir seu gosto e desejando que ela usasse sua língua na minha. Ela dava beijos molhados em meus lábios, um cada de cada vez. Primeiro no de cima e depois no de baixo, mas foi quando ela o sugou que eu perdi o controle.

Eu só pensava em possuí-la.

Merda!

Tive que me afastar.

— Precisamos ir. – Eu disse ainda de olhos fechados.

Não queria encará-la e ver sua feição, mas também não queria que ela se sentisse rejeitada. Como explicar a ela que eu parei o beijo senão eu a atacaria?

— Vou te esperar na sala. – Eu abri meus olhos e ainda pude vê-la sair do meu quarto

Tomei o banho mais rápido da minha vida e me vesti. Coloquei um jeans preto, um tênis adidas branco e uma camisa polo azul.

— Está pronta? – Perguntei a Fel assim que entrei na sala.

— Pronta e faminta. – Ela se levantou animada.

— Gosta de comida mexicana? – Perguntei pegando a chave do carro.

— Nunca comi. – Ela fez uma careta. – É bom?

— Você vai gostar! – Garanti a ela.

Fomos pra garagem e seguimos até o restaurante mexicano que havia marcado com Thomas. Não ficava longe de casa, mas a dor que eu sentia nas costas e nas costelas nem ferrando que eu iria a pé.

Logo chegamos ao restaurante. Deixei meu carro no pequeno estacionamento que havia nele e antes de sair de lá eu sabia que meus irmãos já haviam chegado. A picape de Thomas e o audi de Thea já estavam ali.

Eu passei a mão pelas costas de Fel a guiando pra dentro do restaurante e já na porta avistei meus irmãos e cunhados. E tinha um adicional. Minha princesa Sophie tinha vindo.

Sophie era minha sobrinha de 5 anos, filha de Laurel e Thomas. A melhor coisa que eles tinham feito. Ela havia ido passar 15 dias com os avós e não sabia que ela já tinha voltado da casa dos pais da Laurel, Thomas não tinha falado nada.

— Titiiioooooo! – Ela correu e se jogou em mim antes que eu pudesse pensar.

Todos do restaurante nos olharam e eu gemi com a dor que eu senti ao pega-la no colo.

— Oi princesa. – Beijei seus cabelos. – Que saudade de você, que desenho devo ver essa semana.

— Da Ariel. – Ela disse animada – Depois podemos brincar que somos do fundo do mar.

— Ok. – Apertei seu nariz minúsculo. – Eu adoro o Sebastian.

Olha só a irônia.

— Olha. – Ela apontou para os seus lábios e fez um bico enorme. Ela estava com gloss labial, eu havia dado um pra ela antes da viagem com os avós.

— Ficou lindo em você. – Eu disse.

— E a mamãe nem ligou. – Deu de ombros. – Mas ela disse alguma coisa sobre capar você.

Fel engasgou atrás de mim.

— Oi. – Sophie sorriu pra ela. – Eu sou a Sophie.

— Eu sou a Fel, Sophie. – Fel retribuiu o sorriso.

— Ela é bonita. – Soph sussurrou no meu ouvido. – Você vai casar com ela tio?

— Não. – Sussurrei no seu de volta.

— Mamãe sempre fala que você tem que arrumar uma mulher. – Ela riu.

— Sua mãe fala demais querida. – Eu também ri.

— Sophie! – Laurel a chamou.

Ela pulou do meu colo e voltou correndo a mesa. Eu comecei a andar, mas Fel ficou parada, tensa.

— O que houve? – Perguntei a ela.

— Eu não sei se é uma boa ideia. – Ela mordeu os lábios.

— Fel.. Roy, Thea e Sophie você já conhece falta apenas Thomas e Laurel. – Apontei – Eles não são tão ruins assim.

Ok, Laurel pode ser.

— Ok, vamos. – Ela disse, fazendo menção de caminhar

Eu novamente pousei minhas mãos em suas costas e a guiei até a mesa.

— Desculpem o atraso. – Eu disse quando chegamos. – Tive um compromisso de manhã que tomou mais tempo do que eu imaginava.

— Oi Fel! – Thea levantou e a abraçou – Venha sente-se aqui. Esse é o lado das mulheres. – Ela apontou para o sofá onde ela, Sophie e Laurel estavam sentadas.

Thomas estava sentado na frente de Laurel e Sophie. Thea do Roy.

— Laurel, Tommy... essa é a Fel – Eu apontei pra ela. – Fel esse é meu irmão e minha cunhada Laurel.

Thomas se levantou e estendeu a mão para Fel.

— Prazer. – Eles se cumprimentaram – Oliver fala muito de você.

— Sério? – Ela me olhou divertida. – Ele também fala muito na família dele.

— Sente-se. – Thomas apontou o lugar que antes Thea tinha a convidado pra sentar.

Eu lancei um olhar de agradecimento a Thomas e ele sorriu dando de ombros como se dissesse “foda-se”.

Laurel não a cumprimentou e eu até agradeci por isso. Não gostaria dela e de Fel juntas.

O garçom trouxe os cardápios e Fel disse que ia comer o que eu pedisse pra mim. Pedi burrito e água com gás.

— Então... – A voz de Laurel quebrou o silêncio da mesa. – Seu nome é Fel mesmo?

Fel me olhou.

— Na verdade é um apelido. – Ela disse tensa.

— Apelido.. – Laurel murmurou. – Então qual é o seu nome?

— Laurel, não começa. – Roy a repreendeu.

— É crime? Ela deve ter um nome oras. – Ela fez um gesto de descaso com as mãos.

Fel estava tensa e eu sentia que a vontade dela era de sair correndo dali.

— Não tem problema Roy, meu nome é Felicity. Felicity Kuttler.

— Você é como a princesa Felicity? – Sophie perguntou a Fel. – Você parece com ela, mas a princesa Fel mora looonjão e só tem vovó, então acho que você tirou a melhor sorte que ela, porque você mora pertinho e tem um tantão de gente.

Todos da mesa riram com a chuva de palavras da pequena. Até Fel riu. Depois eu teria que agradecer a Soph por descontrair o ambiente.

Laurel torceu a boca e não disse nada. Thea aproveitou e puxou um assunto sobre moda, roupas e afins com Fel e é claro que Laurel se meteu no meio. Futilidade deveria ser o nome do meio de Laurel Lance-Queen.

— Vai pra Flórida esse final de semana, não é? – Thomas perguntou.

— Vamos. – Olhei pra Fel e no mesmo minuto ela me olhou sorrindo.

— Mamãe deve te ligar. – Thea disse. – Acho que nós vamos na sexta pela tarde.

— Eu só vou poder ir no sábado de manhã Thea. Tenho plantão. – A avisei.

— Troca. – Thomas disse. – Você sempre troca.

— Eu troquei o de domingo. – Falei – Eu vou sábado de manhã e vou voltar segunda a tarde.

— Humm. – Thomas murmurou com malicia.

Nossos pedidos chegaram e nós começamos a comer.

Fel fazia uns sons engraçados enquanto comia e eu fiquei satisfeito em saber que ela estava gostando da minha escolha.

— Eu já volto. – Avisei quando todos acabaram de comer.

Eu fui até o banheiro.

— Como vocês estão? – Ouvi a voz de Roy atrás de mim.

— Quem? – Perguntei voltando minha atenção para a pia, onde lavava minhas mãos.

— Você e Fel. – Ele disse

— Não existe nós Roy. – Apontei – Eu só estou ajudando ela com uns problemas.

— Você a tirou do clube? – Assenti – E vocês não... – Eu o cortei.

— Ela está de resguardo por causa do aborto. – Quase revirei os olhos.

— Mas isso não significa que você não quer, certo? – Ele ergueu uma das sobrancelhas.

— Eu estaria mentindo pra você se eu te dissesse que não a desejo. – Olhei pra ele pelo vidro do espelho – Eu penso nisso a cada maldito segundo que estou ao lado dela, mas eu não posso.

— Vai devagar com ela. Fel tem um coração enorme, mas foi muito machucada nos últimos anos. – Ele pediu.

— Aos poucos ela está me contando sobre o seu passado. – Caminhamos para fora do banheiro.

— Eu sei que sim. – Ele deu uns tapinhas nas minhas costas.

Thea estava vindo ao nosso encontro.

— Tenho que ir amor. – Ela disse a Roy. – Meu horário de almoço acabou.

— Nós já vamos também. – Eu disse a eles.

Seguimos os três para a mesa e chamei Fel pra ir embora. Nos despedimos e voltamos para a cobertura.

— Se importa se eu for deitar. – Perguntei assim que entramos no apartamento.

Eu já não conseguia disfarçar a minha dor. Até para andar doía.

— Não. – Ela disse. – Vou pegar outro remédio pra você.

Eu assenti e fui para o meu quarto. Ao passar pela cozinha ainda pude ver Marta de costas. Me deitei de bruços na minha cama e fechei os olhos.

— Tome. – Eu abri meus olhos e Fel se mantinha inclinada a minha frente.

— Obrigado. – Me sentei e tomei o comprimido.

— Tire a blusa. – Ela pediu. – Vou fazer você se sentir melhor.

Será que ela não tinha entendido?

 - Fel, você... – Ela me cortou

— É apenas massagem Oliver. – Ela sorriu sacudindo uma garrafa transparente com um líquido dentro.

Eu tirei minha camisa e deitei de bruços. Os braços colados ao meu corpo e minha cabeça de lado.

Gemi ao sentir o líquido gelado em contato com a minha pele quente e em seguida o cheiro de morango me atingiu.

Eu nunca mais na minha vida veria morango com os mesmos olhos. Acho que nunca mais conseguiria comer nada de morango.

— Se eu te machucar me avise, ok? – Ela pediu.

— Uhum. – Murmurei.

Eu tentei clarear minha mente. Tentei pensar em doenças sexualmente transmissíveis, a mulher barbuda do porteiro, na Sra. Gratel, uma amiga de 80 anos da minha avó que havia tirado a roupa na minha frente pra me seduzir, mas nada, nada do que eu pensasse conseguiria tirar os pensamentos impuros que eu estava naquele momento.

É só uma massagem Queen. Relaxe. Não dá!

Eu estava de bruços, vulnerável a pequena mulher sentada em meus quadris e serpenteando precisamente suas mãos na extensão das minhas costas.

Mais uma pra série de “Qualidades e defeitos da Felicity” ... Massagem. Eu estava usando todas as minhas forças para não virar e agarra-la.

Senti a ponta dos seus dedos nas minhas outras cicatrizes.

— Mais? – Ela perguntou.

— Sim. – Limitei a dizer.

— Quantas você tem? – Perguntou curiosa.

— Algumas. – Respondi.

— Quer me contar? – Ela perguntou com cautela.

— Não.

 Tudo bem. – Ela tirou as mãos de mim. Antes que eu pudesse soltar um muxoxo ela disse.

— Vire-se.

— O que? – Abri meus olhos arregalados.

— Vire-se Oliver. – Ela pediu de novo. – Os golpes foram na sua barriga, preciso massagear ali também.

— Eu não acho uma boa ideia. – Apontei.

Na verdade, isso não seria bom para o meu controle e com certeza ela sentiria minha ereção.

— Não acredito. – Ela riu. – O grande inabalável Oliver Queen com medo de duas mãos. Anda!

Ela se ergueu um pouco nos seus joelhos e eu virei de barriga pra cima. Quando eu a encarei ela mordeu os lábios e voltou a sentar em meus quadris.

Eu podia sentir seu calor pelo nosso jeans. Eu não tive como evitar e soltei um gemido no mesmo momento que espremi os olhos.

O líquido gelado no meu peito me fez arfar e eu quase gozei quando senti suas mãos na minha barriga, muito próxima da onde eu as queria.

— Está doendo? – Ela perguntou divertida.

Ela estava se divertindo me torturando, me provocando. Eu neguei.

— Me diga o que está sentindo então. – Ela sussurrou. Suas mãos serpenteando meu peito e minha barriga.

Tesão. Serve?

— Acho que você consegue adivinhar. – Disse com uma voz rouca.

— Hum... – Ela gemeu. – Acho que sim.

Puta merda! Ela estava friccionando seu quadril no meu. Rebolando em cima de mim, arrastando seu quadril pra frente e pra trás.

— Felicity... – A chamei. Eu juro que eu ia gozar se ela continuasse. – Para Fel. – Pedi.

— Não. – Ela disse com a voz arrastada. – Eu não quero parar.

Eu abri meus olhos e a fitei. Seus olhos ardiam em mim, sua boa estava entre aberta e suas mãos espalmadas em meu peito.

— Para. – Supliquei.

— Você quer que eu pare Oliver? – Ela mordeu os lábios.

Não! Por favor, não!

Eu não consegui responder. Eu agi.

Coloquei minhas mãos em seu quadril. Uma de cada lado e apertei sua pele por cima do jeans. Ela soltou um gemido e sorriu.

Minhas mãos ganharam vida e subiram pela lateral do seu corpo. Toquei seus seios por cima da camiseta, os apertando com desejo e isso fez seu sorriso se abrir.

Quando eu ia tirar sua camiseta, ela me parou.

— Não tire. – Ela olhou em meus olhos. – Por favor.

Eu soltei a barra da sua camiseta e voltei a acariciar seu corpo por cima das suas roupas. Ela estava me enlouquecendo, ainda rebolava em cima de mim com precisão e a cada aperto que eu dava em sua pele seus movimentos se intensificavam me fazendo chegar na beira do precipício.

Eu me ergui e me sentei com ela ainda em meu colo.

Beijei e lambi seu pescoço. Seu cheiro me acertando como uma faca afiada. Beijei seu colo e abaixei sua blusa quando escorreguei uma das alças pelo seu ombro.

Ela não usava sutiã e aqui facilitou pra eu alcançar seus seios perfeitos. Seu mamilo era como eu imaginava. Sensível, macio e rosa. Perfeito.

O puxei por entre os meus dentes e ela soltou um gritinho jogando a cabeça pra trás.

Enquanto eu me deliciava com o seu seio minha mão infiltrou por dentro dos seus cabelos e eu não resisti, a puxei para um beijo.

Esse beijo foi diferente de todos que nós demos. Nele imperava desejo, era carnal. Ela suspirou e agarrou meus cabelos quando minha língua tocou a sua. Uma de minhas mãos ainda tocava seus seios.

Ainda nos beijávamos quando eu tirei minhas mãos do seu corpo pra abrir seu jeans.

Ela levantou e tirou a calça ficando apenas com uma calcinha minúscula preta.

Puta merda! Ela queria me matar.

Eu inverti nossas posições e deitei em cima dela, me apoiando na cama com uma das mãos para não pesar em cima dela

Voltei a morder seus mamilos, ela gemeu mais alto e eu senti uma dor aguda no meu couro cabeludo.

— Hum. – Ela gemeu umedecendo os lábios. – Oliver...

Isso baby. Meu nome.

Eu a queria! Deus, como queria! Só minhas bolas sabiam como eu a queria, mas ela só tinha 3 dias de resguardo, eu não podia fazer aquilo.

Mas eu podia dar prazer a ela. Eu podia fazer ela se sentir como nunca sentiu. Eu podia proporcionar isso a ela.

Desci os meus beijos por sua barriga quando eu ergui um pouco sua camiseta. Beijei e mordisquei seu colo, seio, barriga... Até chegar a sua calcinha.

Eu dei um pequeno beijo ali e a vi arquear as costas. Puxei suavemente aquela peça de renda alisando suas coxas perfeitas no caminho.

Eu consegui sentir o cheiro da sua excitação. Eu podia imaginar o quanto ela estava molhada e esperando por mim, mais isso ia ter que esperar.

Eu queria mostrar pra ela que sexo não é um produto. Que sexo é prazer, é entrega. Queria mostrar a ela que o seu corpo não era um objeto pra ser usado e descartado. Queria que ela visse o quanto ela era linda.

Passei meus dois dedos por sua entrada e quase morri. Ela estava encharcada. Eu não sei como, mas consegui ficar mais duro ainda.

Ela gemeu e empurrou o quadril na direção das minhas mãos. Eu passei minha língua suavemente por sua extensão.

— Oh meu Deus! Mais, por favor. – Ela murmurou.

Ela era deliciosa. Como eu imaginava que seria. Depois de alguns minutos em que eu estava lambendo e sugando, suas pernas prenderam minha cabeça entre elas e seus dedos se contorceram nos meus cabelos, no mesmo momento que seu corpo se contorcia em espamos e ela gemia alto.

Eu a lambi pela última vez e sai do abraço de suas pernas.

— Oh meu Deus! Isso foi.. – Sua voz não saiu.

Eu sorri ao ver o que eu havia feito com ela.

Minha menina.

— Eu sei baby. – Eu disse me sentando ao seu lado na cama.

Ela ergueu a cabeça e me encarou.

— Tire a calça. – Ela ordenou.

— Não precisa fazer isso. – Deixei claro.

— Eu sei que não. – Ela se ergueu e em dois segundos já abria meu zíper. – Mas eu preciso retribuir Oliver. – Ela falava nervosamente. – Eu estou aqui pra isso e você me deu eu quero  dar pra você.

Eu estou aqui pra isso... Sua voz ecoou. Mais que merda Felicity!

— PARA! – Eu gritei tirando suas mãos de mim. – Eu não quero sexo com você Felicity!

Bom, era uma mentira parcial, visto que, eu a desejava, mas não queria que ela se sentisse obrigada a me satisfazer, como agora.

— Oliver, me deixe fazer. – Ela suplicou quando eu levantei da cama.

— Não! Não enquanto você se ver como um objeto. Eu não te trouxe pra minha casa pra transar com você quando eu quisesse por 2 meses Fel. Você está aqui porque eu quero que se cure, porque eu quero te proteger. Eu não sou seu cliente.

— Mais eu preciso te agradecer por tudo que tem feito por mim e essa é a única forma que eu sei. – Ela agarrou o cós da minha calca me puxando, tentando abrir o zíper que eu já tinha fechado.

— MAIS QUE PORRA! PARA! – Gritei de novo.

Ela começou a chorar.

— Me desculpe, eu não sei... eu... ninguém tinha feito isso comigo e eu queria te retribuir. – Ela disse entre soluços.

— Eu não pedi que retribuísse. – Fui grosso.

— Me desculpe. – Ela se cobriu com um travesseiro.

— Me deixe sozinho, por favor. – Pedi.

Ela pegou suas roupas e saiu do quarto murmurando um “eu sinto muito”. A única coisa que me restou foi um banho quente e me aliviar no banheiro.

Eu esperava que minha raiva e frustração escorressem junto com a água pelo ralo, mas isso não aconteceu. 

 


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Notas finais do capítulo

Princesa Felicity: "inventei" ela pra poder colocar um pouco mais de emoção na Sophie e na história também.
Como já devem ter percebido, sim, Laurel vai ser aquele ser desagradável da família.

Até a próxima! (:



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